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  • O "Pequeno Príncipe"
    Iniciado por Flavio2
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Ultimamente tenho andado super-ocupado e muito embrenhado nas questões terrenas, porque isto de ter prazos e diligências para cumprir, tem muito que se lhe diga.
Hoje, apesar de ser um desses dias, acompanhei um amigo que estava a sentir-se mal, a um Centro de Saúde do Norte do País, já que esse amigo não estava em condições de conduzir, pela forte dor que dizia sentir no peito. Como já tinha tido uma "ameaça" de trombose, convenci-o a ir a um médico, pois com essas coisas não se brinca.
Esse meu amigo foi imediatamente atendido pelo médico de família e eu fiquei na sala de espera a aguardar, no caso de ser preciso ele deslocar-se ao hospital, o que felizmente não veio a acontecer, pois tratava-se de uma dor provocada por stress e uma hérnia discal a que esse meu colega e amigo teima em não se deixar operar.
Enquanto esperava por ele, vi entrar na sala, uma mãe com um  ar amargurado, acompanhada de uma criança que parecia ter uns dez anos. Dirigiram-se ao atendimento e como eu estava perto, consegui ouvir toda a conversa. A senhora dizia que não tinha médico de família, e que estava numa grande aflição porque o miúdo que eu no início julgava ter 10 anos mas que afinal tinha 14, estava a ser seguido em psiquiatria há 7 anos num hospital, porque lhe davam "fúrias" incontroláveis, ao ponto de partir tudo em casa. A senhora levava na mão duas caixas de medicamentos que só queria saber se podia dar ao miúdo, porque ele já tinha deixado de tomá-los, há algum tempo, a conselho médico, por estar mais calmo, mas como a psiquiatra do hospital estava de licença de parto, só pretendia que um médico lhe dissesse se podia dar-lhe ou não, aquela medicação, pois nesse dia partiu os santos todos que a mãe tinha em casa, tinha destruído o altar da Sagrada Família e alguns móveis e tinha apertado o pescoço do irmão com 22 anos, segurança num shopping, que estava a dormir no momento e fê-lo com tanta brutalidade que o rapaz ficou com os dedos do miúdo marcados no pescoço. A médica que atendeu o miúdo mandou-a às urgências do Hospital, porque aquela medicação eram "bombas" e que o miúdo tinha de ser visto e medicado por um psiquiatra. A mãe, desanimada, seguiu o conselho da médica mas ficou surpreendida porque o miúdo olhava-me fixamente, com os seus olhos azuis límpidos que ninguém diria que tivesse tido força para fazer o que fez: partir tudo.Dizia ela que ele era incapaz de fixar os olhos das pessoas, mas que me estava a fixar, como nunca tinha feito com ninguém. Começou por contar-me que desde os 7 anos, adivinha coisas que acabam por acontecer, prevê mortes, disse que um tio se ia suicidar há um ano e ele acabou por fazê-lo, tudo o que diz acontece, e vê mortos reunidos numa roda como se estivessem à volta de uma fogueira. Esse tal tio aparece-lhe frequentemente pendurado na árvore onde cometeu o suicídio e quando pensam que está na escola o miúdo vai-se esconder e desaparece durante dias inteiros num barracão de um terreno dos pais onde eles semeiam batatas e quando está mais "atacado" muda a voz e fala com voz de homem, uma voz forte e diz palavrões. Comecei por dizer à senhora que parasse de andar com o miúdo nos médicos e psiquiatras porque aquilo não era caso de medicina mas sim de entidades que o atormentam, e que tem de tratar do assunto o mais rápido possível pois a intenção dessas entidades é destruí-lo. No preciso momento em que acabo de dizer isto, vejo uma figura negra como carvão, por detrás do miúdo. Apenas uma figura negra mais nada. Fiz as minhas invocações  e uma das enfermeiras que assistiu à conversa,  referiu, em boa hora, já ter trabalhado em psiquiatria e estarem muitas pessoas internadas com problemas do foro sobrenatural e não medicinal. Soube que ela também é médium de incorporação e que viu o mesmo que eu vi: a tal figura negra, colada ao miúdo,  que conseguimos fazer desaparecer. Foi muito duro para nós, mas conseguimos, pelo menos por uns dias , pois sabemos que ele vai voltar a "atacar".Felizmente ela conhece um Padre à moda antiga que se disponibilizou a tratar a questão como mandam as Leis da Santa Madre Igreja. O miúdo pareceu-me a figura de um pequeno príncipe conformado com a sorte dele e ao mesmo tempo ignorando o que se está a passar. "Eles" agarraram-se a ele e vai ser uma dura batalha que aquela família vai travar, pois as entidades são muitas. Por isso, acho que antes de mandar alguém para um psiquiatra, como esquizofrénico, deveria haver um estudo mais apurado com médicos, padres e psicólogos espíritas, que já os há em Portugal.

ricardocosta28
Olá amigo Flávio
Bom relato, acho que essas entidades se colam a ele pela sua mediunidade, controlam-no pela falta de experiência dele, com estudo ele acabara por controlar o dom e não se deixará influenciar. Acho que o miúdo deveria ir a um Centro Espirita, ou um Médium, um padre não lhe vai resolver o problema, mas não deixa de ser interessante o que contou. Referiu que ele atacou o irmão e fala com a voz de outra pessoa. Passou-lhe pela cabeça que o miúdo pode estar possuído? Pelo que percebo ele também poderá ter um encosto.

Muita luz

Ceinwyn

Flávio, excelente relato. ;)

Partiu-me o coração saber que esse miúdo não está a ter o acompanhamento devido e que o enchem de medicação. :'( não consigo sequer imaginar o seu sofrimento.

Mas acho que o Flávio foi «levado» até aquele centro de saúde por «uma razão» em especial...
Espero que a mãe entenda a «mensagem» e ajude o filho.

È triste que em pleno SEC.XXI ainda exista tanto preconceito para com estas matérias. Apenas nos preocupamos com os «problemas» do corpo físico e descuramos por completo os «problemas» da alma.

Esse miúdo possui uma mediunidade elevada...mas como não a sabe controlar «recebe» tudo.
È como alguém que nasce com, por exemplo, o dom/jeito para pilotar, sem saber como, «veste» o avião e intuitivamente sabe como se faz, contudo se não for ensinado/formado è mais que certo que irá «estampar-se» ( passo a expressão).

Que Deus o ajude (acho que já o fez através do Flávio) :)



Esse tal Padre é exorcista e já resolveu muitos casos idênticos. Eu sou médium vidente e se não tivesse tido a ajuda daquela enfermeira, também médium de incorporação, não tinha conseguido sozinho afastar aquela entidade do miúdo. Mas ele "disse-nos" que vai voltar para fazer mais estragos. A enfermeira diz que é um demónio e ambos encaminhámos a mãe e o rapaz para um Centro Espírita. O Padre que tem formação e está autorizado pelo Papa a resolver problemas desta área, pode conversar com o miúdo e ajudá-lo na parte espiritual. A mãe contou-nos que durante os anos que ele acalmou, foi porque ia todas as semanas a outro Padre com o mesmo dom, que o sentava numa cadeira junto ao altar, com a Igreja fechada e acendia uma vela consagrada,  que colocava no chão entre ele e o miúdo. Depois, devidamente paramentado, fazia umas orações em latim e o miudo começava a espernear, a dizer palavrões, mas durante uns tempos parou de ver entidades. Agora recomeçou. Diz que, agora, além de ver entidades, ouve vozes que o mandam destruir tudo, principalmente os santos que a mãe tem  em casa, pois trata-se de uma família humilde, mas muito religiosa. O irmão de 22 anos agora tem medo dele. Ficou com o pescoço negro e se não tem acordado, a esta hora estava morto por estrangulamento e diz ele que aquilo era uma força descomunal que um miudo de 14 anos não tem. Teve o sangue frio que gritar pelo nome de São Miguel Arcanjo e só assim o irmão o largou e ficou caído no chão a espumar-se. Diz a mãe que de início diagnosticaram-lhe uma epilepsia, agora já está rotulado de esquizofrénico e qualquer dia destes está morto e enterrado se ninguém fizer alguma coisa.
O que mais me impressionou foi a serenidade com que ele esteve junto de mim, a olhar-me fixamente, com aquela figura negra atrás dele, completamente indefeso. Por isso lhe chamei "O Pequeno Príncipe", porque tem um ar muito sereno e "polido".
Fiquei com o contacto deles e vos garanto que já comecei a tomar as minhas providências, com a ajuda da tal enfermeira que acho que não estava ali por acaso. Deus às vezes escreve direito por linhas tortas e sempre afirmei que "não há coincidências".
Não é encosto que o miúdo tem. Ele está mesmo possuído por várias entidades todas elas inferiores, uma delas o tal tio que se enforcou e que odiava a irmã, por motivo de partilhas, e  por isso  escolheu o filho mais novo, para se vingar dela.

Ceinwyn

Flávio ainda bem que ficou com o contacto.  ;)  Espero que todos juntos o consigam ajudar.

Não sou católica, confesso que não gosto/acredito muito nos títulos de padres, bispos e afins, no entanto aceito e respeito. Mas acredito em Deus e que ele envia á terra pessoas como o Flávio a enfermeira e até o padre com um propósito....Bem hajam. :)






Boa tarde

Sr. Flávio é sempre um privilégio ler os seus relatos... sempre tão bem bem explícitos que parece que estamos a vive-los.. grande post..

Ceinwyn: em relação ao que disseste: "È triste que em pleno SEC.XXI ainda exista tanto preconceito para com estas matérias", acho que sempre será pior pois os cientistas dão sempre uma explicação lógica e palpável (para eles).

Acho que ainda é um assunto tabu e acho que nunca os médicos e cientistas apoiarão o paranormal.... até que lhes aconteça o mesmo.
"Não existe exercício melhor para o coração do que se inclinar e ajudar a levantar pessoas." (John Andrew Holmes)

Amo a vida

Realmente é um excelente relato.
Infelizmente, ainda acontecem muitos casos semelhantes a esses, onde internam as pessoas ou dão-lhe bombas "comprimidos" por acharem que sofrem do problemas mentais.
Sou totalmente da sua opinião, e os próprios psicólogos e psiquiatras, deveriam muitas vezes pensar duas vezes nos problemas das pessoas, independentemente se são crentes ou não.

Até, porque por mais comprimidos que a gente tome, não vai mudar em nada.

Bem Haja :)
"O homem de espírito nobre rega as flores para outros e para si reserva os espinhos." (Nicolas Boileau-Despréaux)

coitado do miudo. :(
realmente, há muitos casos assim, que acabam em internamento psiquiatrico sem sucesso.
"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana." Teilhard de Chardin

#8
Citação de: ricardocosta28 em 17 novembro, 2012, 02:58
Olá amigo Flávio
Bom relato, acho que essas entidades se colam a ele pela sua mediunidade, controlam-no pela falta de experiência dele, com estudo ele acabara por controlar o dom e não se deixará influenciar. Acho que o miúdo deveria ir a um Centro Espirita, ou um Médium, um padre não lhe vai resolver o problema, mas não deixa de ser interessante o que contou. Referiu que ele atacou o irmão e fala com a voz de outra pessoa. Passou-lhe pela cabeça que o miúdo pode estar possuído? Pelo que percebo ele também poderá ter um encosto.

Muita luz
meus cumprimentos Flávio concordo com o ricardocosta.existem muitas pessoas que vivem em hospitais psiquiátricos que são completamente saudáveis..são pessoas que têm a capacidade mediúnica apurada mas para aquele que não acredita já  logo analisa como um doente maluco e etc..é muito triste ver pessoas com uma capacidade tão elevada sofrer tanto preconceitos a família é um centro de apoio mas quando a família passa a não acreditar a pessoa sofre com sua mediunidade para mim que já vi muitos relatos parecidos foi resolvido depois de grande tratamento espiritual em um centro espírita ele necessita de muita oração para que essas energias obscuras venham a se afastar desse irmão pois essas energias controlam a matéria dele quando querem ele precisa muito de ajuda um abraço
não a força maior do que o amor....

Ceinwyn
Citação de: nokax em 18 novembro, 2012, 17:23

Acho que ainda é um assunto tabu e acho que nunca os médicos e cientistas apoiarão o paranormal.... até que lhes aconteça o mesmo.

Concordo em parte nokax ( não querendo sair do tópico), mas mesmo quando lhes acontece optam por não relatar e esquecer.
Muitas vezes «fingem» que não vêem apenas para evitar as possíveis consequencias profissionais de tais relatos.

Dou um exemplo que conheço de perto, se um piloto de linha aérea ou militar reportar que viu «objecto estranho a voar, uma Luz etc,etc» e não existem provas desses factos, muitas vezes é «grounded» ou seja, pára de voar uns tempinhos e vai á avaliação psicológica.
Por isso funciona o «Viste aquilo? ok...esquece...prosseguindo com o voo»

Penso, não tenho a certeza que o mesmo se possa passar com os médicos e alguns cientistas.
Como não querem as suas carreiras «manchadas» ou serem apelidados de «maluquinhos» optam por ignorar certos factos, mesmo quando decorrem em frente aos seus olhos e não possuem explicação cientifica para o que se está a passar.

È óbvio que existem excepções, como a enfermeira que o Flávio conheceu...

Citação de: Ceinwyn em 17 novembro, 2012, 14:28
Flávio ainda bem que ficou com o contacto.  ;)  Espero que todos juntos o consigam ajudar.

Não sou católica, confesso que não gosto/acredito muito nos títulos de padres, bispos e afins, no entanto aceito e respeito. Mas acredito em Deus e que ele envia á terra pessoas como o Flávio a enfermeira e até o padre com um propósito....Bem hajam. :)








Hoje, no funeral do meu tio,  conheci um padre fantástico. Foi tão claro na sua crença sobre o além. Se todos fossem como ele Deus teria muitos mais fiéis...

Abraço

Templa
Templa - Membro nº 708

ricardocosta28
Citação de: Templa em 20 novembro, 2012, 00:00

Hoje, no funeral do meu tio,  conheci um padre fantástico. Foi tão claro na sua crença sobre o além. Se todos fossem como ele Deus teria muitos mais fiéis...

Abraço

Templa

Lamento a tua perda templa.
Em relação ao padre começo a notar que há padres que tem uma mente mais aberta para esse tipo de assuntos, e que entendem, compreendem e até falam sobre o assunto sem nenhuma censura, contrariando a Fé que a igreja apresenta em relação a esse tipo de assuntos.

#12
existem muitos relatos idênticos... o problema são algumas mentes retrógradas. mesmo por parte dos pais e dos familiares.
Muitas vezes acontecem tragédias sem ser preciso.  :-\
Don´t be afraid

Flávio apenas quero desejar através de si boa sorte para o filho e para a mãe. Essa deve ser um situação desesperante, para o rapaz, que talvez não tenha a consciência do que lhe está a acontecer e para toda a família, em especial para a mãe... que tudo corra bem, e que todos consigam ter uma vida «normal», porque é tão difícil ver uma criança assim...
se puder entregue um beijo muito grande e cheio de amor ao «pequeno príncipe» por mim
Cumprimentos

chacalnegro
Citação de: ricardocosta28 em 20 novembro, 2012, 02:15
Lamento a tua perda templa.
Em relação ao padre começo a notar que há padres que tem uma mente mais aberta para esse tipo de assuntos, e que entendem, compreendem e até falam sobre o assunto sem nenhuma censura, contrariando a Fé que a igreja apresenta em relação a esse tipo de assuntos.

Também lamento a tua perda Templa.

Pois Ricardo, os tempos mudam...