Homossexualidade. Dá a tua opinião

Olá!

Desde já como heterossexual considero que cada um é livre de escolher a sua sexualidade com o parceiro ou parceira que escolher desde que seja livremente aceite e consentida por ambos.

Que se saiba, PARECEM, existir indícios genéticos por de traz deste comportamento.
Assim um determinado padrão na codificação genética é encontrada em alguns homossexuais assumidos.Mesmo assim não é  regra.

A nível psicológico,e quanto ao homem este está preso a um complexo materno,o que não é difícil constatar.
Ele ama verdadeiramente a mãe.Ele vai escolher parceiros do mesmo sexo,isto é,de sexo diferente da mãe.Assim a nível intimo nunca trai a mãe.

Com a mulher passa-se o mesmo.Ela está ligada a um complexo paterno,o Pai é o eixo dos seus afectos.
Da mesma forma que o homem esta vai escolher parceiros mulheres para que na intimidade não vá trair a imagem paterna.
Esta constatação é muito segura mas não totalmente definitiva.
Existem casos em que o homen está ligado á mãe,não é ou foi casado,mas não é homossexual,caso do grande poeta José Régio.

Poderia expraiar  o assunto mas acho que passei a ideia.

Olá!

Desde já como heterossexual considero que cada um é livre de escolher a sua sexualidade com o parceiro ou parceira que escolher desde que seja livremente aceite e consentida por ambos.

Que se saiba, PARECEM, existir indícios genéticos por de traz deste comportamento.
Assim um determinado padrão na codificação genética é encontrada em alguns homossexuais assumidos.Mesmo assim não é  regra.

A nível psicológico,e quanto ao homem este está preso a um complexo materno,o que não é difícil constatar.
Ele ama verdadeiramente a mãe.Ele vai escolher parceiros do mesmo sexo,isto é,de sexo diferente da mãe.Assim a nível intimo nunca trai a mãe.

Com a mulher passa-se o mesmo.Ela está ligada a um complexo paterno,o Pai é o eixo dos seus afectos.
Da mesma forma que o homem esta vai escolher parceiros mulheres para que na intimidade não vá trair a imagem paterna.
Esta constatação é muito segura mas não totalmente definitiva.
Existem casos em que o homen está ligado á mãe,não é ou foi casado,mas não é homossexual,caso do grande poeta José Régio.

Poderia expraiar  o assunto mas acho que passei a ideia.

O problema da evidência genética é que só explica 30 a 60% dos casos. Depois, há problemas difíceis de contornar, e aqui sei do que falo pois já participei em estudos científicos onde criei inquéritos, e é impossível que os participantes da amostra escolhida respondam com honestidade a todas as questões. Assim, se pegarmos, por exemplo, em 1000 alunos universitários, e perguntarmos em inquérito anónimo se são hetero, bi ou homo, ou se não sabem, bem, uma larga percentagem de bis ou homos mentirão. Logo, quando se pega em gente para estudos genéticos ou neuroanatómicos sobre homossexualidade, temos de ter em conta que haverá sempre um problema na definição da amostra. Ou seja, estaremos a utilizar essencialmente gente assumida, mas ficam de fora ou não assumidos. Complicado.

Adiante.

É assim, olhando para uns apontamentos de umas aulas sobre o tema:

- de acordo com um estudo 60% dos homossexuais têm um núcleo do hipotálamo, que regula o comportamento sexual, igual ao núcleo feminino, mas no entanto, os bissexuais têm esse núcleo igual ao núcleo masculino. Ou seja, parece que nalguns casos a neuroanatomia e a neurofisiologia poderão explicar a homossexualidade.

- há marcadores genéticos que aparecem em cerca de 30 a 40% dos homossexuais e lésbicas. Logo, a genética também poderá explicar uma certa percentagem de casos.

- há uma tendência mostrada por estudos epidemiológicos de uma maior prevalência de homossexualidade no terceiro ou no quarto filho de uma mulher que tenha tido já 2 ou 3 filhos do sexo masculino. Assim, se uma mulher tiver 2 filhos rapazes, e engravidar de um menino, esse filho terá uma probabilidade algo elevada de ser homossexual ou bissexual. Se depois engravidar novamente de um quarto rapaz, esse filho terá ainda uma probabilidade mais elevada de ser homossexual ou bissexual. E assim por diante. A explicação envolve uma interacção complexa entre o sistema endócrino e o sistema imunitário.

- depois há a questão já abordada da relação do rapaz homossexual com a mãe e da lésbica com o pai, mas os estudos nesse campo são muito contraditórios e essa teoria permanece muito polémica.

E ainda existe a questão do contexto cultural, em culturas onde a homossexualidade é culturalmente aceite e praticada tais práticas são mais frequentes, no entanto nessas culturas não há o conceito de homossexual como identidade sexual. É o caso da cultura da Grécia Antiga, das tribos ameríndias antes da chegada dos colonos portugueses e espanhóis ou das tribos da Papua Nova-Guiné. Estas práticas são semelhantes em diferentes partes do mundo, e envolvem simultaneamente a obrigação do homem adulto casar com uma mulher e ter filhos, e a aceitação social de relações sexuais entre homens fora do casamento, conceito estranho para a nossa cultura ocidental contemporânea.

Espero ter dado mais luzes sobre o tema.

Gens, obrigado pelas informações, algumas delas desconhecia

kelvin, lamento informar que isso não é verdade, e para tal, vou voltar a pôr aqui o que o DiogoM fez o favor de colocar umas páginas atrás:

"A homossexualidade é doença?

Não. Em 1973 a resolução seguinte foi aprovada pelo Conselho de Administração da Associação Psiquiátrica Americana: "A homossexualidade, per se implica que não haja prejuízo em julgamento, estabilidade, segurança ou capacidades sociais ou vocacionais em geral. Mais ainda, exortamos todos os profissionais em saúde a que tomem a iniciativa de remover o estigma da doença associada a uma orientação homossexual."

Em muitas sociedades, a homossexualidade é considerada muito normal. Este era o caso da Antiga Grécia e Roma (ambas durante o seu apogeu e declínio), ocorre em muitas culturas Nativas Americanas (onde lésbicas e homossexuais são influentes lideres tribais e religiosos), e é o de muitas sociedades de hoje em dia, tais como a Holandesa, Dinamarquesa, Sueca e Tailandesa. "

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 7.º

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Uma ou mais mensagens foram eliminadas deste tópico por incitarem ou serem suspeitas de incitarem ao mau ambiente devido ao seu carácter provocatório. Obrigado pela compreensão.


Quando disse faculdade referia-me à faculdade de psicologia e das ciências da educação da universidade do porto que é faculdade onde tenho aulas. Quanto a livros o que nao faltam por ai sao autores conceituados e credíveis mundialmente tanto no ramo da medicina como da psicologia que confirmam que a homossexualidade é uma doença

Volto a dizer, é um facto, nao uma opinião.

De facto em Psiquiatria também na Faculdade de Medicina do Porto há opiniões contraditórias, e consta que tal ocorre também no meio médico dos EUA ou do Reino Unido. Mas a posição «oficial» das principais Associações de Psiquiatria da América do Norte e da Europa é apenas uma: não é doença. O que acham os teus professores sobre a adopção de crianças por parte dessas uniões?

kelvin, aqui existe liberdade de escrita, ou não podes escrever o que te apetece?
No entanto, pode acontecer nem toda a gente concordar contigo, principalmente quando existem factos que contrariam o que tu afirmas

Bom, eu acho é que os "psicologos", "psiquiatras"...whatever, querem arranjar uma maneira de chamar doentes mentais a pessoas normais que por acaso tem gostos sexuais diferentes dos que são supostos serem normais. Psicólogos e psiquiatras que defendam que a homossexualidade é doença, nos dias de hoje.... devem ser um bocado tolos, não?

Bom, eu acho é que os "psicologos", "psiquiatras"...whatever, querem arranjar uma maneira de chamar doentes mentais a pessoas normais que por acaso tem gostos sexuais diferentes dos que são supostos serem normais. Psicólogos e psiquiatras que defendam que a homossexualidade é doença, nos dias de hoje.... devem ser um bocado tolos, não?

Tolos porquê? A História recente da Ciência está cheia de mudanças de paradigma. O tabaco já foi considerado benéfico, nos anos 40 ou 50, já se pensou que a vitamina C auxiliava na cura da gripe e da constipação, já se deu talidomida a grávidas, mas hoje conhecem-se os perigos do tabagismo, duvida-se que a vitamina C auxilie a curar certas doenças e sabe-se que a talidomida provoca graves efeitos teratogénicos. A Medicina Científica evolui diariamente, e por vezes, certas ideias quase tidas como dogmas incontestáveis acabam por cair. Agora a ideia prevalente é que a homossexualidade não é uma doença, se calhar daqui a 20 ou 30 anos poderá ser considerada doença novamente, se surgirem novos dados que o justifiquem. Se calhar é doença nuns casos e não noutros, se calhar por vezes é uma opção, e por vezes uma orientação inata. Não sei. É um tema muito complexo, que tem de ser abordado debaixo de muitos prismas, e que lamentavelmente é tratado com muita paixão e com pouca racionalidade, tanto por parte dos homossexuais, como por parte de muitos heterossexuais.

Tolos porquê? A História recente da Ciência está cheia de mudanças de paradigma. O tabaco já foi considerado benéfico, nos anos 40 ou 50, já se pensou que a vitamina C auxiliava na cura da gripe e da constipação, já se deu talidomida a grávidas, mas hoje conhecem-se os perigos do tabagismo, duvida-se que a vitamina C auxilie a curar certas doenças e sabe-se que a talidomida provoca graves efeitos teratogénicos. A Medicina Científica evolui diariamente, e por vezes, certas ideias quase tidas como dogmas incontestáveis acabam por cair. Agora a ideia prevalente é que a homossexualidade não é uma doença, se calhar daqui a 20 ou 30 anos poderá ser considerada doença novamente, se surgirem novos dados que o justifiquem. Se calhar é doença nuns casos e não noutros, se calhar por vezes é uma opção, e por vezes uma orientação inata. Não sei. É um tema muito complexo, que tem de ser abordado debaixo de muitos prismas, e que lamentavelmente é tratado com muita paixão e com pouca racionalidade, tanto por parte dos homossexuais, como por parte de muitos heterossexuais.

Mas nos dias de hoje caiu-se no exagero de arranjar uma designação psicológica para tudo o que é um comportamento fora do normal. Ou melhor, uma razão psicológica. é o que acontece hoje em dia com muitos criminosos que conseguem ser ilibados porque supostamente tinham um problema "tal" que o levou a agir dessa maneira. Acho que surgiram demasiadas doenças psicológicas nas últimas decadas. Tenho uma pessoa que trabalha comigo que por ter arranjado um ligeiro conflito com uma chefia, foi-lhe diagnosticada bipolaridade.

Mas nos dias de hoje caiu-se no exagero de arranjar uma designação psicológica para tudo o que é um comportamento fora do normal. Ou melhor, uma razão psicológica. é o que acontece hoje em dia com muitos criminosos que conseguem ser ilibados porque supostamente tinham um problema "tal" que o levou a agir dessa maneira. Acho que surgiram demasiadas doenças psicológicas nas últimas decadas. Tenho uma pessoa que trabalha comigo que por ter arranjado um ligeiro conflito com uma chefia, foi-lhe diagnosticada bipolaridade.

Concordo.

Eu compreendo o que queres dizer Gens, a minha questão é, sendo uma doença, qual seria a cura?
Como é que se pode curar o íntimo de uma pessoa, digamos assim?
Ou melhor, invertendo o caso, haveria algum tratamento possível que te fizesse deixar de gostar de mulheres sem te tornares uma pessoa reprimida e mal contigo mesmo?
E mais, será que um homossexual quer ser "curado"? (falo de quem está plenamente resolvido e bem consigo mesmo, obviamente)
Acho que, em vez de se debater se é doença ou não, que não é até que se prove o contrário (o que acho complicado), devia-se começar a encarar a homossexualidade com mais normalidade, porque é uma coisa que não interfere em nada com a vida de terceiros, diz respeito à própria pessoa e pronto.

Eu compreendo o que queres dizer Gens, a minha questão é, sendo uma doença, qual seria a cura?
Como é que se pode curar o íntimo de uma pessoa, digamos assim?
Ou melhor, invertendo o caso, haveria algum tratamento possível que te fizesse deixar de gostar de mulheres sem te tornares uma pessoa reprimida e mal contigo mesmo?
E mais, será que um homossexual quer ser "curado"? (falo de quem está plenamente resolvido e bem consigo mesmo, obviamente)
Acho que, em vez de se debater se é doença ou não, que não é até que se prove o contrário (o que acho complicado), devia-se começar a encarar a homossexualidade com mais normalidade, porque é uma coisa que não interfere em nada com a vida de terceiros, diz respeito à própria pessoa e pronto.

Nos casos relacionados com alterações no hipotálamo ou influência genética não há digamos uma cura, mas levantam-se sim questões preocupantes relacionadas com o eugenismo. Imaginemos que se descobre um conjunto de genes que potenciam a homossexualidade; e que há um teste pré-natal que identifica esses genes. Poderíamos ter mães a praticar abortos para não terem filhos que poderiam ser homossexuais ou lésbicas?


De resto, respeito a liberdade sexual quando os actos são praticados de forma responsável e entre adultos com capacidade de decidirem de forma livre e esclarecida. Condeno sim a promiscuidade, seja ela hetero ou homo, o sexo desprotegido, também seja ele hetero ou homo, a exploração sexual de mulheres (e homens), e caso houvesse um referendo, votaria contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e contra a adopção por parte dessas uniões. Mas isso não faz de mim um homofóbico fundamentalista, penso. Serei o primeiro a defender um amigo ou conhecido homossexual ou bissexual que seja alvo agressões verbais ou físicas, ou de descriminação, por causa da sua vida privada.

Nos casos relacionados com alterações no hipotálamo ou influência genética não há digamos uma cura, mas levantam-se sim questões preocupantes relacionadas com o eugenismo. Imaginemos que se descobre um conjunto de genes que potenciam a homossexualidade; e que há um teste pré-natal que identifica esses genes. Poderíamos ter mães a praticar abortos para não terem filhos que poderiam ser homossexuais ou lésbicas?

Bem, pensar nesse panorama é, no mínimo, mosntruoso.

De resto, respeito a liberdade sexual quando os actos são praticados de forma responsável e entre adultos com capacidade de decidirem de forma livre e esclarecida. Condeno sim a promiscuidade, seja ela hetero ou homo, o sexo desprotegido, também seja ele hetero ou homo, a exploração sexual de mulheres (e homens), e caso houvesse um referendo, votaria contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e contra a adopção por parte dessas uniões. Mas isso não faz de mim um homofóbico fundamentalista, penso. Serei o primeiro a defender um amigo ou conhecido homossexual ou bissexual que seja alvo agressões verbais ou físicas, ou de descriminação, por causa da sua vida privada.

Sim Gens, estar contra o casamento e adopção por parte de homossexuais não faz de ti um homofóbico, cada pessoa defende os seus ideais, eu compreendo isso, lá está, desde que haja respeito, tanto do lado hetero como do homo.

Só a título de curiosidade, e porque isto se trata de um fórum sobre ocultismo, quando li a biografia do Aleister Crowley fiquei impressionado com a quantidade de episódios de relações homossexuais que ele teve, o que não faz dele um homossexual, pois também teve imensos casos com mulheres. Consta que durante toda a vida adulta foi um bissexual assumido, facto que causou muita polémica, mesmo dentro dos meios ocultistas. Já agora, há quem diga que ele é avô do George W. Bush!

Uma ou mais mensagens foram eliminadas deste tópico por incitarem ou serem suspeitas de incitarem ao mau ambiente devido ao seu carácter provocatório. Obrigado pela compreensão.

Meu caro, em que te baseias para tal afirmação? Por acaso conheces-me de algum lado ou andei contigo na escola? Falar por falar, qualquer um o faz, assim como insultar (coisa que não te admito) mas explicar o motivo... enfim... diz lá, em que te sustentas para tal afirmação?