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  • Homossexualidade. Dá a tua opinião
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O que achas da homossexualidade?

Acho que deviam ser todos presos!
É-me indiferente...
Apoio a liberdade de diferença.
Apoio os que se assumem.
Citação de: gitana em 02 setembro, 2011, 16:54
Para mim, somos todos filhos de DEUS, e ninguém tem o direito de apontar o dedo seja a quem for. Se um desses ditos moralistas entrar em um café, e vir um casal homossexual se beijarem e ficarem indignados. Eles só t^em 2 opções, ou entram e se sentam na mesma no café, como se nada se passasse, ou viram as costinhas e vão para casa fazer o seu lanchinho. Para mim, quem esta mal muda-se. Temos de aprender a respeitar o nosso próximo. Vou dizer-vos, acho um pouco estranho ver 2 homens ou 2 mulheres se beijarem, mas que remédio o meu aceitar, pois quem sou eu para apontar o dedo, seja a quem for. Não sou mais que ninguém. Tenho de aceitar e acabou, e se não gostar, viro as costas e vou para casa, ou vou passear à beira-mar


De acordo com o Ocultismo, voltaremos sempre à escola da vida, em reencarnações sucessivas, até a nossa alma estar suficientemente aprimorada para ascender para planos superiores. Para alguns ocultistas, a homossexualidade poderá ser um castigo por actos cometidos em vidas anteriores.

Portanto, a prática da homossexualidade será moralmente correcta ou não? Sinceramente não sei o suficiente sobre o tema, mas condendo sim a aprovação do casamento e da adopção por parte dessas uniões, ou a exposição de crianças e adolescentes à homossexualidade através da educação sexual nas escolas e da TV, tal como condendo qualquer tipo de ataques verbal ou físico a homossexuais. Não nos podemos esquecer que os actos homofóbicos fazem os homossexuais e as lésbicas sofrer, e que issa implicará que os homofóbicos ficarão com um karma muito negativo, e serão punidos nesta vida ou numa futura reencarnação.

C'est dans l'air.

Sei que me desviei do tema, já estou off-topic, mas é o último aparte.
Caro Gens acha bem que se discriminem as crianças, como no estado novo, os ricos com livros de qualidade, boas impressões a cores, bom material escolar, os pobres coitados livros a preto e branco e material rasca. Não era melhor seguirmos a constituição que nos diz que somos todos  iguais e todos temos direito à educação.
Percebe agora porque eu não gosto do pp eu acho que não existem Portugueses de primeira e Portugueses de segunda. ;D ;D

Citação de: romi em 02 setembro, 2011, 17:03
Sei que me desviei do tema, já estou off-topic, mas é o último aparte.
Caro Gens acha bem que se discriminem as crianças, como no estado novo, os ricos com livros de qualidade, boas impressões a cores, bom material escolar, os pobres coitados livros a preto e branco e material rasca. Não era melhor seguirmos a constituição que nos diz que somos todos  iguais e todos temos direito à educação.
Percebe agora porque eu não gosto do pp eu acho que não existem Portugueses de primeira e Portugueses de segunda. ;D ;D

Discordo. O importante é que os alunos, ricos ou pobres, tenham igualdade de oportunidade no acesso à instrução, seja com livros emprestados, fotocópias ou livros com capas bordadas a fio de ouro. O importante é o acesso aos conteúdos e bons professores.

Mas já que tocas no tema, se calhar é melhor a ilusão actual de que todos têm acesso a um bom ensino, o que é falso.

1) Quem tem dinheiro mete os alunos em escolas privadas e explicadores.

2) Nas escolas privadas é mais fácil tirar boas notas, os programas são sempre cumpridos, há melhor ambiente entre colegas, etc.

3) Em muitas escolas públicas há turmas feitas apenas com os filhos dos ricos e dos «doutores».

4) Quem é pobre tem de ficar com a escola que tem à mão, e se os professores forem maus, não há dinheiro para explicadores.

O ensino público foi há muito destruído pela Esquerda.

E agora chega de off-topic.
C'est dans l'air.

Pessoalmente não tenho nada contra homossexuais, toda a gente merece ter a oportunidade ser feliz e cada um sabe de si :)

Citação de: Gens em 02 setembro, 2011, 17:17
Discordo. O importante é que os alunos, ricos ou pobres, tenham igualdade de oportunidade no acesso à instrução, seja com livros emprestados, fotocópias ou livros com capas bordadas a fio de ouro. O importante é o acesso aos conteúdos e bons professores.

Mas já que tocas no tema, se calhar é melhor a ilusão actual de que todos têm acesso a um bom ensino, o que é falso.

1) Quem tem dinheiro mete os alunos em escolas privadas e explicadores.

2) Nas escolas privadas é mais fácil tirar boas notas, os programas são sempre cumpridos, há melhor ambiente entre colegas, etc.

3) Em muitas escolas públicas há turmas feitas apenas com os filhos dos ricos e dos «doutores».

4) Quem é pobre tem de ficar com a escola que tem à mão, e se os professores forem maus, não há dinheiro para explicadores.

O ensino público foi há muito destruído pela Esquerda.

E agora chega de off-topic.

Para terminar com o off-topic e reflectir:

Se não fossem os partidos de Esquerda e o 25 de Abril, de certo muitos de nós, provenientes da classe média, média-baixa, não teriamos a oportunidade de frequentar o ensino superior de forma a ter perspectivas de vida melhores. Mas se calhar não compreendes isso... antigamente só era Dr. ou Engenheiro quem tinha pais abastados e, de preferência, apoiantes do regime.

Quanto aos livros, achas bem a diferenciação das crianças consoante classe social? Não seria preferível o Estado ajudar no custo dos livros ao invés de gastar em submarinos que não nos servem para nada, como o Paulinho do teu rico PP fez?

#185
È, eu acho o mesmo do CDS_PP, sao mesmo uns fascistas. Mas prontos, eu respeito cada um, e cada sua ideologia, desde que nao nos façam mal. Mas nunca na vida votaria neles. Votei no BE, para ver se alguma coisa mudava, mas infelizmente, eles tiveram poucos votos, assim como o partido comunista. Pode ser que um dia tenham a oportunidade de governarem, e ajudarem os mais necessitados. Pois agora com este novo governo, os pobres, cada vez estão mais miseráveis, e os ricos cada vez ficam com os bolsos mais cheios. Depois não se admirem, de o povo se revoltar, e ir para as ruas mostrarem a indignação, da injustiça social que reina neste país.

Citação de: kelvin em 02 setembro, 2011, 21:43
Basicamente odeio o PP porque é formado por fascistas como é o caso mais flagrante de Paulo Portas. Alem disso são uns aldrabões populistas só pensam nos votos e depois se alguma vez o Paulo Portas chegasse a primeiro-ministro voltávamos ao tempo do Salazar

Eu sou um liberal digamos estilo clássico, o meu político de eleição é o Churchill. O que é um liberal clássico? Digamos que é alguém que preza a livre iniciativa, a liberdade individual, e como diz Keynes, que não se opõe a algum apoio social do Estado quando a riqueza produzida o permite.

Atenção, um liberal clássico ou um social democrata cristão não é o mesmo que o neo-liberalismo selvagem ou o capitalismo de Estado que actualmente existe em várias partes do mundo.

O fascismo é um socialismo, portanto opõe-se ao liberalismo. Keynes, um dos meus autores de eleição, colocava Hitler, Mussolini e Estaline na «mesma estante». Afinal, comunismo e nacional-socialismo eram dois sistemas totalitários.

O verdadeiro partido fascista é o PNR. Outro partido próximo do fascismo é o PND.

Quanto a Salazar, a História prova que:

1) Nos últimos duzentos anos, foi durante o Estado Novo que o desenvolvimento económico de Portugal foi mais elevado.

2) Entre 1960 e 1974 o desenvolvimento da nossa economia foi de tal forma extraordinário que o nosso IDH em 1973 colocava Portugal na 24.ª posição da lista de países mais desenvolvidos do mundo. Hoje estamos na 40.ª posição. Pois.

3) Foi no Estado que a dívida portuguesa caiu de tal forma que antes do 25 de Abril era insignificante.

4) Quando se deu o 25 de Abril de 1974 éramos o terceiro país do mundo com maiores reservas de ouro, mais de 800 toneladas.

Muito mais haveria para desmistificar sobre o Estado Novo. Não acreditem em tudo o que ouvem nas aulas de História. Nos últimos 200 anos da nossa História, foi durante o Estado Novo que o país mais progrediu em todos os aspectos, sem dívidas externas elevadas.
C'est dans l'air.


Caro Gens, não faça apologia de uma época que não viveu, não pode ter conhecimento de causa, mas eu tenho pois nasci no início dos anos sessenta e vivi um bocadinho do fascismo em Portugal.
Posso-lhe dizer que quando fiz a 4ª classe numa sala de quase trinta alunos só quatro continuamos a estudar. o resto foi tudo trabalhar. e isto passou-se na cidade, pois na altura eu vivia em Gaia. O Estado até podia ter muito ouro mas não o aplicava na população, o que interessa ter um Estado rico se a população vive miseravelmente. E não falei da alimentação que só se comia carne ao domingo, fruta nem vê-la, iogurtes só os ricos. ::)

Citação de: romi em 02 setembro, 2011, 22:55
Caro Gens, não faça apologia de uma época que não viveu, não pode ter conhecimento de causa, mas eu tenho pois nasci no início dos anos sessenta e vivi um bocadinho do fascismo em Portugal.
Posso-lhe dizer que quando fiz a 4ª classe numa sala de quase trinta alunos só quatro continuamos a estudar. o resto foi tudo trabalhar. e isto passou-se na cidade, pois na altura eu vivia em Gaia. O Estado até podia ter muito ouro mas não o aplicava na população, o que interessa ter um Estado rico se a população vive miseravelmente. E não falei da alimentação que só se comia carne ao domingo, fruta nem vê-la, iogurtes só os ricos. ::)

Nem tinha de o aplicar na população. O que fez a população, no seu conjunto, para desenvolver o país durante o século XIX e durante a Primeira República? Pouco ou nada. Quando Salazar chegou ao poder Portugal não tinha indústria, as dívidas eram brutais e a população era quase toda analfabeta. Sabia que durante o final da Monarquia tornou-se obrigatória a inscrição das crianças no ensino primário? Sabe o que os pais faziam? Inscreviam-nas e no ano seguinte tiravam-nas, «pois para tratar da terra não precisavam de ler nem de escrever». Esta situação só se alterou no Estado Novo.

Eu detesto muitas das práticas do Estado Novo. Detesto a censura, a apologia do pobreza, a falta de atenção dada à educação durante o início da ditadura.

Mas não podemos deitar no lixo os pontos positivos do Estado Novo, coisa que foi feita durante as últimas décadas. Olhando para trás, só destaco duas coisas positivas na democracia, a liberdade de expressão e os avanços nos indicadores de saúde. De resto tudo correu mal, crescemos de forma ilusória com dívidas brutais e dinheiro da CEE, foi destruido o tecido industrial, a agricultura não se desenvolveu, o secto do mar está sub-aproveitado, o turismo está sub-aproveitado, o desemprego está acima de 12% com perspectivas muito negativas, entregámos de bandeja as ex-colónias ao interesses dos EUA, França, Rússia ou Austrália... asneira atrás de asneira, tudo o que havia de bom no Estado Novo foi deitado para o lixo, e olhem que havia muitíssimas coisas positivas.

Quando à pobreza, bem, em 1990 o país tinha mais de 20% de pobres, agora continua a ter cerca de 20% de pobres, cerca de 40% da população depende de ajudas do Estado. Mas com a actual situação das nossas pequenas e médias empresas, onde pode o Estado ir buscar mais dinheiro para dar aos pobres? Nas últimas décadas a pobreza foi mascarada com as ajudas sociais, mas essas famílias continua dependentes, nunca foi estimulada a sua independência. Eu já fiz voluntariado, e vi como as famílias nos bairros sociais nada fazem para mudar a sua situação, gastam o que têm e o que não têm em café, álcool, droga, consumo, não querem investir na educação dos filhos, numa carreira, estão entregues ao ócio e ao vício porque Estado ajuda... No meio deste cenário tenho apenas pena dos idosos, dos doentes e das crianças, esses sim deveria ter ajudas sociais, sob a forma de cheque-ensino, cheque-mercearia, cheque-farmácia, tratamentos pagos no privado, etc.
C'est dans l'air.

Citação de: kelvin em 02 setembro, 2011, 21:40
Não sabia que eras gay. Quanto à questão da homossexualidade ser uma doença não é uma opinião minha, é um facto. Da-se isso em qualquer faculdade de psicologia. Quanto às insinuações da MARLENE o melhor é nem comentar porque pessoas com necessidade de afirmação social costumam dizer palermices como ela.

Quando adoptares um filho depois não te queixas do que acontecer ao teu filho ADOPTIVO quando lhe perguntarem como se chama a mãe.

Gostava de saber que faculdade é essa que diz que a homossexualidade é uma doença... E em que manuais vem isso também... Devem ser das mesmas que dão aulas ao Domingo...
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

DiogoM
#190
Citação de: akasha867 em 03 setembro, 2011, 15:39
Gostava de saber que faculdade é essa que diz que a homossexualidade é uma doença... E em que manuais vem isso também... Devem ser das mesmas que dão aulas ao Domingo...

Eu também... :D :D




Existe "gente" com graves problemas... :D

kelvin, olha factos...

"A homossexualidade é doença?

Não. Em 1973 a resolução seguinte foi aprovada pelo Conselho de Administração da Associação Psiquiátrica Americana: "A homossexualidade, per se implica que não haja prejuízo em julgamento, estabilidade, segurança ou capacidades sociais ou vocacionais em geral. Mais ainda, exortamos todos os profissionais em saúde a que tomem a iniciativa de remover o estigma da doença associada a uma orientação homossexual."

Em muitas sociedades, a homossexualidade é considerada muito normal. Este era o caso da Antiga Grécia e Roma (ambas durante o seu apogeu e declínio), ocorre em muitas culturas Nativas Americanas (onde lésbicas e homossexuais são influentes lideres tribais e religiosos), e é o de muitas sociedades de hoje em dia, tais como a Holandesa, Dinamarquesa, Sueca e Tailandesa. "

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 7.º

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Na minha faculdade os professores que são Psiquiatras nunca consideraram a homossexualidade uma doença. Já alguns professores que eram de genética médica, medicina familiar ou cardiologia consideravam, mas penso que era mais por questões religiosas, pois eram profundamente católicos.
C'est dans l'air.

DiogoM
Citação de: Gens em 03 setembro, 2011, 16:19
Na minha faculdade os professores que são Psiquiatras nunca consideraram a homossexualidade uma doença. Já alguns professores que eram de genética médica, medicina familiar ou cardiologia consideravam, mas penso que era mais por questões religiosas, pois eram profundamente católicos.

Pessoas que se guiam pela religião nunca chegarão a exactidão da ciência.

Citação de: DiogoM em 03 setembro, 2011, 15:43
Eu também... :D :D




Existe "gente" com graves problemas... :D

kelvin, olha factos...

"A homossexualidade é doença?

Não. Em 1973 a resolução seguinte foi aprovada pelo Conselho de Administração da Associação Psiquiátrica Americana: "A homossexualidade, per se implica que não haja prejuízo em julgamento, estabilidade, segurança ou capacidades sociais ou vocacionais em geral. Mais ainda, exortamos todos os profissionais em saúde a que tomem a iniciativa de remover o estigma da doença associada a uma orientação homossexual."

Em muitas sociedades, a homossexualidade é considerada muito normal. Este era o caso da Antiga Grécia e Roma (ambas durante o seu apogeu e declínio), ocorre em muitas culturas Nativas Americanas (onde lésbicas e homossexuais são influentes lideres tribais e religiosos), e é o de muitas sociedades de hoje em dia, tais como a Holandesa, Dinamarquesa, Sueca e Tailandesa. "

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 7.º

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Obrigado DiogoM por esta informação, que já nem deveria ser preciso estar constantemente a lembrar..
Enfim, há pessoas que gostam de pemanecer na ignorância mesmo ::)

Citação de: DiogoM em 03 setembro, 2011, 16:56
Pessoas que se guiam pela religião nunca chegarão a exactidão da ciência.

A questão é que a homossexualidade não pode ser vista apenas pelo prisma da ciência. Também tem de ser vista pelo prisma da Antropologia, Sociologia, História, e também da Religião. O que me preocupa não é alguém abordar a homossexualidade de acordo com as suas convicções religiosas. É sim o facto das pessoas em causa acreditarem naquilo sem nunca terem questionado, e estarem cegas pela superstição e pelo dogma, afirmarem algo apenas porque aprenderam que era assim que deveria ser na Opus Dei.
C'est dans l'air.