Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.431
Total de mensagens
369.480
Total de tópicos
26.919
  • Saiba como apanhar um mentiroso em acção!
    Iniciado por MissTiny
    Lido 10.729 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
E,como hoje é dia das mentiras... ;D








Lembre-se: Todos os sinais da mentira são uma forma de stress, mas nem todas as reacções ao stress são prova de que alguém está a mentir. E, é claro, existem caras-de-pau capazes de mentir sem deixar rasto. Esses são os mais perigosos... cuidado para não casar com um (ou uma)!

Fontes: Stan B. Walters (Editora Best Seller)

Muito interessante, mas não concordo com algumas coisas.
Por exemplo eu tenho o vicio de tremer as pernas, mesmo quando estou relaxada a ver Tv, e tenho o tique de morder o lábio, e não me considero uma pessoa que costume faltar á verdade.

Beijokas
Quando sou boa, sou boa, mas quando sou má, sou melhor ainda.

muito interessante ;)
passarei a usar essas dicas ;)
''A tradição é a personalidade dos imbecis"

Citação de: Lurdissima em 01 abril, 2010, 20:59
Eu li uma vez num livro que cruzar os braços ao mesmo tempo que se recosta para traz significa que a pessoa se está a proteger para não ser apanhado na mentira ou no que esconde. Tenho observado esse comportamento especifico e realmente na maioria das vezes bate certo  ;)

Não poderá ser apenas um sinal de protecção, sem estar concretamente relacionado com mentiras?
Por exemplo, uma pessoa que não se sinta psicologicamente bem pode ter esse reflexo exactamente para se proteger do exterior, quer seja de uma situação quer seja de uma pessoa!  ;)

Citação de: hoopsy em 01 abril, 2010, 22:57
Não poderá ser apenas um sinal de protecção, sem estar concretamente relacionado com mentiras?
Por exemplo, uma pessoa que não se sinta psicologicamente bem pode ter esse reflexo exactamente para se proteger do exterior, quer seja de uma situação quer seja de uma pessoa!  ;)

geralmente cruzar os braços é sinal de defesa, a pessoa "fecha-se" para o outro, seja por estar a mentir ou simplesmente não querer comunicar.
"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana." Teilhard de Chardin

Post interessante, mas um bom mentiroso (um mentiroso patológico por exemplo) nunca mostra sinais externos de mentira, pois pode simplesmente interiorizar a mentira como verdade.



A mente humana é muito interessante, e um mentiroso comum mostra muitos dos sinais referidos, mas a partir de certo nivel torna-se impossivel destinguir a verdade da mentira, não é por acaso que os testes de poligrafo não são admissiveis como prova pelo sistema judicial.

Fueled by Satan

#6
Eu por acaso tenho muita facilidade em mentir no entanto não costumo faze-lo ... (não sou nenhum mentiroso patológico ;D)

Só falta aqui aquela velha máxima que algumas pessoas não conseguem mentir olhos nos olhos, eu acho que é uma coisa simples de se fazer mas pronto. (está ali para fixar nos olhos à espera que eles se movam em outras direcções)

Isto faz me lembrar aquela serie do "Lie to me", gosto muito e existem lá coisas que se aplicam na realidade mas claro não deixa de ser uma série.

pois eu ha conversas com pessoas que nao consigo olhar nos olhos e desvio o olhar eu nao sei porque faço isso mas nao é por estar a mentir é so com algumas pessoas

Olá!
No canal fox passa todos os dias as 22:20  uma serie de ficção baseada nestes principios,
Lie to Me com o actor pricipal  usando de nome sugestivo Karl Lightman.
...E não sabendo que era impossivel foi lá...e fez

É um pouco mais complexo que isso...
Vejam o que encontrei sobre isso num artigo publicado na revista Sábado de 09/07/2004:


"Mentira, mentir:
A mentira é tão frequentemente utilizada que o seu sentido ultimamente parece tender a ser banalizado. Segundo as estatísticas (citadas por Roque Theophilo), mentimos cerca de 200 vezes por dia e em média uma vez por cada 5 minutos.

Começando pelos falsos elogios - p.ex, essa saia fica-te mesmo bem -, passando pelas desculpas "esfarrapadas" - p.ex., não pude fazer os trabalhos de casa porque faltou a luz - ou pelas mentiras descaradas, chegam mesmo existir casos em que os pais, que parecem tão preocupados quando os filhos mentem, os incitam a mentir - p.ex. quando lhes pedem para dizer que eles não estão em casa.

A mentira pode surgir por várias razões: receio das consequências (quando tememos que a verdade traga consequência negativas), insegurança ou baixa de auto-estima (quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos), por razões externas (quando o exterior nos pressiona ou por motivos de autoridade superior ou por co-acção), por ganhos e regalias (de acordo com a tragédia dos comuns, se mentir trás ganhos vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade) ou por razões patológicas.

Na infância mentimos para nos isentarmos das culpas. Muitas vezes os adolescentes descobrem que a mentira pode ser aceite em certas ocasiões e até ilibá-los de responsabilidade e ajudar a sua aceitação pelos colegas.

Algumas crianças e adolescentes que geralmente agem de forma responsável, podem cair no vício de mentir repetidamente ao descobrir que as suas mentiras saciam a curiosidade dos pais.

Para alguns investigadores, as crianças aprendem a necessidade de mentir (p.ex. não demonstrar descontentamento com as prendas recebidas sob pena de não receberem mais) tão cedo quão mais inteligentes forem.

Face à sua frequência, existe uma certa tendência para banalizar ou até catalogar a mentira como positiva - a "mentira branca" é considerada como uma forma de facilitar a integração na sociedade, e muitas vezes os que não a utilizam são catalogados como ingénuos -, mas há que não esquecer que durante toda a história da humanidade a mentira causou muitos sofrimentos e fez derramar muitas lágrimas sobretudo quando projectada sob a forma de calúnia

Quando as crianças ou adolescentes mentem, os pais devem conseguir distinguir entre a realidade e a mentira e falar abertamente com eles sobre os aspectos pejorativo da mentira, e as vantagens que a verdade lhes trará. Em casa a criança deverá encontrar exemplos de verdade e honestidade que fomentem a sua atitude de sinceridade.

Durante os primeiros anos as crianças não distinguem a realidade da fantasia, mas cedo começam a utilizar a mentira por proveito próprio. Sensivelmente por volta dos 7 anos as crianças já têm capacidade para distinguir claramente o verdadeiro do falso, e os adolescentes passam a conseguir discernir com relativa facilidade quem está a mentir ou a ser sincero.

A mentira existe ao longo de toda a escala patológica. A saúde mental só é compatível com a verdade. De nada serve querer acreditar que o nosso familiar não faleceu quando na realidade isso não é a verdade, de nada serve acreditarmos que somos capazes voar se na realidade não temos asas.

Nos estados neuróticos, a mentira pode surgir com base numa incapacidade da consciência aceder a factos recalcados e que se encontram no nosso inconsciente, ou por problemas de auto-estima e auto-imagem que despoletam a necessidade de fazer passar uma auto-imagem melhor do que a que acreditamos ter.

Nos estados limite, a mentira aparece frequentemente devido à falta de barreiras externas que balizem o comportamento. Esta situação surge frequentemente em filhos de pais muito repressivos ou demasiadamente permissivos.

Nas psicoses, a mentira surge na forma de delírio, uma descrição que as próprias pessoas admitem como verdadeira, apesar do seu aspecto frequentemente bizarro, devido a uma quebra de contacto com a realidade

A mentira pode ainda surgir como uma dependência, quando dita de uma forma compulsiva. Os dependentes da mentira sabem que estão a mentir mas não se conseguem controlar, num processo que surge de uma forma muito semelhante ao do vício do jogo ou à dependência de álcool ou de drogas.

Esta incapacidade em controlar os impulsos é causadora de um sofrimento nítido razão pela qual deve ser alvo de tratamento. Nos dependentes da mentira, o primeiro passo a dar consiste em assumir que existe um problema e de seguida procurar ajuda para esse mesmo problema. A nível da abordagem terapêutica o tratamento passa geralmente pela realização de uma terapia psicológica.

Ao nível das provas psicológicas a mentira pode obviamente influenciar a validade dos resultados ou pela tendência do sujeito em simular um desempenho superior (faking good) ou inferior (faking bad) ao da realidade.

Por estas razões grande parte das provas psicológicas apresentam formas de controlar a veracidade das respostas quer a partir da própria atitude do sujeito a analisar quer mesmo através de índices de consistência interna, teste-reteste ou confrontação com familiares e amigos próximos. Entre estas formas de dissimulação revela-se frequentemente também averiguar até que ponto as simulações surge de forma consciente ou inconsciente relativamente ao sujeito."

Que isto nos faça reflectir a todos nós.




Olá!

Isto é já conhecido desde as primeiras experiencias de associação de palavras,e as implicações nas repostas,atrasos,emoções,etc.

Paul Eugen Bleuler famoso psiquiatra Suíço,usou estes estratagemas em colaboração com a policia para desvendar crimes,no principio do séc XX.
Portanto nada de novo.

Tal como dizia Eduard Douwes Dekker,maçon e escritor Holandês:

"Não  existe nada que seja totalmente verdadeiro,nem mesmo esta frase."
...E não sabendo que era impossivel foi lá...e fez

MargaridaKeating
Eu pessoalmente também abano muito a perna quando estou relaxada. E também me custa imenso olhar pessoas nos olhos, acabo sempre por desviar o olhar, mas isso deve se à minha timidez. Mordo bastante o lábio inferior quando estou constrangida.

Muitas vezes consigo destingir quem me mente e quem não. Mas não é em todas as pessoas. Há pessoas em que consigo ver bem que me mentem( isto cara a cara), e há outras que não percebo completamente. Depois há os outros que são terríveis mentirosos e que se rapidamente apercebe que mentem.
Ás vezes apenas sinto a minha intuição a dizer me que alguém mente, outras vezes porque vejo a linguagem corporal, o tom da voz, a segurança com que fala, etc etc.
Eu desenvolvi o hábito de examinar as pessoas, fisicamente, é como se "tirasse notas" acerca do individuo que se encontra à minha frente, isto ajuda a descobrir muito acerca das pessoas, e estudando assim uma pessoa, acaba por se tornar mais fácil destingir quando esta mente.

Eu mordo muito o lábio supurerior quando estou nervosa, mas não quer dizer que esteja a pregar nenhuma peta  :laugh:
Para sempre em meu coração...

Hahahaha. Eu quando tento olhar alguém nos olhos que me está a mentir, eles olham de volta e quem desvia o olhar sou eu às vezes. Bah!  ;D
"Im on the Hype Train to Awesome City!! Choo Choo Motherfuckers!"

Lol. comigo olham para o chão... aí digo: "Então, desvias o olhar porquê?" lol