Desafio: Jogo das Quadras

Meninos o que é isto?
Tristezas e amarguras??
Sendo assim desisto...

Quero-vos animados
com sorrisos bem estampados
nesses lindos rostos
e que têm muitos gostos.

A nossa tia vai,
mas ha-de voltar
porque com o chinelo
nós vamos apanhar

Chorar porque? Quando devia rir?
Nada de mau aconteceu e
Sozinho não está, basta ao PP vir
Para perceber que estamos todos aqui
Para o der e vier, para si.

De si ninguém se despediu
Pois, graças a Deus, não vai a lado nenhum.
Por isso nada de ciúmes, ouviu?
Pois afinal somos todos uma grande família
Somos todos um!

Por isso toca a falar de alegrias
para encher de cor os nossos dias
Aqui não existe despedidas
existe apenas vindas e idas

Maldição! Maldição! Maldição!
Quem fui eu encontrar?
A Tia Margarida de chinelo a acenar
Para com ele me dar!

Já não há consideração
Por um pobre velhote
De grande coração
E  duro como um barrote

A minha sorte é não estar
Carcomido e alquebrado
Senão a Tia malvada
Mandava-me pró outro lado

E não querem vocês ver
Que se não fujo a correr
A esta hora já estava
No céu depois de morrer

Depois é que era tramado
A Tia havia de me ter
Em fantasma ou ectoplasma
Dia-a-dia a seu lado!

Não conheço a Margarida
Essa tia tão falada
Ela e o velhote, o Oculto
Jogam aqui à desgarrada

Venho-me apresentar
Pois gosto de versejar
Deixem-me lá os dois
Também quero participar


Com a vossa autorização
Espero também ajudar
Dêem-me um mote parceiros
Para poder começar

Olá Marieta, bem vinda sejas
Sempre é bom haver adesão
Já vi que muito bem versejas
Espero que haja uma continuação.

Por esta eu não esperava
Que o Oculto fosse admoestado
Com o chinelo ainda apanhava
Lá ia para o hospital, o coitado.

Nightshade minha querida
Obrigado pela preocupação
Com a tia Margarida
Viver é sinónimo de emoção


Uma nova participante
Neste jogo sem parança
Bem-vinda Marieta
Você será nova esperança


Também já não é menina
Vi isso no seu perfil
Ainda bem que já somos
Dois, em idade senil


Sentia-me muito só
Rodeado de meninas
Agora já tenho um par
Vamos ambos fazer figas

Para quê as figas?
P´ra nos mantermos aqui
Vivos e atentos
Sem ficarmos doentes

é com muita alegria
e um dia de grandes calores
que me despeço dos meus amores
até amanhã ou seguinte dia

espero no entanto
encontrar este jogo muito cheio
toca a rimar, portanto
escrevam e pouco paleio...

à minha queridas meninas
Ao vovô do coração
por favor caras lindas
não me dêem desilusão

Para desilusão já basta
os meus rapazolas
parecem fruto de fraca casta
ou apenas cobardolas

mas pronto dou descanso ao xinelo
quero voltar em sossego
mas se for preciso o flagelo
vai estalar até cansar o meu (ego)

Tia vai correr tudo muito bem
Disso tenho a certeza
e o pessoal do PP também.

Este jogo irá continuar
para quando voltar
pegar no Computador
e continuar a rimar

Só gente nova aqui
também não era muito bom
com uma mistura de idades
haverá sempre emoção.

Verdade Clau, concordo pelanamente
Idades semelhantes não é instrutivo
A poesia é algo que deve fluir serenamente
Sem alguém para exempificar será algo destrutivo.

Há tanta gente de estilos diferentes
Cada qual com o seu dizer
Felizmente há cada vez mais aderentes
Neste passatempo muito poderemos aprender.

Hoje quero falar-vos de flores
Sim a Nightshade também gosta delas
São maravilhas de vários odores
Muitas diferentes mas igualmente belas.

As rosas, flores românticas e apaixonadas
São umas das flores mais populares
Das mais rubras à mais rosadas
Até apropriadas para exóticos paladares.

Contudo não são rosas que me cativam
Mas sim os lírios com sua suavidade
Jarras solitárias com suas cores reavivam
Formas harmoniosas e plenas de serenidade.

Lírios brancos, repletos de solenidade
Ou de um violeta mais bem visto
Para enfeite, funeral ou caridade
Alas abriram até no túmulo de Cristo.

São as flores que o orvalho saúda pela manhã
Refrescando o verde da erva em seu redor
Amuletos para um feiticeiro ou um xamã
O universo das flores torna o ferido mundo melhor.

Gente querida
toca lá a rimar
porque a nossa Tia
está quase a chegar...

Noticoias fresquinhas
estão a chegar
parece que a Tia
os enfermeiros andou a gabar 

Isso é o que importa
não perder a alegria
mais cedo ou mais tarde
sabia que viria

tem muito que comentar
tem muito que escrever
já sabe Margarida
esse é o se dever


Até já Margarida 

Eu bem disse,
que a Tia Margarida é forte,
eu sei que não tarda nada já aí anda,
a dar com o chinelo a quem mal se porte!

um beijinho tia ***

Olá malta amiga
preparem-se para o que ai vem
não sei o que lhes diga
ela vem com a força de cem

Estou a falar, pois então
da querida Margarida
vem de chinelo na mão
e uns furinhos na barriga

Já está no seu melhor
Esta carinha laroca
E é com muito amor
Que lhe deixo uma beijoka

Eu tenho andado arredado
E com muito que fazer
Que até julguei ao chegar
Não ter espaço para escrever

Mas por aquilo que vi
Isto andou pouco animado
Deu-se p`la falta da tia
Ninguém tem o rabo marcado

Deus queira que venha boa
E bem cheia de genica
P`ra lhe pudermos chamar
Como sempre,  Mafarrica

Os rapazes estão ausentes
De escrever já se fartaram
Já só querem o Mundial
E as quadras deixaram

Já passa das três
E ainda nada por aqui se fez.
Falo por mim
Que só agora aqui vim.

Verdade seja dita
Que a minha inspiração anda maldita
Pois nada me vem, nem vai,
A única coisa em que penso é: ai! (que o chinelo aí vem...)

O chinelo já vem a caminho
e eu sem nada escrito.
Rimar não é comigo
Mas, porque será que insisto?!

Tudo pela Tia
que aí vem
Tudo para me livrar da ira
Que o seu chinelo tem.

Não sou muito religiosa
Mas já a todos os santinhos peço ajuda
Ai, que isto vai dar asneira da grossa
Se não me começo a mexer
E o teclado a martelar
Mesmo que saia coisa mal
A intenção de alguma coisa me há-de valer.

Por muito que queira algo dizer
Não sei sobre o que escrever,
Pois que a Tia todos aqui queremos ver
Com o chinelo a bater
É já um facto mais que consolidado
E um desejo por todos nós acalentado.

Então venha daí Tia
O suspense já nos deixou em pilha.
Está na hora de levantar a cortina
E dar por iniciado o espectáculo da chinelada
Pois parece que toda a sobrinhada
Nada escreveu enquanto a Tia esteve hospitalizada!!

Venha a Tia e venha o chinelo
Agora não há nada a fazer!
O tempo já acabou
A Tia já voltou
E eu continuo sem nada escrever
Pois nada me sai suficientemente belo.