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  • Há maneira de destinguir um "bruxo" legitimo de um charlatão?
    Iniciado por sniperDemon
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F.Leite, por mim podes ajudar as pessoas, com o Asmodeu se o entenderes. O resultado é que conta. Acho eu imoral é, ajudar alguém, para que funcione 20 minutos apenas, ou para depois mandar algo para que a pessoa volte ter contigo e pedir ajuda contra mais €€€€
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

Citação de: darksmile em 27 outubro, 2018, 14:56
F.Leite, por mim podes ajudar as pessoas, com o Asmodeu se o entenderes. O resultado é que conta. Acho eu imoral é, ajudar alguém, para que funcione 20 minutos apenas, ou para depois mandar algo para que a pessoa volte ter contigo e pedir ajuda contra mais €€€€

    Darksmile, eu não recorro a ninguém para ajudar quem me pede ajuda. Não confio em ninguém do "outro lado", nem naquele que me vai dando "pistas" para me ajudar a descobrir coisas que passam despercebidas à maioria. Eu não sei exactamente qual a intenção com que o faz. Eu não iria a andar por aqui a avisar as pessoas para terem cuidados com os guias e andar a fazer o contrário.

     O que fiz foi uma intensa busca para saber como é que eles conseguem influenciar e obter resultados e dessa forma fiquei a saber como ajudar sem recorrer a eles. Não tenho os "aparelhos" que eles possuem, mas consigo os mesmos resultados.

     Eu não respondi com base em moral ou em bons costumes. As pessoas que aqui pedem conselhos sobre bruxos estão-se marimbando para essas questões, querem é resultados e por isso bom é aquele que os satisfaz e mau o que não consegue fazê-lo. Exactamente como em tudo na vida.

     O erro está em responder a essas questões que de tão pérfidas e mesquinhas não deveriam merecer a atenção de ninguém. Alimentá-las é valorizá-las e dessa forma levar quem as coloca a ter mais vontade ainda de recorrer a esse bruxos e adivinhos. É assim que a nossa mente trabalha, na base de fazer ao contrário do que diz quem nos contradiz ou nos critica.

     E nós lá vamos caindo na esparrela e alimentando esses desejos que consideramos imorais.

Citação de: darksmile em 27 outubro, 2018, 14:56
F.Leite, por mim podes ajudar as pessoas, com o Asmodeu se o entenderes. O resultado é que conta. Acho eu imoral é, ajudar alguém, para que funcione 20 minutos apenas, ou para depois mandar algo para que a pessoa volte ter contigo e pedir ajuda contra mais €€€€

E há alguma coisa que se possa fazer para evitar "cair nas garras" de alguém que tenha essa atitude, para além de procurar recolher referências, obviamente? Há algo no comportamento habitual dessas pessoas que indique que irá ocorrer isso, como por exemplo aquela conversa "de encher chouriço" do "vejo boas possibilidades mas há aqui alguma resistência, um bloqueio que temos de limpar, depois podemos fazer uma abertura de caminhos..."?

Citação de: F.Leite em 27 outubro, 2018, 15:18
     Eu não respondi com base em moral ou em bons costumes. As pessoas que aqui pedem conselhos sobre bruxos estão-se marimbando para essas questões, querem é resultados e por isso bom é aquele que os satisfaz e mau o que não consegue fazê-lo. Exactamente como em tudo na vida.

Exatamente onde pretendia chegar. Desse ponto de vista haverá forma de distinguir o "bom" do "mau"? Por exemplo revelar pouca informação sobre o que se pretende e ver o que o "bruxo" diz na consulta inicial? Do meu ponto de vista poderá fazer sentido mas ainda assim há dois riscos: primeiro, se o consultante der pouca informação ou informação errada poderá induzir o bruxo em erro. Segundo, se for um charlatão que seja realmente bom em leituras frias e persuasão, como um mentalista, poderá utilizar a pouca informação que o consultante der para o levar a crer que tem capacidades mediunicas. Há alguma forma de testar a verdadeira capacidade da pessoa que está à nossa frente antes de avançar para um trabalho ou mesmo só dar-lhe a vida a saber? Dado que o F.Leite tem contacto com entidades do "outro lado" pode elucidar-nos sobre qual é exatamente a capacidade dessas entidades para informar um médium sobre a pessoa à sua frente? Ou seja, se eu agora me sentasse à sua frente que informação teria de dar sobre mim para que pudesse fazer uma consulta? E no caso das consultas ou trabalhos à distância? São possíveis ou o "fio energético" entre bruxo e consultante é demasiado fraco?

Anonymous, a resposta vai doer a muita gente por isso deve ser tida somente como a minha opinião sobre o assunto.

     A grande maioria dos médiuns, bruxos e fins, não tem guias nem espíritos a orientá-los. São sim pessoas que têm bastante desenvolvida a capacidade de ver, ouvir e sentir os pensamentos alheios. Não todos os pensamentos, mas sim aqueles que exaltam os sentimentos. Essa capacidade atua no subconsciente que a traduz na forma de um sonho criando então uma personagem que traduz os pensamentos que absorveu do paciente. Dessa forma o médium fala como se fosse um espírito que usa a sua mente usando o que o paciente pensa ou julga sobre um assunto como tema das palavras que profere.

     Dessa forma acerta sempre se a tradução que o subconsciente faz condiz com o que o paciente pensa, pois quem vai a um médium fá-lo porque tem alguma desconfiança ou suspeita sobre os motivos do que lhe motiva a visita. Portanto o motivo está-lhe no pensamento. Se acertar é criada uma empatia e o que o médium disser que deve ser feito para o resolver será acolhido com "fé" pelo paciente e será essa fé que conduzirá aos resultados. É portanto uma sugestão induzida que a crença na solução põe em prática. Se essa sugestão implica a cura a cura acontecerá.

     Quando a tradução dos pensamentos não foi de encontro ao que o paciente delineara sobre o assunto, a empatia não acontece e a duvida instala-se bloqueando a fé necessária à cura ou solução do problema.

     Baseado nisto a conclusão que tiro é que a cura de problemas do foro intimo dependem mais do acreditar na cura por parte do paciente do que no tratamento feito pelo médium que mais não serve para que a cura seja interiorizada e posta em prática pela mente inconsciente.

     Quando o tratamento envolve terceiros que não o paciente, aí a acção do médium estará dependente da capacidade que ele tem de exteriorizar os seus pensamentos de forma a afetar a mente da vitima causando-lhe os danos que são desejados. Esse efeito é conseguido através da manipulação dos mecanismos da hipnose, para os quais infelizmente temos a mente condicionada.

     Os médiuns e similares que verdadeiramente contactam, vêem e incorporam as ditas entidades recebem essas informações diretamente no subconsciente e não conseguem controlo sobre essas manifestações. Acontecem em qualquer altura ou local e são independentes da sua vontade. Não precisam de preparação nem de ambiente propicio para o acto de ver ou incorporar e os que incorporam nunca guardam memória do que aconteceu ou disseram.

     Como não tenho forma de provar o que digo, é somente a opinião que formei por observar centenas de incorporações e anotar as diferenças constatadas.

Citação de: F.Leite em 28 outubro, 2018, 13:04
    Se acertar é criada uma empatia e o que o médium disser que deve ser feito para o resolver será acolhido com "fé" pelo paciente e será essa fé que conduzirá aos resultados. É portanto uma sugestão induzida que a crença na solução põe em prática. Se essa sugestão implica a cura a cura acontecerá.

    Baseado nisto a conclusão que tiro é que a cura de problemas do foro intimo dependem mais do acreditar na cura por parte do paciente do que no tratamento feito pelo médium que mais não serve para que a cura seja interiorizada e posta em prática pela mente inconsciente.

     Quando o tratamento envolve terceiros que não o paciente, aí a acção do médium estará dependente da capacidade que ele tem de exteriorizar os seus pensamentos de forma a afetar a mente da vitima causando-lhe os danos que são desejados. Esse efeito é conseguido através da manipulação dos mecanismos da hipnose, para os quais infelizmente temos a mente condicionada.

Obrigado pela explicação.

Quer portanto dizer que na sua opinião trata-se sobretudo de um "efeito placebo" em que o "bruxo" não tem um poder efetivo, apenas dá ao consultante a fé necessária para materializar o seu desejo, entendi bem?

Nessa última parte é que me perdi. Se o médium afeta a mente da vitima por meio de mecanismos de hipnose isso não implicaria um contacto direto entre os dois? E uma predisposição da vitima para ser influenciada por isso? Pergunto pois na maioria dos relatos que tenho lido, inclusivamente aqui no fórum, embora haja, como é óbvio, uma relação entre a vitima e o cliente não há nenhum contacto entre a vítima e o bruxo. Para além disso há muitas pessoas que afirmam nunca terem acreditado no sobrenatural e só terem procurado ajuda espiritual depois de muita insistência de amigos ou familiares e perante a falta de resposta das terapias convencionais. Sendo assim, se não há intervenção de entidades externas, como consegue um médium influenciar alguém que pelas suas crenças (ou ausência delas) não seria à partida sensível a essas questões e ainda por cima à distância?