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  • bloquear ou perder um "dom" ou caracteristicas "transcendentais"...é possível?
    Iniciado por Jane
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olá!

Não sabia onde "postar" esta questão então achei que até poderia ser relevante para muitos de vós.

Tenho imensas experiências de premonições especialmente em sonhos(direi pesadelos...), sensações, etc...que ainda precisarei da vossa ajuda para entender.
Mas numa certa altura da minha vida em que estava esgotada a nível emocional, profissional,até físico...e havia acontecimentos não paravam de me surgir em sonhos, em sensaçoes que não conseguia entender e que não tinha qualquer controle sobre eles nem sabia tão pouco quando iriam surgir, senti um desejo de "silencio" a esse nível como nunca tinha sentido antes.
Era como se pedisse a esse "intermediário"- que é a sensação que tenho, de ter um...- que me deixasse descansar, que estava esgotada, que não sabia lidar com tudo aquilo.
E desde então, foram raras as vezes que tal aconteceu, mas muito muito fortes quando aconteceram.
Seja como for, é como se tivesse perdido uma ligação, uma frequencia que parecia ter naturalmente.
Continuo sem saber como lidar com isso se voltasse tudo á frequencia normal de acontecimentos mas sinto que por outro lado que parece que perdi algo que faz parte de mim...que é caracteristico meu...
não sei muito bem como lidar com isto, também.
Isto faz sentido para alguém?
Alguém me sabe explicar ou orientar, por favor.
Obrigada a todos, este grupo é muito bom...e nada extremista ou induzente a "seitas".
Obrigada

O teu post, é um pouco complicado de se responder, pois por um lado teriamos de perceber se ele depois desse "pedido" desapareceu ou esta latente, á espera de ser trabalhado.

eu pessoalmente acredito que todos temos uma ligação com a fonte original do conhecimento, uma espécie de "consciente social" e que a nossa ligação a ele pode ser bloqueada, consciente ou inconscientemente.
No teu caso, pelo relato, pareces ter, pelo menos inconscientemente, interrompido essa ligação. No entanto ela ainda se vai manifestando nalgumas coisas ("foram raras as vezes que tal aconteceu, mas muito muito fortes quando aconteceram").

Penso que esse sentimento se deve a essa interrupção que era tão normal para ti, uma caracteristica que te identificava. No entanto, ela não está ausente, apenas adormecida. Penso que deves procurar estudar um pouco mais sobre premonições e esses assuntos, praticares meditação para conseguires lentamente desbloquear e controlar esse dom.

Não sei se faz muito sentido a explicação, mas neste momento não me consigo explicar melhor!!!
Homem!... Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.»

Sim, o entendimento que fez do que eu expus está certo, faz sentido para mim.
O problema é que ,na minha opinião, quando se toma uma decisão de "entrar" nesse mundo, deve fazer-se com precaução, muito boa orientação, conhecimento e aceitação...
Conhecimento não tenho muito, seria a parte mais fácil de resolver...mas tenho muito medo de não saber lidar ou "ter estofo" para o que pode vir ter comigo...practicamente tudo pelo que passei eram pesadelos premonitórios horríveis e/ou tristes e sensações de energias ou presenças(não sei)...terríveis...poucos foram os acontecimentos menos maus...
já tentei fazer meditação, yoga, e não sinto que seja algo que tenha a ver com a minha personalidade...
além de que sempre tive problemas de concentração, não de entendimento,felizmente ....
não me vejo, aliás, acho mesmo que não sou uma pessoa espiritual ou que procura espiritualidade....

...há um aspecto que acho divertido e só o consigo encaixar ou entender num contexto "transcendental"...é o de normalmente saber quando é que me atendem o telefone quando faço uma chamada !
acho imensa piada...não serve de nada, mas tem piada... :P

...mas enfim...não sei o que hei-de fazer...

obrigada

So consigo responder com duas frases que provavelmente ainda levantaram mais questões:
"Deus dá-nos as provas que estamos preparados para enfrentar!"
"Quando o disciplo esta pronto o mestre aparecerá!!!"

Acredito que as forças que governam o Universo sõ inteligentes e têm sentido de humor, se você quer continuar com o dom tem de aceitar o bom e mau dele, se não mais vale ele ficar preso no fundo da alma e nem se revelar pois trará muito sofrimento com ele!
Homem!... Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.»

estou exactamente na mesma situação que tu nos meus 18 ou 19 anos tive varias esperiencias e sensações que não altura não compreendia mas que me faziam sentir muito bem e em paz e um paz interior depois comecei a sentir medo do desconhecido do que seria (pois na altura não fazia ideia do que se passava) e começou a deixar de acontecer o problema é que agora sinto falta daquilo tudo e sinto me desprotegido e por dentro em vez de ter paz interior parece que sinto uma falta ou secalhar as vezes ate revolta não sei ou ânsia o que sei é que me sinto mal ou ate mesmo parece que desprotegido não sei ..... fui a uma media ela diz que eu perdi a confiança em mim e  que isso não me esta a deixar ver e sentir o que sentia que preciso de voltar a ganhar confiança nas minhas capacidades e perder o medo e aconselhou me a fazer um curso de nivel 1 diz que preciso de evoluir no campo espiritual pois que por alguma razao voltei para a estaca zero..... problema é que ando meio perdido agora com estas palavras dela e não sei por onde começar ja tenho uma amiga que me tem tentado orientar ela ja fez vários níveis mas mesmo assim ando meio meio.....

mas em concluso a situação pelo que vejo é a mesma que tu é aquela falta de algo que nos conseguíamos e agora é como se falássemos e não tivéssemos respostas será?

ha algo que nos possa fazer perder o dom ?

Edehlar
São bastante sensatas as tuas palavras...parece-me  que pode ser alguma falta de auto-análise e a discípula não me parece que esteja preparada...pelo menos...agora não...devo orientar a minha vida de modo a poder um dia aceitar com serenidade esse "algo mais" ...mas da maneira como sou, será para ter pro-actividade e canalizar da melhor forma, de modo a fazer algo de bom a alguém...tudo ou nada...o meio termo para mim não me parece saudável...
Acho que me ajudaste nesta auto-analise que precisava ser feita e faltava alguém exterior a fazer-me ver isso. Obrigada.

Canidger
Eu acho que de facto há semelhanças, mas, parece.me que nas situações por que passaste havia uma certa serenidade, paz e que talvez o medo do desconhecido, do extraordinário-chamemos-lhe assim- não te permitiram aprofundar conhecimentos...sentes falta de algo que era só teu, algo que te fazia sentir especial, certo?
Não sei a tua idade, mas os 18 anos é uma idade de descoberta, revolução, evolução mas pouca maturidade...talvez agora, sem pressas, sem prazos, podes procurar mais conhecimento sobre o que te intriga....
é provável que ao caminhares nesse conhecimento descubras de novo o que pensas perdido...
pois que essa também é de certa forma a minha duvida...

mas comigo...não havia serenidade ou paz...
houve a premonição
... do 11 Setembro
...de sismos
...de falecimentos de família
...de desastres
etc etc...O porquê de só coisas negativas?...nunca entendi também...e impotente sobre tudo isto...deixou-me muitas vezes de rastos...

desculpem o desabafo...

e obrigada ...espero que o meu post também tenha sido útil para alguém.

por esse campo somos diferentes porque eu sentia era uma ligação a algo superior o comunicar com alguém o obter ajudas para algumas duvidas era como se tivesse algo ou alguém que tivesse sempre olho em cima de mim mas olho  de protecção a quem eu recorria e sentia me bem ao ir comunicar com esse algo ou alguém e isso trazia me paz e isso deixou de acontecer

também me aconteceram outras coisas mas nada de muito grave como tu (graças a Deus) mas que me sinto como que desligado do que tinha sinto acho que nesse ponto somos parecidos

Citação de: Jane em 16 setembro, 2010, 01:17
mas comigo...não havia serenidade ou paz...
houve a premonição
... do 11 Setembro
...de sismos
...de falecimentos de família
...de desastres
etc etc...O porquê de só coisas negativas?...nunca entendi também...e impotente sobre tudo isto...deixou-me muitas vezes de rastos...

Bem, o teu relato fez-me lembrar um episodio da minha vida e uma das minhas séries favoritas ("fenomenos")
Não sei se já o contei mas aqui vai!
Apos ter feito o Nivel I eu comecei a ter os primeiros vislumbres do que será intuição/premonição. Acontecia muito que quando eu estava no serviço (como deves saber sou enfermeiro), muitas vezes entravam doentes para ser internados e muitas vezes, logo nos primeiros minutos, eu sabia o destino que muitos iriam levar. A morte!!! acontecia que a grande maioria nem diagnóstico tinha!!!
as primeiras vezes, racionalizei. Mas quando começaram a ser quase todos os que eu dizia (aqui a questão do tempo é que dá o quase, porque conto os que morriam no mesmo internamento!), alguma coisa foi realmente má. psicologicamente eu não estava a conseguir lidar com aquilo.
Mas o universo não estava pronto para que eu desistisse e colocou no meu caminho alguém que me ajudou a encontrar o aspecto que deveria trabalhar - A Morte. Este trabalho foi e é de auto conhecimento de crenças e perspectivas. Não esta resolvido mas houve uma evolução.

O teu caso, parece-me semelhante! Tanta desgraça, mas nada de bom vem!!! eu respondo-te que o bom não precisa de ser anunciado, ele alegra o coração em qualquer instante, mas saber como ajudar os outros e prepararnos para ajudar os outros porque conseguimos saber antecipadamente pode trazer muita alegria! Mas primeiro á que saber aceitar as coisas e ver a perspectiva mais positiva de tudo.
Não é facil, mas é um trabalho que se vai aceitando. Nunca te sintas impotente, pois fica a saber que muitas vezes o criares um espaço para que os outros sintam um abraço é o suficiente para curar feridas que nem imaginas.

Muitos vão dizer: "pois uma perspectiva que depende da fé!" E eu respondo-lhes com uma frase de um padre da série "Fenomenos" que me marcou muito em vários momentos: "de que serve uma fé se não for testada!"
Eu completo com a pergunta, alguma vez a felicidade testou a fé?

Homem!... Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.»

Citação de: Jane em 12 setembro, 2010, 19:57
olá!
(...)
Mas numa certa altura da minha vida em que estava esgotada a nível emocional, profissional,até físico...e havia acontecimentos não paravam de me surgir em sonhos, em sensaçoes que não conseguia entender e que não tinha qualquer controle sobre eles nem sabia tão pouco quando iriam surgir, senti um desejo de "silencio" a esse nível como nunca tinha sentido antes.
Era como se pedisse a esse "intermediário"- que é a sensação que tenho, de ter um...- que me deixasse descansar, que estava esgotada, que não sabia lidar com tudo aquilo.
(...)

A questão colocada pela Jane é interessante, mas, a meu ver só é possível discuti-la no plano espiritual. Em boa verdade, em qualquer outro plano, das ideias, por exemplo, ficará, incompleta, além de não fazer muito sentido, perante a profundidade, para a maior parte das pessoas.

Do meu ponto de vista, todos nós estamos acompanhados de dois tipos especiais de entidades espirituais: uma, aquilo que é conhecido na nossa cultura religiosa por "anjos da guarda" e, outra, num segundo plano ou nível, por guia espiritual.
É mais fácil reconhecer e aceitar o primeiro mas mais difícil reconhecer e aceitar o segundo. Provavelmente, porque o primeiro não depende muito de nós e o segundo depende quase completamente de nós.
Reconhecemos o anjo da guarda quando aceitamos a sua existência, isto é, que ele existe e nos acompanha e indo mais longe, que ele evolui, no plano em que se encontra, quando evoluirmos. É uma espécie de auxiliar invisível. (A questão das asas tem mais a ver com o folclore religioso).
O segundo só aceitamos, depois de o reconhecermos como guia espiritual. Ele dá-se a conhecer progressivamente, de forma que o reconheçamos como tal, até aceitamos a sua orientação ou não. Ele escolhe quem está pronto para ser instruído e abandona quem não se interessa ou desiste. Ficando à espera à distância que o discípulo reconsidere a recusa ou o adiamento, isto se o reconhecer com capacidade para integrar o grupo.

É neste enquadramento que entendo a capacidade que a Jane manifesta e desenvolve até que pede consciente ou inconscientemente para suspender. O facto de sentir a sua falta quando a não manifesta significa, do meu ponto de vista que existe uma luta no seu interior sobre desempenhar a acção, cargo, função, serviço, o que lhe quiser chamar.
É uma capacidade intrínseca sua, latente e que cresceu com a Jane. Daí a sensação de vazio que o descanso provocou. A disposição interior é para continuar e não desistir ou suspender.
Restaria saber se essa capacidade estaria a ser bem dirigida ou bem aproveitada, o que lhe estaria a causar problemas de cansaço e esgotamento.

Pessoalmente não lhe chamaria um dom mas uma capacidade que desenvolve ou não, mas que está presenta em todos nós, assim a quiséssemos por em prática.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)

E a Jane que está ausente há uns dias. Só hoje li o relato dela.
Templa - Membro nº 708

Citação de: Jane em 12 setembro, 2010, 19:57
Mas numa certa altura da minha vida em que estava esgotada a nível emocional, profissional,até físico...e havia acontecimentos não paravam de me surgir em sonhos, em sensaçoes que não conseguia entender e que não tinha qualquer controle sobre eles nem sabia tão pouco quando iriam surgir, senti um desejo de "silencio" a esse nível como nunca tinha sentido antes.
Era como se pedisse a esse "intermediário"- que é a sensação que tenho, de ter um...- que me deixasse descansar, que estava esgotada, que não sabia lidar com tudo aquilo.
E desde então, foram raras as vezes que tal aconteceu, mas muito muito fortes quando aconteceram.
Seja como for, é como se tivesse perdido uma ligação, uma frequencia que parecia ter naturalmente.
Continuo sem saber como lidar com isso se voltasse tudo á frequencia normal de acontecimentos mas sinto que por outro lado que parece que perdi algo que faz parte de mim...que é caracteristico meu...
E se virmos o problema enquanto psicológico? Digo, não apenas a capacidade trasncendente mas o problema sendo a ferramenta utilizada para aceder a essa capacidade. Porque é que é desagradável (isto pode ser  - não sentir nada, se for preciso)? De onde é que vem o "desejo" de silêncio? A psicologia não perde o valor que tem por existirem fenómenos paranormais. O que eu digo é relativamente simples. O mal não está na capacidade de em si mas na forma como a Jane a encara, consciente e inconscientemente. Ela está a ver a capacidade como uma coisa que a agride (são pesadelos!). Se bem que se o canal que a Jane tenha seja difícil de controlar (através do sonho) é sempre possível (é uma questão de procurar no S. Google "psiconáuta", e aprender por si mesma, um livro ou outro, desenvolver um método próprio e por aí fora...). Quanto ao desejo de "silêncio", não aconselho. Isso só vai intensificar a "coisa" e vendo a "coisa" como uma agressão... Eu julgo que a dificuldade da Jane está no sistema de valores. Ok, ver desgraças é mau. Mas temos de sofrer com isso? (é danada a questão posta desta maneira, o "truque" é não expor a questão desta maneira - são só visões!)
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

olá a todos

á uns dias que não venho cá,preciso de uma certa calma para estar a ler com atenção o que aqui é postado, o que não tem acontecido, nada de mais.
fiquei agradavelmente surpresa, obrigada pela interessada conversa, digamos assim, que se desenrolou.
pois a opinião de Marcvs ,para mim, é um pouco confusa, não entendi muito bem o que queria dizer..."a psicologia não perde o valor que tem por existirem fenomenos paranormais"...eu concordo, não percebi o objectivo desta frase...entendi que não acha boa ideia o desejo de silencio...."Eu julgo que a dificuldade da Jane está no sistema de valores. Ok, ver desgraças é mau. Mas temos de sofrer com isso? (é danada a questão posta desta maneira, o "truque" é não expor a questão desta maneira - são só visões!)"...gostaria que me tentasse explicar por outras palavras sobre a que se refere por sistema de valores....
pois nos pesadelos eu sentia muita coisa,muitas vezes acordava a a chorar ou a falar ou com diversos tipos de sensações, como se as tivesse mesmo vivenciado....não era muitas vezes algo que soubesse que era alguma premonição, no expl do 11 Setembro sonhei com ele 2 meses antes !
um exemplo de outras sensações é de por exemplo, numa viagem que fiz ás berlengas, numa das encostas mais íngremes, ficar de tal modo tonta, sem forças, palidissima, quase parecendo desmaiar que tive que me segurar e sentar senão quase rebolava para a rocha e mar....até sentir melhor e  retomar caminho de saída....nunca tive nem tenho vertigens, nunca desmaiei, não me assustei nem me desequilibrei, estava até muito bem e satisfeita,normal....
outra vez estava no Alentejo, numa noite linda quase sem luar acho eu , ia com família e eu sugeri sairmos do carro e observarmos a beleza da via láctea...conheço á muitos muitos anos aquele caminho, e naquela noite, subitamente comecei a sentir como se algo nos observasse do meio do pasto, de tal modo que senti um pavor, um medo, que senti necessidade de proteger a minha família e pedi para nos irmos embora dali....como se algo maligno ou um animal predador selvagem nos observasse ...e eu sinto que se me "embrenhar" nestes conhecimentos, vou reconhecer muitas mais coisas e aquilo que já senti muita vez é muito sombrio e eu não sei se tenho coragem de enfrentar.... aprendi o 1º nível de reiki...mas tenho medo de o usar...o que acho que até é....estúpido...e é isto.... Desculpem-me mas não "vasculhei " o site de modo a estar a par das vossas experiências...Edhelar...o que contaste é incrível e admiro a tua coragem para lidares com isso. Anjos da guarda, Guias espirituais...tenho dificuldade em aceitar a existência...acho que me falta...fé...
obrigada, espero não estar a fazer mal ao escrever este testamento. Obrigada!

Peço desculpa pela "confusão", ando a tentar melhorar isso. A ideia da visão psicológica não era para ti directamente, não me agrada que limitem o pensamento ("A questão... só é possível discuti-la no plano espiritual.", Damiano). Quando falava de sistema de valores referìa-me à opinião que fazes disso (talvez não possas controlar, agora que penso nisso). Essa "opinião"consciente ou inconsciente vai influênciar a presença desses sonhos ou visões que tens. É por acreditares, teres fé de uma forma que talvez não percebas bem que isso te acontece. E, ao mesmo tempo, sofres com isso? Bem, se quiseres bloquear esse "dom", compra um caderno, nesse caderno não escrevas nem opiniões nem pensamentos - nada que não seja o relato das tuas visões. Nunca escrevas sobre o que te lembras de ter "vivenciado" mais do que um dia antes. Por exemplo, se sonhas-te esta noite, escreve no caderno hoje. Mas se te esqueceste de escrever ontém, não escrevas hoje. Este gesto, encara-o como um ritual de libertação. Como em todos os bons rituais, apenas a possibilidade de o fazeres vai ter resultados o que significa que o caderno, apesar de ter o propósito e estas regras para se escrever nele, vai permanecer vazio. Não tem muito que saber, é só arranjar o caderno. Só para garantir, tenta fazer isto logo que acordares. E nunca escrevas nada que não seja das tuas visões da noite anterior. Descreve a tua experiência, o que viste o que sentiste, o que aconteceu, todos os pormenores de que te puderes lembrar quando escreveres mas nunca escrevas mais do que escreveste no momento em que começaste. Quero dizer, escreves agora, daqui a duas horas lembras-te de um pormenor - não o escrevas no caderno. Se quando acordares e pegares no caderno, não te lembrares de nada, não escrevas nada nesse dia. Isto funciona de uma maneira simples, organizas as tuas ideias consoante a tua necessidade, não tens de lutar nem pensar se é bom ou mau se queres o dom ou não - tu já sabes isso, o "ritual" vai concretizar o que tu não sabes conscientemente. Vais acabar por desenvovler a ferramenta como deve ser, perbcebes? Trabalhar o canal com essa habilidade ou tapar o "buraco" por onde lhe estás a aceder, consoante seja melhor para ti.

Fica bem, se não perceberes, diz! ;)
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Citação de: marcvs em 04 outubro, 2010, 09:37
Peço desculpa pela "confusão", ando a tentar melhorar isso. A ideia da visão psicológica não era para ti directamente, não me agrada que limitem o pensamento ("A questão... só é possível discuti-la no plano espiritual.", Damiano).
(...)


Peço desculpa pela correcção, mas a frase completa que escrevi é seguinte:

«A questão colocada pela Jane é interessante, mas, a meu ver só é possível discuti-la no plano espiritual.»

Parecendo que não faz, todo o sentido. Mais, retirando a frase sublinhada, «... a meu ver...», o sentido fica deturpado. O que pretendi dizer e escrevi foi que, do ponto de vista subjectivo - o meu - «só é possível discutir no plano espiritual» porque «em boa verdade, em qualquer outro plano - subjectivo, impessoal - das ideias, por exemplo, ficará, incompleta, além de não fazer muito sentido, perante a profundidade, para a maior parte das pessoas.»

Do meu ponto de vista, inclui o aspecto psicológico, mas não o aceita como o único válido, porque ele é objectivo e impessoal e recusa o aspecto subjectivo, pessoal. A menos que estejamos a aceitar na psicologia, o aspecto parapsicológico que a Psicologia recusa aceitar estudar e discutir, com o peregrino argumento de que não é ciência.
Ainda assim, na Psicologia Transpessoal, uma forma indirecta ou inviesada de fazer penetrar na "Psicologia oficial" académica, a área estudada pela parapsicologia, a dimensão espiritual (e mesmo religiosa, o que não é o mesmo), é não apenas aceite como estudada.


Citação de: marcvs em 04 outubro, 2010, 09:37
(...)
Bem, se quiseres bloquear esse "dom", compra um caderno, nesse caderno não escrevas nem opiniões nem pensamentos - nada que não seja o relato das tuas visões.
(...)


Um "dom" que no fundo é uma capacidade parapsicológica ou paranormal, como por vezes se diz, existente em todos os seres humanos, que muitos manifestam e outros outros não, independentemente da sua vontade.
Não sempre é possível bloquear sob pena de criar uma espécie de vórtice invertido, no interior do ser humano - uma fonte de energia recalcada (comprimida) que há-de soltar-se (rebentar) se não for correctamente orientada.
Dependendo do estado de maturação em cada ser humano é possível retardar (quase ao imobilismo) mas, uma vez em evolução nunca parará. Poderá ser muito lenta a progressão o que dará a ilusão que parou ou até regrediu.
Por vezes, do ponto de vista espiritual, é contraproducente ignorar como o é ignorar uma gravidez fora do útero, se é que me faço entender, com a agravante de que uma gravidez fora do útero é localizável em equipamentos visíveis por todos e as complexas evoluções não físicas mas psíquicas não são detectáveis senão por pessoas sensitivas e mesmo assim nem todos sabem o que estão a observar.
Os que sabem reconhecem o perigo que existe na manipulação dos centros energéticos dos seres humanos, do causa dos desiquilíbrios.

É interessante anotar a sugestão do caderno.
Foi através dos cadernos que fui anotando pormenores interessantes e importantes - detalhes insignificantes para muitas pessoas - que me permitiram mais tarde criar um histórico pessoal coincidente com outros históricos pessoais em investigações e pesquisas laboratoriais e outros trabalhos académicos (papers) publicados em revistas científicas, como p.ex., do Prof. Dr. Mário Simões, professor catedrático de psiquiatria na Fac Medicina de Lisboa, em Portugal,sobe os estados modificados da consciência, entre muitos outros.

Tudo o que escrevi, reflecte o meu ponto de vista pessoal e as minhas investigações e estudos pessoais em mim, coincidentes no essencial, com o que tenho lido nas principais investigações e estudos parapsicológicos (e não só).
É claro que não estou nem interessado nem autorizado a falar das investigações e estudos fora de mim.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)

Citação de: Damiano em 07 outubro, 2010, 08:40

Peço desculpa pela correcção, mas a frase completa que escrevi é seguinte:

«A questão colocada pela Jane é interessante, mas, a meu ver só é possível discuti-la no plano espiritual.»

Parecendo que não faz, todo o sentido. Mais, retirando a frase sublinhada, «... a meu ver...», o sentido fica deturpado. O que pretendi dizer e escrevi foi que, do ponto de vista subjectivo - o meu - «só é possível discutir no plano espiritual» porque «em boa verdade, em qualquer outro plano - subjectivo, impessoal - das ideias, por exemplo, ficará, incompleta, além de não fazer muito sentido, perante a profundidade, para a maior parte das pessoas.»

Do meu ponto de vista, inclui o aspecto psicológico, mas não o aceita como o único válido, porque ele é objectivo e impessoal e recusa o aspecto subjectivo, pessoal. A menos que estejamos a aceitar na psicologia, o aspecto parapsicológico que a Psicologia recusa aceitar estudar e discutir, com o peregrino argumento de que não é ciência.
Ainda assim, na Psicologia Transpessoal, uma forma indirecta ou inviesada de fazer penetrar na "Psicologia oficial" académica, a área estudada pela parapsicologia, a dimensão espiritual (e mesmo religiosa, o que não é o mesmo), é não apenas aceite como estudada.
Quando falamos, pressupõe-se que o conteúdo seja sempre subjectivo, expresse-se ou não essa ideia... digo eu!
O que eu disse não vai tanto para a explicação psicológica. Faláva-se de um "dom", OK, é "incompreensível" ou que não o seja, é sempre representado ao nível psíquico caso contrário nem nos chegavamos a aperceber desse "dom". Neste caso, a mente tem influência no "dom", por mais divino ou alienígena que ele possa ser.
Eu estou aberto a novas ideas, não estou aqui para defender nenhuma posição, nem científica nem religiosa nem espiritual nem ideológica, etc... Sou só um curioso do paranormal como tantos outros aqui no fórum.
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)