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  • Cepticismo em defeito
    Iniciado por celegorm
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TinaSol
Atenção à definição de cético, quer me parecer haver uma certa confusão, cético não quer dizer que automaticamente incrédulo ou descrente, pelo que  julgo ser importante mencionar:

ceticismo
nome masculino1. atitude ou doutrina que nega a possibilidade de alcançar a certeza num dado domínio do conhecimento ou em relação à verdade em geral
2. FILOSOFIA doutrina de Pírron que defendia a impossibilidade para o espírito humano de alcançar a verdade e que preconizava a suspensão do juízo em todos os domínios, fundamentado na ideia de que, sobre qualquer assunto, é possível defender, de modo igualmente válido e verdadeiro, duas teses opostas
3. dúvida provisória ou metódica, que, num primeiro momento, visa a busca da objetividade; recusa em aceitar algo sem um exame crítico
4. tendência para duvidar de tudo; incredulidade; descrença
(De céptico+-ismo)
in: http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/c%C3%A9ticismo

Citação de: TinaSol em 13 julho, 2012, 15:04
Atenção à definição de cético, quer me parecer haver uma certa confusão, cético não quer dizer que automaticamente incrédulo ou descrente, pelo que  julgo ser importante mencionar:

ceticismo
nome masculino1. atitude ou doutrina que nega a possibilidade de alcançar a certeza num dado domínio do conhecimento ou em relação à verdade em geral
2. FILOSOFIA doutrina de Pírron que defendia a impossibilidade para o espírito humano de alcançar a verdade e que preconizava a suspensão do juízo em todos os domínios, fundamentado na ideia de que, sobre qualquer assunto, é possível defender, de modo igualmente válido e verdadeiro, duas teses opostas
3. dúvida provisória ou metódica, que, num primeiro momento, visa a busca da objetividade; recusa em aceitar algo sem um exame crítico
4. tendência para duvidar de tudo; incredulidade; descrença
(De céptico+-ismo)
in: http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/c%C3%A9ticismo


Estamos a falar de paranormalidade. Não me parece, mediante os mecanismos e tecnologia a que nos é possível aceder, obter confirmações irrefutáveis. Neste caso, um cético é descrente.
:::Verinha Mágica:::

TinaSol
Citação de: Verinha Mágica em 13 julho, 2012, 15:18

Estamos a falar de paranormalidade. Não me parece, mediante os mecanismos e tecnologia a que nos é possível aceder, obter confirmações irrefutáveis. Neste caso, um cético é descrente.

Não leves a mal colocar a questão desta forma: mas isso é um conceito inerente à paranormalidade ou é uma definição tua?


Citação de: TinaSol em 13 julho, 2012, 15:25
Não leves a mal colocar a questão desta forma: mas isso é um conceito inerente à paranormalidade ou é uma definição tua?




Como preferires. A meu ver é básico.

Um céptico não pode estar à espera de provas de paranormalidade, logo é descrente. Básico!

Se abordarmos outras áreas mais "terrenas" é perfeitamente possivel corroborar ou refutar determinada declaração ou crença. Isto não se aplica à paranormalidade.
:::Verinha Mágica:::

Citação de: Verinha Mágica em 13 julho, 2012, 15:30

Como preferires. A meu ver é básico.

Um céptico não pode estar à espera de provas de paranormalidade, logo é descrente. Básico!

Se abordarmos outras áreas mais "terrenas" é perfeitamente possivel corroborar ou refutar determinada declaração ou crença. Isto não se aplica à paranormalidade.

Olá verinha
É exactamente esse tipo de percepção que deve ser alterado.
Como disse antes e a Tina bem elucidou, não devemos ser radicais na interpretação da palavra.
Um céptico, não é necessariamente um descrente.

Isto sim ... é básico !
O que acontece, é que usam o termo de forma radical, e isso como em tudo, a meu ver não é aceitável.

Abraços
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

TinaSol
Citação de: Verinha Mágica em 13 julho, 2012, 15:30

Como preferires. A meu ver é básico.

Um céptico não pode estar à espera de provas de paranormalidade, logo é descrente. Básico!

Se abordarmos outras áreas mais "terrenas" é perfeitamente possivel corroborar ou refutar determinada declaração ou crença. Isto não se aplica à paranormalidade.

Obviamente  há que ter em conta que é um campo que tem especificidades inerentes, mas Básico e universal é o significado da palavra.
Portanto, cético pode ser também alguém que recusa em aceitar algo sem uma análise ou raciocínio, e não forçosamente alguém descrente. Não me alongo mais, acho que já me fiz entender, outros membros já elucidaram também e estaria a ser repetitiva.

#36
Citação de: Seth em 13 julho, 2012, 13:58
Boas,

Em qualquer crente, deveria existir um céptico !!

E porquê ?

Porque a nossa formação científica e personalidade questionadora obriga-nos a não acreditar em um fenómeno não comprovado apenas porque dizem que existe. (Somos ensinados, de pequenos a seguir essa forma de pensar). É normal ...  ;)

Ser um crente/céptico não significa acreditar ou duvidar de tudo. Ser um crente/céptico não é ser alguém sem imaginação que se recusa a sonhar com civilizações extraterrestres e fenómenos Paranormais, ou as aceita incondicionalmente.
Os crentes/cépticos, simplesmente querem uma quantidade maior de provas do que outra pessoas.
Normalmente querem uma explicação mais palpável sobre o tema, e por norma não acham que a Ciência anda longe do Paranormal.

Na realidade, anda afastada, o que não significa que não possam andar juntas, o que era o ideal.
Juntando esses dois conhecimentos, passa-se para outro fundamental que é o raciocinio, a lógica e a razão, a causa e o efeito.

A racionalidade juntamente com conceito de crença com ciência, e procura o que ainda não se conseguiu inteiramente, que é a prova final.

Estamos longe, mas estamos a caminho ...

Olá a todos... :)

Citei o amigo seth nesta minha resposta porque me parece que atingiu o cerne da questão...
Na minha opinião há que equilibrar a balança entre a crendice e cepticismo, um não pode existir sem o outro, ninguém por si só se pode considerar crente ou céptico a 200% isso do meu ponto de vista é errado porque, alem de fechar outros horizontes é absolutamente irracional...
Todos temos o seu lado de céptico e seu lado de crente e isso ninguém pode negar, o cepticismo de uns acaba onde começa a crendice de outros e vice versa é factual, repito, ninguém pode negar!
Agora temos é o factor muito bem metido na conversa que é a racionalidade.
Porque só uma pessoa racional e equilibrada entende que não pode separar um termo do outro, seja na ciência quer seja no paranormal...
São antónimos que teem de se juntar para que em conjunto com a racionalidade que possuímos possamos chegar a alguma conclusão, não basta só opinar e dizer olha vai um médium, vai a um centro espirita ou então e pior que isso é gozar e troçar dos relatos das pessoas...
No que envolve o paranormal há, antes de tudo eliminar todas as hipóteses de explicação possíveis para o evento (cepticismo) para de seguida senão se chegar a nenhuma resposta conclusiva nos virarmos então para o sobrenatural (crendice) e acho que e por este caminho que devemos seguir não ter nada como uma verdade absoluta e opinar sobre todos os temas com coerência, respeito e sobretudo racionalidade...
Mas isto é só a minha maneira de pensar e agir perante todo este imbróglio...

Posto isto só quero dar os meus parabéns ao autor do tópico e a todos os intervenientes por este excelente naco de prosa fazem falta este tipo de tópicos e debate de ideias no Portugal Paranormal...
Um grande bem haja a todos e até a próxima.. ;)

Só um pequena adenda para esta deliciosa citação da amiga Verinha:

"Há uma linha que separa a imaginação, do sobrenatural", e convém deixá-la lá. :laugh:

Adorei!! Além de ser uma correctissima afirmação, inegável mesmo, é também o abrir uma porta ao mundo da publicidade com a visibilidade que o portugal paranormal tem nos media hoje em dia a cara Verinha ainda vai fazer um anuncio publicitário.. ;)
Espero que não leve a mal mas gostei mesmo da citação... :)

Citação de: TinaSol em 13 julho, 2012, 16:00
Obviamente  há que ter em conta que é um campo que tem especificidades inerentes, mas Básico e universal é o significado da palavra.
Portanto, cético pode ser também alguém que recusa em aceitar algo sem uma análise ou raciocínio, e não forçosamente alguém descrente. Não me alongo mais, acho que já me fiz entender, outros membros já elucidaram também e estaria a ser repetitiva.



Sim, não vale a pena bater no ceguinho. Até porque não saíamos daqui. Continuo com a minha opinião, porque uma simples palavra pode ter diversas interpretações mediante o contexto, e foi isso que quis transmitir.
Eu sou racional no que toca ao cepticismo e à crendice. :D
:::Verinha Mágica:::

Mephisto
#38
Esse par para mim tem o significado exacto da definição convencional para o nome e adjectivo.
Verdade absoluta: exactidão, rigor, precisão que não é relativo, que concentra todo o poder, sem restrições que é independente de todo o ponto de referência. Ou seja, incontornável, irrefutável.

Mephisto
#39
Tal como a vida humana não tem inicio se o útero não for fecundado ninguém morre por não viver, tudo o que vive -biologicamente- morre. Desta forma podemos afirmar que não vivemos o dia a dia mas sim morremos diariamente visto a vida ser uma intermitência entre a fecundação e a cessação das funções vitais do corpo certo? Então, pegando nisto a morte é uma verdade absoluta quer na força de expressão que carrega quer na lógica racional que se traduz do termo morte. Penso eu  ;)

Mephisto
A inexistência da universalidade do meu conceito ou ideia de morte deixa, por si só e apenas, a universalidade do conceito convencional ou seja:

Morte:
Acto ou efeito de morrer.
Interrupção definitiva da vida; termo da existência.

Morte- medicina: cessação das funções vitais.

Por isso disse em cima que é talvez ou seguramente a única verdade absoluta comum a todo o Ser humano.

Poderiamos considerar como perspectiva caso conseguissemos decompôr a lógica da inevitabilidade. Tudo o que ultrapasse essa fronteira é pura especulação aí sim, um conceito individual em perspectiva.


Mephisto
Tudo o que nasce morre. Não tem isto uma lógica e uma inevitabilidade?

chacalnegro
Citação de: UnknownNarrator em 18 julho, 2012, 22:28
cientificamente tem. filosofica ou espiritualmente acho que se pode contestar...  ;)

Acho que estás a confundir conceitos de uma forma sufismável. Não creio que interesse o contexto destas verdades. Independentemente do que existe a jusante do nascimento ou a montante da morte, estes dois são sempre momentos absolutos. Se a morte é uma passagem, se há vida depois da morte é irrelevante, porque existe independentemente disso. O que existe antes do nascimento, se é a reencarnação de uma vida passada ou outra coisa, também é irrelevante, porque independentemente disso existe um nascimento. Aliás sem estes conceitos/realidades como verdades absolutas, todos os outros caíam por terra.

Mephisto
#43
Citação de: UnknownNarrator em 18 julho, 2012, 22:28
cientificamente tem. filosofica ou espiritualmente acho que se pode contestar...  ;)

Sim pode, mas isso contradirá directamente algo com o qual me interpelaste objectivamente  ;)

Citação de: UnknownNarrator em 17 julho, 2012, 21:07
Boas Mephisto. O post é para um user em particular mas gostava de 'atirar' uma resposta do que a razão pode ser: a faculdade de julgar que caracteriza o ser humano.
As confusões resultam diretamente de cada um usar a linguagem de maneira excessivamente 'personalizada' sem que haja um acordo consensual quanto ao significado das noções que se usam para debater qualquer coisa...

Dou-te toda a razão no axioma que apresentas mas, como vês, é facílimo assassinar um debate à nascença se pretenderes inserir a igualdade quanto à inflexibilidade dos significados literais dos termos ou conceitos sem atender às diferenças de literacia, vivências ou convicções que este pequeno mundo (fórum) oferece e propõe no confronto de ideias totalmente dispares acerca de realidades antagónicas. A harmonia de critérios de avaliação é sem dúvida uma necessidade porém, deve ser avaliada à luz das limitações. Dar espaço à "incompreensão".
Como disse, estou inteiramente de acordo com a tua visão critica contanto, pegando na personalização de linguagem que referencias -e bem-, eu chamar-lhe-ia concretamente, deturpação (no que a mim diz respeito), e porquê? Pela seguinte razão:

Citação de: UnknownNarrator em 17 julho, 2012, 21:07
enquanto uns disserem que o ceticismo é igual a crendice e outros disserem que é uma atitude filosófica de dúvida nunca se hão de entender nem chegar a conclusões, estão a usar uma mesma palavra mas á qual são dados significados opostos resultando num fim de debate nulo.

Estão a usar uma palavra que pode pretender descrever um sentimento sendo que, nem sempre pode ser a mais adequada ao concreto da afirmação exposta porém, a que melhor representa o "estado de alma" dentro de certas limitações, (indisponibilidade de tempo para aprofundar a procura dessa objectividade linguística consonante com o pensamento, académicas, receio ou simplesmente preguiça). O importante num debate construtivo é explorar a capacidade da pessoa em ir além daquilo que expõe através das palavras, ou seja, daquilo que assumes no imediato como interpretação pessoal válida de acordo com o que lês. A construtividade de um diálogo obedece a uma evolução ou estrutura lógica de intervenções num sentido ascendente com vista a que todas os pontos divergentes encontrem um ponto de convergência na acção ou motivação, ou simplesmente, se anulem por impossibilidade do objectivo primário. Logo, a nulidade é um pressuposto incoerente à partida visto não atender à dualidade.  ;)
Pegando na dualidade, eis o nome feminino que seduz descaradamente a razão -outro nome feminino-, quando entramos no mundo adjectivado do paranormal. ;)
Se queres estabelecer uma ponte de diálogo entre o mundo lógico convencional e o mundo lógico mental/pessoal não "racionalizado" de acordo com as convenções linguísticas/comportamentais tens de absorver a causa primária da motivação. O sentimento que despoleta o efeito de comunicar.
A mente é um universo em constante mutação cuja interpretação na segunda pessoa depende inteiramente da percepção padronizada do acto de comunicar. O acto de percepcionar é individual. Nenhum cérebro é igual tal como é mutável "sinapticamente" falando, logo é impossível a comparação matemática da unidade de pensamento/processamento que carregamos na cabeça. Se o acto de percepção é inteiramente dependente da primeira pessoa torna-se automaticamente independente, do juízo da segunda que o avalia. Toda a realidade comum ou individual se centra na capacidade de compreender/interagir com o meio de acordo com as necessidades e/ou convenções estabelecidas (o célebre "politicamente correcto"). "Só sei que nada sei" continua a ser, a meu ver, o maior axioma e desafio ao intelecto do homem. O que sabes verdadeiramente (intelectualmente falando e presentemente) que não tenha sido concebido na mente de outrem? Todos os avanços humanos dos primórdios à actualidade são assentes na continuidade evolutiva do pensamento primário em relação a qualquer motivação. Toda a inversão desse pensamento, causa primeiramente, indignação, tumulto, desprezo, ridicularização etc, etc etc, no fim, podem dar ou contribuir com grandes saltos evolutivos para a humanidade.
O que é que isto tem a ver com o tópico? Tudo! As barreiras linguísticas são o maior inimigo do homem quando falamos de sentimentos, percepções individuais anti-convencionais, ou realidades diferentes de tudo o que é comummente pré-estabelecido.  ;)
Neste preâmbulo introduzo a palavra coerente e de acordo com o tema do tópico concluo que, o cepticismo é uma moeda com duas faces cujos efeitos são nocivos se usado como uma opção de escolha aleatória perante aquilo que a Verinha definiu brilhantemente:
Citação de: Verinha Mágica em 11 julho, 2012, 17:31
"Há uma linha que separa a imaginação, do sobrenatural", e convém deixá-la lá.

Tudo se reduz a isto mas, para o reduzir, é preciso um contacto aprofundado com o que a ciência (graças a Deus) estabelece com conhecimento de causa e com um pequeno restante que ainda, sublinho, não lhe sentiu sequer o cheiro dos calcanhares. O cepticismo é sem dúvida um defeito, quando gratuito, tal como a crendice é estupidez elevada ao coeficiente da inércia mental. Entre este dois pontos divergentes existe uma fé que move todo e qualquer Ser-Humano em busca do sentido para a sua própria existência.  ;)

Citação de: Mephisto em 19 julho, 2012, 01:23
Sim pode, mas isso contradirá directamente algo com o qual me interpelaste objectivamente  ;)

Dou-te toda a razão no axioma que apresentas mas, como vês, é facílimo assassinar um debate à nascença se pretenderes inserir a igualdade quanto à inflexibilidade dos significados literais dos termos ou conceitos sem atender às diferenças de literacia, vivências ou convicções que este pequeno mundo (fórum) oferece e propõe no confronto de ideias totalmente dispares acerca de realidades antagónicas. A harmonia de critérios de avaliação é sem dúvida uma necessidade porém, deve ser avaliada à luz das limitações. Dar espaço à "incompreensão".
Como disse, estou inteiramente de acordo com a tua visão critica contanto, pegando na personalização de linguagem que referencias -e bem-, eu chamar-lhe-ia concretamente, deturpação (no que a mim diz respeito), e porquê? Pela seguinte razão:

Estão a usar uma palavra que pode pretender descrever um sentimento sendo que, nem sempre pode ser a mais adequada ao concreto da afirmação exposta porém, a que melhor representa o "estado de alma" dentro de certas limitações, (indisponibilidade de tempo para aprofundar a procura dessa objectividade linguística consonante com o pensamento, académicas, receio ou simplesmente preguiça). O importante num debate construtivo é explorar a capacidade da pessoa em ir além daquilo que expõe através das palavras, ou seja, daquilo que assumes no imediato como interpretação pessoal válida de acordo com o que lês. A construtividade de um diálogo obedece a uma evolução ou estrutura lógica de intervenções num sentido ascendente com vista a que todas os pontos divergentes encontrem um ponto de convergência na acção ou motivação, ou simplesmente, se anulem por impossibilidade do objectivo primário. Logo, a nulidade é um pressuposto incoerente à partida visto não atender à dualidade.  ;)
Pegando na dualidade, eis o nome feminino que seduz descaradamente a razão -outro nome feminino-, quando entramos no mundo adjectivado do paranormal. ;)
Se queres estabelecer uma ponte de diálogo entre o mundo lógico convencional e o mundo lógico mental/pessoal não "racionalizado" de acordo com as convenções linguísticas/comportamentais tens de absorver a causa primária da motivação. O sentimento que despoleta o efeito de comunicar.
A mente é um universo em constante mutação cuja interpretação na segunda pessoa depende inteiramente da percepção padronizada do acto de comunicar. O acto de percepcionar é individual. Nenhum cérebro é igual tal como é mutável "sinapticamente" falando, logo é impossível a comparação matemática da unidade de pensamento/processamento que carregamos na cabeça. Se o acto de percepção é inteiramente dependente da primeira pessoa torna-se automaticamente independente, do juízo da segunda que o avalia. Toda a realidade comum ou individual se centra na capacidade de compreender/interagir com o meio de acordo com as necessidades e/ou convenções estabelecidas (o célebre "politicamente correcto"). "Só sei que nada sei" continua a ser, a meu ver, o maior axioma e desafio ao intelecto do homem. O que sabes verdadeiramente (intelectualmente falando e presentemente) que não tenha sido concebido na mente de outrem? Todos os avanços humanos dos primórdios à actualidade são assentes na continuidade evolutiva do pensamento primário em relação a qualquer motivação. Toda a inversão desse pensamento, causa primeiramente, indignação, tumulto, desprezo, ridicularização etc, etc etc, no fim, podem dar ou contribuir com grandes saltos evolutivos para a humanidade.
O que é que isto tem a ver com o tópico? Tudo! As barreiras linguísticas são o maior inimigo do homem quando falamos de sentimentos, percepções individuais anti-convencionais, ou realidades diferentes de tudo o que é comummente pré-estabelecido.  ;)
Neste preâmbulo introduzo a palavra coerente e de acordo com o tema do tópico concluo que, o cepticismo é uma moeda com duas faces cujos efeitos são nocivos se usado como uma opção de escolha aleatória perante aquilo que a Verinha definiu brilhantemente:  

Tudo se reduz a isto mas, para o reduzir, é preciso um contacto aprofundado com o que a ciência (graças a Deus) estabelece com conhecimento de causa e com um pequeno restante que ainda, sublinho, não lhe sentiu sequer o cheiro dos calcanhares. O cepticismo é sem dúvida um defeito, quando gratuito, tal como a crendice é estupidez elevada ao coeficiente da inércia mental. Entre este dois pontos divergentes existe uma fé que move todo e qualquer Ser-Humano em busca do sentido para a sua própria existência.  ;)

Mephisto! Sem palavras! Quem fala assim não é gago! :D
:::Verinha Mágica:::