Boneca possuída

Olá a todos;
Desde sempre que tenho vindo a partilhar relatos e situações que tenha presenciado neste fórum. Hoje, respondendo a um tópico sobre o Desafio Charlie Charlie, resolvi partilhar a minha história da minha infância sobre uma boneca.
Quando eu ainda andava na escola primária, apaixonei-me perdidamente por uma boneca que dava muito na televisão chamada Rosaura. Era uma boneca espanhola, penso eu. A minha mãe, como sabia que eu a adorava, fez a cabeça ao meu pai para ma oferecerem como presente de Natal. Levei o dia de Natal inteiro querendo decifrar o que escondia o papel preto em que ela vinha embrulhada e fiquei maravilhada quando finalmente vi pela caixa que era a boneca que tanto queria.
Os meus primeiros tempos com a boneca foram magníficos. Ela trazia uma cassete com duas faixas em espanhol e, juntamente com as pilhas, ela andava e dançava ao som da música. Tudo corria lindamente, até uma noite...enquanto eu dormia. Acordei sobressaltada durante a noite com um pesadelo e ali estava ela. A enorme boneca aos pés da minha cama. Costumava sempre arrumá-la junto à porta do meu guarda roupa do lado direito, mas naquela noite despertei com ela aos pés da minha cama. Desde então, começou o inferno. No meu quarto, assim do nada, eis que ela mexia um braço sozinha, ou então caía para a frente sem motivo nem razão. Os pés estava firmemente assentes nuns sapatos de sola plana pretos, mas mesmo assim a boneca caía, sobretudo quando eu me encontrava sozinha em casa, vendo os meus desenhos animados no quarto. Comecei a ter medo dela. Muito medo. O que a início se mostrava um sorriso de boneca, começou para mim a ser um sorriso de trocista. O olhar dela começou a parecer malicioso, mas, no entanto, parecia sempre o mesmo olhar. Resolvi contar à minha mãe, mas como sempre, as mães têm sempre a mesma tendência de sempre em dizer a típica frase "já estás tu com medos" ou "já andas tu a ver coisas onde não existem".
O tempo foi passando. Só me sentia bem quando ia para a escola, mas quando chegava a casa era sempre o mesmo castigo. Certa tarde, tinha eu vindo das aulas, fui meter a minha mochila no quarto, quando ao entrar, me deparo com a boneca do lado da minha cama. Chamei a minha mãe e perguntei-lhe se tinha ido arrumar roupa no meu armário, mas ela disse-me que não. Comecei a entrar em pânico. Adormecer naquele quarto com a boneca começou a ser um suplício e o meu ai começou a ficar seriamente preocupado comigo. Um dia até ralhou comigo, a dizer que eu estava a começar a ficar maluca, e que precisava de me tratar. Eu fazia um enorme esforço para me manter calada, mas era só entrar no quarto e tudo acontecia. Ou a boneca caía sem razão aparente, ou se mexia do nada mesmo sem pilhas. Não aguentei mais aquela situação. Implorei por tudo por ajuda e os meus pais começaram a levar-me a uma psicóloga. Tive algumas sessões, mas tudo o que me recordo era da psicóloga me dar alguns textos para ler e de me dizer que lia muito bem.
Passado algum tempo, a muito custo, os meus pais disseram-me que tinham arranjado uma senhora que quis ficar com a boneca e que apenas precisava de aguardar uns dias. Desde esse momento, a boneca começou a pernoitar na sala e eu já dormia no quarto. No entanto, por vezes apareciam coisas partidas na sala e era eu quem levava as culpas, a dizerem-me que só fazia aquilo para chamar a atenção.
Uma semana depois, chego a casa e nada de boneca. Finalmente. Foi o maior alívio que uma criança de sete anos podia sentir naquele momento.
Passaram-se muitos anos e o meu trauma tinha acabado, até ao dia em que a minha mãe me tinha mandado procurar um álbum de fotografias de casamento que estava guardado no roupeiro dela e do meu pai. Tinha eu 14 anos quando o fui procurar. Deitei a mão no vazio dentro daquele roupeiro, esperando encontrar à primeira os álbuns de fotografias, mas tudo o que me veio foi uma mão de boneca, escondida durante sete anos naquele roupeiro e que ainda hoje está na casa onde vivo. Quem a herdou foi a minha irmã mais nova, que também se começou a queixar com algumas coisas, nomeadamente a mão que mexe, barulhos no quarto e a boneca ter caído por duas vezes, mas isto já há muito tempo. Desde há uns anos para cá, a dita Rosaura tem ficado quieta no cantinho dela e não tem incomodado ninguém cá em casa, embora eu nunca tenha esquecido o trauma que com ela passei.
Deixo aqui uma fotografia para poderem ver. Se souberem de algum relato parecido gostaria que partilhassem. Sempre tive em mente que poderia ser um caso de possessão.

Não percebo muito de demonologia, mas do pouquíssimo que sei acho que não existem bonecas possuídas. Talvez isso seja uma pequena gaffe que represente a afinidade que um espírito tem sobre determinado objecto material. E depois, claro está, essas entidades não surgem sem usar os fluidos de um médium..dizem
Ex: Um pessoa em vida muito rica e com diversos bens, muito apegada a eles, no momento de partir pode ficar apegada a estes para que os vivos não se apoderem deles.
De qualquer modo, obrigada pela partilha =D

  Eu tenho uma boneca igualzinha... Mas a minha nunca mostro movimentação suspeita.
A minha foi comprada em Espanha, e quando a vi foi amor a primeira vista. Confesso que as roupas originais já não sei onde estão, pois comecei logo a vestir-lhe outras que eram minhas em pequena. A dança da boneca era estranha, mas nunca me importei pois gostava de a vestir e pentear e colocar assessórios e maquilhar...
Afinal nem todas são más...

A boneca não tem aspeto sinistro.
Penso que era a sugestionabilidade tua de criança que te fazia ter medo.
A boneca mexer sozinha, poderia ser que estivesse ainda ligada e com mau contacto, não seria isso?

SE a boneca tivesse algo de mágico, certamente teria saído do armário onde esteve encerrada todos esses anos.

Não percebo muito de demonologia, mas do pouquíssimo que sei acho que não existem bonecas possuídas. Talvez isso seja uma pequena gaffe que represente a afinidade que um espírito tem sobre determinado objecto material. E depois, claro está, essas entidades não surgem sem usar os fluidos de um médium..dizem
Ex: Um pessoa em vida muito rica e com diversos bens, muito apegada a eles, no momento de partir pode ficar apegada a estes para que os vivos não se apoderem deles.
De qualquer modo, obrigada pela partilha =D

Eu nesse aspeto também não sei muito, apenas sei que foi um trauma muito grande e que ela caía sozinha e que aparecia sempre onde eu não a deixava. Ouvi em tempos falar de pessoas que se prendem a objetos sim. Realmente posso considerar essa ideia. Desde já agradeço pela resposta.

Eu tenho uma boneca igualzinha... Mas a minha nunca mostro movimentação suspeita.
A minha foi comprada em Espanha, e quando a vi foi amor a primeira vista. Confesso que as roupas originais já não sei onde estão, pois comecei logo a vestir-lhe outras que eram minhas em pequena. A dança da boneca era estranha, mas nunca me importei pois gostava de a vestir e pentear e colocar assessórios e maquilhar...
Afinal nem todas são más...

Nem todas têm que ser más. Nunca cheguei a saber exatamente o que foi, ou se foi alguém ou alguma coisa que através de um objeto tentou captar a minha atenção. Isto também passou pela minha cabeça, até porque ela passados uns anos deixou de fazer o que quer que fosse.

A boneca não tem aspeto sinistro.
Penso que era a sugestionabilidade tua de criança que te fazia ter medo.
A boneca mexer sozinha, poderia ser que estivesse ainda ligada e com mau contacto, não seria isso?

Realmente é verdade. Ela não tem aspeto sinistro. Por isso eu gostei tanto dela e queria tê-la tanto que falava que seria o presente perfeito para o Natal. O que achava sinistro era o que ela fazia e que eu presenciava enquanto criança. Foi referido mau contacto...mas acho estranho porque não tinha pilhas e ela sem pilhas não podia fazer o que quer que fosse. Acredito também que a minha imaginação em criança poderia ter criado ali algum ponto, mas acredite...ao ponto dela cair sozinha e se mexer, tenho ainda hoje a noção de que não foi nada inventado.

SE a boneca tivesse algo de mágico, certamente teria saído do armário onde esteve encerrada todos esses anos.

Tenho que concordar, por isso mesmo resolvi partilhar o acontecimento. Acredite que, depois de o ter partilhado, surgiu-me a possibilidade da boneca apenas ser um meio para alguma coisa tentar contatar comigo. Na altura tal coisa não me ocorria, mas agora ocorre. Na altura eu era uma criança, demasiado ingénua, mas que já sentia presenças em casa quando estava sozinha, e olhava sempre para a porta da cozinha porque sentia que algo ou alguma coisa me observava. Esta boneca pode apenas ter servido de veículo. O que ela fez enquanto esteve no armário, nunca soube, porque esteve escondida sem que eu soubesse No entanto a minha irmã ainda se queixou de uma coisinha ou outra. Desde então, nada mais. Pode mesmo haver a possibilidade de um objeto servir para algum tipo de contato?

Ora cá está a boneca.

Acho que o tamanho, a posição e os braços da boneca são idênticos á que referi no outro post. Mas tenho ideia de que a da minha amiga não tinha o cabelo tão claro e usava um vestidinho. Mas também trocávamos as roupas das bonecas, podiam muito bem ser da mesma série.

Mas um facto é que a partir do momento que fizemos a brincadeira de ver o futuro com a taça de água e a mesa "pé de galo" e que apareceu na água a boneca e um gato, ela nunca mais conseguiu encarar a boneca. Começou por esconder debaixo da cama e dizia que depois surgia no meio do quarto, de noite colocava-lhe uma toalha por cima e dizia que a boneca mexia, depois foi para a cave e nunca mais soube nada dela.

Isso são coisas que marcam profundamente a infância de alguém. A minha foi fortemente abalada com este brinquedo. A minha irmã gosta muito dela nos dias que correm. Não a quer deitar fora gosta de lhe vestir umas roupinhas da minha e da infância dela, mete-lhe óculos de sol, pinta-lhe as unhas...enfim, é o manequim da casa. No entanto, tanto eu como a minha irmã já nos queixamos muito com ela. O maior medo que ela me deu foi eu ter chegado da escola e tê-la mesmo aos pés da minha cama. Ah...e há um outro susto que apanhei com ela
Lembro-me que foi um Sábado, porque o meu pai folgava aos fins de semana.
Nesse Sábado eu acordei de manhã e o meu quarto estava ainda escuro. Olhei para os pés da cama, vi a boneca fitar-me e nisto ela caiu sem qualquer motivo, mesmo diante dos meus olhos. Eram sustos atrás de sustos e eu sabia que não podia estar a ver coisas, porque ela hoje em dia ainda tem os mesmos sapatos calçados e está ali no cantinho dela, firme e sossegada.

Olá Tânia.

Eu tenho uma teoria sobre o porquê de isso tudo se ter passado e eu não acho que tenhas estado a imaginar coisas (inicialmente). Eu acredito que há uma pequena possibilidade da boneca se ter mexido por si mesmo, outra pequena possibilidade de teres sofrido de sonambulismo e uma grande possibilidade de ela ter caído do armário e alguém pegado nela e posto ao teu lado.

Eu quando era pequeno sofria de terrores nocturnos e tinha medo de tudo o que me fazia ver coisas onde não existiam tanto por fruto da minha imaginação como pelas insónias. Por não dormir decentemente e demorar bastante tempo a dormir eu via coisas estranhas (de certa forma visões) furtos do meu cansaço.

Lembro-me claramente de quando eu era pequeno me ter deitado na cama do meu irmão (coisa que ele detestava que eu fizesse) e de uma mão a sair da brecha entre a cama e a parede (sitio impossível de caber um braço) que inicialmente parecia amigável até que eu gritei porque senti que ela me estava a agarrar e o meu pai, assustado, foi ter comigo e disse-me que me tinha visto a falar com a parede e que não estava nada lá, ele achou que eu estava simplesmente a brincar com um amigo imaginário. Este acontecimento repetiu-se mais 1 vez até que os meus pais consideraram levar-me ao meu médico de família, o doutor percebeu a falta de descanso pelas olheiras nos meus olhos e apercebeu-se do que tinha passado.

Acontece que quando somos crianças e temos medo de alguma coisa de forma demasiado intensa, não dormimos correctamente o que leva a esse medo aumentar ainda mais. Ao não dormires calmamente o teu sistema nervoso entrava numa espécie de "overload" e põe-te literalmente a dormir acordada, fazendo assim que visses coisas que não aconteceram ou apagar partes da tua memória no sentido de que dormes em curtos intervalos, ao teres mexido a boneca de alguma forma a boneca enquanto não dormias e quando voltas a estar consciente a boneca dá a impressão de que se mexeu.

Isto para as crianças acaba por ser um ciclo vicioso, porque têm medo de uma coisa, pensam nessa coisa, sonham com essa coisa e como não notam que estavam a dormir acordadas pensam que viram mesmo alguma coisa o que é equivalente a menos sono e por aí vai! Pelo que sei, até tiveste bastante sorte porque quando esta situação se torna demasiado grave é necessária ajuda médica.

PS: É apenas uma teoria e eu falo por experiência própria, não sou médico, nem psicólogo.

Sim, qualquer objeto é passível de ser "possuido".
Não se trata de uma possessão como nas pessoas. Chama-se manipulação de matéria.
É comum demónios utilizarem objetos, esconderem objetos, etc.

Malefícios são a origem comum para este tipo de acontecimentos.
Anabelle é uma história muito interessante, que aborda as questões com "bonecas".
Tipicamente são objetos que são mais susceptiveis a este tipo de coisas. Lembram-se do vudu? É muito poderosa a representação física de pessoas.

Adorei o topico. Acredito que deva de ter sido difícil esses momentos :/

Olá Tânia.

Eu tenho uma teoria sobre o porquê de isso tudo se ter passado e eu não acho que tenhas estado a imaginar coisas (inicialmente). Eu acredito que há uma pequena possibilidade da boneca se ter mexido por si mesmo, outra pequena possibilidade de teres sofrido de sonambulismo e uma grande possibilidade de ela ter caído do armário e alguém pegado nela e posto ao teu lado.

Eu quando era pequeno sofria de terrores nocturnos e tinha medo de tudo o que me fazia ver coisas onde não existiam tanto por fruto da minha imaginação como pelas insónias. Por não dormir decentemente e demorar bastante tempo a dormir eu via coisas estranhas (de certa forma visões) furtos do meu cansaço.

Lembro-me claramente de quando eu era pequeno me ter deitado na cama do meu irmão (coisa que ele detestava que eu fizesse) e de uma mão a sair da brecha entre a cama e a parede (sitio impossível de caber um braço) que inicialmente parecia amigável até que eu gritei porque senti que ela me estava a agarrar e o meu pai, assustado, foi ter comigo e disse-me que me tinha visto a falar com a parede e que não estava nada lá, ele achou que eu estava simplesmente a brincar com um amigo imaginário. Este acontecimento repetiu-se mais 1 vez até que os meus pais consideraram levar-me ao meu médico de família, o doutor percebeu a falta de descanso pelas olheiras nos meus olhos e apercebeu-se do que tinha passado.

Acontece que quando somos crianças e temos medo de alguma coisa de forma demasiado intensa, não dormimos correctamente o que leva a esse medo aumentar ainda mais. Ao não dormires calmamente o teu sistema nervoso entrava numa espécie de "overload" e põe-te literalmente a dormir acordada, fazendo assim que visses coisas que não aconteceram ou apagar partes da tua memória no sentido de que dormes em curtos intervalos, ao teres mexido a boneca de alguma forma a boneca enquanto não dormias e quando voltas a estar consciente a boneca dá a impressão de que se mexeu.

Isto para as crianças acaba por ser um ciclo vicioso, porque têm medo de uma coisa, pensam nessa coisa, sonham com essa coisa e como não notam que estavam a dormir acordadas pensam que viram mesmo alguma coisa o que é equivalente a menos sono e por aí vai! Pelo que sei, até tiveste bastante sorte porque quando esta situação se torna demasiado grave é necessária ajuda médica.

PS: É apenas uma teoria e eu falo por experiência própria, não sou médico, nem psicólogo.

Neo_Blue;
Agradeço a resposta e a teoria. Acredito que esses episódios tenham sido terríveis que te tenham de certa forma afetado o teu desempenho. No entanto eu descansava sempre e a horas. Acordava cedo para ir para as aulas, mas às dez e meia tinha que me ir deitar. Quando estes períodos perturbadores começaram a acontecer-me, foi quando eu comecei a ter medo de dormir no quarto. No entanto eu continuava a dormir, mesmo que o tivesse chegado a fazer junto dos meus pais. Senti uma certa vergonha, admito. Gostava de ter sido mais forte. Mas era uma criança...
A situação das ilusões por falta de sono deve de ter sido uma coisa mesmo perturbadora...nem consigo imaginar. Uma vez cheguei a ler um artigo de saúde que falava sobre perturbações no sono. Achei interessante, pesquisei, mas não é o meu caso. Se assim fosse, ainda havia a teoria da minha irmã mais nova, que se queixou do mesmo e dorme sempre bem

Sim, qualquer objeto é passível de ser "possuido".
Não se trata de uma possessão como nas pessoas. Chama-se manipulação de matéria.
É comum demónios utilizarem objetos, esconderem objetos, etc.

Malefícios são a origem comum para este tipo de acontecimentos.
Anabelle é uma história muito interessante, que aborda as questões com "bonecas".
Tipicamente são objetos que são mais susceptiveis a este tipo de coisas. Lembram-se do vudu? É muito poderosa a representação física de pessoas.

Cheguei a ver esse filme da Anebelle precisamente por me identificar com a situação. Embora, no meu caso, o que aconteceu no filme é algo completamente distinto do que me aconteceu a mim. Acho que fugia de casa se tal coisa tivesse acontecido comigo. Mesmo assim esperava mais do filme.

Adorei o topico. Acredito que deva de ter sido difícil esses momentos :/

Foi sem dúvida uma altura da minha vida horrível. Quando me recordo de alguns momentos de pânico que eu tinha e da forma como eu implorava aos meus pais para me tirarem a boneca de casa, sinto uma certa vontade de chorar. Olhando para a fotografia não dá para ver nem um terço do que eu sentia só de olhar para ela. Ao mesmo tempo que é bonita e com um ar querido, parecia que me estudava a cada instante.

Tânia desculpa-me não poder ajudar mais.

Se te faz sentir melhor, se realmente esteve algo a possuir a boneca, já não está mais, pelo menos não aparenta estar logo não causará estragos (por enquanto).

Realmente foi um período um pouco aterrorizante da minha vida, mas se queres que te diga (felizmente), para mim, não foi grande problema, depois de descobrir o que se estava a passar eu dormi muito melhor e a coisa passou. Penso que é mesmo por eu na altura ainda ser muito novo (a mente de uma criança é muitas vezes muito saudável e moldável)o, a membrana que separava a realidade da imaginação ainda era muito fina e não procurava uma explicação muito racional para as coisas então foi simples de ultrapassar!

Provavelmente como adulto seria difícil de viver com o facto de ter visto uma mão a sair de um lugar impossível de ter uma mão e que me tentou atacar. Penso que é assim que se desenvolvem doenças como insónias e terrores nocturnos, por isso, fico muito feliz de não me ter acontecido nada de grave.

Ontem depois de ter lido este topico lembrei-me de uma historia que se passou com amigos meus.
Eu não presenciei, mas muitos colegas contam a mesma coisa.
Num sessão do "jogo do copo" um colega foi mordido por um boneco, dias depois deu entrada no hospital com febre altas, febres que começaram aparecer depois do jogo. Nunca dei muita credibilidade a historia, a verdade é que ele tem a cicatriz  nas costas e recusa-se a jogar ao "jogo do copo"
Ele e os meus colegas, contam que foi um peluche, boneco, já não me recordo bem.
Achei engraçado partilhar, contudo, como disse não presenciei, por isso podem ser coisas de "canalha"

Tânia desculpa-me não poder ajudar mais.

Se te faz sentir melhor, se realmente esteve algo a possuir a boneca, já não está mais, pelo menos não aparenta estar logo não causará estragos (por enquanto).

Realmente foi um período um pouco aterrorizante da minha vida, mas se queres que te diga (felizmente), para mim, não foi grande problema, depois de descobrir o que se estava a passar eu dormi muito melhor e a coisa passou. Penso que é mesmo por eu na altura ainda ser muito novo (a mente de uma criança é muitas vezes muito saudável e moldável)o, a membrana que separava a realidade da imaginação ainda era muito fina e não procurava uma explicação muito racional para as coisas então foi simples de ultrapassar!

Provavelmente como adulto seria difícil de viver com o facto de ter visto uma mão a sair de um lugar impossível de ter uma mão e que me tentou atacar. Penso que é assim que se desenvolvem doenças como insónias e terrores nocturnos, por isso, fico muito feliz de não me ter acontecido nada de grave.

Neo_Blue;
Agradeço uma vez mais a tua resposta. Eu não sei se algo estava ou não na boneca. Juro que não sei. Mas também sei que não imaginei nada do que vivi.
Quanto à tua situação...compreendo perfeitamente o que dizes. Na infância, a membrana que separa a realidade da imaginação é muito ténue, por isso é perfeitamente natural que tenhas passado um perido conturbado. Eu em tempos li algo sobre o que me pareceu ser perturbações do sono.  Dormir mal e medos de infância podem realmente afetar o cansaço e conduzir a outros fatores mais graves. O que viste foi claramente ilusões por falta de descanso. Casos mais graves requerem ajuda médica. A minha mãe passa por algo parecido. Deita-se, tem sono, mas quando chega a hora H nunca consegue adormecer. Já vai para lá da insónia e já procurou ajuda médica, que lhe foi prescrita através de medicação. São realmente situações complicadas.

Ontem depois de ter lido este topico lembrei-me de uma historia que se passou com amigos meus.
Eu não presenciei, mas muitos colegas contam a mesma coisa.
Num sessão do "jogo do copo" um colega foi mordido por um boneco, dias depois deu entrada no hospital com febre altas, febres que começaram aparecer depois do jogo. Nunca dei muita credibilidade a historia, a verdade é que ele tem a cicatriz  nas costas e recusa-se a jogar ao "jogo do copo"
Ele e os meus colegas, contam que foi um peluche, boneco, já não me recordo bem.
Achei engraçado partilhar, contudo, como disse não presenciei, por isso podem ser coisas de "canalha"

Podem realmente ser histórias, como até podem não ser. Uma coisa que aprendi desde há uns tempos para cá, é a não duvidar de nada, até que seja provado o contrário. Se há uma cicatriz e se ele se recusa, teve de haver algum motivo para isso, nem que seja um trauma qualquer, como algo que tenha visto, suponho. Só mesmo passando pela situação em si para se saber dar ao valor.