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  • Meditação - Registos Akáshicos
    Iniciado por Faty Lee
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Obrigada João, pelo teu relato.

Tenho tido algumas pessoas que relatam a questão da apreensão logo após o pedido ao Anjo da Guarda ou Mestres de Luz. Para já, não me parece preocupante, pois apesar do sentimento ou vontade de abrir os olhos elas continuam. Parece-me e posso estar errada, é que esse é o momento crucial para a abertura do caminho. Talvez isso crie alguma apreensão relativamente ao desconhecido, àquilo que se vai descobrir e, inconscientemente o "medo" ou "receio" possam estar presentes. Ultrapassada essa barreira, tudo fica bem mais tranquilo. Para mim é uma espécie de "resistência" natural... como se algo interior nos dissesse: "e se?..."

Há pessoas que fazem a meditação com olhos abertos. São pessoas um pouco apreensivas a estas experiências e preferem fazê-las de olhos abertos. Não tenho nada contra, pois sei que com o tempo, elas terão uma maior confiança e tranquilamente fecharão os olhos. O fechar os olhos é apenas para criar um maior relaxamento, mas há pessoas que relaxam de olhos abertos também. Por isso tranquilo. Aliás, os verdadeiros Mestres da meditação, meditam com os olhos virados para cima e semicerrados :)

A sensação do sozinho/acompanhado também é relatada por diversas pessoas. Algumas dizem-me que apesar de estarem e sentirem-se sozinhas, porque não está lá ninguém elas sabem que está alguém ali a observá-las. Interessante este aspeto. Mas desde que não seja impeditivo nem perturbador, não acho que seja muito relevante.

O descer a escada é a entrada para o teu interior. É normalíssimo ficarmos "assustados" ou com alguma apreensão. Eu já faço meditação há muitos anos e sempre que faço regressões eu sinto sempre isso. Justifico com o facto de estarmos ainda em estado de "alerta" e sentirmos mudanças, alterações mesmo mínimas na nossa vibração, que nos leva a sentir essa apreensão. E entendo bem o conceito de "menos noção descritiva", pois parece que os nossos conceitos de olhar as coisas ficam para além daquilo que é inteligível na nossa racionalidade. Nesta descida é normal o choro ou o riso. São momentos de catárticos ou ab-reações muito normais. Há pessoas que choram muito, se estiverem sozinhos o que aconselho é chorarem o que tiverem para chorar e depois continuarem se assim o sentirem, se não, regressam sem qualquer problema. A mente inconsciente é fabulosa e como tal, ela dispara o sensor emocional mesmo que não o consigamos ver. Mas ele está lá.

A experiência que tiveste também é normal. O livro em branco é algo bastante comum. Isto porque sem querer, quando abrimos um livro estamos sempre à espera de ver "letras" e isso é altamente condicionativo. Por isso, se não ficarmos presos à letras, podemos ver fotos no livro, desenhos, imagens, etc... não significa que tudo isto tenha que estar mesmo no livro... pois há um momento em que a tua mente simplesmente esquece o livro e vai buscar as imagens, memórias, recordações, como sensações que te surgem. Como foi o caso dos sapatos. Neste contexto, fizeste bem em não "ousar", mas a interpretação que faço é que conscientemente apesar de quereres aceder, algo está no teu inconsciente que te impede de o fazer. Podem ser crenças erróneas sobre o processo ou algo mais profundo. Por isso sugiro-te que vás com calma. Da próxima vez, não tenhas medo, pois na verdade tu tiveste permissão para aceder... o livro foi-te posto na tua mão!!! Ele veio ter contigo, não foste tu que o procuraste. Isso, por si só, já foi um bom sinal. Depois, é assim, nada de mal te pode acontecer, porque tu não estás inconsciente. A tua mente continua completamente ativada e se te sentes em perigo, acredita que abres mesmo os olhos. Os nossos mecanismos de defesa são simplesmente maravilhosos e protegem-nos. Da próxima vez ousa dizer mesmo eu quero ver, o que significam estes sapatos, são meus, em que data, eu quero mesmo saber... esta permissão interior, imaginada ou imposta por ti mesmo, firmam a tua vontade e tudo aparecerá à tua frente. Não deixa de ser curioso uma coisa. Na verdade, a primeira coisa que sempre vimos, quando iniciamos estas meditações, são sempre os sapatos... ou os pés descalços... é mesmo por ai que começamos, mesmo que isso não seja induzido no guião.

Acho que tiveste uma experiência muito boa. Agora é só explorares. Certamente que os sapatos podem ou não surgir novamente. Mas o que importa é que algo vá chegando para ires fazendo ligações.

Parabéns e obrigada pela tua partilha.

bspl11, na página 17 deste tópico coloquei novamente a meditação, porque o link do soundcloud não está a funcionar. O ideal mesmo era que a moderação ou administração conseguisse colocar o vídeo do youtube no tópico inicial, pois eu não consigo mais alterá-lo.

Obrigada e bem-hajam!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Obrigada, fiz agora pela primeira vez. No ecrã vi a data 781 e nos pés vi umas sandálias muito básicas/ pobres. A roupa um manto branco sujo, não me recordo de mais, pois vi o livro (vermelho escuro com uma fita a marcar com a mesma cor) mas as folhas em branco.

Muito obrigada!

Boa Serissa, continue. Não se esqueça de ir registando as experiências, pois certamente encontrará pontos comuns entre elas.

Tudo de bom!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Infelizmente continuo sem conseguir aceder... :(

Na praia consigo sentir cada grão de areia, e o corredor de mármore branco e preto também, mas aí iniciar a caminhada começa a ficar difuso e a desvanecer-se.
Aí ou ''acordo'' ou simplesmente adormeço...

Acho que vou continuar a tentar, algum dia ei-de conseguir...

O "teu" corredor era de mármore? Minnorkka, o mais difícil para mim também é também a parte depois do corredor (que no meu caso era escuro e de pedras), como podes ler no meu registo...

Penso ser normal, como disse a Faty no comentário acima. Continua a tentar :)

Hoje devo voltar a meditar e depois coloco aqui o relato!



«Três velas que iluminam qualquer escuridão: a Verdade, a Natureza e o Conhecimento».
/|\ Antiga tríade irlandesa

Eu não consigo fazer outra vez, eu adormeço sempre..
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Citação de: cody sweets em 29 agosto, 2015, 14:06
Eu não consigo fazer outra vez, eu adormeço sempre..

Junta-te ao clube... :-\

Mas de acordo com a faty, o nosso inconsciente retém a informação, por isso não haverá problema. :)

I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Citação de: João Luís Aguiar em 29 agosto, 2015, 13:06
O "teu" corredor era de mármore? Minnorkka, o mais difícil para mim também é também a parte depois do corredor (que no meu caso era escuro e de pedras), como podes ler no meu registo...

Penso ser normal, como disse a Faty no comentário acima. Continua a tentar :)

Hoje devo voltar a meditar e depois coloco aqui o relato!



Sim João.
O corredor que vejo é alto com chão e paredes em mármore branco com os risccos normais do mármore em preto.
Ao inicio tem colunas mas do meio em diante desaparecem e que também são em mármore...

No geral e apesar da pedra é o corredor algo escuro, quase sombrio...

Assim mas com as paredes e as colunas de cada lado:

Um corredor nada a ver com o meu :) engraçado... O meu é só de pedra, tipo muralha e quase sem luz...

A próxima vez vou tentar saber mais informação :) o que me intrigou na minha viagem foi o livro ter aparecido já nas minhas mãos, do nada sem o procurar e em branco e os sapatos, mas parece ser normal!
Vai tentando! E partilhando! :D
«Três velas que iluminam qualquer escuridão: a Verdade, a Natureza e o Conhecimento».
/|\ Antiga tríade irlandesa

#265
Boas!

Fiz novamente hoje a segunda meditação e foi uma experiência bem diferente. Mais angustiante.

Primeiro peço desculpa pelo longo relato e pela minha mania das imagens... Mas há coisas que não consigo descrever.

Até ao corredor, tudo normal. O corredor mantinha-se de pedra, escuro. Mas ao entrar na sala do écran foi diferente. Comecei a ver (não no écran mas no escuro dos meus olhos fechados) novamente círculos amarelos com outros círculos roxos - com "riscas"dentro iguais a um olho com a íris roxa - que aumentavam e desapareciam, como o jogo da "puzzle bubble", mais ou menos como aqui:



Depois disso, ainda antes de pedir permissão para descer, ao pé do armário de madeira que está sempre ao pé do écran, veio-me à cabeça, por segundos, uma imagem muito nítida (como se fosse uma fotografia antiga),de um homem alto, com os seus 30 e poucos anos,  vestido com fato preto, camisa branca e laço preto. Tinha uns óculos finos, sem barba. Estava descontraído, mãos nos bolsos das calças, encostado a uns ferros de uma varanda e ao fundo via-se que havia um jardim. Esse homem não olhou para mim, olhava para o lado e com um leve sorriso. Não se mexia, como se estivese a fazer pose para a fotografia, aliás, era como se me tivesse sido mostrada uma fotografia!

Apesar de não ter um ar ameaçador, esta imagem fez-me ficar apreensivo e sem querer abri os olhos e tinhas as mãos a transpirar e fechadas com força. Fechei os olhos e pensei se seria um guardião. Não sei porquê, veio-me esta interrogação. Seria? Não sei. Veio-me uma data à cabeça (1942), mas penso não ser muito relevante, pois acho que quando abri os olhos associei esta "visão" a um tempo histórico e penso ter sido uma maneira consciente de situar temporalmente aquela "foto" a preto e branco. Será?

Desci as escadas, com mais nitidez desta vez. Todas de pedra, como de uma muralha, irregulares e de tamanhos diferentes. A escada fazia uma curva e a biblioteca estava à esquerda.

Na biblioteca, o livro veio novamente parar-me às mãos. Não vi de onde veio, apenas voltei a tê-lo naquele instante nas mãos. Senti um arrepio (aliás, estou e sentir um arrepio pelo corpo todo ao escrever isto) quando olhei para as páginas: em branco novamente!. O livro era exactamente o mesmo, com o acrescento de uma fita-marcadora vermelha, aberto exactamente a meio, ou pelo menos parecia.

Pensei "quero que me mostre algo!". E veio-me à ideia a imagem de uma pistola (não apontada a mim, vista de lado, com cabo de madeira e cano comprido), o que me arrepiou muito. Depois, uma imagem de escuridão de onde surgiu a dourado e em tamanho reduzido este símbolo (fiquei com a impressão que era um simbolo), que não consigo perceber o que é:



A seguir, a Faty disse que por hoje chegava e desta vez o livro não desapareceu sozinho das minhas mãos. Fui colocá-lo numa estante, ficando a fita marcadora vermelha pendurada. Havia muitos livros lá! Mas todos "pequenos", como o meu. Ou seriam todos meus?

Uma particularidade é que na biblioteca desta vez estava mais escuro mas, ao mesmo tempo, vi que existia uma mesa enorme a meio. Não consegui ver, mas senti (apenas senti) alguém - ou algo - sentado nessa mesa a observar... Era como se eu não pudesse (ou quisesse) olhar melhor para lá.

Deixei lá o livro e voltei a subir as escadas, que pareciam ter mais luz. A sensação que tive foi de ter entrado à noite e ter saído de dia (porque havia mas luz pelas frinchas das pedras).

É este o meu relato. Nada de sapatinhos desta vez, mas isto...

Completamente diferente do que estava à espera!

Se alguém poder comentar... Obrigado!

:)
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/|\ Antiga tríade irlandesa

Olá João, grande "viagem" ;D

Sabes o que acho? Que tens que baixar o "sensor" da mente consciente. Fazes muitas questões e deduzes muito "durante" o processo. Vive apenas, sente... afinal aquilo não é mais do que um "sonho", por isso deixa-te ir. Por vezes surgem fotos sim, pois são marcas que nós deixamos impressas das vidas anteriores. Pelos vistos, essa vivência ocorre em 1942... e depois mais à frente a pistola... tudo terá uma carga simbólica naturalmente... mas podem estar associados todos estes elementos. Eu sugiro que faças mais uma vez...e  depois descansa. Pára e deixa que a mente inconsciente processe toda a informação. Fica atento aos teus sonhos e atos falhados, pois a informação pode emergir a qualquer momento. Consegues compreender se entre ti e o personagem da foto havia alguma empatia, afinidade?

Vai partilhando!
Tudo de bom!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

#267
Ola atodos do forum gostava de aceder ao audio mas nao consigo diz que nao existe , se assim é obrigado na mesma e parabens ao forum , tem temas simplesmente espectaculares . abraços de luz para todos

Parâmetro `url` não é uma URL válida da SoundCloud. Saiba mais sobre o uso de players da SoundCloud
esta é a mensagem que aparece, obrigado a todos ,  nao me parece que seja possivel aceder ao audio
se houver alguma possibilidade agreço desde ja a informaçao
abraço de luz para todos.

#268
Olá Amatos.
Aqui no link que liga a pagina 17 desta discução encontras um video do youtube com o que precisas ;-)

https://portugalparanormal.com/index.php/topic,32822.240.html

É só puxar um pouco para cima. ;-)

#269
Fiz hoje, antes de adormecer, esta meditação. Ao início custou-me muito abstrair-me e senti as pálpebras tremer. Na praia, no entanto pude até ouvir as ondas e sentir a areia.

Senti-me sempre sozinha durante todo o percurso.

Estranho foi que o meu corredor não era de uma casa, mas parecia o labirinto de um jardim. Estava rodeada por sebes altas e verdejantes e sentia uma imensa vontade e agitação para ir para lá da curva. Sempre que me via, via-me a correr e n a andar...
A sala também me suscitou curiosidade pois parecia ser a de um palácio. Grande, com uma mesa enorme no centro e grandes janelas do lado direito por onde entrava uma luz solar forte. Uma mulher dançava pela sala, em trajes que me pareciam vitorianos, mas não lhe conseguia ver a cara, embora intermitentemente sentisse que era eu.
No ecrã também só via passar as palavras como feixes de luz branca imperceptíveis.

A porta era simples. De madeira escura, não muito alta e os degraus  de pedra cinzenta escura. Em redor apenas tudo preto! Como se um vazio. Sempre que desvia um degrau olhava para ele.

Consegui ver nitidamente a biblioteca. Novamente grande, espaçosa, estantes até ao teto, repletas de livros. O livro abriu-se na minha mão do nada, as páginas em branco, mas tinha um marcador vermelho na pagina em que abriu. Consegui ver-lhe a encadernação castanha com traços dourados mas não muito nitidamente. Não era um livro muito pequeno. Arrumou-sr novamente sozinho. E a viagem de regresso foi muito mais calma.

Senti sempre alguma ansiedade para chegar ao destino ou ver algo no livro. Mas via sempre o marcador vermelho naquela página e ela em branco :/

Houve também momentos em que senti o corpo dormente e como que a "levantar-se" da cama, foi uma sensação estranha!

Ajuda para interpretações é bem-vinda! Obrigada Faty Lee, vou deveras repetir a experiencia!
" Let us dance in the sun, wearing wild flowers in our hair and let us huddle together as darkness takes over. We are at home amidst the birds and the trees, for we are children of nature."