Responso a Stº António - Objectos Perdidos/Roubados

Boas noites a todos.
Há já algum tempo que não tenho colocado nenhum outro tópico; não por falta de temas, mas sobretudo por falta de tempo e de algum desânimo por ver certos comentários que se perdem em inutilidades de raciocínios e detalhes, o que desmotiva quem vem aqui participar com genuíno espírito construtivo e de partilha de vivências.

Mas, deixando de lado este desabafo, para o qual me penitencio, trago à colação um assunto que se passou mesmo agora, há poucas horas, num país africano onde o meu irmão se encontra a trabalhar. E não fosse esse facto, tão recente e tão enigmático, não vos maçaria. Mas pareceu-me ser merecedor de figurar num tópico desta natureza, já que se tratou de algo nada normal. Vamos aos factos:
Olhando, agora mesmo, para o meu telemóvel, constato que o meu irmão me ligou desse país africano às 18h: 54m, hora portuguesa. Ligou-me muito aflito, contando-me que tinha ido tirar umas fotocópias com um amigo a um centro de fotocópias, e tinha pousado a mala do computador em cima do balcão. A mala tinha o computador dentro. Nessa loja estavam várias pessoas, que o meu irmão e o amigo dele não conheciam. Depois de tirarem as fotocópias, e no meio de uns telefonemas que o levaram a vir até à porta e se afastar da mala, foi até ao balcão, pagou as fotocópias e pegou na mala e saíram.
A mala é de couro, pequena, e tem apenas espaço para levar o seu mini computador portátil, o respectivo carregador e pouco mais. Dirigiram-se para um restaurante que não ficava muito longe dali, e quando chegaram pousou a mala e quando quis tirar o computador este não se encontrava no interior, onde apenas estava o carregador. E pelo caminho já trazia uma sensação de leveza da mala, mas continuou.
O computador era a sua ferramenta mais importante de trabalho. E através do Skype comunicava todos os dias com a família e comigo. Nele tinha muita matéria guardada, nomeadamente assuntos que ando a tratar conjuntamente com ele. Daí ter-me telefonado a dizer-me que lhe tinham acabado de roubar o computador. Que ia voltar ao centro de fotocópias mas que já não tinha esperança de o reaver. Mas, de súbito, lembrou-se e disse: "Olha, liga à mãe e ela que leia o Responso ao Santo António". Eu disse-lhe que apanhasse era juízo e tivesse mais atenção com os seus haveres, e que tinha sido duma grande imprudência deixar ficar a mala com o computador em cima dum balcão com tanta gente lá. Enfim, aqueles sermões que costumamos dar aos outros e que não queremos nós ouvir quando a falha foi nossa. No entanto, liguei de imediato à minha mãe (mulher crente e com devoção por esse Santo, e com vários relatos de sucesso), a qual deu também mais uma ajuda ao sermão e disse que ia ler o responso.
Enquanto eu fazia o telefonema, o meu irmão deixou a mala no restaurante, à guarda do funcionário, e regressou com o amigo ao centro de fotocópias. Lá chegados, nada encontraram e quem lá estava negava ter visto ou feito coisa alguma em relação ao dito computador. Regressou, pois, desolado o meu irmão ao restaurante.
De súbito vejo eu o nome dele a aparecer no Skype, a avisar que havia iniciado a sessão. Pensei logo que era o ladrão a começar a usar o computador. Eram 19h 33m quando recebo a mensagem escrita: Estás aí?
Só podia ser o meu meu irmão, pensei eu. Respondi que estava, e vi que era mesmo ele. Perguntou-me se eu tinha ligado à nossa mãe para ler o Responso ao Stº António. Disse que sim. Então, ligou-me por vídeo chamada e disse-me que tinha acabado de regressar do centro de fotocópias nada encontrou e, ao chegar ao restaurante, o funcionário devolveu-lhe a mala e foi-se sentar com o amigo numa mesa. Pegou na mala, abriu-a... e o computador estava lá dentro!
Que ficaram completamente atónitos, sem quererem acreditar no que tinha acabado de acontecer. Eles viram com os seus olhos que o computador não estava dentro daquela pequena mala. Viram que a mala só tinha o carregador. O funcionário garante que ninguém ali foi devolver computador nenhum, nem ninguém mexeu na mala.
Eu conheço a mala e o computador. Bastava abrir a mala para ver se o computador estava lá ou não. Não há maneira de "ver mal". É uma questão de apenas abrir a mala. Tão-só.
Mais uma vez refiro, embora desnecessariamente, que cada um é livre de acreditar ou não, pois isso é assunto de natureza pessoal, subjectiva. Mas, como eu também digo, quer acreditem, quer não, os factos foram aqueles. E o meu irmão não os ia inventar para criar uma estória, e muito menos sabe que a estou aqui a publicitar.

Olá Arph 

Eu sabia, por me dizerem, que o responso era muito eficaz.
Mas pensava que funciona de outra forma, por exemplo.. a pessoa dizer o responso e mais tarde encontrar o objecto noutro local diferente do normal, agora, o objecto "aparecer" no seu sitio, disso não sabia!
Fantástico! 
Acho que neste relato, o mérito fica com a tua mãe que, possivelmente com a sua fé, disse o responso e resolveu a situação

Olá pessoal e possível colocarem aqui o responso? Obrigada e já agora excelente relato

Muito bom Arph. De facto são relatos como esse que fazem falta ao Fórum PP.

E subscrevo a mensagem da borboleta. Seria possível arranjar o Responso?

Boa tarde Arph

É um relato deveras impressionante, realmente sempre ouvi falar na eficiência do Responso, eu mesma também já utilizei e com sucesso, para coisas miúdas, que em breve voltaram a aparecer, em sítios invulgares e também em sítios em que já tinha procurado (gavetas, bolsos, etc).

No caso que relata está completamente fora de questão o seu irmão e o colega terem visto mal o conteúdo da mala, pois imagino que seja como o interior de qualquer maleta de computadores portáteis. Como fala em mini computador, presumo que seja um notebook ou lá como se chama..

O colega do seu irmão também verificou a ausencia do objecto na mala? O funcionário que a guardou não viu nada de estranho?

Eu não compreendo estas forças que existem entre nós e são capazes de mexer no nosso plano físico, não as compreendo mas acredito que as há. Se se trata da 5ªdimênsão ou de espiritos a "brincar" não sei, nem sei se quero saber.
Mas antes de partir para estas conclusões paranormais ou meta físicas, tento excluir primeiro tudo o que é "normal".
A minha questão é: Seria possível que o colega do seu irmão tenha decidido pregar-lhe uma partida, e tenha tirado o pc quando o seu irmão foi falar ao telefone (no centro de fotocópias), e depois o tenha dado ao funcionário do restaurante para o colocar na mala?? É só uma hipótese que coloco, não quer dizer que não acredite em si ou no sucedido, pois acredito em ambos

Cumprimentos
Filipa B.

Responso de Santo António

Se milagres desejais,
Recorrei a Santo António;
Vereis fugir o demónio
E as tentações infernais.

Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão,
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido... (repetir)

Todos os males humanos
Se moderam, se retiram,
Digam-nos aqueles que o viram;
Digam-no os paduanos.

Recupera-se o perdido... (repetir)

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre
Ámen.

Recupera-se o perdido... (repetir)

V. Rogai por nós bem-aventurado Santo António.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Repete-se: Recupera-se o perdido ...

Oremos: Deus eterno e omnipotente, Vós quisestes que o Vosso povo encontrasse em Santo António de Lisboa um grande pregador do Evangelho e um intercessor poderoso. Concedei-nos seguir fielmente os princípios da Vida Cristã, para que mereçamos tê-lo como Protector em todas as adversidades.
Por Cristo Nosso Senhor,

Ámen.

Responso de Santo António

Se milagres desejais,
Recorrei a Santo António;
Vereis fugir o demónio
E as tentações infernais.

Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão,
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.

Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido... (repetir)

Todos os males humanos
Se moderam, se retiram,
Digam-nos aqueles que o viram;
Digam-no os paduanos.

Recupera-se o perdido... (repetir)

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre
Ámen.

Recupera-se o perdido... (repetir)

V. Rogai por nós bem-aventurado Santo António.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Repete-se: Recupera-se o perdido ...

Oremos: Deus eterno e omnipotente, Vós quisestes que o Vosso povo encontrasse em Santo António de Lisboa um grande pregador do Evangelho e um intercessor poderoso. Concedei-nos seguir fielmente os princípios da Vida Cristã, para que mereçamos tê-lo como Protector em todas as adversidades.
Por Cristo Nosso Senhor,

Ámen.

Atenção que não nos podemos enganar a dizer o responso senão não faz efeito! (foi o que me disseram)

Atenção que não nos podemos enganar a dizer o responso senão não faz efeito! (foi o que me disseram)

E também só funciona se for perdido, nunca se for roubado.  Aliás, se for furtado há sempre enganos no responso.... Mas, mesmo que o que eu acabo de referir seja real, era bem feito que se o computador tivesse sido roubado o Universo tivesse pregado uma partida ao ladrão...

Bom relato Arph

  A minha avó usa muito esta oração, nem que seja para encontrar o pano da cozinha. 

A minha avó acabou de me contar umas coisas engraçadas sobre isto.
Disse-me que um dia, à muitos anos, a minha mãe foi para a praia, e afastou-se da toalha que tinha o relógio, dinheiro, etc.
Quando voltou, já lá não estava nada. A minha avó rezou o responso às coisas da minha mãe, e dias depois veio uma colega dela trazer-lhe as coisas, que aparentemente tinha roubado à minha mãe e não aguentava mais ter as coisas.
Ela contou-me também que o responso tem de ser lido por três pessoas que não saibam que as outras estão a ler o mesmo responso, e que se se quiser que a alma da pessoa que roubou as coisas não tenha paz, amarrasse uma cadeira virada do avesso a uma mesa com uma fita ou um pano vermelho e vários nós cegos, e ao fim de uns dias as coisas são reavidas. Eu acho espetacular contar estes relatos do site à minha avó porque ela comenta sempre algo que me deixa boquiaberta.

Boa noite a todos.

Vou tentar responder a todos de forma económica 

O responso é esse que PoWerLGgHt refere.

E, Templa, não parece ser verdade que se aplique apenas a perdas, e já não a roubos. Pois, embora o responso seja exactamente aquele, a minha mãe (tal como lhe ensinaram), quando se trata de roubo/furto, faz uma pequena "introdução" ao Santo António, relatando o que se passou, e pedindo que o bem seja devolvido, e depois dizem esta quadra, imediatamente antes de começar aquela parte do tradicional responso: "Faz com que o roubo tenha perna curta; Quem levou o objecto não tenha descanso; Nem de noite, nem de dia; Nem à hora do meio dia."
Foi isto que percebi pelo telefone ao falar com ela, mas acho que havia mais qualquer coisa. E depois procedia à oração.

Quanto ao que referiu a hoopsy, de não resultar em caso de engano, também é essa a opinião da minha mãe e de quem a ensinou (as idosas, que passaram a oração através dos tempos). E ela refere uma outra particularidade para não resultar: o facto do autor do acto ter atravessado água corrente, mesmo que seja de carro sobre uma ponte com o rio por baixo. Se for chuva, não interfere.
Há quem diga que quando a coisa pretendida vai aparecer que há um sinal no fim da oração: um galo que canta; um cão que ladra, etc.

Enfim, tradições.

Quanto ao que referiu a Filipa84, é uma boa observação, que também eu tive presente, pois perguntei ao meu irmão se não teria sido o amigo a fazer isso. Mas ele disse-me que era impossível, pois não havia como o fazer sem que ele notasse: estavam em África, um calor enorme, de T-Shirt, pelo que não o podia ter escondido sem que se notasse.
Já no restaurante, tratava-se de um estabelecimento de um português, onde o meu irmão e amigos se reúnem assiduamente, conhecendo os funcionários, incluindo aquele a quem entregou a mala para guardar.
E sim, viram todos que a mala estava vazia. Lembro-me que ouvir o amigo dele, enquanto o meu irmão falava comigo, a dizer que "aquilo era uma coisa impossível, foi milagre".

Enfim, curiosidades.

Por fim, hoopsy, quanto a aparecer a coisa dentro daquilo em que havia desaparecido... pois, aqui tens a resposta. Parece que sim, que é possível.

Fiquem em paz.

Não fazia ideia que houvesse um responso a Santo António, a minha mãe disse-me uma vez quando eu era pequena que esse santo nos ajudava a encontrar coisas perdidas, só assim, desde então a ele recorro muitas vezes, nas situações que não fazem mesmo sentido nenhum e garanto que nunca falhou, mesmo quando eu ainda nunca rezava, apenas lhe pedia ajuda, com todo o respeito e fui sempre atendida.

Quem não acredita pode experimentar, por vezes é tão instantâneo que causa arrepios, outras vezes as coisas aparecem no dia seguinte, a minha filha às vezes procura qualquer coisa mas depois, se vê que não encontra mesmo, desiste, pede ajuda e não procura mais, pouco depois sem dar por isso as coisas aparecem ali mesmo à sua frente.

A próxima vez que eu perder algo, já sei o que fazer, antes de desesperar :3 Obrigada pelo tópico, e ainda bem que correu tudo bem!

Boa noite a todos.

Vou tentar responder a todos de forma económica 

O responso é esse que PoWerLGgHt refere.

E, Templa, não parece ser verdade que se aplique apenas a perdas, e já não a roubos. Pois, embora o responso seja exactamente aquele, a minha mãe (tal como lhe ensinaram), quando se trata de roubo/furto, faz uma pequena "introdução" ao Santo António, relatando o que se passou, e pedindo que o bem seja devolvido, e depois dizem esta quadra, imediatamente antes de começar aquela parte do tradicional responso: "Faz com que o roubo tenha perna curta; Quem levou o objecto não tenha descanso; Nem de noite, nem de dia; Nem à hora do meio dia."
Foi isto que percebi pelo telefone ao falar com ela, mas acho que havia mais qualquer coisa. E depois procedia à oração.

Quanto ao que referiu a hoopsy, de não resultar em caso de engano, também é essa a opinião da minha mãe e de quem a ensinou (as idosas, que passaram a oração através dos tempos). E ela refere uma outra particularidade para não resultar: o facto do autor do acto ter atravessado água corrente, mesmo que seja de carro sobre uma ponte com o rio por baixo. Se for chuva, não interfere.
Há quem diga que quando a coisa pretendida vai aparecer que há um sinal no fim da oração: um galo que canta; um cão que ladra, etc.

Enfim, tradições.

Quanto ao que referiu a Filipa84, é uma boa observação, que também eu tive presente, pois perguntei ao meu irmão se não teria sido o amigo a fazer isso. Mas ele disse-me que era impossível, pois não havia como o fazer sem que ele notasse: estavam em África, um calor enorme, de T-Shirt, pelo que não o podia ter escondido sem que se notasse.
Já no restaurante, tratava-se de um estabelecimento de um português, onde o meu irmão e amigos se reúnem assiduamente, conhecendo os funcionários, incluindo aquele a quem entregou a mala para guardar.
E sim, viram todos que a mala estava vazia. Lembro-me que ouvir o amigo dele, enquanto o meu irmão falava comigo, a dizer que "aquilo era uma coisa impossível, foi milagre".

Enfim, curiosidades.

Por fim, hoopsy, quanto a aparecer a coisa dentro daquilo em que havia desaparecido... pois, aqui tens a resposta. Parece que sim, que é possível.

Fiquem em paz.

OH! Arpinho e só agora me dizes isso do "roubado",  "burlado" ou seja lá o que for?

Abraço

OH! Arpinho e só agora me dizes isso do "roubado",  "burlado" ou seja lá o que for?

Abraço

Ahahahahahahahahahaah desculpa lá não me ter lembrado na altura. Mas também não surtia efeito porque o cetáceo tinha atravessado água