Sonhos: têm significado?

Desde já peço desculpa se não soube explicar bem o assunto no título.

Eu acredito que alguns dos sonhos que temos têm significado e que há sempre alguma razão para sonharmos com alguma coisa. Nem que seja "vê menos filmes"    Sou bastante jovem mas já vi demasiadas coisas e infelizmente, já as vivi também.

Encontrei o portal enquanto procurava algum tipo de significado para o sonho que tive ontem. Se calhar é algo comum, mas tenho tendência a sonhar repetidamente com pessoas, locais e sensações que normalmente venho a conhecer algum ou muito tempo depois. Por exemplo, desde muito nova sonhava repetidamente com um sítio onde eu parecia estar muito bem disposta, e uns bons anos mais tarde lá tive a sensação de Dejá vú quando conheci uma das minhas melhores amigas (hoje em dia) quando fui de férias, há uns anos. Talvez por muitas situações como estas, eu comecei a prestar bastante atenção aos meus sonhos.

Sonhei duas vezes com isto, num intervalo de duas semanas, mas da primeira acordei antes do sonho acabar.

Sonhei que estava em frente a S.Bento, no Porto. Um padre vem ter comigo e fala comigo como se me conhecesse, e da forma como ouvi com atenção o que ele disse deveria de facto conhecer-me. Ele diz-me que eu não podia deixar que o padre (eu tenho quase a certeza que ele diz o nome dele mas não me lembro) fosse embora porque ele seria o único capaz de me ajudar. Depois disse-me que tinha de ir ao hospital falar com o superior dele para pedir que não o transferissem. Garanto-vos que o hospital não existe - seria muito estranho um hospital onde chove lá dentro e os comboios param lá - e depois da ponte D. Luís não há muito mais que bares e esplanadas. Aqui acaba o primeiro sonho.

No segundo sonho, acontece tudo como no primeiro mas quando chego de facto ao hospital, tive a certeza de que estava a sonhar. Não sei se é normal mas aconteceu-me algumas vezes. Tentei olhar-me ao espelho e vi-me reflectida numa das janelas do suposto hospital. As instalações eram muito antigas, em pedra, até uma certa parte do hospital. Quando me volto a deparar com os comboios a entrarem numa parte do hospital ri-me baixinho com plena consciência de que estava a voltar a sonhar com a mesma coisa. Uma senhora baixinha com traços asiáticos e com uma bata verde daquelas cirúrgicas vestida que lhe dava com os pés falava comigo sobre a percepção que cada pessoa tem das coisas e pergunta-me "Achas que uma mesa ficava bem aqui?", ao que eu respondi "Não, aqui chove.". Ela sorri e diz-me "Isso mesmo.", eu num tom de quem já a queria mandar dar uma volta disse "E a bata fica-lhe enorme.". Ela volta a sorrir e diz-me "Estava à espera que não reparasses nisso.".
De repente, ela que até ali parecia estar a andar por onde eu andava passa a guiar-me pelo hospital. Vira à direita algures e vejo uns três ou quatro padres, entre eles o padre que ali me tinha dito para ir, o que eu senti ser o tal padre que teria de me ajudar e o tal superior a quem eu teria de pedir que não transferisse o outro. A senhora sai de lá sem nada dizer. Lembro-me de ficar surpreendida porque o primeiro padre do sonho já lá estava.
Cheia de confiança tentei dirigir a palavra ao superior mas o padre que teria a habilidade para me ajudar não me deixou e pediu-me que viesse para a secretária que estava a dois passos do lado de fora do escritório do padre superior. O primeiro padre acompanhou-nos. Não sabia o que se passava. Então o primeiro padre abre um livro (que julgo ser uma bíblia) e começa a lê-lo, o padre que me podia ajudar disse-me para me sentar na secretária, pôs aquela espécie de cachecol que os padres usam quando estão a dar as missas e começou a rezar. Senti muito medo de repente. Pedi-lhe para me dar a mão, ele estendeu a sua mão e vejo nitidamente a minha mão a tremer imenso até chegar à sua. Ele olhou para mim com um sorriso amigável quase reconfortante e disse "vai resultar".

Acordei a tremer. Literalmente, a tremer de medo.

Para mim aquilo parecia-me um exorcismo. E não, não andei a ver nada sobre exorcismos ou espíritos.




Opiniões? Sinceramente, não sei que pensar.

E só mais uma nota, acho que foi a primeira vez na minha vida em que vi a figura "padre" como um amigo ou algo do género. De qualquer forma, obrigada.

Pode não passar tudo de um sonho... é normal sonharmos mais do que uma vez com a mesma coisa...

Relativamente ao hospital com que sonhaste não seria o Santo António? A parte velha do hospital é em pedra (parecem umas masmorras lá dentro no inverno) 

Pode não passar tudo de um sonho... é normal sonharmos mais do que uma vez com a mesma coisa...

Relativamente ao hospital com que sonhaste não seria o Santo António? A parte velha do hospital é em pedra (parecem umas masmorras lá dentro no inverno) 

Talvez seja só isso. Eu nunca entrei no Santo António mas até pode ser...

Soa-me a coisas esquezitas... É só um sonho...
Mas se voltares a sonhar com pormentores destes sonhos ou sonhos relacionados com estes, diz.
Os sonhos, por vezes, não são nem avisos nem trips nem visões, são representações do que a tua cabeça anda a fazer.
Os símbolos que tu escolhes têm uma origem curiosa, costumas ver as notícias na TV?
E só uma coisa, além do resto, porque é que não vês a figura de padre como amigável?
A tua história, o que me parece que é é interessante, mesmo, por isso é que eu não confio, preciso pormenores se quiseres a minha opinião (se quiseres... ).
"vai resultar"? "nha-se"! Dizia-me um padre isso e eu comia-o vivo, no sonho.

No segundo sonho, acontece tudo como no primeiro mas quando chego de facto ao hospital, tive a certeza de que estava a sonhar. Não sei se é normal mas aconteceu-me algumas vezes. Tentei olhar-me ao espelho e vi-me reflectida numa das janelas do suposto hospital. As instalações eram muito antigas, em pedra, até uma certa parte do hospital. Quando me volto a deparar com os comboios a entrarem numa parte do hospital ri-me baixinho com plena consciência de que estava a voltar a sonhar com a mesma coisa. Uma senhora baixinha com traços asiáticos e com uma bata verde daquelas cirúrgicas vestida que lhe dava com os pés falava comigo sobre a percepção que cada pessoa tem das coisas e pergunta-me "Achas que uma mesa ficava bem aqui?", ao que eu respondi "Não, aqui chove.". Ela sorri e diz-me "Isso mesmo.", eu num tom de quem já a queria mandar dar uma volta disse "E a bata fica-lhe enorme.". Ela volta a sorrir e diz-me "Estava à espera que não reparasses nisso.".
De repente, ela que até ali parecia estar a andar por onde eu andava passa a guiar-me pelo hospital.

Isto não foi inventado em vigília? A coisa é interessante mas é tão interessante que pareces daquelas pessoas que escrevem histórias para passar nos emails. O negrito, é o motivo porque eu digo que é um processo. O itálico é o motivo porque eu digo que é um processo (interno, ó raio não tinha dito...). O rasurado é uma piada, os paradoxos (estavas a sonhar) acontecem muito nas descrições dos sonhos, é a coisa implícita, no geral. O sublinhado é a minha dúvida, que conversa foi essa em particular? Como é que fazes essa descrição do sonho, é uma noção intuitiva do que a conversa era ou é o teu resumo consciente do que foi a conversa? E já agora, mais pormenores sobre essa conversa em particular e se os houver sobre a última cena dos padres. Não os comeste vivos? 

Soa-me a coisas esquezitas... É só um sonho...
Mas se voltares a sonhar com pormentores destes sonhos ou sonhos relacionados com estes, diz.
Os sonhos, por vezes, não são nem avisos nem trips nem visões, são representações do que a tua cabeça anda a fazer.
Os símbolos que tu escolhes têm uma origem curiosa, costumas ver as notícias na TV?
E só uma coisa, além do resto, porque é que não vês a figura de padre como amigável?
A tua história, o que me parece que é é interessante, mesmo, por isso é que eu não confio, preciso pormenores se quiseres a minha opinião (se quiseres... ).
"vai resultar"? "nha-se"! Dizia-me um padre isso e eu comia-o vivo, no sonho.Isto não foi inventado em vigília? A coisa é interessante mas é tão interessante que pareces daquelas pessoas que escrevem histórias para passar nos emails. O negrito, é o motivo porque eu digo que é um processo. O itálico é o motivo porque eu digo que é um processo (interno, ó raio não tinha dito...). O rasurado é uma piada, os paradoxos (estavas a sonhar) acontecem muito nas descrições dos sonhos, é a coisa implícita, no geral. O sublinhado é a minha dúvida, que conversa foi essa em particular? Como é que fazes essa descrição do sonho, é uma noção intuitiva do que a conversa era ou é o teu resumo consciente do que foi a conversa? E já agora, mais pormenores sobre essa conversa em particular e se os houver sobre a última cena dos padres. Não os comeste vivos? 

Eu costumo ter sonhos super estranhos mas nunca com padres ou andar à procura deles. Desde muito nova que presenciei coisas ditas "sobrenaturais". Daí ter comentado.

Quanto ao sonho, interessante? Para mim aquilo não foi interessante foi horroroso, acho que não consigo explicar perfeitamente o medo que senti no final do sonho e quando acordei. Em relação aos padres, eu nasci numa família católica daquelas que gostam de nos levar à missa mesmo quando não queremos (frustrações de criança  ). Sempre me recusei aceitar muitas coisas quanto à religião e talvez por isso a imagem em geral dos padres na minha mente não seja muito boa. No sonho, aqueles dois padres do sonho pareciam ser a excepção à regra.

Marcvs, que símbolos??

A conversa com a senhora? Bem, ela estava para lá a falar com outra pessoa qualquer (peço desculpa, mas não me lembro de tudo com ínfimos pormenores) e de repente, depois de eu me ver reflectida numa das janela, ela fala comigo. E diga-se que falar da percepção de cada pessoa é no mínimo original... Mas bem, os meus sonhos são bastante criativos. 

Da parte final, quando realmente chego ao tal escritório do padre superior. Foi como disse, não tenho memória de mais pormenores e sinceramente, há uma parte de mim que preferia realmente não se lembrar

Lembro-me de sentir que tinha de falar com o o tal padre superior, não me deixaram e trouxeram-me cá para fora. Ele pediu-me para me sentar e outro padre já lia uma pequena bíblia (suponho), lá me põe aquela espécie de cachecol e começa a rezar. A partir daí sinto mesmo muito medo, um nervosismo fora do normal. Peço que me dê a mão, ele dá-me a mão e é quando reparo no meu estado físico (estar a tremer imenso).

Digo-te já que fiquei muito contente por ter acordado.



Ahhh, se eu escrevesse um mail desses ía ser o melhor de sempre  eheh Arranjava umas memórias "divertidas" da minha vida e o pessoal entrava em pânico.  Estou a brincar, acho que nenhum mail consegue deixar ninguém com medo, mesmo que fosse eu a escrever

Algo como "prestes a desaparecer" ou algum tipo de transformação em ti? Mas isto sou eu a divagar...

A conversa com a senhora? Bem, ela estava para lá a falar com outra pessoa qualquer (peço desculpa, mas não me lembro de tudo com ínfimos pormenores) e de repente, depois de eu me ver reflectida numa das janela, ela fala comigo. E diga-se que falar da percepção de cada pessoa é no mínimo original... Mas bem, os meus sonhos são bastante criativos. 

Da parte final, quando realmente chego ao tal escritório do padre superior. Foi como disse, não tenho memória de mais pormenores e sinceramente, há uma parte de mim que preferia realmente não se lembrar

Isto é importante, a "percepção de cada pessoa" é explícita, alguém fala nisso, ou é intuitiva, tu pensas isso no sonho, ou é racional, tu concluis isso acordada?
Não te posso explicar, ainda, para não "mexer" no teu pensamento, eu gosto de "ver" a coisa no estado puro. Eu digo que é interessante pelo que significa, provavelmente, é um aspecto novo do teu pensamento é por isso que preferes não pensar nisso, preferias não te lembrar da sensação. Continua a soar esquezito. Podes explicar-me melhor, especifica a origem da ideia da conversa, sff.

Os símbolos? Os padres!

marcvs,
Saber o tema da conversa foi o que retirei no sonho. O que é que soa esquisito? A única coisa que achei ser e nao vi de facto foi se o livro era uma biblia.
Em relaçao ao medo, acho que era disso que estavas a falar, eu penso ser normal nao querer repensar nessa sensaçao. Right?
Eu sei que sou estranha nao é preciso evidenciares....
Que achas que significa afinal?

marcvs,
Saber o tema da conversa foi o que retirei no sonho. O que é que soa esquisito? A única coisa que achei ser e nao vi de facto foi se o livro era uma biblia.
Em relaçao ao medo, acho que era disso que estavas a falar, eu penso ser normal nao querer repensar nessa sensaçao. Right?
Eu sei que sou estranha nao é preciso evidenciares....
Que achas que significa afinal?

Not even close! A questão ia-te levar noutro caminho em que essa ideia de normalidade desaparece ou relativiza-se, no mínimo, eplicar-te ia ter o mesmo resultado e eu já não quero fazer isso às pessoas, manias minhas.

Pedras, muito antigas! A subjectividade da interpretação, se ultrapassares a subjectividade da interpretação, os teus valores são questionados, a realidade é questionada, tudo é incerteza.

Na minha visão, os padres, fora a ideia de que o primeiro foi um estímulo algo estranho vindo das notícias - não podia ir embora, o padre? ias falar com o superior dele? Parece-me a troca de padres e as manifestações populares de há umas semanas... O que não deixa de ser curioso, tens a empatia bem desenvolvida, o teu pensamento soube pensar no prejuízo social da situação! És egocêntrica, todos somos, representaste-te a ti mesmo com esse prejuízo "o padre não pode ir embora, oooh não o que é que vai ser de mim..." e coisas assim.
Este problema em suposição terá provocado um problema e problemas nos sonhos, são resolvidos, é isso que o pensamento faz, resolver problemas. O caminho que terás seguido é interessante mas levanta muitos problemas ao nível da integridade bem mais graves do que "perderes o teu guia espiritual". Terias de voltar a desenvolver o sentido de realidade (algo como deixares um hábito muito presente), o que pode ser aterrador e portanto mais vale "esquecer". (Já está em ti, o padre é que devia ter sido esganado!) O teu medo é a tua contra-solução, a questão é esquezita deste ponto de vista, mais do que possas pensar. A solução ao problema da pressuposição seria algo como não precisares de um "guia espiritual" mas manteres a integridade, isto na suposição inconsciente. (o caso da TV é metafórico, é um paralelismo, outros pensamentos podiam ter criado a mesma situação – há ideias que são similares mas que não aparentam ser) A questão é que és capaz de questionar a função do "padre". Por outro lado, não desenvolvendo muito por respeito a quem te tenha dado medo (buh!), esse questionamento torna a imagem do "padre" uma figura valiosa antes de acontecer, só a posição do padre, o que ele representa (não necessariamente deus mas ordem espiritual, psicológica se preferires) te permite evitar esse questionamento. Seria um exorcismo mesmo! Mas a experiência de olhar o Abismo (Google) é sempre aterradora, a menos que não (percebendo que tu és o Abismo, de certa maneira, supermetaforicamente falando)...

Ah... isto sem dizer uma palavrinha que fosse sobre a pedra filosofal. É pena que ninguém entendeu... Se bem que tu sabes reparar na vestimenta da cirurgiã (a pessoa que te abre?).

Agora vou dormir, isto está curioso mas tenho sono... Amanhã tento explicar melhor ou então não...

Ok, deixa lá ver se entendi. Então a parte dos padres é porque andei a ver o telejornal.   Sinceramente, até pode ser mas só se for realmente uma metáfora porque é algo que não me afecta. Devo dizer que não nenhuma ligação entre mim e qualquer que seja o padre.

Não consigo entender o que queres dizer com "perder a minha integridade" e de ser perder o meu guia espiritual. (Algum dia tive um?) Perdoa a minha ignorância desde já. 

"O teu medo é a tua contra-solução, a questão é esquezita deste ponto de vista, mais do que possas pensar." Não entendo porquê. Pelo que consigo retirar, dizes que é como se eu estivesse a deixar um hábito e o meu medo não me deixa avançar? É isso?

-> "Os valores simbólicos do termo "Abismo" são a depressão e profundidade emocional, o extremo relativo ("Existe um Abismo entre nos"), o inferno ou danação religiosas, assim como a imagem de grandiosidade e a publicidade propaganda." (fonte: Wikipédia)

Suponho que te referisses à profundidade emocional? Algo que é misterioso, que não se conhece?

Por falares em pedra filosofal suponho que falasses de um lado emocional ou espiritual. Nunca pensaria nisto assim no entanto, de facto, faz sentido.
Contudo, passamos a falar de pequenas metáforas sobre preocupações sociais latentes ao meu inconsciente para algo bem profundo - avanço espiritual(?).

Gostava que perdesses mais uns minutos a tentar explicar-me o que achas. Pode ser só uma opinião mas também podes ter muita razão. De qualquer forma, obrigada.  

Ok, peço desculpa, o Google já não é aquele S. Goolgle de antigamente. Essa é uma coisa que convém dizer, apesar de talvez não estares a perceber bem (eu falo na linguagem dos loucos, peço desculpa vou tentar um português menos manhoso), se falarmos em pequenas metáforas tudo é possível.

"Perder a tua integridade", como em "ficar maluca", dissociativa. O "teu hábito", é o hábito de todos - certezas, padronização, a coisa normal (a roupa da mulher, por exemplo. Tenho uma dúvida, a resposta dela ao teu comentário é uma piada ou é a sério, fora o riso de boa disposição ou irónico?). Olha para o sonho, pensa o sonho por ele mesmo enquanto metáfora para o próprio significado dele (isto vai ser o teu primeiro passo para a loucura ). Tenta separa-lo em pequenas cenas, tenta encontrar a forma dessas metáforas, o que cada cena tem a dizer sobre o resto do sonho. Por exemplo, a primeira cena, o padre mostra-te uma metáfora: o padre X pode ajudar-te mas precisas de fazer alguma coisa para que isso aconteça (o padre não pode ir embora e tu podes evitar isso...) - generaliza a ideia e tenta aplica-la ao resto do sonho, o que seria algo do tipo "para receberes ajuda (ou outra coisa qualquer) precisas de agir activamente (ou preparar o terreno para que possas receber a dita ajuda ou coisa qualquer)". Nota, foi um padre que te falou do padre X. Faz isto com várias cenas e associa-as a outras partes do sonho, tenta perceber por ti, se há algum significado latente no sonho.
O teu "guia espiritual" seria algo como a tua "integridade", as tuas referências de interpretação, o teu modelo pessoal de verdade (e agora, achas que a mesa fica bem aqui?).
A definição para "Abismo" há-de ter sempre a ver com a natureza da coisa em sí, vazio, grandioso, perigoso de olhar, fazia parte da metáfora...

Pedra filosofal também enquanto metáfora que é o que a coisa é. A realidade é uma coisa subjectiva.

Olhaste o teu reflexo ao nível dos sonhos, onde não há tanto critério de destinção entre o real e o imaginado (imaginas sempre mesmo durante a vigília, o que é sempre bom lembrar, a realidade que tu "vês" é uma imagem do "exterior" - este é o segundo passo! ). Podes chamar-lhe "avanço espiritual", se quiseres. Mas repara, a coisa é um processo interno a ti, não é uma coisa que vá acontecer ou que deva acontecer, é um processo que está em ti e foi aplicado naquele momento, mais tarde ou mais cedo vais ter consciência dele sob alguma forma. Sim, o "medo" do sonho não te deixa avançar mas se tens "medo" no sonho não sei até que ponto podes ir, digo, pensar no assunto por si mesmo. É uma ideia que tens em ti mas não está, como dizer, consolidada, percebes? É só algo como uma intuição ainda mas já enquanto intuição não te agrada, inconscientemente. Se bem que à mulher desconhecida, não como o padre conhecido, a coisa faz parte dela. Mas isto tens de ser tu a ver por ti mesma, se conseguires. A intuição é tua! É essa "intuição" do sonho que te dá o medo, o que essa coisa pode fazer (qual mesa?), a realidade nesse sonho é aberrante, já reparaste? Mas à primeira vez fazia sentido...

Se não tiveres entendido, diz! 

Marcvs, vim agradecer-te (sim...uns bons meses depois).
A tua explicação continua a ser complexa mas parte já entendo perfeitamente. Muito mudou, com muito esforço.
Mais uma vez, obrigada 

Marcvs, vim agradecer-te (sim...uns bons meses depois).
A tua explicação continua a ser complexa mas parte já entendo perfeitamente. Muito mudou, com muito esforço.
Mais uma vez, obrigada 

De nada.