Exemplos pessoais

Hoje estava a ver uns posts, especialmente o do "Paraiso e inferno" e o de uma pessoa que pedia ajuda para perceber uma coisa e lembrei-me de algo que aconteceu comigo.
(offtopic: se o titulo estiver mal ou o post fora do sitio podem mudar porque tive dificuldades em decidir)

Quando iniciei um conjunto de praticas na meditação normal (não interessa muito a descrição destas), aconteceu um processo que me assustou bastante. O conhecimento daquilo que Jung chama da Sombra.
Muitas vezes, quando olhamos para o mundo esquecemo-nos das Leis Herméticas, ou mesmo da fisica, em que "tudo o que esta em cima é como esta em baixo" e por logica tudo o que esta fora existe dentro.
O contactar da sombra, é aquilo que de mais perigoso pode-se fazer, porque ela representa todos os medos, monstros, tudo aquilo que recalcamos dentro de nós, tudo aquilo que nos recusamos a aceitar. Olhar de frente para isso é ver de frente a nossa parte mais sangrenta e odiosa.
Muitos são loucos e eu proprio admito que fiquei um pouco mais.
Não se interprete daqui que sou algum heroi ou alguem especial, pois da sombra em si vi nem um dedo e o susto ja foi grande.
aprender a olhar, ver aceitar e mudar é um processo lento e dificil. Mas ao mesmo tempo, esse processo permite ver o "caamento entre o Céu e o Inferno", do qual li algumas histórias e que na verdade so retrata aquilo que diz o taoismo. São duas faces da mesma moeda, mas cada uma do seu lado. No entanto explicam-se mutuamente.

a lição a tirar, não é da estupidez do processo em si, mas que é facil vermos o nosso céu e o inferno que são os outros, mas se perdermos tempo a olhar o nosso inferno vamos rapidamente descobrir que os outros são um céu muito feliz de descobrir. Temos só de mudar a perspectiva dos olhos e lembrar-nos do que dizem os druidas " a mais alta arvore do mundo alimenta as raizes no inferno para dar frutos no ceu"

Namasté