Cadáver encontrado no quintal três dias após enterro

Sepultura profanada em Matsinho, Moçambique
Cadáver encontrado em quintal três dias após enterro
O corpo de uma criança de três anos foi encontrado no quintal de uma residência em Matsinho, centro de Moçambique, três dias depois de ter sido enterrado no cemitério.

De acordo com Bento Furai, tio da criança, esta terça-feira a família foi confrontada com o cadáver do sobrinho (falecido sábado), ainda no interior da urna, no quintal da casa de um vizinho.

"A criança adoeceu no dia 25 de Março e dois dias depois viria a falecer. Fez-se o enterro e no terceiro dia fomos chamados por vizinhos para irmos ver o caixão da criança na casa ao lado. Foi algo assustador, pois confirmámos que estava lá o corpo" afirmou Bento Furai.       

O corpo não sofreu qualquer violação depois de exumado mas os familiares acreditam que o profanador da sepultura da criança tinha "intenções obscuras" em relação ao corpo, "só que não foi a tempo de realizar os rituais que pretendia".   

Bento Furai acrescenta ainda que a sepultura da criança terá sido violada por um homem adulto num cemitério tradicional em Matsinho, distrito de Gondola, tendo em consideração o tamanho das pegadas deixadas em volta do túmulo.

Para Pita Bartolomeu, líder comunitário de Matsinho, o caso devia ter  um tratamento tradicional e responsabilizar "severamente" o violador da sepultura.       

"É a primeira vez que acontece algo assim neste lugar, e antes de se levar o caso às autoridades policiais, primeiro devia ser tratado tradicionalmente. E se fosse encontrado o real culpado e se tratasse de um residente local deveria ser expulso desta comunidade", explicou.   

A polícia já deteve o proprietário da residência onde foi encontrado o caixão para investigações.     

"O caso deu entrada e detivemos o proprietário da casa para investigações. O caso está com a Polícia de Investigação Criminal e os dados a serem obtidos decidirão se vai ser levantado um processo crime", disse Augusto Nhamaze, agente da polícia de Matsinho.       

O uso de órgãos humanos para rituais de feitiçaria é frequente ainda em zonas rurais de Moçambique.

Fonte:CM

Porquê que não roubaram apenas o corpo em vez do caixao com o corpo lá dentro??
Era mais facil de esconder... 

esse povo é doido,vai entender o que se passa na cabeça dele