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  • Doentes anticoagulados auto-monitorizados
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Encontro Nacional da APDA debate vantagens da auto-monitorização



Doentes anticoagulados auto-monitorizados apresentam uma redução da mortalidade em 39%



Resultados de um estudo realizado a 7 579 doentes anticoagulados demonstram que estes, ao efectuarem auto-controlo, apresentam uma redução da mortalidade em 39%. Estes dados traduzem-se ainda numa redução relativa de 55% dos eventos tromboembólicos e de 35% na ocorrência de grandes hemorragias, relativamente aos doentes que realizam um controlo convencional em unidades de saúde.



O estudo - que comparou dados de 14 ensaios clínicos diferentes - conclui também que os doentes que fazem a auto-gestão da sua dose de anticoagulante apresentam menos efeitos tromboembólicos do que aqueles que apenas auto-monitorizam o seu INR



Estas diferenças de eficácia face à monitorização convencional devem-se sobretudo à probabilidade de monitorizar o INR com mais regularidade, levando a ajustes de dose mais rápidos e frequentes.



Estima-se que, em Portugal, existam cerca de 100 mil doentes anticoagulados, estando este valor a aumentar anualmente mas estima-se que cerca de 30 % de doentes com indicação não fazem anticoagulação. O auto controle oferece a estes doentes maior independência e flexibilidade. Exemplo disso é o Dr. Jorge Sampaio, Sócio Honorário da APDA e o primeiro doente no nosso país a fazer o seu auto-controlo.



Este vai ser um tema abordado no primeiro encontro nacional de sócios da APDA – Associação Portuguesa de Doentes Anticoagulados – que se realiza no próximo dia 27 de Março, pelas 11h30, no Auditório da Câmara Municipal de Torres Vedras.

''A tradição é a personalidade dos imbecis"