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  • Seropositivos -todos somos vulneráveis
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A Associação SERES lançou no Dia Internacional da Mulher, o seu site oficial. De fácil navegabilidade e design apelativo, pretende ser um ponto de referência para as mulheres seropositivas, preenchendo uma lacuna e um esquecimento político sistemático deste grupo na abordagem da prevenção e tratamento do VIH.
Composto por sete áreas informativas – "Actividades", "VIH", "Tratamentos", "Prevenção", "Afecções Associadas", "Viver com VIH" e "Voz Própria" –, o site conta com a colaboração de mulheres seropositivas e afectadas pelo VIH na edição de alguns dos seus conteúdos, realidade que permite um melhor entendimento e reflexão do problema, sobretudo no que toca ao dia-a-dia de quem vive e lida com a doença.
A SERES considera preocupantes as estatísticas do Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis (CVEDT) relativas a 2008, que revelam um crescimento das transmissões por VIH na categoria "heterossexuais". Isabel Nunes, presidente e fundadora da Associação SERES, refere que "o ano em referência (2008) registava 57,6 por cento das transmissões, das quais 30 por cento eram mulheres recentemente infectadas". A responsável considera, também, que "as políticas que determinam como prioridade os mesmos grupos do início da pandemia (homossexuais, toxicodependentes e migrantes que, na década de 80, se traduzem pelos três "H" - 'homossexuais', heroinómanos e haitianos) podem ter consequências graves na repercussão das transmissões. Actualmente, a classificação em grupos de risco está obsoleta, dado que a transmissão advém dos comportamentos de risco e não da pertença a um grupo. Dependendo do nosso comportamento, todos somos vulneráveis ao VIH".