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  • Dúvida - Será que uma entidade pode...
    Iniciado por Minaki
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... ler-nos os pensamentos? E assumir outra forma que não a sua, ou seja, assumir a forma de outra pessoa para fazer passar-se por ela?
"Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura..." - Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

ora aí está uma boa pergunta:penso que ouvir os pensamentos podem,fazerem-se passar por outra entidade,sim se forem demónios...
Se estiver errada alguém que me corrija ;)

Sim também acho que apenas os demónios podem assumir formas de outras pessoas, apesar de também não ter a certeza.

Mas se um espírito quisesse fazer isso não poderia fazê-lo também? Não exactamente assumir uma forma que não a sua mas fazer-nos ver alguém que afinal não estava lá?
"Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura..." - Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

AndreiaLi
#3
Sim.Uma entidade de alguém que seja "muito avançado" no sentido magico e espiritual pode facilmente "conectar-se" contigo, sondar os teus pensamentos, sonhos e até manipula-los.

Se achares que isso está a acontecer, o melhor é protegeres-te. Tenta fazer em ti um escudo com a tua própria energia e Vontade, para tal deves concentrar-te nas energias do teu corpo, e tentar com elas criar uma espécie de escudo á volta do teu corpo. Contudo, deves renova-lo com uma frequência semanal no máximo.

Para o renovares, basta pensares nele, acreditares que ele está a funcionar e também dirigir as energias no teu corpo para o escudo em si.

é claro, que existem entidades "muito poderosas" que acabam por conseguir "romper" alguns escudos com facilidade.

Relativamente ao assumir outra forma, sim também é possível no plano astral. Nesse plano até tu podes assumir outra forma, se tiveres desenvolvimento espiritual num grau superior.

É que certa vez acordei virada para o espelho do roupeiro, que fica mesmo ao lado da cama, e vi um vulto adulto masculino atrás de mim que, por algum motivo, pensei ser o meu avô. Foi tudo muito rápido, mas vi-o de pé ao pé da minha cama e depois baixar-se para de esconder atrás da cama quando eu acordei (a minha cama é bastante alta).  Pensei que fosse mais uma das brincadeiras dele. Quando achava que eu já devia estar a pé, o meu avô arranjava sempre formas estranhas mas eficazes de me acordar. Pensei que a ideia dele fosse assustar-me para eu saltar da cama para fora de uma vez por todas, por isso esperei que o fizesse. Esperei, esperei... e nada acontecia. Acabei por fartar-me e saltar da cama, pronta para contorna-la, enfrenta-lo, e dizer-lhe que se me queria assustar devia tê-lo feito logo e que além disso não se sabia esconder lá muito bem.  Quando vi que não estava lá ninguém o meu coração começou a saltar-me no peito com tanta força que me magoava ao bater nas costelas. Comecei a tremer ligeiramente e mal tive coragem de espreitar debaixo da cama (como disse, a cama é bastante alta, até um adulto se conseguiria esconder lá debaixo, se estivesse da gatas). Mais uma vez, nada. Contive-me para não engolir em seco e olhei para a porta, encostada tal como a deixava sempre antes de ir para a cama. A porta fica mesmo ao lado do roupeiro e eu não a tinha visto mexer-se. Se ele tivesse simplesmente desistido de me assustar por ter percebido que eu acordara antes do previsto e saído à sucapa, eu teria visto a porta a abrir. Tentei não pensar em nada e ser racional, convencer-me que ainda estava meio endorminhada, pois sabia que seria pior se me deixasse dominar pelo medo. Abri a porta do quarto e espreitei o quarto dos meus avós. Ainda dormiam os dois profundamente e o meu avô até ressonava. Não quis voltar para a cama, tinha medo de voltar ao quarto, mesmo sabendo que agora que estava acordada ele andaria provavelmente a seguir-me pela casa e não se limitaria a ficar quietinho no quarto.

Penso que esse episódio tenha sido a origem do meu problema com os espelhos. Durante bastante tempo lutei por convencer-me que nem tudo de estranho que me acontecia era obra de espíritos e que eu podia REALMENTE estar apenas ensonada e ter imaginado coisas, visto que acabara de acordar e que o quarto estava fracamente iluminado. No entanto o meu "amiguinho" tinha outras ideias. Ele tem o mau hábito de se manifestar mais fervorosamente sempre que eu tento duvidar da sua existência, e desta vez estou convencida que estava a tentar pôr-me doida. Não sei se ele acedeu de algum modo ao que eu pensei naquela altura, mas começou a fazer-se passar pelo meu avô. Eu estou quase todo dia em frente ao computador, que por sua vez está no escritório. De vez em quando o meu avô entra e senta-se na secretária dele (que fica atrás da minha cadeira, na diagonal) a tratar de papéis do condomínio ou de outra coisa qualquer. Comecei a ver um vulto igual ao meu avô a entrar no quarto e sentar-se na cadeira atrás de mim. Digo igual porque mesmo pelo canto do olho o reconhecia. A mesma forma física, as mesmas feições, o mesmo penteado, o mesmo casaco de malha cinzento que o meu avô costuma usar quando está em casa. Às vezes até trazia na mão uma pasta com documentos como o meu avô costuma fazer. Só houveram duas coisas que me chamaram a atenção e me disseram que aquele não era o meu avô. Primeiro, ele entrava na divisão sempre no mais absoluto dos silêncios. Essa parte não estranhei tanto porque o meu avô tem um andar muito leve e uns chinelos que mal se ouvem. Até o avô verdadeiro raramente faz barulho. Mas nenhum ser humano consegue não fazer absolutamente barulho nenhum, especialmente, não durante muito tempo. Essa foi a segunda pista. Quando o meu avô vem trabalhar para a secretária, há sempre sons ocasionais: folhas a serem manuseadas, o som do furador, o que for. E eu não ouvia absolutamente nada atrás de mim. Na verdade, nesses momentos não ouvia absolutamente nada na casa toda, ficava um silêncio de morte. Passado alguns minutos começava a estranhar e virava-me para trás para ver o que raio o meu avô estava ali a fazer tão sorrateiramente e simplesmente não estava lá ninguém. Fez-me isso umas duas ou três vezes e cheguei a ir dar com o meu avô sentado na sala a ver TV e perguntar-lhe se não tinha estado no escritório recentemente, ao que ele me respondia que não.

De qualquer forma obrigada pelo conselho mas por enquanto não será necessário. A actividade paranormal cá em casa tem estado inactiva nos últimos meses. Ainda assim acho que vou praticar para quando for preciso.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura..." - Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

o teu relato faz-me pensar em doppelganger.
segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma idéia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger originou da fusão das palavras alemãs doppel (significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga).
se quiseres mais informações sobre esse assunto, vê o topico https://portugalparanormal.com/index.php/topic,2390.0.html

:-*
"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana." Teilhard de Chardin

Olá, Minaki :)

Olha, o que te posso dizer e por experiência própria é que as entidades podem adoptar diferentes formas. Ou podem adoptar a forma de uma outra pessoa para nos enganarem e assustarem, ou até mesmo de animais.

Por isso, se a entidade voltar a plagiar o teu avô diz-lhe que tem de pagar direitos de autor  >:D

Agora a sério, vê lá isso. Se por acaso voltares a sent >:Dir algo do género, comunica.
"Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelho."

#7
Bem as coisas andavam bastante calmas ultimamente... andavam. Provavelmente sabe que estou aqui a falar dele porque hoje de manhã veio dar-me os bons dias quando acordei ::) Tenho um espanta-espíritos em cima da minha cama e hoje acordei, levantei-me e quando ia a abrir a porta do quarto (que estava entreaberta) oiço os cavalinhos do espanta-espíritos a baterem uns nos outros atrás de mim. Verifiquei e todas as janelas da casa estavam fachadas (como aliás estão sempre de noite) e até algumas portas estavam fechadas. De salientar que aquele espanta espíritos está ali há umas boas semanas e nunca fez qualquer piu quando eu me levantava, por isso pus de parte a hipótese de ter criado uma ligeira corrente de ar quando me levantei, além disso ele só fez barulho quando cheguei à porta do quarto.

P.s: essa dos direitos de autor... :lol2:
"Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura..." - Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

Boa pergunta...
Não acredito que consiga ler os pensamentos.
Apresentar-se como alguém ou algo diferente do que é, acredito que sim.
Enquanto te podes mexer, treina o corpo. Quando não te podes mexer, treina a mente.

Sim as entidades podem fazer isso, basta olhar para pessoas que se dizem "iluminadas" pelo seu anjo da guarda e depois só fazem "bosta", porque na realidade o seu querido anjo da guarda é uma entidade "disfarçada" que a está a puxar para o lado errado.

Não têm que ser demónios, anjos rebeldes, doppelgangers, ou monstros afins. A própria presença e actividade humanas geram o que chamamos de lixo astral, uma espécie de detritos energéticos próprios do que referi.

Em estados mais vulneráveis, como antes de dormir, esse dito lixo torna-se mais perceptível e pode enganar-nos, dizendo que é uma coisa que não é e podenos ler-nos a nossa vontade. Se neste contacto se derem pedidos anormais ou uma gentileza em demasia ou algo q vos faça suspeitar, simplesmente mandem embora com a mesma gentileza.

À partida, demónios não andam aí à caça porque têm mais que fazer. Simplesmente dêem licença de despedida de forma firme mas civilizada, mais nada.