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  • Conversas Contigo XVI - A Religião e a realidade
    Iniciado por César Pedrosa
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http://www.youtube.com/watch?v=e1AnkhyQle4#

Estes textos assim apresentados não falam nunca acerca da vossa veracidade, das multiplas veracidades que tendes como vossas, fala-vos da Verdade reveladora que se apresenta nos vossos dias, adaptada aos vossos dias, como já foi apresentada a outros adaptada aos seus tempos. E assim será, sempre. Basta olhares para a vossa história, em termos de conhecimento e desmistificação de "veracidades" vossas, e ver como vos guia sempre num sentido de elevaçãodos valores morais e éticos....e agora mesmo não vos deixeis levar por essa mente finita e pensamento finito, falo-vos em termos de raça, civilização como unidade...
Mentes observadoras e almas de bom discernimento sabem distinguir a religião quando a vêem nas vidas dos seus semelhantes. A religião não precisa ser definida; todos nós conhecemos os seus frutos sociais, intelectuais, morais e espirituais. E tudo isso advém do facto de que a religião é propriedade da raça humana; ela não é filha da cultura. Bem verdade é que a percepção que se tem da religião é humana e, portanto, sujeita às algemas da ignorância, à escravidão da superstição, às fraudes da sofisticação mundana e às ilusões das filosofias falsas.
Uma das peculiaridades características da segurança religiosa genuína é que, não obstante a absolutez das suas afirmações e da firmeza da sua atitude, o espírito da sua expressão é tão equilibrado e ponderado que nunca transmite a mais leve impressão de auto-afirmação ou de
exaltação egoísta. A sabedoria da experiência religiosa é algo como um paradoxo, pois tem uma origem humana, ao mesmo tempo em que procede do Ajustador Divino (centelha Divina, parte integrante de cada um de nós). A força religiosa não é produto das prerrogativas pessoais individuais, é sim, todavia, a consequência daquela coparticipação sublime do homem e da fonte perene de toda a sabedoria. Assim, as palavras e os actos da religião verdadeira, na sua pureza original, tornam-se de uma autoridade irresistível para todos os mortais esclarecidos. Difícil é identificar e analisar os factores de uma experiência religiosa, mas não é difícil observar os praticantes religiosos vivendo e perseverando como se estivessem já em presença do Eterno. Os crentes esclarecidos, reagem a esta vida temporal como se a imortalidade estivesse já nas suas mãos. Nas vidas desses mortais, há uma originalidade convincente e uma espontaneidade de expressão, que, para sempre, os separa dos seus semelhantes que, do mundo, nada mais absorveram do que uma certa sabedoria. As pessoas religiosas (no verdadeiro sentido e não por nomeação humana) parecem viver emancipadas e livres efectivamente da pressa da usura e da tensão penosa das vicissitudes inerentes às correntes seculares do tempo; elas demonstram uma estabilidade de personalidade e uma tranquilidade de carácter não explicada pelas leis da fisiologia, nem da
psicologia, nem da sociologia.
(O que é um facto é que vós não lidais com os vossos anseios religiosos verdadeiros, porque ainda não compreenderam o verdadeiro sentido e fusão da religião evolucionária com a religião revelada...porque fecharam a religião evolucionária, da vossa civilização em crescimento, e encerraram-na em doutrinas e dogmas, e uma religião que se encerra assim em documentos de método e práctica, é uma religião morta e só com as várias fases da Revelação poderá emergir essa fusão verdadeira) O tempo é, invariavelmente, um elemento necessário para conseguir-se o conhecimento; a religião torna esses dons imediatamente disponíveis, se bem que haja o importante factor que é o crescimento na graça, o avanço definitivo, em todas as fases da experiência religiosa. O conhecimento é uma busca eterna; vós estais sempre aprendendo, mas não vos tornais nunca capazes de chegar ao conhecimento pleno da verdade absoluta. No conhecimento apenas, não pode haver jamais nenhuma certeza absoluta, apenas uma probabilidade crescente de aproximação; mas a alma religiosa com iluminação espiritual sabe, e sabe agora. E, ainda, essa certeza profunda e evidente não conduz esse homem religioso, mentalmente sadio, a ter um interesse menor nos altos e baixos do progresso da sabedoria humana, que está ligada estreitamente à sua finalidade material e aos desenvolvimentos de uma ciência lenta. Mesmo as descobertas da ciência não são verdadeiramente reais na consciência da experiência humana, até que sejam elucidadas e correlacionadas, até que os seus factos mais importantes se tornem realmente significativos, por meio da sua colocação nos circuitos das correntes de pensamento da mente. O homem mortal vê, até mesmo o seu meio ambiente físico, num nível mental, a partir da perspectiva dos registos psicológicos desse nível mental. E, portanto, não é estranho que o homem dê uma interpretação altamente unificada ao universo e então busque identificar essa unidade de energia da sua ciência com a unidade espiritual da sua experiência religiosa. A mente é unidade; a consciência mortal vive no nível da mente e percebe as realidades universais pelos olhos das faculdades com as quais a sua mente foi dotada. A perspectiva mental não alcança a unidade existencial da fonte da realidade, a Primeira Fonte e Centro, mas ela pode, e algumas vezes irá, retratar no homem a síntese experiencial da energia, da mente e do espírito no Ser Supremo e como Ele é. A mente, porém, não pode jamais obter êxito nessa unificação das diversidades da realidade, a menos que tal mente esteja firmemente consciente das coisas materiais, dos significados intelectuais e dos valores espirituais; a unidade existe apenas na harmonia da triunidade da realidade funcional, e apenas na unidade existe a satisfação da personalidade quanto à realização da constância e da coerência cósmica. A unidade é mais encontrada na experiência humana por intermédio da filosofia. E, ainda que o corpo do pensamento filosófico deva estar sempre baseado em factos materiais, a alma e a energia da verdadeira dinâmica filosófica são um discernimento espiritual dos seres mortais.
O homem evolucionário não tem um prazer natural com o trabalho pesado. Na sua experiência de vida, acompanhar os passos das demandas impulsoras e da pressão das necessidades da experiência religiosa crescente significa manter uma actividade incessante de crescimento espiritual, manter a expansão intelectual, o desenvolvimento factual e o serviço social. Não existe uma religião real sem uma personalidade altamente activa. E é por isso que os mais indolentes dos homens sempre procuram escapar dos rigores das verdadeiras actividades religiosas, por meio de uma espécie engenhosa de auto-enganação, recorrendo ao abrigo falso das doutrinas e dogmas religiosos estereotipados. A verdadeira religião, entretanto, está viva. A cristalização intelectual dos conceitos religiosos é equivalente à morte espiritual. Vós não podeis conceber a religião sem idéias, mas, quando a religião fica reduzida a uma idéia apenas, já não é uma religião; transformou-se meramente numa espécie de filosofia humana. E, novamente, existem outros tipos de almas instáveis e maldisciplinadas que usariam as idéias sentimentais da religião como uma forma de escapar das exigências irritantes da vida. Quando alguns mortais vacilantes e acanhados querem escapar da pressão incessante da vida
evolucionária, a religião, do modo como eles a concebem, parece apresentar o refúgio mais ao seu alcance, o melhor caminho de fuga. Contudo, a missão da religião é preparar o homem para enfrentar, com valentia, e até mesmo com heroísmo, as vicissitudes da vida. A religião é o dom supremo do homem evolucionário, é aquela coisa que o capacita a prosseguir e a "resistir, como se O estivesse vendo, a Ele que é invisível". O misticismo, contudo, muitas vezes é algo como um refúgio da vida e é adoptado por aqueles seres humanos que não amam as actividades mais duras de viver uma vida religiosa nas arenas abertas da sociedade e do comércio humano. A verdadeira religião deve actuar. A conduta será um resultado da religião, quando o homem de facto estiver com ela, ou antes, quando se permitir que a religião verdadeiramente possua o homem.
Mas só para que algo fique esclarecido...o facto de um homem se denominar Padre ou sacerdote ou qualquer outra coisa de Deus, torna-o representante por constituição humana mas, não o torna servidor por direito espiritual, conquistado.(Ver nota 1)
A mente humana pode actuar em resposta à chamada inspiração, quando é sensível, seja às exaltações do subconsciente, seja aos estímulos do supraconsciente. Nos dois casos, parece ao indivíduo que tais ampliações do conteúdo do consciente são mais ou menos alheias ao próprio controle. O entusiasmo místico incontido e o êxtase religioso desenfreado não são as credenciais de nenhuma inspiração, nem credenciais supostamente divinas.
O teste prático de todas essas estranhas experiências religiosas de misticismo, de êxtase e de inspiração, é o de observar se esses fenômenos levam um indivíduo:

1. A gozar de uma saúde física melhor e mais completa.
2. A funcionar mais eficiente e praticamente na sua vida mental.
3. A socializar mais plenamente e mais alegremente a sua experiência religiosa.
4. A espiritualizar mais completamente a sua vida no cotidiano e a desempenhar-se fielmente dos
deveres comuns da existência mortal rotineira.
5. A aumentar o seu amor e a sua apreciação da verdade, da beleza e da bondade.
6. A conservar os valores sociais, morais, éticos e espirituais normalmente reconhecidos.
7. A ter mais discernimento espiritual interior – a consciência de Deus.

...após esta constatação (que normalmente leva uma vida) teremos que entender ainda estas premissas...

1. Deveis qualificar-vos para uma prece poderosa encarando com sinceridade e coragem os
problemas da realidade do universo. Deveis possuir o vigor cósmico.
2. Deveis ter exaurido, honestamente, toda a capacidade inerentemente humana de ajustamento.
Deveis ser industriosos.
3. Deveis entregar e abandonar todo desejo da mente, e toda aspiração da alma, ao abraço
transformador do crescimento espiritual. Deveis ter experimentado um enaltecimento dos
significados e uma elevação dos valores.
4. É preciso escolher, de todo coração, a vontade divina. É preciso anular o centro morto da
indecisão.
5. Não apenas deveis reconhecer a vontade do Pai e escolher cumpri-la, mas deveis fazer uma
consagração sem reservas e uma dedicação dinâmica para, de facto, cumprir a vontade do Pai.
6. A vossa oração será dirigida exclusivamente à sabedoria divina, para que ela resolva os
problemas humanos específicos que encontrardes na ascensão ao Paraíso – a realização da
perfeição divina.
7. E deveis ter fé – uma fé viva.

Nota 1: (Num mundo material, vós pensais num corpo como tendo um espírito; mas nós consideramos o espírito como tendo um corpo. Os olhos materiais são verdadeiramente as janelas da alma que nasce do espírito. O espírito é o arquitecto, a mente é o constructor, o corpo é a edificação material. E, no homem mortal, apenas aquela mente que livremente se submete ao direccionamento do espírito pode almejar sobreviver à existência mortal do espaço-tempo. A evolução dos mecanismos implica e indica a presença oculta e a predominância da mente 
criativa. A capacidade do intelecto mortal de conceber, projectar e criar mecanismos automáticos demonstra que as qualidades superiores, criativas e plenas de propósito, da mente do homem, são a influência dominante no planeta.)

PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva


(como pedido assim é feito)   
Bem hajam na luz e com a Luz   
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam