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  • Nem todas as pesssoas têm capacidade para serem pais.
    Iniciado por Kyrie
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Hoje deparei-me com uma situação que me fez ter mais certeza de que nem todas as pessoas têm capacidade para serem pais, sendo que tenho muita pena de todas as crianças que têm o azar de terem progenitores que como pais são uma autentica aberração.

Hoje de manha, fui fazer mais uma corrida como o faço regularmente há muitos anos.
Estava eu a fazer alongamentos próximo de um prédio quando oiço alguém a dizer: "ó senhor, está a fazer ginástica"?, olho em direção à voz e vejo uma miudita que deveria ter cerca de 5 anos.
Não liguei, contudo a rapariga foi insistente, veio ter comigo e perguntou novamente se eu estava a fazer ginástica, então disse-lhe para ir para casa, porque como inicialmente a vi próximo da entrada do prédio, presumi que vivesse num qualquer apartamento.
A miúda que parecia ser reguila perguntou se eu conhecia o pai, tendo-lhe eu dito que não, dizendo novamente para ela ir para casa porque não deveria andar sozinha na rua...entretanto a miudinha senta-se num muro baixinho perto de mim e eu vou à minha vida, pensando que alguém deveria andar próximo e que deveria ser habito dela andar por ali.
Passado cerca de uma hora, estava eu já quase no fim do meu treino vejo no meio da estrada um rapaz que deveria ter uns 10 ou 12 anos a falar com uma senhora em que me apercebo que ele estava algo aflito a perguntar à dita senhora se tinha visto uma miuda que era prima dele.
Qualquer coisa em mim me fez parar, tendo-me eu dirigido ao rapaz e perguntei-lhe como era o aspeto fisico da prima.
O rapaz fez-me a descrição fisica exata da miúda a quem eu tinha mandado para casa e disse-me que ele e avó andavam à procura dela, porque tinha desaparecido.
Perguntei-lhe qual o ultimo sitio e hora que a tinham visto, tendo o rapaz dito que tinha sido perto do muro em que eu a vi sentada, acrescentado que a avó viu uns "senhores" a dar-lhe uma bola e algum tempo depois deixou de a ver próximo do prédio.
Então comecei a ficar realmente preocupado...peguei no rapaz e fui dar uma volta com ele pelas redondezas do prédio mas da miúda nem sinal, então ele disse para irmos ter com a avó que também estava à procura dela.
O miudo levou-me para perto dum campo repleto de matagal, sendo que ai fiquei desconfiado e não avancei mais, apesar de conhecer bem a zona.
Perguntei-lhe se tinha alguém em casa, tendo ele dito que sim, que os pais estavam em casa, então fui com ele até à porta de casa e disse-lhe para dizer aos pais a hora e local em que eu tinha visto a miudita e se eles quisessem que viessem falar comigo, caso contrário que se tomassem a atitude que quisessem...algo me dizia que aquela situação estava a ser algo estranha.
Entretanto recomecei o treino e pus-me a pensar: pais que deixam uma miudita tão novinha na rua sem qualquer tipo de supervisão? não se importam que ela fale com estranhos? uma avó que de casa vê uns "senhores"  darem uma bola à neta e não faz caso?...só se preocupa com ela passado algum tempo e só fica aflita porque deixou de a ver?...hum...demasiado estranho para o meu gosto.
Quando ao vir para casa passo pelo prédio onde tinha visto a miudita, quem eu vejo?! ela toda contente acompanhada pelos familiares.
Ainda bem penso eu! e fiquei realmente aliviado..mas entretanto o meu mau feitio acordou e provocou-me algumas cólicas.
Fui ter com os familiares e perguntei que raio de pais eram eles para deixarem a filha sozinha na rua, a falar com estranhos, uma avó que não se importa que uns "senhores" dessem uma bola à neta e só liga ao assunto depois de não a ver.
Responderam eles muito espantados que a miuda afinal sempre andou pelas redondezas, então eu perguntei-lhes que obrigação tenho eu que não os conheço de lado algum ir à procura da filha com o primo que é igualmente menor, enquanto os pais estão em casa bem descansados.
Fiquei na impressão que mesmo assim aquela gente não entendeu por inteiro a mensagem que lhes quis passar, o que me leva a pensar, que raio de pais são aqueles?
Depois aparece esta gente nas televisões a chorarem e a dizer que os filhos foram raptados?! ora pudera!
Claro que existem excepções e basta por vezes uma pequena falha de atenção por parte dos pais para fazer com que um qualquer "predador" consiga os seus objetivos, mas não lhe vamos facilitar a vida, ou vamos?
Com este tipo de exemplos começo a pensar que a maioria dos desaparecimentos que existem, acontecem por culpa dos pais, que nunca souberam sê-lo.
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

Há uns 10 anos vivi num prédio nos arredores do Porto. Tinha um vizinho que chegava a casa à mesma hora que eu. Quase todos os dias saía do carro a discutir com os filhos adolescentes e a bater-lhes. O mais arrepiante para mim era a maneira estranha como olhava para mim, parecia que olhava com «interesse», se bem me entendem, ao ponto de várias vezes ter tentado meter conversa comigo com um sorriso e uma simpatia que não condiziam com a forma rude como tratava a família (também o vi a gritar com a mulher). Sinceramente suspeitava que era um gay casado contra a vontade e descarregava as frustrações na família. Tinha medo do raio da criatura e nunca entrei no elevador quando ele ia nem no prédio ao mesmo tempo que ele, basicamente fugia pois a maneira como me olhava era medonha.
C'est dans l'air.

Eu imagino que educar uma criança deve de ser uma das experiências mais difíceis enquanto humanos progenitores que somos. Mas cada vez mais assisto ao 8 ou 80: ou não querem saber, e deixam-nos fazer tudo, ou não os deixam fazer nada e educam robôts.
DeepGirl

#3
Citação de: DeepGirl em 09 junho, 2019, 18:10
Eu imagino que educar uma criança deve de ser uma das experiências mais difíceis enquanto humanos progenitores que somos. Mas cada vez mais assisto ao 8 ou 80: ou não querem saber, e deixam-nos fazer tudo, ou não os deixam fazer nada e educam robôts.

Felizmente a miuda apareceu, mas vamos imaginar que tinha sido realmente raptada.
Eu sem ter culpa alguma, somente por andar com o primo à procura dela e por ter dito que tinha falado com ela antes do desaparecimento, podia perfeitamente ter arranjado problemas graves.
Por isso fui quando vi a miuda tive um misto de sentimentos, por um lado fiquei contente e aliviado por ela não ter desaparecido, mas por outro fiquei revoltado por sem ter culpa poder ter sido metido num grave problema...e claro, o meu mau feitio veio ao de cima e tive mesmo que me travar de razões com os familiares.
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

Infelizmente já não é uma coisa que vem de hoje. Lembro de à cerca de 10-11 anos, (a aldeia onde vivo fazia umas excursões gratuitas á praia no verão), três irmãos completamente largados na praia logo de manhã (enquanto os paisinhos estavam na barraca a beber a sua jola), na época a criança mais nova teria cerca de três anos, e felizmente não se lembrou de ir para o mar, ou para longe. Aquilo fez-me confusão na época, como era possível aqueles "pais" deixarem os filhos largados por aí? Mas cheguei á conclusão de que muitas vezes esta malta tem uma sorte do caraças, pois raramente lhes acontece alguma coisa aos filhos, enquanto que quem tem cuidado e está sempre a ver por onde os filhos andam, basta esfregar um olho que já acontece alguma coisa.

Boa noite

Estas situações podem ser denunciadas na Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).
A pessoa dá a sua denuncia e a partir daí as assistentes sociais irão abordar a familia dessas crianças.
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein