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  • O paradoxo da adivinhação na teoria dos mundos paralelos
    Iniciado por ASantos
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Boa tarde a todos/as.

Vou lançar aqui um tema para discussão e gostaria de contar sobretudo com o ponto de vista de médiuns, videntes, cartomantes ou todos aqueles entre vocês que consultam oráculos e praticam artes divinatórias.

Nada melhor numa tarde chuvosa de Domingo que misturar ciência e misticismo. Resultou bem para Thor e os Asgardianos, não muito bem para Johann Schmidt e os seus amigos da Hydra.

Pessoalmente nunca acreditei muito no destino. Se nós temos livre arbítrio, é impossível que a nossa vida seja predeterminada. Pensem um pouco, se assim fosse, não valeria a pena estudar ou trabalhar. Se estiver destinado a ter uma boa vida, o dinheiro cair-me-á do céu como se eu fosse o Gastão, o primo sortudo do Donald. Da mesma forma, se alguém "estiver destinado" a morrer com 80 anos deveria em teoria poder andar de mora de olhos vendados, consumir drogas, beber, saltar de um avião sem para-quedas. Não importa o que faça, nunca morreria antes dos 80, pois é esse "o seu destino".

Do meu ponto de vista, o "destino" é o curso previsível que seguimos num determinado ponto no tempo, e isso pode mudar através da nossa intervenção ou de fatores externos. Eu estou no meu carro e conduzo em direção a um muro. O meu destino é bater no muro. Eu piso o travão. Alterei o meu destino. Algo que se adequa perfeitamente a esta minha crença é a teoria a que os físicos chamam "teoria dos muitos mundos" ou "teoria dos universos paralelos". Basicamente, esta teoria diz que cada decisão que tomamos, por mais insignificante que possa parecer, origina uma realidade alternativa criando todo um novo universo com o que aconteceria se tivéssemos feito uma escolha diferente. Esta imagem é bem ilustrativa:



Um jardim de caminhos bifurcantes em que um é a nossa vida e os restantes aquilo que esta poderia ter sido.

Assim, qualquer método divinatório, por mais preciso que seja, apenas pode ver o futuro previsível segundo o curso de ação atual, se as coisas se mantiverem inalteradas.

Vamos a um exemplo básico: uma rapariga gorda, caixa-de-óculos e com os dentes tortos vai "à bruxa" e pergunta se o rapaz por quem está apaixonada sente algo por ela. A "bruxa" deita as cartas, ou vê as borras de café, ou o que quer que seja, e diz-lhe que não, que ele não quer nada com ela. Olha, pois. Se ela é uma gorda caixa-de-óculos. Futuro A: a rapariga conforma-se, arranja um gato e morre sozinha. Futuro B: a rapariga não aceita a previsão, inscreve-se no ginásio, põe aparelho nos dentes, começa a usar lentes de contacto, põe silicone, aprende a maquilhar-se e ao fim de longos meses de esforço conquista o homem dos seus sonhos. E esta seria apenas a primeira ramificação. Futuro A-A: a rapariga fica solteira, amargurada, e nunca deixará de ser "a solteirona da aldeia" com um emprego da treta e uma vida insignificante. Futuro A-B: a rapariga fica solteira mas utiliza a sua solidão como foco para se concentrar na carreira, tira um curso e descobre a cura para o cancro. Futuro B-A: após um longo esforço a rapariga fica com o rapaz que a levou a "ir à bruxa" logo para começar. Futuro B-B: após todo esse esforço a rapariga apercebe-se que ele não vale o trabalho que dá e vai para Nova Iorque trabalhar como modelo onde acaba por casar com um ator famoso. Quatro futuros radicalmente diferentes apenas com base em dois momentos de escolha. Se pensarmos nas escolhas que fazemos diariamente as probabilidades são quase infinitas.

Outro exemplo: um estudante vai ter um exame importante e pergunta à sua Bola 8 Mágica se irá passar. A bola responde que sim, o estudante fica descansado, começa a estudar menos e acaba por chumbar. Por outro lado, se precisar de estudar mais, a bola responderá que não, o estudante fica desmotivado e aí chumba mesmo quando com um pouco mais de trabalho poderia passar. A previsão é sempre algo situacional e limitado pela conjetura do momento.

Para além disto há ainda aquilo a que se chama "profecia auto-cumprida", uma situação em que o nosso conhecimento da "profecia" acaba por precipitar os eventos que queríamos evitar. Por exemplo, há uma "profecia" infundada, que neste caso pode ser um relatório do SIS, que afirma que Espanha entrará em guerra com Portugal. Os líderes políticos portugueses, perante esta profecia que tomam como verdade, contratam mais militares e compram mais armas. Os espanhóis, que não tinham qualquer intenção de atacar, veem isso como um ato de agressão e em resposta reforçam os seus próprios arsenais. Portugal vê aí a confirmação da "profecia", assume que o ataque está iminente e envia tropas para a fronteira. Os espanhóis, que ainda não fazem ideia do que se passa, enviam também tropas para o seu lado da fronteira em resposta. Os ânimos exaltam-se, alguém dá um tiro e rebenta a guerra. Tudo aquilo que procurámos fazer para evitar a situação prevista (guerra) só levou a que a "profecia" se tornasse realidade, enquanto que se não a tivéssemos tentado evitar e tivéssemos apenas ficado quietos a guerra nunca teria acontecido.

Foi a minha diarreia mental de Domingo à tarde. Agora digam de vossa justiça. O que vos parece? Estarão as previsões "escritas em pedra" ou o conhecimento do futuro dá-nos as ferramentas para o mudar?

Cumprimentos!

     ASantos, você lança aqui uma questão que dá muito que pensar.

     Eu pessoalmente não me acredito nessas teorias de mundos paralelos, assim como me acredito que uma leitura ou adivinhação não é mais que previsões de atos futuros passiveis de ser praticados tendo em conta a forma de actuar no passado pela pessoa que solicita a adivinhação. Excluo aqui as chamadas de profecias que não são atos divinatórios, são sim informações dadas com o intuito de agregar o maior numero de mentes em torno dessa informação e assim conseguir facilitar a sua concretização, tendo em conta a facilidade de uma pessoa mentalmente conseguir influenciar outras.

     Num ato divinatório, é o resultado da interiorização ou não do que é dito como sendo verdade, que vai fazer com que a adivinhação se materialize em actos que a pessoa vai praticar no futuro que da mesma forma, concretizarão ou não a pseudo-adivinhação. Não é portanto uma adivinhação mas sim uma influencia de carácter mental que depende de a pessoa se auto-hipnotizar ou não com o que lhe é dito na adivinhação.

     É mais fácil o conhecimento do futuro nos dar a força de provocar esse mesmo futuro do que de o evitar, principalmente se esse futuro se apresentar de forma a amedrontar quem dele toma conhecimento. O medo do negativo incute-nos certezas no subconsciente e o conhecimento do bom gera sempre incertezas e dúvidas quanto à sua concretização. E são sempre as certezas que movem os nossos atos.

Também não acho que os mundos paralelos sejam algo de literal. É certo que foram teorizados por tipos muito inteligentes que fazem equações muito grandes, mas não me parece que seja algo de muito plausível. Do meu ponto de vista é mais como o "Gato de Schroedinger" em que todas as possibilidades existem em simultâneo até ao momento em que se abre a caixa (ou neste caso se toma a decisão), momento em que uma possibilidade passa a certeza e as restantes desaparecem definitivamente.

Referiu na sua resposta o efeito da previsão em induzir a crença que a fará concretizar-se. Do meu ponto de vista o mesmo pode ser aplicado a trabalhos com o objectivo de resolver os problemas. Se "a bruxa" fizer um bom trabalho de vidência a diagnosticar o problema e em seguida sugerir um tratamento será meio caminho andado para o consultante acreditar na sua capacidade para resolver a questão, sendo que a crença é o factor mais importante em qualquer trabalho espiritual.

Concordo com o ASantos, penso que existem infinitas possibilidades de futuro e qualquer que seja o acto que saia fora da norma da previsão mais plausível de acontecer, altera logo toda a realidade, gerando um futuro alternativo.

Penso muito neste tema, e acho que é extremamente complexo.

Apesar de considerar que faço boas previsões de futuros, que tenho uma boa intuição também, não gosto de o fazer... e normalmente as pessoas que me conhecem perguntam porquê... elas não entendem, dizem que bate quase sempre tudo certo e não percebem porque não o faço mais vezes.

Não o faço mais vezes pois tenho muito respeito pelo poder dos actos e palavras. Podem mudar uma vida.

Suponhamos que tenho uma leitura muito positiva de determinado tema, a pessoa vai se sentir mais confiante e possivelmente vai conseguir atingir os seus objectivos mais rápido, ou então toma aquilo por garantido e não se esforça minimamente e acaba por não acontecer, pois a minha resposta positiva levou ao desleixo.

Agora supondo que tenho uma previsão negativa, pode sempre influenciar de dois modos também, ou a pessoa se afunda ainda mais e aceita a previsão como o seu fado. Ou tenta trabalhar para que tudo o que se avizinha não aconteça realmente.

Quando faço alguma previsão, tento sempre deixar muito claro que é apenas uma previsão e que tudo pode mudar dependendo dos nossos actos, portanto uma previsão negativa não tem necessariamente que ser má, pode ser o gatilho para que na realidade nada de mal aconteça.
A questão é que depois de dito já não está nas nossas mãos o que as pessoas vão fazer com as palavras ou o que seja que lhe foi transmitido, e quando corre mal, tentam sempre culpar o destino ou quem disse o contrário.

Mundos paralelos não acredito muito, multiplos futuros, sim! Nem consigo explicar como penso neste tema de forma mais clara, é muito complexo, simples ao mesmo tempo.

Está ligado à lei do retorno e a tantas outras coisas.

Nós somos o nosso futuro, apesar de haver bastantes factores externos, quem tem sempre o poder de conduzir a vida somos nós próprios. Posso por exemplo não controlar ficar doente, mas posso controlar a maneira como lido com isso e isso irá ter bastante influencia na sua cura.

E é isto ^_^
"Uma rosa vermelha absorve todas as cores, menos a vermelha; Vermelha, portanto, é a única cor que ela não é." A.C.

Bom dia

No momento em que somos procurados para ajudar essas pessoas, devemos prevenir que as decisões são apenas delas e que não devem desistir dos objectivos, mas atenção que cada caso é um caso.
Costumo dar dois exemplos:
Se olharmos para as duas mãos elas são diferentes.
Uma é o que nos estava destinado à nascença, a outra é a do livre arbítrio. ou seja as duas são diferentes, mas se olharmos com atenção as informações de uma estão na outra, o que muda são as datas e a intensidade com que vivemos as situações.
Ou seja se eu sei que o elevador vai cair, não entro mando arranjar e vou de escadas, não quer dizer que passado uns tempos não caia do elevador, mas em vez de cair do 6º andar caio do meio metro do alçapão, apanhando apenas um susto.
O futuro está nas nossas mãos, temos é que aprender a viver com as adversidades da vida e aprender a contorna-las e lutar por nossos objectivos.

RCardigos



#5
Citação de: ASantos em 07 abril, 2019, 18:21


Vamos a um exemplo básico: uma rapariga gorda, caixa-de-óculos e com os dentes tortos vai "à bruxa" e pergunta se o rapaz por quem está apaixonada sente algo por ela. A "bruxa" deita as cartas, ou vê as borras de café, ou o que quer que seja, e diz-lhe que não, que ele não quer nada com ela. Olha, pois. Se ela é uma gorda caixa-de-óculos. Futuro A: a rapariga conforma-se, arranja um gato e morre sozinha. Futuro B: a rapariga não aceita a previsão, inscreve-se no ginásio, põe aparelho nos dentes, começa a usar lentes de contacto, põe silicone, aprende a maquilhar-se e ao fim de longos meses de esforço conquista o homem dos seus sonhos.

E eu agora pergunto:
Porque a/o cartomante lhe diria na primeira hipotese que o rapaz não sentiria nada por ela e ficava por ai?
Eu como cartomante que sou, mesmo na hipotese de ler nas cartas que o rapaz não gostava dela, dir-lhe ia para mudar a mentalidade dela e aconselháva-a a pensar mais em si e a mudar o que ela acharia que precisava de mudar para poder ser mais feliz no amor.
Ai está um erro básico da maioria dos cartomantes, fazem somente uma leitura básica, não se importando minimamente sobre o facto de terem a responsabilidade de além da leitura em si, darem uma palavra de alento e de esperança a quem os procura.
Em relação ao destino, na minha opinião existem pontos nas nossas vidas que todos vamos obrigatóriamente passar, contudo a escolha do caminho que nos leva a esses pontos é da nossa inteira responsabilidade
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

#6
Boa tarde,

Acho este tema muito interessante. Da minha experiência de vida, posso dizer que sim: aquilo que me foi "previsto" à uns anos atrás veio a realizar-se. Por isso acredito no destino. "Destino" é uma palavra comumente utilizada mas devem haver melhores termos para explicar o fenómeno.

O diagrama que o ASantos apresentou no inicio é simples mas faz-me sentido. Para mim, existe uma certa flexibilidade em mudar o rumo dos acontecimentos mas à medida que se avança, a flexibilidade vai-se perdendo (pelo menos em relação aos rumos previstos inicialmente). Por outro lado novas "portas/oportunidades" vão se abrindo...

Da forma como entendo diria que existe uma "projeção determinística" que, de acordo com o comportamento do indivíduo - e atenção que o comportamento não muda muito, diria que reagimos quase sempre da mesma maneira a um determinado estímulo - vai-se realizar no futuro, assim, esta "teoria" valida a possibilidade de se prever o futuro.

Um outro ponto de vista que tenho, que vai contra a fisica quântica, é que vivemos num universo totalmente determinístico. Isto é:
Numa experiência de fisica quântica, por exemplo o double-split, quando se diz que, por influência do observador, foi alterado o estado de partícula para onda, na teoria do universo complemente determinístico, estão previstas estas alterações, ou seja, estaria previstas todas as alterações, todos os caminhos que para nós humanos, são ramificações do universo, apenas 1 dessas ramificações se concretiza. Quando pensamos que estamos a alterar o destino, na verdade, a nossa alteração, estava prevista.

Atenção que isto que disse não tem validade cientifica, é apenas a minha opinião.
[b]Ressonância[/b]: "...Nessas frequências, até mesmo forças periódicas pequenas podem produzir vibrações de grande amplitude, pois [b]o sistema armazena energia vibracional[/b]."

Obrigado pelos vossos pontos de vista tão interessantes.

Então e nos casos em que o consultante já fez tudo o que tinha a fazer? Vamos a um exemplo, pretendo ir à Alemanha buscar um (ou dois, ou três) carros para vender em Portugal. Já fiz o "trabalho de casa": pesquisei em diversos sites para ver as diferenças de preço e quais são os modelos mais desejáveis, já contei com os impostos, despesas de transporte, viagem, alojamento. Já escolhi uma cidade com uma boa oferta de carros da marca e modelo que pretendo comprar, já sei que idade e quilometragem quero e qual o valor máximo que posso pagar para ter uma boa margem de lucro. Também já pesquisei quais os problemas que costumam afetar esse modelo, quais as peças que costumam dar problemas, e sei a que devo estar atento. Já fiz tudo o que estava ao meu alcance para que o negócio tenha sucesso, portanto resta apenas o imprevisível: um acidente no transporte que não esteja coberto pelo seguro, um incentivo do governo à compra de viaturas novas anunciado de surpresa, um acidente com o avião que me transporta, etc. Numa situação deste tipo, em que todas as decisões já estão tomadas, todas as variáveis foram tidas em atenção e o caminho cuidadosamente delineado de forma a retirar o maior número possível de "bifurcações", poderia um médium prever com algum grau de certeza o sucesso ou insucesso do negócio?

Bom feriado a todos!

Citação de: ASantos em 24 abril, 2019, 20:10
Obrigado pelos vossos pontos de vista tão interessantes.

Então e nos casos em que o consultante já fez tudo o que tinha a fazer? Vamos a um exemplo, pretendo ir à Alemanha buscar um (ou dois, ou três) carros para vender em Portugal. Já fiz o "trabalho de casa": pesquisei em diversos sites para ver as diferenças de preço e quais são os modelos mais desejáveis, já contei com os impostos, despesas de transporte, viagem, alojamento. Já escolhi uma cidade com uma boa oferta de carros da marca e modelo que pretendo comprar, já sei que idade e quilometragem quero e qual o valor máximo que posso pagar para ter uma boa margem de lucro. Também já pesquisei quais os problemas que costumam afetar esse modelo, quais as peças que costumam dar problemas, e sei a que devo estar atento. Já fiz tudo o que estava ao meu alcance para que o negócio tenha sucesso, portanto resta apenas o imprevisível: um acidente no transporte que não esteja coberto pelo seguro, um incentivo do governo à compra de viaturas novas anunciado de surpresa, um acidente com o avião que me transporta, etc. Numa situação deste tipo, em que todas as decisões já estão tomadas, todas as variáveis foram tidas em atenção e o caminho cuidadosamente delineado de forma a retirar o maior número possível de "bifurcações", poderia um médium prever com algum grau de certeza o sucesso ou insucesso do negócio?

Bom feriado a todos!
Demasiado mental para ter espaço para uma vidência :).
DeepGirl

DeepGirl o que quer dizer com isso? Não existe espaço para as duas coisas (tanto o lado mental como o "outro")? Não creio que faça muito sentido... mas também nada sei :p

Cumprimentos

#10
Citação de: ASantos em 24 abril, 2019, 20:10
todas as variáveis foram tidas em atenção e o caminho cuidadosamente delineado

Então porque razão seria necessário o aconselhamento de um/a cartomante?
Só para o/a testar?...não acho isso de forma alguma proveitosa e seria completamente desprovida de nexo, tanto para o/a cliente como para /a cartomante
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

Citação de: Kyrie em 25 abril, 2019, 13:30
Então porque razão seria necessário o aconselhamento de um/a cartomante?
Só para o/a testar?...não acho isso de forma alguma proveitosa e seria completamente desprovida de nexo, tanto para o/a cliente como para /a cartomante

Não, nada disso. Em primeiro lugar é apenas uma situação retórica para saber se removendo as variáveis (a única decisão seria avançar ou não) seria possível prever o "invisível", aquilo que uma análise tradicional não pode prever.

E além disso concordo que há espaço para ambas as coisas. Se eu tivesse um/a vidente de confiança consultá-lo/a-ia antes de tomar esse tipo de decisão. Querem um exemplo? O papel comercial do BES. "Racionalmente" ou contabilísticamente fazia sentido, quem aí investiu tinha o capital supostamente seguro e uma boa rentabilidade, e todos sabemos como isso acabou.

#12
Um/uma bom/boa vidente dir-te-ia que o plano superior não te pode dar esse tipo de respostas. Isso são assuntos de "humanos", ou seja, dinheiro, carros, bens materiais, é a menor preocupação dos espíritos evoluídos.
DeepGirl


#14
Interessante discussão. Ainda hoje falei disso com uma amiga e que fala precisamente da adivinhação e vaticínios ditados como certezas.
Não há dúvida que há um enorme caminho a percorrer quer pelo que fala como por aquele que ouve.
Já recorri a tarologos que são verdadeiros terapeutas e apontam soluções como alguns que são os mensageiros da desgraça fatalista.
E não quero dizer que a previsão esteja incorreta. Mas pelo meio há un caminho e trabalho a ser feito pela pessoa que contribui para o seu crescimento pessoal.