Sodoma de Fréderic Martel

Admito não saber bem onde por este tópico, por ser um livro ponho-o em literatura.

Este livro, intitúla-se Sodoma (Sim..) e sai dias 21 de Fevereiro, já existe capa em Inglês, Francês , Espanhol e italiano, como sempre, portugal fica para trás, ou censura estes livros, por razões que não direi, mas olhem bem para o caso da universidade Católica...

O lançamento de um livro sobre práticas homossexuais no Vaticano corre o risco de criar uma onda de choque dentro da Igreja Católica.

Símbolo do catolicismo e, ao mesmo tempo, bem guardada fortaleza onde segredos não saem das paredes, a ponto de alimentar as fantasias mais loucas, o Vaticano poderia muito bem passar por turbulência sem precedentes.

"O segredo mais bem guardado do Vaticano"

O motivo? A divulgação, em 21 de Fevereiro, de um livro de choque que revela a omnipresença de prelados gays dentro do Estado pontifício, cuja posição oficial em relação à homossexualidade permanece sem ambiguidade.

Intitulado "Sodoma" - em referência à cidade homónima que, segundo a tradição bíblica, foi destruída por Deus por causa dos costumes homossexuais de seus habitantes - o livro é resultado de 4 anos de investigação liderada pelo jornalista, pesquisador e escritor Frédéric Martel.

Este último, autor de várias obras sobre homossexualidade, entrou nos mistérios da Santa Sé, enquanto conduzia investigações em trinta países para aprender mais sobre o que ele considera ser " o segredo mais bem guardado do Vaticano ". Ele puxou este livro como uma bomba-relógio, que não deveria deixar ninguém indiferente.

Durante as muitas entrevistas que realizou para sua pesquisa, o autor se reuniu com cerca de 1.500 pessoas, incluindo cerca de quarenta cardeais e cerca de cinquenta bispos.

"A homossexualidade se torna a regra, a heterossexualidade a exceção"

Segundo ele, " o Vaticano tem uma das maiores comunidades homossexuais do mundo  ". " Duvido que mesmo no Castro São Francisco, este icônico bairro gay, hoje mais misturado, há tantos homossexuais! Ele ousa novamente.

"A homossexualidade se estende à medida que nos aproximamos do santo dos santos; há mais e mais homossexuais quando se sobe na hierarquia católica. No Cardinal College e no Vaticano, o processo preferencial é bem-sucedido: a homossexualidade se torna a regra, a heterossexualidade a exceção. Explica ele

Ele também afirma que os partidários dos discursos oficiais mais homofóbicos e tradicionais do Vaticano são muitas vezes homossexuais ou homófilos no setor privado. Uma verdadeira hipocrisia que " é quase sempre verdade ", segundo Frederic Martel, que nega ter escrito um livro anticlerical .

Entre outras anedota implausíveis ou glauco, ele conta como determinado coexistem " dois miséria sexual " no lado da estação ferroviária Termini de Roma, os sacerdotes homossexuais que se escondem e que as prostitutas migrantes.

Também ficamos sabendo que dois eminentes cardeais, membros da "guarda íntima" de João Paulo II e conhecidos por sua notória homofobia, estavam envolvidos em um caso obscuro de prostituição masculina.

Note que o autor é bastante benevolente com o Papa Francisco, cuja posição sobre a homossexualidade ainda é problemática, às vezes tolerante - com sua agora famosa frase " Quem sou eu para julgar? "- e às vezes modelado sobre a doutrina oficial da Igreja, como quando ele evoca a" psiquiatria "para crianças com" tendências homossexuais "ou quando ele expressou suas preocupações sobre a" moda "homossexual .

Finalmente, Frédérique Martel lembra, não sem alguma tristeza, um dos sacerdotes que ele conhecia em sua juventude em Avignon (Vaucluse), que morreu na década de 90 AIDS depois de ser marginalizados e abandonados pela Church.

Penso que já seja altura de sabermos de certas coisas, embora não ache que seja o maior "segredo" do Vaticano.

Quais as vossas opiniões?

Fonte: Diversas