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  • a diferença de umbanda para kadercismo
    Iniciado por Greici
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vou primeiro colocar o que entendi com minhas palavras e depois colocarei aos poucos tudo que eu pesquisei na Internet para que CVs tenham suas conclusões. então... o , como já disseram, começou na França, eles acreditam nos espíritos, no mundo espiritual, em Deus e Jesus Cristo... e uma das coisas mais básicas do  é q eles prezam a Fé Raciocinada, ou seja, não separam a Fé da Razão, nem a Ciência da Religião...
então no  provasse a existência de Deus através de leis da física, bem em teoria...
a Um banda, nasceu na mesa , aqui no Brasil mesmo, e tem 100 ancinhos de idade, vai fazer 101 agora em Novembro... se a mesma coisa q   se trata de espíritos e mundo espiritual... porém vê algumas coisas de modos diferentes... é um IX de cultos católicos, com ritos africanos, algumas crenças dos indígenas, e de aspectos ... é bem  de explicar assim...
mas enfim, em resumo, a diferença do  para a Um banda, está na parte , q no  é tido como desnecessário, e por tanto não é feito, não há ritual algum no , eles só rezam antes dos trabalhos  deles e de suas reuniões e palestras e acreditam em Deus.... já na Um banda tem todo um ritual e um culto antes dos trabalhos
além IBM da Manifestação mediunica nas duas religiões, apesar de essencialmente terem o mesmo objectivo (ajudar ao próximo), se manifestam de maneiras diferentes... no  se manifestam sentados a volta de uma mesa, sem se mexerem muito, só falando, passando a  q os espíritos q aparecerem tiverem a dizer.... e na Um banda, é em pé, e eles se mexem, andam, falam, fazem gestos de saudação, etc... espero que eu tenha me saido bem na esplicação. ;) :laugh:
"A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível."
"Senhor dá-me serenidade para aceitar tudo aquilo que não pode e não deve ser mudado. Dá-me força para mudar tudo o que pode e deve ser mudado. Mas, acima de tudo, dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da outra."

Citação de: Greici em 13 dezembro, 2009, 04:32
vou primeiro colocar o que entendi com minhas palavras e depois colocarei aos poucos tudo que eu pesquisei na Internet para que CVs tenham suas conclusões. então... o , como já disseram, começou na França, eles acreditam nos espíritos, no mundo espiritual, em Deus e Jesus Cristo... e uma das coisas mais básicas do  é q eles prezam a Fé Raciocinada, ou seja, não separam a Fé da Razão, nem a Ciência da Religião...
então no  provasse a existência de Deus através de leis da física, bem em teoria...
a Um banda, nasceu na mesa , aqui no Brasil mesmo, e tem 100 ancinhos de idade, vai fazer 101 agora em Novembro... se a mesma coisa q   se trata de espíritos e mundo espiritual... porém vê algumas coisas de modos diferentes... é um IX de cultos católicos, com ritos africanos, algumas crenças dos indígenas, e de aspectos ... é bem  de explicar assim...
mas enfim, em resumo, a diferença do  para a Um banda, está na parte , q no  é tido como desnecessário, e por tanto não é feito, não há ritual algum no , eles só rezam antes dos trabalhos  deles e de suas reuniões e palestras e acreditam em Deus.... já na Um banda tem todo um ritual e um culto antes dos trabalhos
além IBM da Manifestação mediunica nas duas religiões, apesar de essencialmente terem o mesmo objectivo (ajudar ao próximo), se manifestam de maneiras diferentes... no  se manifestam sentados a volta de uma mesa, sem se mexerem muito, só falando, passando a  q os espíritos q aparecerem tiverem a dizer.... e na Um banda, é em pé, e eles se mexem, andam, falam, fazem gestos de saudação, etc... espero que eu tenha me saido bem na esplicação. ;) :laugh:

1.- As primeiras sociedades destinadas à observação dos fenômenos mediúnicos e ao estudo da nova doutrina surgiram ainda à época de Kardec. Surgiu da necessidade de reunir os que se interessavam pelo aprofundamento no conhecimento da doutrina nascente, trazida pelos Espíritos. size=2> Allan Kardec recomendou, então, que fossem formados pequenos grupos, que deveriam se caracterizar pela homogeneidade de pensamentos e intenções, pois somente assim poder-se-ia atrair bons espíritos, que tivessem propósitos sérios e relevantes para a humanidade. Grupos com um número de integrantes excessivamente alto, além de dificultar a homogeneidade recomendada, face à variedade de pensamentos que certamente reuniriam, dificultariam a manutenção do recolhimento e do silêncio necessários ao ambiente respeitoso que deveria reinar nessas sociedades. size=2> Advertiu, ainda, o Codificador, para que as sociedades em size=2>formação não se ocupassem com comunicações frívolas, apenas a título de passa-tempo, pois com esse comportamento atrairiam espíritos igualmente frívolos, que procurariam apenas se divertirem com as reuniões, nada trazendo de útil. As comunicações deveriam objetivar, tão somente, o ensinamento dos Espíritos Superiores. 2.- Quanto à segunda parte do questionamento, podemos dizer que o conceito de "centro espírita" foi se modificando com o tempo. O que de início eram grupos que se dedicavam apenas ao recebimento do ensino dos Espíritos tiveram suas atividades e objetivos diversificados. Hoje, na prática, Centro Espírita é um misto de hospital, escola e templo religioso. Hospital para os necessitados de size=2> apoio espiritual, que, em verdade, somos todos; escola para os desejosos de estudarem e conhecerem a doutrina e templo religioso para os que buscam um consolo na prece na vivência evangélica. size=2> Assim, o modelo hoje dominante da casa espírita é aquele da prestação de socorro espiritual, com sessões de cura, passes e água fluidificada; das reuniões mediúnicas para recebimento de mensagens dos guias e para tratamento de espíritos em dificuldades; das reuniões de estudo doutrinário, onde são ministrados cursos e palestras sobre diversos aspectos que a doutrina compreende; do trabalho assistencial a pessoas carentes, em geral da comunidade onde se encontra localizado o Centro.
"A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível."
"Senhor dá-me serenidade para aceitar tudo aquilo que não pode e não deve ser mudado. Dá-me força para mudar tudo o que pode e deve ser mudado. Mas, acima de tudo, dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da outra."

Citação de: Greici em 13 dezembro, 2009, 04:38


1.- As primeiras sociedades destinadas à observação dos fenômenos mediúnicos e ao estudo da nova doutrina surgiram ainda à época de Kardec. Surgiu da necessidade de reunir os que se interessavam pelo aprofundamento no conhecimento da doutrina nascente, trazida pelos Espíritos. size=2> Allan Kardec recomendou, então, que fossem formados pequenos grupos, que deveriam se caracterizar pela homogeneidade de pensamentos e intenções, pois somente assim poder-se-ia atrair bons espíritos, que tivessem propósitos sérios e relevantes para a humanidade. Grupos com um número de integrantes excessivamente alto, além de dificultar a homogeneidade recomendada, face à variedade de pensamentos que certamente reuniriam, dificultariam a manutenção do recolhimento e do silêncio necessários ao ambiente respeitoso que deveria reinar nessas sociedades. size=2> Advertiu, ainda, o Codificador, para que as sociedades em size=2>formação não se ocupassem com comunicações frívolas, apenas a título de passa-tempo, pois com esse comportamento atrairiam espíritos igualmente frívolos, que procurariam apenas se divertirem com as reuniões, nada trazendo de útil. As comunicações deveriam objetivar, tão somente, o ensinamento dos Espíritos Superiores. 2.- Quanto à segunda parte do questionamento, podemos dizer que o conceito de "centro espírita" foi se modificando com o tempo. O que de início eram grupos que se dedicavam apenas ao recebimento do ensino dos Espíritos tiveram suas atividades e objetivos diversificados. Hoje, na prática, Centro Espírita é um misto de hospital, escola e templo religioso. Hospital para os necessitados de size=2> apoio espiritual, que, em verdade, somos todos; escola para os desejosos de estudarem e conhecerem a doutrina e templo religioso para os que buscam um consolo na prece na vivência evangélica. size=2> Assim, o modelo hoje dominante da casa espírita é aquele da prestação de socorro espiritual, com sessões de cura, passes e água fluidificada; das reuniões mediúnicas para recebimento de mensagens dos guias e para tratamento de espíritos em dificuldades; das reuniões de estudo doutrinário, onde são ministrados cursos e palestras sobre diversos aspectos que a doutrina compreende; do trabalho assistencial a pessoas carentes, em geral da comunidade onde se encontra localizado o Centro.

Umbanda

A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira. Na verdade, pode-se dizer que ela não existe em nenhuma outra parte do mundo. Além do sincretismo clássico entre a herança religiosa africana e o Catolicismo, a Umbanda absorveu elementos do Espiritismo kardecista, de modo que, no decorrer dos rituais, o fiel se comunica com espíritos desencarnados.

O sincretismo entre orixás e santos católicos é muito forte.
Veja as principais correspondências:

Euá – Nossa Senhora das Neves.
Iansã – Santa Bárbara.
Ibejis – Cosme e Damião.
Iemanjá – Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Logum – São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.
Nanã – Santa Ana, mãe de Maria.
Obá – Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.
Obaluaiê – São Lázaro e São Roque.
Ogum – Santo Antonio e São Jorge.
Oxalá – Jesus.
Oxóssi – São Jorge e São Sebastião.
Oxum – Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora Aparecida.
Oxumaré – São Bartolomeu.
Xangô – São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.

As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação mais forte com o Espiritismo, outros se aproximam mais do Candomblé. Em comum, têm a força dos rituais, denominados giras, em que os filhos e filhas-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques.

As cerimônias geralmente acontecem à noite e se estendem madrugada adentro. Os espíritos que "descem" incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira.

Aqueles que "recebem" os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação, o "cavalo" permanece inconsciente, e quem fala através dele é seu "guia", ou seja, a entidade espiritual a ele associada. Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos, que ocupam papel relevante na hierarquia do terreiro. Mas a posição mais elevada cabe à mãe ou ao pai-de-santo, que é a pessoa responsável pelos trabalhos espirituais.

Nos terreiros umbandistas, o ponto focal é o congá, altar profusamente enfeitado com flores, velas acesas e colares de contas coloridas, que simbolizam os diferentes santos e orixás.

No congá, imagens de Jesus, Nossa Senhora e santos católicos dividem espaço com estatuetas de pretos-velhos, caboclos, ciganos, marinheiros e outras entidades espirituais.
"A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível."
"Senhor dá-me serenidade para aceitar tudo aquilo que não pode e não deve ser mudado. Dá-me força para mudar tudo o que pode e deve ser mudado. Mas, acima de tudo, dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da outra."

Citação de: Greici em 13 dezembro, 2009, 04:44


Umbanda

A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira. Na verdade, pode-se dizer que ela não existe em nenhuma outra parte do mundo. Além do sincretismo clássico entre a herança religiosa africana e o Catolicismo, a Umbanda absorveu elementos do Espiritismo kardecista, de modo que, no decorrer dos rituais, o fiel se comunica com espíritos desencarnados.

O sincretismo entre orixás e santos católicos é muito forte.
Veja as principais correspondências:

Euá – Nossa Senhora das Neves.
Iansã – Santa Bárbara.
Ibejis – Cosme e Damião.
Iemanjá – Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Logum – São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.
Nanã – Santa Ana, mãe de Maria.
Obá – Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.
Obaluaiê – São Lázaro e São Roque.
Ogum – Santo Antonio e São Jorge.
Oxalá – Jesus.
Oxóssi – São Jorge e São Sebastião.
Oxum – Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora Aparecida.
Oxumaré – São Bartolomeu.
Xangô – São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.

As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação mais forte com o Espiritismo, outros se aproximam mais do Candomblé. Em comum, têm a força dos rituais, denominados giras, em que os filhos e filhas-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques.

As cerimônias geralmente acontecem à noite e se estendem madrugada adentro. Os espíritos que "descem" incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira.

Aqueles que "recebem" os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação, o "cavalo" permanece inconsciente, e quem fala através dele é seu "guia", ou seja, a entidade espiritual a ele associada. Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos, que ocupam papel relevante na hierarquia do terreiro. Mas a posição mais elevada cabe à mãe ou ao pai-de-santo, que é a pessoa responsável pelos trabalhos espirituais.

Nos terreiros umbandistas, o ponto focal é o congá, altar profusamente enfeitado com flores, velas acesas e colares de contas coloridas, que simbolizam os diferentes santos e orixás.

No congá, imagens de Jesus, Nossa Senhora e santos católicos dividem espaço com estatuetas de pretos-velhos, caboclos, ciganos, marinheiros e outras entidades espirituais.
"A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível."
"Senhor dá-me serenidade para aceitar tudo aquilo que não pode e não deve ser mudado. Dá-me força para mudar tudo o que pode e deve ser mudado. Mas, acima de tudo, dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da outra."

Pois bem, meus queridos, eu conheço os 2  :) Como já disse na minha apresentação, eu já lido com estas coisas desde pequenina e gosto de conhecer novas coisas. Com kardec aprendi a falar com um espírito, a comunicar com eles, a tentar perceber o que mantém os espíritos cá e o que eles nos querem dizer. A Umbanda par mim é recente. Já tive experiências lindas na Umbanda, é muito bonito poder pisar um terreiro e conversar com um Preto Velho, um cabloco, com ibeijis é maravilhoso, mas falar com bahianos... A gira dos baihanos é simplesmente fantástica. Na Umbanda, é maravilhoso conversar com entidades que passaram para o outro lado e decidiram ficar do lado de cá para ajudar aqueles que precisam deles, da sua protecção, da ajuda. São tipo guardiões. É simplesmente maravilhoso pisar um terreiro onde o médium não te conhece de lado nenhum, não sabe tão pouco o que se passou consigo nos últimos dias e quando vocês chegam ao pé dele te diz: chora minha filha, porque eu estou aqui.
Mas na boa verdade, precisamos de aprender um pouco de tudo. Como em todas as religiões, em todos os locais de culto, há coisas boas e coisas menos boas... No centro espirita onde aprendi a doutrina de Allen Kardec, foi o mesmo centro que quando eu lá ia, trazia comigo muita carga negativa. Porque muita gente que lá ia, ia descarregar aquilo que andou uma semana carregar. E eu comecei a perceber isso e também percebi que estava na hora de me afastar. Na Umbanda, também já vi coisas menos boas das pessoas que lá colaboram. Mas o que me importa mesmo, é ir ao terreiro, conversar com a entidade que lá estiver, aprender com eles (como eles dizem: você qué trauteá com eu, minha fia?), e tirar o maior proveito dessas experiências.
"Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelho."

coldwater
#5
Meus amigos,

Só existe UM Espiritismo. "Kardecismo" não é nada. No Brasil durante o período de ditadura militar, todas as religiões foram reprimidas, com excepção da religião católica (tal como aconteceu por exemplo em Portugal e na Espanha, embora em muitos outros países os espíritas também tivessem sido perseguidos, presos e até executados).

No Brasil, porque a Doutrina Espírita tinha adeptos entre as classes cultas, o Governo abriu uma excepção. A Umbanda e o Candomblé (que, ao contrário do Espiritismo, são efectivamente religiões), aproveitaram essa brecha na legislação e deram aos seus terreiros o nome de "centros espíritas". O hábito manteve-se até hoje, de modo que no Brasil, para distinguir centro espírita de centro de Umbanda ou Candomblé, o uso popular consagrou a expressão "centro kardecista".

Note-se que a Umbanda e o Candomblé são religiões de gente muito boa, contra as quais o Espiritismo nada tem. No entanto, trata-se de coisas diferentes.

Da mesma forma, no Brasil, e ao contrário do resto do mundo, o Espiritismo é conhecido como sendo uma religião. Isto devido à sua grande popularidade, mercê em grande parte da assistência aos desfavorecidos. Muita gente pobre e doente, gente simples, passou a simpatizar com a "religião nova", que os ajudava. No entanto, o Espiritismo pode definir-se como uma doutrina filosófica de consequências morais e bases científicas. Filosoficamente é uma religião. Mas em termos formais não o é, pois não tem igrejas, rituais, sacerdotes, velas, cânticos ou vestes especiais, sacramentos, pirâmides, cristais, altares, etc..

Sem querer desprestigiar este fórum, reina neste tópico certa desinformação e confusão de conceitos. Não é culpa dos administradores, pois os membros é que fazem um fórum. O Espiritismo pede muito estudo e é um assunto muito sério.  

coldwater
Esperando não estar a desrespeitar as regras do fórum, passo a postar uma carta dirigida pelo escritor e analista de sistemas, brasileiro, Alamar Régis, aos jornalistas brasileiros, no sentido de se anular a confusão entre Espiritismo e outras filosofias ou religiões.

Alamar chamou a esta carta aberta "Sugestão de Prontuário". Um prontuário é um guia de ortografia e semântica, um mini-dicionário. Para sabermos do que falamos, seria bom que os jornalistas, brasileiros e não só, usassem este pequeno mas precioso texto do Alamar:


Toda a Imprensa Brasileira


Senhores Jornalistas:

Partindo do princípio que o objetivo de todo jornalista ético e sensato é o de informar bem, com coerência, honestidade, dignidade e imparcialidade, preocupando-se sempre com o indispensável conhecimento da causa que leva a reportar, venho apresentar-lhes uma contribuição em cima de um assunto que muitos profissionais do jornalismo, embora bem intencionados, terminam cometendo equívocos lamentáveis, por uma inexplicável ignorância que compromete os seus nomes bem como o dos veículos por onde vinculam as suas matérias ou reportagens.
Falo com respeito ao assunto Espiritismo, tema este que invariavelmente é visto apenas no campo religioso, o que na verdade não é, e sobretudo, o que é mais lamentável, sempre enfocado com afirmativas de conceitos absurdos, oriundos do "achismo" e também de uma cultura criada na cabeça das pessoas, pela intolerância e a desonestidade religiosa.
Não objetivo aqui defender crença ou fé nenhuma, porque não é isto que está em questão. Só quero mesmo prestar contribuição ao gigantesco segmento honesto do jornalismo acerca de uma coisa, como ela realmente é, para que ele esteja melhor informado, sem a menor pretensão de querer fazer com que nenhum profissional o aceite, concorde com os seus postulados e, muito menos, se converta.
Vamos aos assuntos:


Espiritismo não é igreja

Em princípio corrijam a conceituação inicial: Espiritismo não é simplesmente religião. Ele não veio ao mundo com objetivo nenhum de ser religião. Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com conseqüências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada. Há centros espíritas que se portam como se fossem igrejas, mas isto é produto da concepção equivocada dos seus dirigentes, que ainda sentem a necessidade da rezação, em que pese o Espiritismo ser algo muito acima disto.

Não existe "Kardecismo", existe "Espiritismo"

O jornalista equivocado costuma utilizar-se da expressão "kardecismo", para identificar algo que ele imagina ser uma "ramificação" do Espiritismo, achando que Espiritismo é um "montão de coisas" que existe por aí, quando na realidade não é.

A palavra "Espiritismo" foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios.
Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que utiliza-se da denominação "Espiritismo", fora desta que se enquadre nos seus postulados, está utilizando-se indevidamente de uma denominação, mergulhando no campo da fraude. Daí a verdade que o nome disto que vocês chamam de "kardecismo", verdadeiramente é "Espiritismo".
Apenas para clarear o campo de conhecimento dos que ainda têm dúvidas, em achar que Candomblé, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas é Espiritismo, vai aqui uma pequena tabela, exemplificando algumas práticas de alguns segmentos, para apreciação daqueles que consideram relevante o uso da inteligência e do bom senso, a fim de um discernimento mais coerente e responsável.

(continua)

coldwater
Veja quem adota e quem não adota o quê.


Procedimento, prática ou ritual
Umbanda
Catolicismo
Espiritismo

1
Uso de altares
Sim
Sim
Não
2
Uso de imagens
Sim
Sim
Não

3
Uso de velas
Sim
Sim
Não


4
Uso de incensos e defumações
Sim
Sim
Não

5
Vestimentas e paramentos especiais
Sim
Sim
Não

6
Obrigações aos seus praticantes
Sim
Sim
Não

7
Proibições aos seus praticantes
Sim
Sim
Não

8
Ajoelhar-se, sentar-se e levantar-se em seus cultos
Sim
Sim
Não

9
Bebidas alcoólicas em seus cultos
Sim
Sim
Não

10
Sacerdócio organizado
Sim
Sim
Não

11
Sacramentos
Sim
Sim
Não

12
Casamento religioso e batizados
Sim
Sim
Não

13
Amuletos, patuás, escapulários e penduricalhos
Sim
Sim
Não

14
Hinos e cantarolas nos cultos
Sim
Sim
Não

15
Crença na existência de satanás
Sim
Sim
Não

(continua)

coldwater
#8
Como pode, então, um profissional que tem a obrigação de estar bem informado, poder afirmar que Espiritismo e Umbanda são a mesma coisa? Não seria mais coerente dizer que tem mais semelhanças com o Catolicismo, embora não seja também a mesma coisa?
O espírita não tem a menor pretensão de diminuir ou desvalorizar o adepto da Umbanda que, por sua vez, tem também a sua denominação própria que é Umbanda, e não Espiritismo, apenas quer deixar claro que Espiritismo é Espiritismo e Umbanda é Umbanda, assim como Catolicismo é Catolicismo, Protestantismo é Protestantismo.
A afirmativa que alguns fazem, em dizer que tudo é a mesma coisa, com a diferença de que na Umbanda se reúnem negros e pobres e no tal "Kardecismo" se reúnem o que chamam de elites, é extremamente leviana, desonesta e irresponsável. O Espiritismo não faz qualquer discriminação de raças, cor ou padrão social, já que em seu movimento existem inúmeros negros, mulatos, brancos e de todas as etnias.

Allan Kardec não inventou o Espiritismo

Allan Kardec não inventou, ou criou, Espiritismo nenhum. A proposta veio de Espíritos, através de manifestações espontâneas, consideradas como fenômenos, na época, e ele, que nada tinha a ver com aquilo, foi convidado por alguns amigos para examinar e analisar os tais fenômenos, em suas casas, oportunidade em que foi convidado, pelos Espíritos, pela sua condição de pedagogo e educador criterioso, a organizar aqueles ensinamentos em livros e disponibilizar para a humanidade.
Ele foi tão honesto e consciente de que a obra não era de sua autoria, que evitou colocar o seu nome famoso na Europa antiga (Denizard Rivail) como autor dos livros e preferiu utilizar-se de um pseudônimo. É bom que se saiba que o tal professor Rivail era autor famoso de livros didáticos e que tudo o que aparecia com seu nome vendia muito, não apenas na França como em toda a Europa.
Atentem para o detalhe: Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja.

Sobre a reencarnação

Não é patrimônio exclusivo do Espiritismo e não foi inventada pelo Espiritismo, posto que é algo conhecido pela maior parte da humanidade, por milênios, muito antes do Espiritismo, que tem apenas 151 anos de idade.
O espírita, depois de estudar a reencarnação, não crê na reencarnação, ele passa a SABER a reencarnação, o que é diferente. Exemplificando: Você crê que a Lua existe ou você sabe que ela existe? Afinal, você pode vê-la e comprovar, inclusive cientificamente? É isto aí.
Portanto a afirmativa de que os espíritas crêem na reencarnação é infantil e sem sentido.

Sobre a mediunidade

Também não é patrimônio exclusivo e nem foi inventada pelo Espiritismo. É uma faculdade humana normal e independe de crença religiosa, já que a pessoa pode possuí-la, com maior ou menor intensidade, acredite ou não. O Espiritismo apenas se dispõe a estudá-la, educar e disciplinar as pessoas que a possuem, para que o seu uso possa ser benéfico a elas e aos outros, absolutamente dentro dos elementares padrões de moralidade. Segundo os postulados espíritas ela não deve ser comercializada, nunca, e deve ser utilizada gratuitamente; todavia é praticada comercialmente em alguns lugares do mundo, por pessoas que são médiuns, inclusive honestas, mas nada sabem sobre Espiritismo, numa comprovação de que ela existe fora do meio espírita.
Qualquer afirmativa do tipo que "alguém tem mediunidade e precisa desenvolver" é vinda de pessoas inconseqüentes, mesmo algumas que se auto rotulam espíritas, posto que o Espiritismo propõe que a faculdade deve ser educada e não desenvolvida.

Sobre o caráter do centro espírita

É um local que deve atuar como escola e não como igreja. A sua proposta é de estudos, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral.
Recomenda a prática da Caridade, sim, mas de forma ampla no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si e não esse entendimento estreito de que Caridade se resume apenas a dar prato de sopa ou roupas usadas para pobres, para qualificar o doador como bonzinho.
Adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir, e não como sendo ele o próprio Deus.
Enfim. O centro espírita é um local de estudo e não de rezação.


Sobre quem é reencarnação de quem

Recentemente vimos um jornalista afirmar, nas páginas da VEJA, que os espíritas juram que Fulano é reencarnação de Ciclano, o que se constitui em um absurdo. Em princípio espírita não adota jura nenhuma. Segundo, que não consta da atividade espírita a preocupação de quem é reencarnação de quem, uma vez que esta discussão é irrelevante, não tem razão nenhuma, não acrescenta absolutamente nada na proposta espírita para a criatura humana, em que pese alguns espíritas, apenas alguns, (nem todos entendem bem a proposta da doutrina) se ocuparem com esse tipo de discussão.
Falar em quem é ou talvez possa ser reencarnação de quem, é conversa amena de momentos de descontração de espíritas, apenas em nível de curiosidade ou especulação, jamais tema de estudo sério da casa espírita.
Ainda que possa existir, em alguns locais de estudos mais profundos e pesquisas espíritas, interesses em trabalhar as questões da reencarnação, os estudiosos apenas sugerem que fulano possa ser a reencarnação de alguém, mas nunca afirmam, apesar de evidências marcantes e inquestionáveis, quando a condução da pesquisa é séria e criteriosa.
Quem anda dizendo que é a reencarnação de reis, de rainhas e de personagens poderosas do passado não são os espíritas, são apenas alguns bobos que estão no Espiritismo sem consciência do seu papel.

Apologia ao sofrimento

Matérias de revistas e jornais, dentro deste equívoco que nos referimos, chegaram a afirmar, diversas vezes, que o Espiritismo ensina as pessoas a serem acomodadas em relação ao sofrimento e até chegarem a dizer que o sofrimento é bom.
Não condiz com o coerente ensinamento do Espiritismo. Se algum espírita chega a dizer isto, certamente é vítima do masoquismo e, provavelmente, deve praticar um ritual em sua casa, quando, talvez uma vez por semana, colocar a mão sobre uma mesa e dar uma martelada em seu dedo.
Sofrimento não é condição fundamental para a evolução de ninguém, embora entendemos que, ao passar por ele, muitas pessoas terminam acordando para a realidade da vida e mudando de conduta, sobretudo no campo do orgulho, do egoísmo e da presunção.

Mesa branca

Não existe espiritismo mesa branca, alto espiritismo, baixo espiritismo ou qualquer ramificação do Espiritismo, que é um só. O hábito de forrar mesas com toalhas de cor branca, na maioria dos centros espíritas, nada mais é que um hábito de alguns espíritas, de certa forma até equivocados também, uns talvez achando que a cor branca da toalha ou das roupas das pessoas tem algum significado virtuoso, quando na verdade não existe esta orientação no Espiritismo. Muito pelo contrário, seria preferível utilizar toalhas (por que tem sempre que ter toalhas nas mesas?) de outras cores, posto que tecidos em cor branca tem maior facilidade de sujar.
Portanto a citação de "espiritismo mesa branca" é mais uma expressão da ignorância popular, o que não se admite nos jornalistas.


Terapia de vidas passadas

Não é procedimento espírita, em que pese ser recomendável em alguns casos, porém em consultórios de profissionais especializados, geralmente psicólogos ou médicos. É fato, existe, é comprovado, tem resultados cientificamente respaldados, mas não é prática espírita.

Cromoterapia, piramidologia etc...

Se alguém usa uma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte culinária, corte e costura, curso de inglês, informática ou o que quiser, que são atividades úteis, sem dúvidas. Mas não tem a ver diretamente com o Espiritismo.

Sucessor de Chico Xavier

Isto nunca existiu no Espiritismo, em que pese vários jornalistas terem colocado em matérias diversas, quando o Chico Xavier "morreu", e ainda repetem, talvez querendo estabelecer alguma comparação do Espiritismo (que vêem apenas como religião) com a Igreja Católica, que tem sucessores dos papas, quando morrem. Chico Xavier nunca foi uma espécie de papa, de cardeal ou de qualquer autoridade eclesiástica dentro do movimento espírita.
Divaldo Pereira Franco nunca foi sucessor do Chico, nunca teve essa pretensão, ninguém no movimento espírita fala nisto, que é coisa apenas de páginas de revistas desinformadas sobre o que verdadeiramente é o Espiritismo.

A sua relação com a Ciência

Faz parte da formação espírita a seguinte recomendação: "Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência".
Mas isto não quer dizer que o que afirma determinadas criaturas, como o padre Quevedo, que se apresenta presunçosamente como cientista, deva ser entendido como Ciência, já que ele não é unanimidade e nem ao menos aceito pela maioria dos cientistas coisa nenhuma. Ele é padre, nada mais do que padre, com um tipo de postura que não aceita nem pela maioria do seio católico, quanto mais pelo científico.
Não é à pseudo-ciência ou a opiniões pessoais de um ou outro elemento, que se diz de Ciência, que o Espiritismo se submete, com esta recomendação, é a Ciência, como um todo, em descobertas inquestionáveis.
Até agora a Ciência não conseguiu apontar e muito menos comprovar erro em um ensinamento espírita, sequer.
Se alguém exige, por exemplo, querer provas por parte dos que afirmam que existe vida fora da Terra, por questão de bom senso deve ter também provas de que não existe. Será que tem?

Medicina e Espiritualidade

Alguns médicos, tradicionalmente, sempre afirmaram que os problemas de saúde das pessoas nada tem a ver com problemas espirituais, porque estes se resumem a crendices. Hoje existe um curso de "Medicina e Espiritualidade", oficial, dentro da USP (Universidade de São Paulo), a maior Universidade do País, onde são estudados estes questionamentos que alguns continuam a dizer que são crendices. Em nível de informação, sugerimos que os jornalistas se interessem em reportar sobre este assunto, sem que vá aqui a menor intenção de querer converter ninguém. Não se trata de questão religiosa, trata-se de questão científica. Para melhor informação, as aulas deste curso podem ser vistas no site: http://www.redevisao.net/. O telefone da Pineal Mind, onde são ministradas as aulas, é (11) 3209-5531 e o e-mail é faleconosco@uniespirito.com.br onde poderão ser obtidas maiores informações sobre o curso. Toda sexta-feira, às 19 horas, tem aula ao vivo, pelo site, numa webtv.

Diante de todo o exposto sugerimos que os grandes veículos de comunicação de massa, obviamente comprometidos com a credibilidade dos seus nomes, repassem estes esclarecimentos aos seus profissionais de jornalismo, não necessariamente para que eles sejam simpáticos à idéia espírita, já que ninguém é obrigado a aceitar coisa nenhuma, mas para, pelo menos, não comprometerem as suas honorabilidades dizendo mentiras, leviandades e até se expondo ao ridículo reportando sobre um assunto que não entendem.

POST-SRIPTUM: Gostaria de avivar os subtítulos a negrito, mas é quase impossível. Lamento. Assim o texto fica fastidioso de se ler, mas paciência.

excelente tópico parabens
e lilicas vejo que tens passado por as mesmas experiências que eu se calhar já nos cruzamos num terreiro de umbanda .
és de Portugal ?
muita luz..............
»Uma vez ouvi um homem sábio dizer que não há homens perfeitos, apenas intenções perfeitas.«

O Espiritismo e sua Pureza Doutrinaria.

1)No Espiritismo não se adota a prática de atos matérias, uso de objetos e cultos exteriores, tais como:

Exorcismos;
Sacrifícios de animais e muito menos de seres humanos;
Rituais de iniciação de qualquer espécie ou natureza;
Promessas, despachos, riscaduras de cruzes, pontos ou hábitos materiais oriundos de quaisquer concepções religiosas ou filosóficas;
Rituais e encenações extravagantes de modo a impressionar o público;
Talismãs, amuletos, orações miraculosas, bentinhos, escapulários, breves ou quaisquer objetos semelhantes;
Confecções de horóscopos, exercícios de cartomancia e astrologia, jogo de búzios ou práticas similares;
Administrações de sacramentos como batizados e casamentos, concessões de indulgências, sessões fúnebres ou reuniões especiais para preces particulares, seja a encarnados ou desencarnados, nas chamadas reuniões da saudade; (A Doutrina não se coaduna a nenhum tipo de exclusividade, nem comporta atavismos);
Pagamentos e ou contribuições de quaisquer naturezas por benefícios prestados;
Atendimentos de interesses materiais para "abrir caminhos";
Danças, procissões e atos análogos;
Hinos ou cantos em línguas mortas ou exóticas;
Atribuições de Títulos Convencionais, como Presidente de Honra ou Honorário, assim também cargos vitalícios;
Paramentos, uniformes, ou roupas especiais;
Altares, imagens, andores, ou objetos materiais;
Incenso, mirra, fumo, velas, bebidas ou substâncias alucinógenas;

Terapias alternativas ou convencionais, desde que descaracterizem o aspecto doutrinário das atividades dos Centros Espíritas, posto que os Centros Espíritas são os locais de divulgação e prática do Espiritismo, do Conhecimento Espírita, da Cultura Espírita e da Terapia Espírita, consagrada pelo Estudo Doutrinário, pelo Atendimento Fraterno Através do Diálogo, do Passe Espírita, da Água Fluidificada, da Prece e das Atividades de Desobsessão.

O Espiritismo não aceita e nem preconiza nenhuma forma de crendices, charlatanismos, embustes, superstições, simpatias, fórmulas mágicas, sinais cabalísticos, símbolos, objetos sagrados, cerimônias, uso de imagens, culto devocional a santos ou patronos, personalismos, formalismos, ou sobrenatural.

2) O Espiritismo também liberta as pessoas das superstições e crendices, vejamos.

A questão 554 de "O Livro dos Espíritos" corrobora essa posição. Confiramos:
P.: "Que efeito pode produzir fórmulas e práticas mediante as quais pessoas há que pretendam dispor do concurso dos Espíritos?"
R.: "(...) TODAS AS FÓRMULAS SÃO MERA CHARLATANARIA. NÃO HÁ PALAVRA SACRAMENTAL NENHUMA, NENHUM SINAL CABALÍSTICO, NEM TALISMÃ, QUE TENHA QUALQUER AÇÃO SOBRE OS ESPÍRITOS, PORQUANTO ESTES SÃO SÓ ATRAÍDOS PELO PENSAMENTO E NÃO PELAS COISAS MATERIAIS".

E continua mais adiante: "Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um talismã deixará de colimar um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de ideias que favorecem a ação dos espíritos imperfeitos e escarninhos".

Em "O Livro dos Médiuns", é perguntado aos Espíritos Superiores:
"Certos objetos, como medalhas e talismãs, têm a propriedade de atrair ou repelir os Espíritos conforme pretendem alguns"?

R.: "ESTA PERGUNTA ERA ESCUSADA, PORQUANTO BEM SABES QUE A MATÉRIA NENHUMA AÇÃO EXERCE SOBRE OS ESPÍRITOS. FICA BEM CERTO DE QUE NUNCA UM BOM ESPÍRITO ACONSELHARÁ SEMELHANTES ABSURDIDADES. A VIRTUDE DOS TALISMÃS, DE QUALQUER NATUREZA QUE SEJAM, JAMAIS EXISTIU, SENÃO, NA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS CRÉDULAS".

O Codificador Allan Kardec comentou, concluindo e reiterando a total desvinculação do Espiritismo com o pensamento mágico propalado pelas religiões e crenças fetichistas:

"OS ESPÍRITOS SÃO ATRAÍDOS OU REPELIDOS PELO PENSAMENTO E NÃO POR OBJETOS MATERIAIS (...). Em todos os tempos os Espíritos superiores condenaram o emprego de signos e de formas cabalísticas; e todo Espírito que lhes atribui uma virtude qualquer ou que pretende dar talismãs que denotam magia, por aí revela a própria inferioridade, quer quando age de boa-fé e por ignorância, (...) quer quando conscientemente (...). OS SINAIS CABALÍSTICOS, QUANDO NÃO SÃO MERA FANTASIA, SÃO SÍMBOLOS QUE LEMBRAM CRENÇAS SUPERSTICIOSAS na virtude de certas coisas, como os números, os planetas e sua correspondência com os metais, crenças nascidas no tempo da ignorância e que repousam sobre erros manifestos, aos quais a ciência fez justiça, mostrando o que há sobre os pretensos sete planetas, os sete metais, etc. A forma mística e ininteligível de tais emblemas tem o objetivo de os impor ao vulgo (...), aquilo que não compreende."

O Mestre Kardec deixa bem claro, é o pensamento que exerce ação para atrair ou repelir os espíritos desencarnados, nenhum objeto material tem valor ou ação sobre os espíritos.
Muitas pessoas tem uma idéia errada do Espiritismo no Brasil, devido as influencias místicas e o sincretismo, falam em Espiritismo de umbanda, espiritismo de mesa, espiritismo de terreiro, espiritismo oriental ou ramatisiano, e interpretam a Doutrina Espirita como uma variante da magia.
O problema esta nas pessoas que pregam o Espiritismo de forma errada, pessoas que se dizem espíritas e falam em banho de ervas, banho de sal grosso, usar velas, usar roupas brancas, fazer despachos, usar imagens de santos, nada disso representa o Espiritismo.
Essas pessoas são os falsos espíritas, na realidade eles são umbandistas e vão distorcendo os princípios doutrinários da Doutrina Espírita.
Devemos estar alertas nesses assuntos, umbanda não é Espiritismo.
Devemos estudar o Espiritismo é nas Obras do mestre Allan Kardec e depois estudar as Obras do grande Leon Denis e no Brasil principalmente estudar as Obras de J Herculano Pires, dessa forma vamos ter uma base Racional e Doutrinaria seria e solida sobre o espiritismo.

Vejamos outras observações Doutrinarias do Mestre Kardec.
a) Astrologia, feitiçaria, magia são chamadas de  crenças ridículas:

"mesmo se dá com o Espiritismo, relativamente à magia e à  feitiçaria, que se apoiavam tb na manifestação dos espíritos, como a astrologia no movimento dos astros;mas, ignorantes das leis que regem o mundo espiritual, misturavam, com essas relações, práticas e CRENÇAS RIDÍCULAS, com as quais o moderno espiritismo, fruto da experiência e da observação, acabou. Certamente, a distancia que separa o Espiritismo da magia e da feitiçaria é maior do que a que existe entre a Astronomia e a Astrologia. Confundi-las é provar que de nenhuma se sabe patavina."  (A GÊNESE, Cap1, item 19,FEB, grifo nosso)



b) Espiritismo diz que condena a magia:

"Nós perguntamos: que há de comum entre as operações da magia e as evocações espíritas?" 


"Houve tempo em que tais operações faziam fé e acreditava-se na sua eficácia, mas hoje SÃO SIMPLESMENTE RIDÍCULAS. Ninguém as toma a sério, e O ESPIRITISMO CONDENA-AS. Na época em que florecera a magia, era imperfeita a noção sobre a natureza dos Espíritos, geralmente havidos por seres dotados de pode sobre-humano." (O Céu e o Inferno, Cap 10, item 9, FEB, grifo nosso).


c) Talismãs  são absurdos:

"A VIRTUDE DOS TALISMÃS SÓ EXISTEM NA MENTE DE PESSOAS SIMPLÓRIAS, NUNCA UM BOM ESPÍRITO ACONSELHA ESSES ABSURDOS." (O CÉU E O INFERNO, CAP 10, ITEM 9, FEB, GRIFO NOSSO).

d)Na Obra O Livro dos Espíritos questão 477, encontramos o seguinte.
477. As fórmulas de exorcismo têm qualquer eficácia contra os maus  Espíritos?
      —Não; quando esses Espíritos vêem alguém tomá-las a sério, riem e se obstinam.

Os maus espíritos ficam rindo das pessoas que acreditam em exorcismos.

3) Vejamos agora uma observação muito importante do Professor J. Herculano Pires.

Não se deixe atrair por macumbas e as diversas formas de mistura de religiões africanas com as nossas crendices nacionais.
Não pense que alguém lhe pode tirar a obsessão com as mãos. Os passes têm por finalidade a transmissão de fluidos, de energias vitais e espirituais para fortificar a sua resistência.
Não confie em passes de gesticulação excessiva e outras fantasias. O passe é simplesmente a imposição das mãos, ensinada por Jesus e praticada por Ele. É uma doação humilde e não uma encenação, dança ou ginástica.
NÃO CARREGUE AMULETOS NEM PATUÁS OU COLARES MILAGROSOS. TUDO ISSO NÃO PASSA DE SUPERSTIÇÕES PROVINDAS DE RELIGIÕES DAS SELVAS. VOCÊ NÃO É SELVAGEM, É UMA CRIATURA CIVILIZADA CAPAZ DE RACIOCINAR E SÓ ADMITIR A FÉ RACIONAL.
Estude o Espiritismo e NÃO SE DEIXE LEVAR POR TOLICES.
Dedique-se ao estudo, mas não queira saltar de aprendiz a mestre, pois o mestrado em espiritismo só se realiza no plano espiritual. Na Terra somos todos aprendizes, com maior ou menor grau de conhecimento e experiência.

Como disse Herculano Pires: NÃO CARREGUE AMULETOS NEM PATUÁS OU COLARES MILAGROSOS. TUDO ISSO NÃO PASSA DE SUPERSTIÇÕES PROVINDAS DE RELIGIÕES DAS SELVAS. VOCÊ NÃO É SELVAGEM, É UMA CRIATURA CIVILIZADA CAPAZ DE RACIOCINAR E SÓ ADMITIR A FÉ RACIONAL.
Estude o Espiritismo e NÃO SE DEIXE LEVAR POR TOLICES.

Herculano Pires completa.
PALAVRAS, AMULETOS, MEDALHAS, IMAGENS E OUTROS INSTRUMENTOS DO CULTO RELIGIOSO OU DE PRÁTICAS MÁGICAS NADA INFLUEM SOBRE OS ESPÍRITOS PERVERSOS, SE AQUELE QUE OS EMPREGA NÃO POSSUIR VIRTUDES MORAIS E NÃO AGIR COM AMOR, HUMILDADE E COMPREENSÃO. AGINDO ASSIM, TODOS OS INSTRUMENTOS E ARTIFÍCIOS SÃO DISPENSÁVEIS.

Isso diz tudo.

Vamos concluir que é pela Elevação Moral e pelos Pensamentos puros e nobres e pela pratica do Bem e das Virtudes que esta a única Defesa psíquica contra os maus espíritos.

Portanto, não podemos misturar o Espiritismo com superstições, magia, misticismo ou umbanda.
Devemos estudar a Doutrina Espirita é nas Obras do Mestre Allan Kardec.

Wilson Moreno na busca da Verdade.



Greici

Parabéns!

E elogiando a você estou elogiando a todos que estão participando deste tópicos com seus conhecimentos, porque quando compartilhamos saberes estamos ampliando nossos conceitos e assim evoluímos como pessoa.

Continuando o tópico, vejo aqui opiniões diversas que não conceituam se uma religião esta errada e a outra certa.

Mas verifico que temos neste tópicos participantes que trazem seus conhecimentos, para serem compartilhados e todos nós evoluirmos como pessoa, e assim através de nosso raciocínio e livre arbítrio, formaremos nossas próprias opiniões sem outros tentarem nos influenciar através de conceitos preestabelecidos.
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

Quando visitei a Bahia no Brasil, fiz questão de conhecer o Candomblé que julgo ser idêntico ao Umbanda. Na altura ainda não estava muito ligada à espiritualidade (estava em negação ou quase) e mantinha uma certa reserva. Devo dizer que adorei, o ambiente é muito familiar, senti-me querida e no lugar certo. Os rituais são envolventes e belos e o som dos batuques completa o quadro. Depois tentei estudar um pouco o assunto, mas achei complicado e quanto mais lia mais confusa ficava, pois existe como que uma "hierarquia" de Orixás/Santos que não consegui entender. Talvez não tenha lido os livros certos...
No centro espirita é claro que as palestras não são assim tão envolventes nem tão interessantes, mas a informação e literatura que adquiri no centro ajudou-me imenso. Passei a entender muita coisa que eu via sob de outra forma, pois a minha educação católica e a interpretação que sempre conheci da Bíblia limitavam a minha avaliação e interpretação de tanta coisa que já havia experienciado.
No centro espirita, já ouvi distinguir uma coisa da outra mencionando a "qualidade" direi assim, dos espíritos presentes e orientadores. Também não concordo! Quem somos nós para avaliar?
Na minha opinião Deus é só um, seja em que lugar do mundo for. Não me parece que permita espíritos bons num lugar e menos bons no outro. :-X
Senti-me perto de Deus no terreiro e sinto-me perto de Deus no Centro Espirita, mas também me sinto perto de Deus em casa, no trabalho na rua, no carro, etc.

#13
Citação de: Moreno Wilson em 04 março, 2014, 19:34
smo não se adota a prática de atos matérias, uso de objetos e cultos exteriores, tais como:

Vejamos outras observações Doutrinarias do Mestre Kardec.
a) Astrologia, feitiçaria, magia são chamadas de  crenças ridículas:

"mesmo se dá com o Espiritismo, relativamente à magia e à  feitiçaria, que se apoiavam tb na manifestação dos espíritos, como a astrologia no movimento dos astros;mas, ignorantes das leis que regem o mundo espiritual, misturavam, com essas relações, práticas e CRENÇAS RIDÍCULAS, com as quais o moderno espiritismo, fruto da experiência e da observação, acabou. Certamente, a distancia que separa o Espiritismo da magia e da feitiçaria é maior do que a que existe entre a Astronomia e a Astrologia. Confundi-las é provar que de nenhuma se sabe patavina."  (A GÊNESE, Cap1, item 19,FEB, grifo nosso)



b) Espiritismo diz que condena a magia:

"Nós perguntamos: que há de comum entre as operações da magia e as evocações espíritas?"  


"Houve tempo em que tais operações faziam fé e acreditava-se na sua eficácia, mas hoje SÃO SIMPLESMENTE RIDÍCULAS. Ninguém as toma a sério, e O ESPIRITISMO CONDENA-AS. Na época em que florecera a magia, era imperfeita a noção sobre a natureza dos Espíritos, geralmente havidos por seres dotados de pode sobre-humano." (O Céu e o Inferno, Cap 10, item 9, FEB, grifo nosso).


c) Talismãs  são absurdos:

"A VIRTUDE DOS TALISMÃS SÓ EXISTEM NA MENTE DE PESSOAS SIMPLÓRIAS, NUNCA UM BOM ESPÍRITO ACONSELHA ESSES ABSURDOS." (O CÉU E O INFERNO, CAP 10, ITEM 9, FEB, GRIFO NOSSO).

d)Na Obra O Livro dos Espíritos questão 477, encontramos o seguinte.
477. As fórmulas de exorcismo têm qualquer eficácia contra os maus  Espíritos?
     —Não; quando esses Espíritos vêem alguém tomá-las a sério, riem e se obstinam.

Os maus espíritos ficam rindo das pessoas que acreditam em exorcismos.

3) Vejamos agora uma observação muito importante do Professor J. Herculano Pires.

Não se deixe atrair por macumbas e as diversas formas de mistura de religiões africanas com as nossas crendices nacionais.
Não pense que alguém lhe pode tirar a obsessão com as mãos. Os passes têm por finalidade a transmissão de fluidos, de energias vitais e espirituais para fortificar a sua resistência.
Não confie em passes de gesticulação excessiva e outras fantasias. O passe é simplesmente a imposição das mãos, ensinada por Jesus e praticada por Ele. É uma doação humilde e não uma encenação, dança ou ginástica.
NÃO CARREGUE AMULETOS NEM PATUÁS OU COLARES MILAGROSOS. TUDO ISSO NÃO PASSA DE SUPERSTIÇÕES PROVINDAS DE RELIGIÕES DAS SELVAS. VOCÊ NÃO É SELVAGEM, É UMA CRIATURA CIVILIZADA CAPAZ DE RACIOCINAR E SÓ ADMITIR A FÉ RACIONAL.
Estude o Espiritismo e NÃO SE DEIXE LEVAR POR TOLICES.
Dedique-se ao estudo, mas não queira saltar de aprendiz a mestre, pois o mestrado em espiritismo só se realiza no plano espiritual. Na Terra somos todos aprendizes, com maior ou menor grau de conhecimento e experiência.

Como disse Herculano Pires: NÃO CARREGUE AMULETOS NEM PATUÁS OU COLARES MILAGROSOS. TUDO ISSO NÃO PASSA DE SUPERSTIÇÕES PROVINDAS DE RELIGIÕES DAS SELVAS. VOCÊ NÃO É SELVAGEM, É UMA CRIATURA CIVILIZADA CAPAZ DE RACIOCINAR E SÓ ADMITIR A FÉ RACIONAL.
Estude o Espiritismo e NÃO SE DEIXE LEVAR POR TOLICES.

Herculano Pires completa.
PALAVRAS, AMULETOS, MEDALHAS, IMAGENS E OUTROS INSTRUMENTOS DO CULTO RELIGIOSO OU DE PRÁTICAS MÁGICAS NADA INFLUEM SOBRE OS ESPÍRITOS PERVERSOS, SE AQUELE QUE OS EMPREGA NÃO POSSUIR VIRTUDES MORAIS E NÃO AGIR COM AMOR, HUMILDADE E COMPREENSÃO. AGINDO ASSIM, TODOS OS INSTRUMENTOS E ARTIFÍCIOS SÃO DISPENSÁVEIS.

Isso diz tudo.

Vamos concluir que é pela Elevação Moral e pelos Pensamentos puros e nobres e pela pratica do Bem e das Virtudes que esta a única Defesa psíquica contra os maus espíritos.

Portanto, não podemos misturar o Espiritismo com superstições, magia, misticismo ou umbanda.
Devemos estudar a Doutrina Espirita é nas Obras do Mestre Allan Kardec.

Wilson Moreno na busca da Verdade.




Não vou me estender, pois não estou aqui para pregar fundamentos religiosos, mas trago alguns questionamentos.

Se fosse só crendice a Bíblia não citaria o que você disse que é crendice, e sobre o conceito de feitiçaria na época era consultas aos mortos uma por exemplo. "Devemos colocar-se a época da escrita Bíblia para evitar conceitos errôneos sobre o que é feitiçaria.

Sobre rituais serem besteira na Bíblia o próprio Deus descreve rituais que deveriam ser feitos, e próprio filho também explica como deve ser feitas as oração, não deixa de ser um ritual.

Se não existem entidades superiores especializados na Maldade a Bíblia também mente, pois existem citações na Bíblia com entidades especializadas na maldade como a que Jesus enfrentou no deserto.

Não vou citar Capitulo e versículo para pesquisa, por que quem não gosta de ler a Bíblia não vou ser maçante, e para quem conhece a Bíblia irá lembrar destas passagens.

Então observando tudo parece-me que o Kadercismo acredita que seus livros são mais importantes ou fundamentados que a Bíblia, logo veio-me a pergunta, será que o Kadercismo não considera a Bíblia como o seu principal livro?
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19