A alma portuguesa

Quando um povo partilha uma língua e uma cultura constitui um inconsciente colectivo ou alma colectiva que pode ser personificada. O ser resultante poderá ser homem ou mulher, e terá uma personalidade própria constituída pelas virtudes e vícios/defeitos predominantes no povo.

Normalmente quando encarnamos escolhemos os pais por afinidade vibracional. A nossa alma partilha muitas das virtudes e defeitos dos nossos progenitores e também trazemos no destino lições para os nossos país. Por isso uma pessoa que no passado causou danos a pessoas doentes ou deficientes poderá ter como destino ter uma doença sem cura e ter como progenitores pessoas que no passado também abusaram dos mais fracos.

Mas como eu dizia escolhemos os pais por afinidade e por destino, mas também escolhemos o povo. Por isso partilhamos virtudes e vícios desse povo, em maior ou menor grau. Aqueles que conseguem ultrapassar os vícios ascendem à posição de elite. A verdadeira elite não são os mais endinheirados nem os que têm mais diplomas. São sim os que conseguem reconhecer os defeitos de um povo, eliminá-los, e substituí-los pelas virtudes que estão no pólo oposto ao vício.

O objectivo deste tópico é a caracterização da alma portuguesa. Pois só conhecendo esta alma será possível mudarmos e progredirmos espiritualmente. Nós, individualmente, e todo o povo português no seu conjunto.

Peço abertura de espírito pois vou colocar -à medida das disponibilidade de tempo- textos polémicos que poderão chocar algumas pessoas. O que se pretende é uma discussão saudável. Somos todos portugueses. Estamos no mesmo barco.