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  • Suícidio na Visão Espírita
    Iniciado por nuno
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Citação de: Sopkmon em 03 outubro, 2015, 21:47
"Com uma missão suicida como os marinheiro portugueses tiveram a desbravar mar desconhecido, ou as várias missões do Apolo? Qual é a diferença entre o suicídio? E o aceitar da morte? Podia dar me na telha. Vou a pé até ao Tibete. Mas tenho a noção que pelos sítios que percorro posso muito bem bater a bota sozinho. Qual é a diferença entre aceitar a morte pela jornada, Ou em caso de depressão premir o gatilho na Cabeça?"


Do meu ponto de vista, são coisas diferente enfiar uma faca ao peito que desbravar o mar... pois quando enfia a faca ao peito não fazes por bem maior(pelo bem de ninguem, penso eu) e qundo desbrava o mar o fazes... tambem quando desbravas o mar, não se tem a inteção de morrer... ja ao enfiar a faca... outra coisa: temos que aceitar sempre a morte ao caminho, pois uma hora ela chega, mesmo que não estejamos no caminho... aceitar a morte é diferente de querer que ela venha te buscar... mesmo ao passear na rua podes morrer com um tiro ou com uma tartaruga que uma aguia deixa cair sem querer e cai na sua cabeça(por mais insano que pareça, isso ja ocorreu, e realmente matou um homem)... então ao passear na rua tambem aceita a morte e sabe que ela pode vir... mesmo em casa podes morrer(e de velhice, espero eu :( )...
Lembrando que não estou tentando impor nada, apenas explicando meu ponto de vista :)
Daí dizer mais a seguir que devia haver a definição de mini suicídio para situações estúpidas e irreflectidas como até se deu em exemplo a falta de cuidado com a saúde

Se vamos num carro e o despistamos por uma infantilidade ou um erro nosso e morremos é suicidio e homicidio se matamos alguem. Se temos uma escada a partir e sabemos e mesmo assim subimos a escada parte e morremos é suicidio.nestes casos todos suicidios indiretos.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

29. Aquele que está desgostoso da vida, mas não querendo abreviá-la, será culpado, indo
procurar a morte num campo de bata lha, com o pensamento de torná-la útil?

São Luís
Paris, 1860
- Quer o homem se mate ou se faça matar, o objetivo é sempre o de abreviar a vida, e por
conseguinte, há o suicídio de intenção embora não haja de fato. O pensamento de que a sua
morte servindo para alguma coisa é ilusório, simples pretexto, para disfarçar a ação criminosa
e desculpá-lo aos seus próprios olhos. Se ele tivesse seriamente o desejo de servir à pátria,
procuraria antes viver para dedicar-se à sua defesa, e não morrer, porque uma vez morto já
não serve para nada. A verdadeira abnegação consiste em não temer a morte quando se trata
de ser útil, em enfrentar o perigo e oferecer o sacrifício da vida, antecipadamente e sem pesar,
se isso for necessário. Mas a intenção premeditada de procurar a morte, expondo-se para tanto
ao perigo, mesmo a serviço, anula o mérito da ação.

* * *

30. Um homem se expôs a um perigo iminente para salvar a vida de um semelhante, sabendo
que ele mesmo sucumbirá: isso pode ser considerado como suicídio?

São Luís
Paris, 1860
- Não havendo a intenção de procurar a morte, não há suicídio, mas devotamento e
abnegação, mesmo com a certeza de perecer. Mas quem pode ter essa certeza? Quem diz
que a Providência não reservará um meio inesperado de salvação, no momento mais crítico?
Não pode ela salvar até mesmo aquele que estiver na boca de um canhão? Pode ela,
muitas vezes, querer levar a inesperada desvia o golpe fatal.

Allan Kardec, Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V "Bem-Aventurados os Aflitos"
Tradução de J. Herculano Pires

#33
Citação de: Faty Lee em 15 setembro, 2015, 15:05
Agora vou fazer uma questão que me suscita curiosidade... não será o suicídio um caminho marcado para determinados seres?? Ou seja, haverá alguma hipótese de o espírito ter definido que se suicidaria por algum motivo particular? 

Saudações

Antes de cada encarnação o espírito define algumas provas às quais quer e/ou tem de se sujeitar no seu aprimoramento moral, ou seja para o bem da sua evolução. Assim sendo, existe um "planeamento" de uma existência física, mas a vida não é como um filme, cujas personagens seguem um guião linear, pois são as nossas decisões e atitudes face às provas terrenas, que forjam os trilhos que futuramente percorreremos. Uma ideia contrária a esta, anularia todo o sentido à reencarnação, pois esta não traria então qualquer proveito para ninguém.
Dizer que um espírito planeia o seu suicidio, é o mesmo que dizer que esse mesmo espírito não se encontra preparado para reencarnar, ou seja, é um paradoxo inegável. Se por alguma razão, alguém tem necessidade de passar por uma reencarnação mais breve (do que o tempo de vida que consideramos normal), então será estipulado na cronologia de vida desse ser uma data de desencarne adequada ao tempo que este ser precisa viver na terra, nem mais, nem menos. Esse mesmo desencarne acontecerá por acidente, por razões de saúde, ou por outra razão qualquer (por mais horrenda que possa ou não parecer na nossa limitada visão), mas nunca será um desencarne pre-destinado a ser executado por ação do próprio indivídio.

Cumprimentos.

Olá Nuno. Em primeiro lugar, o Apocalipse (palavra grega que significa revelação) é um dos livros mais complicados de compreender na Bíblia, juntamente com os livros de Daniel e Ezequiel, pois ambos são escatológicos, ou seja, estão associados ao fim dos tempos.
Existem muitas interpretações para o livro em si, e não se pode confirmar com exatidão as coisas que vão ocorrer. Apenas se consegue comparar, e até confirmar, com acontecimentos que ocorreram ou que ocorrem.
Há uns tempos atrás, comuniquei-me com um teólogo que me deu uma visão para o apocalipse mais espiritual. Ou seja, ele mostrou-me como um livro de consolo e conformo espiritual para todos aqueles que pretendem encontrar paz de espírito. Ele entende que a visão deve de ser de "alimento espiritual" e não de predestinação ou de futurologia.
Não sei se me fiz entender, porque não sou teólogo, mas, acho que se procuras um sentido espiritual, não te podes debruçar sobre os acontecimentos em si, mas, sobre as mensagens de conforto e de promessa.
Não se trata de um livro com uma mensagem catastrófica, até porque a sua autoria é atribuída a João, considerado por muitos como o discípulo / apóstolo do amor. O problema é que o ser humano tem uma tendência natural para potenciar o negativo das coisas, esquecendo o positivo.
Enquanto te podes mexer, treina o corpo. Quando não te podes mexer, treina a mente.

#35
Me estive a pensar sobre o que a Faty Lee disse que o suicídio poderia ser algo definido, realmente não é fácil se matar muita coragem é necessária nessa hora  :(, confesso que já tentei e realmente o processo é doloroso.
Existe uma força que nos move e move as coisas a nossa volta e se chama destino, é preciso sentir uma dor maior que a dor da morte para para passar por ela, e por isso acredito que existe alguma força maior por trás disso tudo.

Citação de: nuno em 15 setembro, 2015, 11:14
Postei esta pergunta porque penso várias vezes no suícidio, temo o apocalípse e não ter tempo para conseguir fazer tudo e estar entre os salvos no arrebatamento.

Ler a bíblia não está fazendo bem para sua cabeça, uma pessoa próxima ficou esquizofrênico lendo e tentando entender tudo.
Pare de ficar pensando em apocalípse e arrebatamento que até lá tu nem vai estar mais neste corpo atual e terá esquecido que esteve por aqui no PP. Faça algo divertido e dê um tempo  ;).
Algumas das verdades, não estão nos livros.

#36
Citação de: credatis em 21 setembro, 2015, 18:36
Bushido... O caminho do guerreiro.
Suicídio é uma morte honrosa no ideal samurai. Esta tão presente que ainda hoje o Japão tem altas taxas de suicídio

As atuais altas taxas de suicidio no Japão nada têm a ver com honra!...

Citação de: credatis em 23 setembro, 2015, 00:56
Qual é a diferença entre um suicídio de ponte ou de forca. Com uma missão suicida como os marinheiro portugueses tiveram a desbravar mar desconhecido, ou as várias missões do Apolo?
Qual é a diferença entre o suicídio? E o aceitar da morte?
Podia dar me na telha. Vou a pé até ao Tibete. Mas tenho a noção que pelos sítios que percorro posso muito bem bater a bota sozinho. Qual é a diferença entre aceitar a morte pela jornada,  Ou em caso de depressão premir o gatilho na Cabeça? Em ambos os casos a morte já está na cabeça. A diferença é que numa situação podemos escapar. Será que fazer acções "estúpidas" não será um mini suicídio?

Não defendo o suicídio. Mas esta questão merece Ressalva.

- Os descobridores portugueses aventuravam-se na premissa de que encontrariam Terra (seguindo os dados cientificos de que dispunham na altura).

- Os tripulantes das várias missões da Apollo nunca se aventuraram com a mentalidade de que não retornariam a casa.

- Suicidio é o ato de tirar a própria vida.

- Aceitar a morte é conformar-se com o fato de que a vida corpórea tem um limite e viver de acordo com tal.

- A qualquer momento podes "bater a bota" independentente de ires a pé ao Tibete ou ires a pé à mercearia e tens noção disso. Não precisas de te encontrar em uma potencial situação de risco para saberes que de um momento para o outro pode haver algum imprevisto que te coloque nessa situação.

- Quando alguem planeia fazer uma viagem, nunca assume que pode morrer na mesma senão não a fazia (exceto em raros casos de altruísmo que justificam essa decisão).

- Optar pelo suícidio numa situação de depressão, já por si indica razões psiquiátricas e obsessão espíritual. Nesse caso é uma decisão tomada não em plenitude de todas as faculdades mentais mas como medida de desespero, medida esta que não contempla na sua plenitude todas as consequências kármicas (chamemos-lhe assim) que tal decisão implica.

- Dizer que "a morte já está na cabeça" de quem não se quer matar, não faz sentido nenhum. A "morte" simplesmente é um fato do qual ninguém escapará, mas daí a dizer que esta na cabeça de cada um... não.. não faz sentido.

- Açoes estupidas também são ferramentas no nosso aprendizado. Se sabemos que algo "é estúpido", então sabemos que não o devemos fazer porque não há sentido em tal e nada de proveito trará. Acaba por ser o "aprender com os erros".

- Mini suicidio? Isso é como fazer um buraco num buraco... simplesmente é impossivel. Agora se falares em suicidio indireto (sem intençao), aí sim, cabe a cada um avaliar as suas decisões antes de as praticar (aí tens o que chamamos de instinto de auto-preservação que nos impede de fazer coisas que coloquem em risco a nossa vida.


Acho que abordei todos os pontos do teu post :)

Cumprimentos

Citação de: marioshy em 29 outubro, 2015, 11:41
- Optar pelo suícidio numa situação de depressão, já por si indica razões psiquiátricas e obsessão espíritual. Nesse caso é uma decisão tomada não em plenitude de todas as faculdades mentais mas como medida de desespero, medida esta que não contempla na sua plenitude todas as consequências kármicas (chamemos-lhe assim) que tal decisão implica.

- Mini suicidio? Isso é como fazer um buraco num buraco... simplesmente é impossivel. Agora se falares em suicidio indireto (sem intençao), aí sim, cabe a cada um avaliar as suas decisões antes de as praticar (aí tens o que chamamos de instinto de auto-preservação que nos impede de fazer coisas que coloquem em risco a nossa vida.

- Quase sempre a ideia de suicídio e sua concretização surgem em momentos de desespero;

- Suicídio indirecto, para mim, não existe. Não pode haver suicídio sem intenção. Assim como também não há suicídio por negligência. Para haver suicídio tem que haver uma decisão nesse sentido concreto tomada, ou não, no pleno uso das faculdades mentais.

#38
Citação de: marioshy em 29 outubro, 2015, 11:41
As atuais altas taxas de suicidio no Japão nada têm a ver com honra!...

- Os descobridores portugueses aventuravam-se na premissa de que encontrariam Terra (seguindo os dados cientificos de que dispunham na altura).

- Os tripulantes das várias missões da Apollo nunca se aventuraram com a mentalidade de que não retornariam a casa.

- Suicidio é o ato de tirar a própria vida.

- Aceitar a morte é conformar-se com o fato de que a vida corpórea tem um limite e viver de acordo com tal.

- A qualquer momento podes "bater a bota" independentente de ires a pé ao Tibete ou ires a pé à mercearia e tens noção disso. Não precisas de te encontrar em uma potencial situação de risco para saberes que de um momento para o outro pode haver algum imprevisto que te coloque nessa situação.

- Quando alguem planeia fazer uma viagem, nunca assume que pode morrer na mesma senão não a fazia (exceto em raros casos de altruísmo que justificam essa decisão).

- Optar pelo suícidio numa situação de depressão, já por si indica razões psiquiátricas e obsessão espíritual. Nesse caso é uma decisão tomada não em plenitude de todas as faculdades mentais mas como medida de desespero, medida esta que não contempla na sua plenitude todas as consequências kármicas (chamemos-lhe assim) que tal decisão implica.

- Dizer que "a morte já está na cabeça" de quem não se quer matar, não faz sentido nenhum. A "morte" simplesmente é um fato do qual ninguém escapará, mas daí a dizer que esta na cabeça de cada um... não.. não faz sentido.

- Açoes estupidas também são ferramentas no nosso aprendizado. Se sabemos que algo "é estúpido", então sabemos que não o devemos fazer porque não há sentido em tal e nada de proveito trará. Acaba por ser o "aprender com os erros".

- Mini suicidio? Isso é como fazer um buraco num buraco... simplesmente é impossivel. Agora se falares em suicidio indireto (sem intençao), aí sim, cabe a cada um avaliar as suas decisões antes de as praticar (aí tens o que chamamos de instinto de auto-preservação que nos impede de fazer coisas que coloquem em risco a nossa vida.


Acho que abordei todos os pontos do teu post :)

Cumprimentos
Em relação ao Japão.. O suicídio tem sim a haver com a questão cultural que vem do tempo samurai... Faça uma pesquisa rápida. O facto do stress da vida actual aliado a possibilidade de falhar faz as pessoas optarem pelo suicídio. Porque na crenca deles só o suicídio limpa a vergonha de falhar. Por isso repesquise.

Em relação ao mini suicídio não compreendeu o que quis dizer. Porque a sua resposta é exactamente o que penso. Só lhe chamei mini suicídio por não me ocorrer outras palavras.. E por isso peço desculpa pelo equívoco. Apenas quis dar ênfase à falta de cuidados.. Como comer mal, fumar, pouco exercício, condução perigosa na estrada... Podes fazer tudo isto e morres aos cento e vinte. Podes não fazer e morres aos trinta. Mas haverá situação em que será mini suicídio aka suicídio indirecto

#39
Em relação à alta taxa de suicidios no Japão, eu volto a afirmar que nada tem a ver con honra.

Por acaso no site da BBC Brasil, encontrei um artigo bem recente relativo a um estudo feito sobre este tema.
(Pesquise "Por que o Japão tem uma taxa de suicidios tão alta?") e deve encontrar o artigo.

Deste artigo (que é baseado num estudo feito por um pai cujo filho se suicidara) destaco destaco:

"Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.
Elas citam, por exemplo, a prática samurai de cometer "seppuku" e dos jovens pilotos "kamikazes" de 1945 para explicar por que razões culturais tornam os japoneses mais propensos a tirar suas próprias vidas.
De certa forma, Nishida concorda com este ponto de vista: "O Japão não tem história de Cristianismo. Então, o suicídio não é um pecado. Na verdade, alguns encaram como uma forma de assumir responsabilidade por alguma coisa"."


Espero que isto ajude a explicar que "a honra" nada tem a ver com os suicidios. O que se passa é que culturalmente não encaram consequencias morais ou karmicas para o ato de Suícidio. Ao contrário dos antigos samurais e do ritual de seppuku, estes suicidios da atualidade em nada servem para "atenuar" ou "limpar" a honra daqueles que os cometem.

Citação de: marioshy em 29 outubro, 2015, 18:40
Em relação à alta taxa de suicidios no Japão, eu volto a afirmar que nada tem a ver con honra.

Por acaso no site da BBC Brasil, encontrei um artigo bem recente relativo a um estudo feito sobre este tema.
(Pesquise "Por que o Japão tem uma taxa de suicidios tão alta?") e deve encontrar o artigo.

Deste artigo (que é baseado num estudo feito por um pai cujo filho se suicidara) destaco destaco:

"Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.
Elas citam, por exemplo, a prática samurai de cometer "seppuku" e dos jovens pilotos "kamikazes" de 1945 para explicar por que razões culturais tornam os japoneses mais propensos a tirar suas próprias vidas.
De certa forma, Nishida concorda com este ponto de vista: "O Japão não tem história de Cristianismo. Então, o suicídio não é um pecado. Na verdade, alguns encaram como uma forma de assumir responsabilidade por alguma coisa"."


Espero que isto ajude a explicar que "a honra" nada tem a ver com os suicidios. O que se passa é que culturalmente não encaram consequencias morais ou karmicas para o ato de Suícidio. Ao contrário dos antigos samurais e do ritual de seppuku, estes suicidios da atualidade em nada servem para "atenuar" ou "limpar" a honra daqueles que os cometem.

Deve ser uma junçao dos dois... a sociedade japonesa é muito rigida e hierarquica, para alem de muito reprimida emocionalmente. Se uma pessoa nao corresponde ao que é exigido é logo uma grande vergonha pra pessoa e pra familia, sendo que a alta taxa de suicidio se possa explicar por aí, entre outros fatores. Quanto a religiao penso que estao errados, tanto o budismo como o xintoismo nao veem o suicidio com bons olhos.

De certa forma, Nishida concorda com este ponto de vista: "O Japão não tem história de Cristianismo. Então, o suicídio não é um pecado. Na verdade, alguns encaram como uma forma de assumir responsabilidade por alguma coisa"."


Isto não é honra? Mais claro que isto não é. Assumir a responsabilidade com a vida é ter honradez. Seja a que for