Mau-olhado, praga ou algo pior?

Olá a todos.

Há algum tempo que não visitava este fórum tão "querido" para mim (devido à falta de tempo), e hoje faço-o mas infelizmente por razões menos boas... Preparem-se pois a história infelizmente é grande, e não, não se trata apenas de uma questão sentimental...

No dia 12 de julho de 2014 entrou na minha vida aquele que considero o "tal". Desde esse mesmo dia que não nos largámos. Somos iguais e diferentes simultaneamente, conseguindo assim colmatar as "falhas" um do outro, tornando-nos num casal feliz, harmonioso, carinhoso. Conheci-a-o de vista desde os tempos de escola porém nunca tinha falado para ele, simplesmente porque ainda não se tinha proporcionado, até ao dia 12 de julho do ano passado. Assumimos a nossa relação no dia 18 de setembro do mesmo ano e desde aí até sensivelmente Março/Abril deste ano tudo correu imensamente bem. Desde Janeiro que moramos juntos, mas neste momento vejo a minha relação irreconhecível. Éramos de certa forma o casal que "nunca" discutia. Não literalmente "nunca" mas não discutíamos fortemente, resumindo-se tudo a apenas algumas desavenças e desacordos facilmente resolvidos através do diálogo. Porém de há uns meses para cá que o comportamento dele mudou radicalmente. Tudo começou com a ausência de pequenos gestos de carinho e atenção que anteriormente estavam sempre presentes, passando por respostas secas, chegando a discussões descomunais recheadas de lágrimas, gritos... muitas delas onde cheguei mesmo a fazer as malas pronta para partir. Tudo isto começou numa fase menos boa da minha vida em que infelizmente descarreguei muitas frustrações nele, falando-lhe torto, não tendo toda a paciência para o ouvir, mas nada que motivasse o comportamento dele atualmente. Basicamente ele não fala, não desabafa, não diz o que sente e pensa como eu o faço sempre que acho necessário, e quando o faz explode de tal maneira que me olha com ódio, não me deixa falar e fala-me como se fosse a pior pessoa do mundo. Mais recentemente chegou ao ponto de ir passear com uma amiga à praia sem me dizer sequer onde estava previamente (o que me fez entrar em pânico), apaga conversas do facebook e SMS, passa a vida agarrado ao telemóvel a falar com amigos, a ver porcarias na internet quando estamos só os dois, como se eu nem ali estivesse. Carinho neste momento é zero, nem em atos nem em palavras. As atitudes dele mudam radicalmente de um momento para o outro, entre tantos outros pormenores para mim impossíveis de descrever. E agora você perguntam o que raio isso tem a ver com este fórum... Tem tudo:
No início do ano descobri que uma ex colega minha de trabalho sabe ler as cartas, curar mau olhado, pressentir más energias, etc... Enquanto convivi com ela pedi-lhe mais que uma vez para era me ajudar nesta situação. Na primeira vez, ainda eu e o L. não estávamos no cúmulo que chegámos agora, ela disse-me, previu, esta má fase e aconselhou-me a ter calma e tentar resolver as coisas pelo melhor, frisando sempre que ele gosta de mim mas que infelizmente é muito ingénuo quanto às intenções dos outros. Das outras vezes que pedi auxílio ela disse-me que via nitidamente alguem a tentar, de alguma forma perturbar esta relação. A minha questão neste momento é que infelizmente perdi contacto com ela por motivos pessoais e familiares e já não sei a quem mais recorrer nem o que fazer. Não acredito que isto seja só uma fase. Existem e acontecem pequenos pormenores no nosso dia-a-dia que me levam a acreditar que realmente há algo mais por detrás disto, ou alguém. Já fiz de tudo o que ela me indicou desde a limpeza com álcool canforado, sal pela casa, uma arruda à porta, ela já nos fez várias curas, algumas delas descreveu ela como "muito complicadas" e já não sei simplesmente o que fazer. A sensação que tenho é que a situação está a piorar de dia para dia e eu simplesmente estou de mãos e pés atados, já fiz de tudo o que me era possível, ja ignorei, ja conversei, ja fiz ultimatos, já desisti, já expliquei que não tenho força para levar isto a bom porto sozinha (pois parece que ele nem se esforça em resolver as coisas)... enfim. Simplesmente não sei.
Eu sei que o vosso primeiro pensamento é: ele já não gosta dela, ele traiu-a, etc... Certezas não tenho, mas na altura questionei claramente a minha colega sobre essas hipóteses que ela prontamente negou "não, o L. gosta mesmo de ti e não te traiu, apesar de ter havido ponta de desejo disso vindo de outra pessoa".

Partilho esta história esperando obter alguma ideia, opinião, ajuda, seja o que for. Simplesmente sinto que não vou aguentar muito mais isto, tudo isto está simplesmente a destruir-me por dentro...

Não sei se tem relevância mas mais ou menos desde o ínicio desta situação que nao ando bem de saude. Já fiz despiste de alguns problemas como tiroide e anemia e nao acusou nada. Os sintomas que tenho são: emagrecimento rápido ( 8 kg em 3 meses), perda de apetite, cansaço, sono irregular, problemas de pele (mãos), falta de memória, lentidão do raciocínio, perdi intersse nos meus hobbies, em sair etc, sentimentos depressivos, acordar a chorar, dificuldade de concentração, desleixo, variações de humor, constante medo de algo, etc...

Obrigada a todos e cumprimentos!

Este ano esta propicio a brigas e rupturas de relacionamento, devido ao Elemental que rege este ano, ser um elemental guerreiro que age prontamente, isto deixa as pessoas com os nervos a flor da pele. E pelo que falou acredito que deveria ter mais cuidado com os tipos de limpeza e banhos, pois existem ervas que reforçam as atitudes características deste elemental se não forem direcionadas para ele em busca de calma.

Como estou além mar, não posso ajudar.

Este ano esta propicio a brigas e rupturas de relacionamento, devido ao Elemental que rege este ano, ser um elemental guerreiro que age prontamente, isto deixa as pessoas com os nervos a flor da pele. E pelo que falou acredito que deveria ter mais cuidado com os tipos de limpeza e banhos, pois existem ervas que reforçam as atitudes características deste elemental se não forem direcionadas para ele em busca de calma.

Como estou além mar, não posso ajudar.

Então está explicado a forma que muitas pessoas reagem até com situaçoes minimas , na minha realidade eu vejo-as loucas, de cabeça perdida , nem todos cerca de 40%.....

MartaS, antes de mais obrigada por partilhar o seu relato.

Concordo com o Bachor... este ano está propício a histórias muito idênticas à sua. Até ao momento, ou seja, desde janeiro, já tive pelo menos 14 casos como o seu. Alguns com outros contornos, mas em essência iguais ao que aqui relata. Tenho-me apercebido também de algumas coisas que vou partilhar consigo:

- A imaturidade está muito presente nas relações de hoje em dia. Apercebo-me que a falta de respeito pelo outro, pelo seu livre-arbítrio é um denominador comum. Esta imaturidade espelhada pela falta de respeito, mostra uma grande decadência dos valores, nomeadamente relacionais/emocionais.

- No início, na fase da conquista, é tudo maravilhoso demais, o que leva a pessoa a acreditar que é o "tal" ou a "tal" como se isso existisse. Nas fases posteriores, muito pouco tempo depois, pelo facto de não haver maturidade na relação estabelecida, ambas as partes começam a aperceber-se de coisas que não gostam no outro... não tiveram grande tempo de se conhecer e apaixonaram-se por uma imagem representativa que construíram... e por isso surge a intolerância: não tenho que aguentar isto!!!

- Hoje em dia, as mulheres estão muito mais "soltas" sob o ponto de vista relacional. Procuram relações ocasionais, nas quais não têm que assumir responsabilidades. Se estas são as mulheres que marcam os tempos atuais, porque razão eles terão que ficar em relações assumidas e com responsabilidades? Afinal a imaturidade começa mesmo ai... enquanto a "oferta" da "não responsabilidade" for muita... a perpetuação da imaturidade é reforçada.

- Depois, pelo facto de não separarem claramente as coisas da emoção e da racionalidade, procuram justificações em magias, mau olhados e afins para as situações que atravessam, pois atribuindo as causas a estas coisas é bem mais fácil/simples aceitar que se enganaram ou foram enganadas.

- As magias e afins funcionam, mas elas não deturpam a 100% e a tempo inteiro a personalidade de uma pessoa. Repare... ele tem esse comportamento para consigo (assumindo que está sob efeito de algo) mas não tem esse comportamento com as outras pessoas, nomeadamente "amigas"?? Estranho, não lhe parece... pois se ele está sob a influência de algo esperar-se-ia que o comportamento dele fosse idêntico no que toca as relações, não lhe parece?

- Por isso acho que esta é a oportunidade para ter uma conversa com ele e para colocarem os pontos nos iiss... as magias, feitiços, maus olhados não podem servir de "desculpa" para  imaturidade presente nas relações, não lhe parece? Há casos, como lhe digo que são claramente afetados por aspetos exteriores à relação... mas outros têm mesmo que ver com a pessoa, com a sua personalidade, forma de ser, pensar, etc... e nada disto que lhe digo invalida o "sentir"... pois ele gostar pode gostar, mas que tipo de gostar é esse que não a respeita e não respeita o compromisso que assumiu consigo? Quando ele foi viver consigo foi porque o quis, dizendo "sim"... e agora se, eventualmente não quer, porque razão não assume a mesma postura de maturidade e diz "não"??

As relações atuais dão muito que pensar mesmo!!
Tudo de bom para si.

MartaS, obrigada pela sua partilha. Não deve ser mesmo nada fácil.

Não tendo muito a acrescentar ao que já foi dito, e com o qual estou plenamente de acordo, apenas lhe posso dizer que tenha fé que isto tudo vai passar e faça uma grande aposta na comunicação entre vocês, que ao que parece já viu melhores dias, não é?

Exponham os vossos sentimentos um ao outro e vejam aquilo que podem mudar para melhorar a vossa relação. Mesmo que haja magia, a união faz a força! Conversem com calma e tolerância. Acredite, faz milagres.

Que tudo corra pelo melhor!

Revejo-me um bocado na tua situação, estou numa relação há cinco anos, claro que no inicio é tudo perfeito, e hoje ainda o é, se bem que haja zangas , mas passa logo de seguida, porque de facto não conseguimos estar assim muito tempo. O que é certo é que antes eu tinha uma dita amiga, a única em que eu contava tudo, e havia sempre um dia especifico (sábado) que eu e o meu namorado tínhamos zangas terríveis mesmo, nem parecíamos nós e claro só se falava em acabar, era praticamente todos os sábados, essa tal amiga uma vez disse-me que tinha uma inveja saudável de mim, mas será que há inveja saudável ? Creio que não.

Uma coisa do mais fútil que há, eu tinha acabado de ter um casaco novo, oferecido pelo meu namorado e como eu sou vaidosa claro, ia leva-lo para o trabalho, ao qual ela me diz "eu é que levava um casaco desses para o trabalho" , mas porque é que não o hei-de levar ? Ela trabalha numa fabrica e eu numa loja, tenho e gosto de andar bem vestida. Meses depois sem mais nem menos tava a falar com ela e ela puxa o meu namorado à conversa, tudo para eu ficar a desconfiar dele, veio afirmar coisas com tanta certeza mas depois já não tinha bem a certeza, eu falei com o meu namorado para ver o que ele me dizia. Eu sou terrivelmente desconfiada (signo escorpião) desconfio de tudo mesmo, mas não ia pôr a minha relação em causa, e nesse dia deixei de responder a essa amiga, mas fazia conta de o fazer no dia a seguir. Mas depois não o fiz, nunca mais falei para ela e ela também não se interessou muito, coisa que me leva a pensar que se fosse verdade o que ela me disse que me iria mandar msg e não deixar uma amizade terminar assim. Mas quando corto relações é de vez. Até porque ela antes falava bem da nossa relação, e que tínhamos tudo a ver um com o outro, mas depois já não tinha essa opinião, o que para mim é estranho.

Esteja relacionado ou não, essas zangas terminaram, claro que às vezes ainda nos chateamos e parece que há sempre alguma coisa que quer acabar connosco, as zangas são sempre da mesma maneira mas lá superamos, se há ou não alguma coisa, não sei, mas não damos confiança a ninguém e assim ninguém sabe nada de nós o que ajuda muito. É que temos tudo para dar certo, mas essas zangas parecem que querem destruir tudo, e quando elas surgem, agarro-me à minha fé e oro. Nunca mudamos de atitude um com o outro, já passamos pela morte do pai dele, em que ele só se focava no trabalho, talvez para esquecer, mas essa fase também passou. Estamos juntos há cinco anos e não dá para imaginar o contrário, só o olhar dele diz tudo.

Há uma coisa que andei a pesquisar na net, e que há estudos sobre isso, é que os relacionamentos passam por fases, há a crise dos 3 anos, dos 5 e a pior dos 7, e muitas relações terminam nessas crises.

Eu tinha uma memória excelente, lembrava-me de tudo ao pormenor, as memórias mais antigas ainda as tenho, embora hoje em dia não me lembro das coisas mais básicas, passa-se uma coisa e depois já não me lembro, não tenho certezas, mas pode ser cansaço não sei.

O facto de as vezes não andarmos bem e de descarregarmos afeta a relação, fica mais vulnerável , e a pessoa que está ao nosso lado pode decidir estar do nosso lado e enfrentar isso ou escapar-se, tal como andar com os amigos, ter ido à praia com essa rapariga etc. Tudo vai da cabeça de cada um. Sem diálogo nada feito.

Na minha anterior relação que me marcou muito pela negativa, ele dizia que gostava muito de mim, chegou a chorar por eu querer acabar, mas só fazia porcaria, mentia-me, encontrava-se com outras e mudava de atitude comigo, ele era uma pessoa fraca de cabeça, tanto é que ainda hoje está sozinho. Há pessoas que não conseguem estar numa relação.

Quando nos encontramos em baixo, o que é o teu caso e falo por mim, quando ando mal , nem me apetece comer, o que pode levar ao emagrecimento, ao não ter vontade para fazer as coisas etc.

Inveja há sempre , seja de uma maneira ou de outra.
Mas se não tiveres uma conversa a bem com ele, sem chantagem, na boa mesmo, as coisas não se resolvem. Fala com ele, pergunta-lhe o que ele sente, se quer estar contigo, ou se quer terminar, se vale a pena, ponderem tudo.

Que tudo se resolva

Este ano esta propicio a brigas e rupturas de relacionamento, devido ao Elemental que rege este ano, ser um elemental guerreiro que age prontamente, isto deixa as pessoas com os nervos a flor da pele. E pelo que falou acredito que deveria ter mais cuidado com os tipos de limpeza e banhos, pois existem ervas que reforçam as atitudes características deste elemental se não forem direcionadas para ele em busca de calma.

Como estou além mar, não posso ajudar.

Obrigada pelas suas palavras e conselhos!

MartaS, antes de mais obrigada por partilhar o seu relato.

Concordo com o Bachor... este ano está propício a histórias muito idênticas à sua. Até ao momento, ou seja, desde janeiro, já tive pelo menos 14 casos como o seu. Alguns com outros contornos, mas em essência iguais ao que aqui relata. Tenho-me apercebido também de algumas coisas que vou partilhar consigo:

- A imaturidade está muito presente nas relações de hoje em dia. Apercebo-me que a falta de respeito pelo outro, pelo seu livre-arbítrio é um denominador comum. Esta imaturidade espelhada pela falta de respeito, mostra uma grande decadência dos valores, nomeadamente relacionais/emocionais.

- No início, na fase da conquista, é tudo maravilhoso demais, o que leva a pessoa a acreditar que é o "tal" ou a "tal" como se isso existisse. Nas fases posteriores, muito pouco tempo depois, pelo facto de não haver maturidade na relação estabelecida, ambas as partes começam a aperceber-se de coisas que não gostam no outro... não tiveram grande tempo de se conhecer e apaixonaram-se por uma imagem representativa que construíram... e por isso surge a intolerância: não tenho que aguentar isto!!!

- Hoje em dia, as mulheres estão muito mais "soltas" sob o ponto de vista relacional. Procuram relações ocasionais, nas quais não têm que assumir responsabilidades. Se estas são as mulheres que marcam os tempos atuais, porque razão eles terão que ficar em relações assumidas e com responsabilidades? Afinal a imaturidade começa mesmo ai... enquanto a "oferta" da "não responsabilidade" for muita... a perpetuação da imaturidade é reforçada.

- Depois, pelo facto de não separarem claramente as coisas da emoção e da racionalidade, procuram justificações em magias, mau olhados e afins para as situações que atravessam, pois atribuindo as causas a estas coisas é bem mais fácil/simples aceitar que se enganaram ou foram enganadas.

- As magias e afins funcionam, mas elas não deturpam a 100% e a tempo inteiro a personalidade de uma pessoa. Repare... ele tem esse comportamento para consigo (assumindo que está sob efeito de algo) mas não tem esse comportamento com as outras pessoas, nomeadamente "amigas"?? Estranho, não lhe parece... pois se ele está sob a influência de algo esperar-se-ia que o comportamento dele fosse idêntico no que toca as relações, não lhe parece?

- Por isso acho que esta é a oportunidade para ter uma conversa com ele e para colocarem os pontos nos iiss... as magias, feitiços, maus olhados não podem servir de "desculpa" para  imaturidade presente nas relações, não lhe parece? Há casos, como lhe digo que são claramente afetados por aspetos exteriores à relação... mas outros têm mesmo que ver com a pessoa, com a sua personalidade, forma de ser, pensar, etc... e nada disto que lhe digo invalida o "sentir"... pois ele gostar pode gostar, mas que tipo de gostar é esse que não a respeita e não respeita o compromisso que assumiu consigo? Quando ele foi viver consigo foi porque o quis, dizendo "sim"... e agora se, eventualmente não quer, porque razão não assume a mesma postura de maturidade e diz "não"??

As relações atuais dão muito que pensar mesmo!!
Tudo de bom para si.

Obrigado pelas palavras.
A minha questão neste momento é que estou de facto num ponto limite desta situação. Efetivamente, na melhor oportunidade que surgiu eu consegui ter uma conversa séria com ele. Questionei tudo o que me passou pela cabeça, transpareci os meus medos, frustações, sentimentos, e de facto consegui que ele fizesse o mesmo. O que ele me transmitiu é que sim nós estamos a passar por uma má fase onde os dois agimos mal mas especialmente onde ele já não conseguia lidar com as coisas de outra maneira. Confessou-me que involuntariamente eu de certa forma "pagava" pelas mazelas que ele sofreu na anterior relação (onde foi traído, enganado e sabe-se lá mais o quê) e que iria tentar lidar com isso. Essa conversa foi terminada comigo a explicar que se algum dia tiver de abandonar a nossa casa faço-o pois não se me sentir infeliz não sou obrigada a permanecer lá, se para mim isso já não fizer sentido, e por fim disse que se até à data do nosso  primeiro ano de namoro as coisas nao tivessem mudado eu iria tomar uma decisão. Faltam 9 dias para essa data e sinceramente já não sei o que fazer.
Não consigo a maior parte das vezes sequer falar com ele, ele não me permite, fala por cima de mim, ignora-me, finge que não me está a ouvir, age como se lhe estivesse a pregar uma grande seca... e é assim que reage de um momento para o outro. Na nossa intimidade continua a ser uma pessoa carinhosa, mas fora disso o seu comportamento muda radicalmente de um segundo para o outro. Neste momento é capaz de estar bem disposto estarmos a fazer algo em conjunto sem qualquer tipo de problema e de um momento para o outro vira outra pessoa, com outro olhar, outra voz, outra atitude... e é simplesmente isso que acho estranho.

Obrigado pela opinião.
Um bem haja!

Realmente... ultimamente algumas relações amorosas têm estado muito más.

Então como reforçamos uma relação sem recorrer a essas coisas?

É que estou a passar por um problema parecido com este. Mas no caso, disseram que havia probabilidade de ele me trair com outra pessoa.

Mas não quero recorrer a estas coisas... porque ainda posso sair prejudicada com isso.
Já estou a fazer um esforço para mudar o meu comportamento, atitudes e vou na fé, esperança com as orações diárias!

Fico com esse pensamento que vou fazer as coisas de uma maneira, mas, passado uns 5 minutos já tenho outro comportamento em que me apetece partir tudo. 

Revejo-me um bocado na tua situação, estou numa relação há cinco anos, claro que no inicio é tudo perfeito, e hoje ainda o é, se bem que haja zangas , mas passa logo de seguida, porque de facto não conseguimos estar assim muito tempo. O que é certo é que antes eu tinha uma dita amiga, a única em que eu contava tudo, e havia sempre um dia especifico (sábado) que eu e o meu namorado tínhamos zangas terríveis mesmo, nem parecíamos nós e claro só se falava em acabar, era praticamente todos os sábados, essa tal amiga uma vez disse-me que tinha uma inveja saudável de mim, mas será que há inveja saudável ? Creio que não.

Uma coisa do mais fútil que há, eu tinha acabado de ter um casaco novo, oferecido pelo meu namorado e como eu sou vaidosa claro, ia leva-lo para o trabalho, ao qual ela me diz "eu é que levava um casaco desses para o trabalho" , mas porque é que não o hei-de levar ? Ela trabalha numa fabrica e eu numa loja, tenho e gosto de andar bem vestida. Meses depois sem mais nem menos tava a falar com ela e ela puxa o meu namorado à conversa, tudo para eu ficar a desconfiar dele, veio afirmar coisas com tanta certeza mas depois já não tinha bem a certeza, eu falei com o meu namorado para ver o que ele me dizia. Eu sou terrivelmente desconfiada (signo escorpião) desconfio de tudo mesmo, mas não ia pôr a minha relação em causa, e nesse dia deixei de responder a essa amiga, mas fazia conta de o fazer no dia a seguir. Mas depois não o fiz, nunca mais falei para ela e ela também não se interessou muito, coisa que me leva a pensar que se fosse verdade o que ela me disse que me iria mandar msg e não deixar uma amizade terminar assim. Mas quando corto relações é de vez. Até porque ela antes falava bem da nossa relação, e que tínhamos tudo a ver um com o outro, mas depois já não tinha essa opinião, o que para mim é estranho.

Esteja relacionado ou não, essas zangas terminaram, claro que às vezes ainda nos chateamos e parece que há sempre alguma coisa que quer acabar connosco, as zangas são sempre da mesma maneira mas lá superamos, se há ou não alguma coisa, não sei, mas não damos confiança a ninguém e assim ninguém sabe nada de nós o que ajuda muito. É que temos tudo para dar certo, mas essas zangas parecem que querem destruir tudo, e quando elas surgem, agarro-me à minha fé e oro. Nunca mudamos de atitude um com o outro, já passamos pela morte do pai dele, em que ele só se focava no trabalho, talvez para esquecer, mas essa fase também passou. Estamos juntos há cinco anos e não dá para imaginar o contrário, só o olhar dele diz tudo.

Há uma coisa que andei a pesquisar na net, e que há estudos sobre isso, é que os relacionamentos passam por fases, há a crise dos 3 anos, dos 5 e a pior dos 7, e muitas relações terminam nessas crises.

Eu tinha uma memória excelente, lembrava-me de tudo ao pormenor, as memórias mais antigas ainda as tenho, embora hoje em dia não me lembro das coisas mais básicas, passa-se uma coisa e depois já não me lembro, não tenho certezas, mas pode ser cansaço não sei.

O facto de as vezes não andarmos bem e de descarregarmos afeta a relação, fica mais vulnerável , e a pessoa que está ao nosso lado pode decidir estar do nosso lado e enfrentar isso ou escapar-se, tal como andar com os amigos, ter ido à praia com essa rapariga etc. Tudo vai da cabeça de cada um. Sem diálogo nada feito.

Na minha anterior relação que me marcou muito pela negativa, ele dizia que gostava muito de mim, chegou a chorar por eu querer acabar, mas só fazia porcaria, mentia-me, encontrava-se com outras e mudava de atitude comigo, ele era uma pessoa fraca de cabeça, tanto é que ainda hoje está sozinho. Há pessoas que não conseguem estar numa relação.

Quando nos encontramos em baixo, o que é o teu caso e falo por mim, quando ando mal , nem me apetece comer, o que pode levar ao emagrecimento, ao não ter vontade para fazer as coisas etc.

Inveja há sempre , seja de uma maneira ou de outra.
Mas se não tiveres uma conversa a bem com ele, sem chantagem, na boa mesmo, as coisas não se resolvem. Fala com ele, pergunta-lhe o que ele sente, se quer estar contigo, ou se quer terminar, se vale a pena, ponderem tudo.

Que tudo se resolva

Obrigada pela partilha!
De facto isto é tudo muito estranho. Como já referi, na melhor oportunidade que surgiu eu consegui ter uma conversa séria com ele. Questionei tudo o que me passou pela cabeça, transpareci os meus medos, frustações, sentimentos, e de facto consegui que ele fizesse o mesmo. O que ele me transmitiu é que sim nós estamos a passar por uma má fase onde os dois agimos mal mas especialmente onde ele já não conseguia lidar com as coisas de outra maneira. Confessou-me que involuntariamente eu de certa forma "pagava" pelas mazelas que ele sofreu na anterior relação (onde foi traído, enganado e sabe-se lá mais o quê) e que iria tentar lidar com isso. Essa conversa foi terminada comigo a explicar que se algum dia tiver de abandonar a nossa casa faço-o pois não se me sentir infeliz não sou obrigada a permanecer lá, se para mim isso já não fizer sentido, e por fim disse que se até à data do nosso  primeiro ano de namoro as coisas nao tivessem mudado eu iria tomar uma decisão. Faltam 9 dias para essa data e sinceramente já não sei o que fazer.
Não consigo a maior parte das vezes sequer falar com ele, ele não me permite, fala por cima de mim, ignora-me, finge que não me está a ouvir, age como se lhe estivesse a pregar uma grande seca... e é assim que reage de um momento para o outro. Na nossa intimidade continua a ser uma pessoa carinhosa, mas fora disso o seu comportamento muda radicalmente de um segundo para o outro. Neste momento é capaz de estar bem disposto estarmos a fazer algo em conjunto sem qualquer tipo de problema e de um momento para o outro vira outra pessoa, com outro olhar, outra voz, outra atitude... e é simplesmente isso que acho estranho. Só falta um dia ele me insultar ou bater porque de resto acho que já vivemos de tudo!

Também já ouvi falar nessas crises, incluindo a crise do 1º ano... mas já nem sei o que ouvir ou ler.

Obrigado pela opinião.
Um bem haja!

Realmente... ultimamente algumas relações amorosas têm estado muito más.

Então como reforçamos uma relação sem recorrer a essas coisas?

É que estou a passar por um problema parecido com este. Mas no caso, disseram que havia probabilidade de ele me trair com outra pessoa.

Mas não quero recorrer a estas coisas... porque ainda posso sair prejudicada com isso.
Já estou a fazer um esforço para mudar o meu comportamento, atitudes e vou na fé, esperança com as orações diárias!

Fico com esse pensamento que vou fazer as coisas de uma maneira, mas, passado uns 5 minutos já tenho outro comportamento em que me apetece partir tudo. 

Revejo-me tanto nas suas palavras. Também eu já mudei muito por esta relação. Mas estou a chegar a um ponto de "tanto fiz, que agora tanto faz".
Não sou uma pessoa religiosa admito, por isso orar não faz parte da minha rotina, e mesmo que o quisesse fazer nem sei bem como o fazer.

Boa sorte para nós!

Mas se ele gosta de ti e se te disseram isso, não desistas e vai até ao fim. Se algo for realmente verdadeiro, não há mau olhado que resista!
Só nos resta lutar! E vamos vencer!

Mas se ele gosta de ti e se te disseram isso, não desistas e vai até ao fim. Se algo for realmente verdadeiro, não há mau olhado que resista!
Só nos resta lutar! E vamos vencer!

Vamos tentando, mas nada é eterno, e isso inclui a nossa força.

Se qualquer forma, "não bem que sempre durem nem mal que nunca acabe!".

Obrigada pela conversa e qualquer coisa disponha! É sempre bom trocar ideias com pessoas novas!

Se ele já foi traido anteriormente como referiste, não faz muito sentido na minha opinião, uma pessoa que foi traída e num relacionamento encontrar-se com outra. Uma pessoa que foi traída, fica com marcas , com medos e não vai fazer praticamente o mesmo  que lhe fizeram a ele, penso eu. Por isso, ele desculpar-se com isso pode ser uma maneira de não dizer o que realmente se passa. Não quero com isto por te contra ele, é só a minha opinião.

Vejo que também namoram há pouco tempo e já vivem juntos, ele também pode-se sentir preso e querer liberdade, daí a sair com os amigos.

Mas também podes sempre recorrer a uma médium e já ficas a saber melhor. Se realmente ele estiver sobre qualquer influência, tens que tomar as medidas necessárias.

Eu namoro à cinco anos, é sem dúvida a pessoa da minha vida , mas eu ainda não vivo com ele, aliás nunca vivi com ninguém. Mas sinceramente, eu acho que o teu caso foi muito precipitado, nunca conhecemos ninguém a 100%, Vocês conheceram-se em Julho, em setembro começaram a namorar e em janeiro já viviam juntos, eu não faria isso. Talvez seja eu antiquada, mas as relações ao inicio são sempre perfeitas, tudo corre bem, a outra pessoa é perfeita aos nossos olhos, só passado meses é que começamos e ver realmente como a outra pessoa é, os seus defeitos etc. Ele se calhar sempre foi assim, mas lá está só com o passar do tempo é que vamos vendo como são as coisas, é preciso tempo para se conhecer, e viver junto já implica muita coisas, e quando não se conhecem "bem" e só vão descobrindo depois as imperfeições, pode não correr da melhor maneira. Viver junto implica aceitar o outro como ele é, partilhar, talvez vocês ainda não estivessem preparados para esse passo.

MartaS

Compreendo perfeitamente aquilo que disse. E também compreendo que possa estar num ponto de rutura. Acho que isso é natural, pois tudo isto é um desgaste físico, emocional, psicológico e mesmo espiritual. Creio que seria importante encontrarem, em conjunto estratégias de edificação da relação, se é que sente que vale a pena "lutar" pela mesma, compreende? Agora se vocês definirem linhas de orientação e de pois não quiserem saber quem as cumpre ou não, ai o desinvestimento é uma realidade, compreende?

Não gostaria de deixar aqui conselhos, pois não conheço a versão da outra parte o que me parece também importante para que alguém de fora possa tecer algum tipo de "julgamento", mas, se me permite vou deixar-lhe apenas uma dicas, ok?

- Antes de mais, reflita para si mesma sobre a continuidade da relação. Você acredita nela? Ou você quer acreditar? E ele, o que é que você sente, que ele acredita ou que quer acreditar?

- Peça-lhe a ele para fazer o mesmo tipo de raciocínio e depois confrontam as vossas respostas e percebem se há ou não desfasamentos entre aquilo que ambos sentem e aquilo que sentem relativamente à outra parte.

- Um dos dois, na relação, tem que se distanciar emocional e começar a agir de forma racional. Por exemplo, você diz alguma coisa e ele nem sequer "ligou" àquilo que você disse. Em vez de virar costas ou começar a berrar porque ele não ligou, respire fundo e diga-lhe: X, como vês, eu disse-te isto e isto e tu nem sequer respondeste. Podes dizer-me porque razão agiste dessa forma? Ou seja o objetivo do distanciamento emocional é fazer com que o outro tenha consciência dos seus atos no momento em que eles ocorrem e não depois... pois podem existir deturpações (há sempre).

- Outra coisa que pode funcionar é encetar um "jogo" com ele, por exemplo, o "jogo da verdade"... em que ambos se colocam questões e têm que responder com sinceridade.

- Aproveito o facto de a situação de intimidade ainda estar bem e a partir dai ter uma conversa tranquila e positiva... não aponte o dedo, não lhe diga apenas aquilo que ele está a fazer de errado... elogie as coisas boas dele, enalteça essas coisas e diga-lhe que as valoriza muito... as coisas menos boas.. é exatamente como uma criança quando começa a andar... vai caindo e se lhe estivermos sempre a dizer cuidado ou já caíste outra vez ela não desenvolverá a marcha de forma adequada.

Se ainda existe sentimento mútuo... olhe para tudo isto como um grande desafio do qual quer sair vencedora... mas tudo isto depende da dinâmica da relação... agora se algum de vocês deixou de acreditar... ai as coisas ficam bem mais complicadas, não lhe parece? Não importa que o barco seja remado apenas por um dos elementos, mas sim pelos dois e, para que isso aconteça ambos têm que olhar na mesma direção... e não um para o outro!

Tudo de bom!

Independentemente dos conselhos lógicos e sábios dos nossos colegas do fórum, sugiro que, se já não aguentas, faz uma separação temporária. Para acertar agulhas como se costuma dizer. O viver em união de facto foi muito precipitado. Dá tempo ao tempo, até porque estás saturada.
Depois de refletirem a sós ou em conjunto, decidem a melhor solução. 

Shalom
Cleo.