Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.509
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • "Mãe chata" faz filhos crescerem mais bem-sucedidos
    Iniciado por Faty Lee
    Lido 2.950 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
"Mãe chata" faz filhos crescerem mais bem-sucedidos

Se você se sente culpada por parecer rígida demais com os filhos e teme que eles pensem que você é uma mãe "chata", saiba que os especialistas estão do seu lado e que, no futuro, os seus pequenos vão-lhe agradecer pela forma como a qual foram criados.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Essex, na Inglaterra, filhos de mães rígidas são mais bem-sucedidos profissionalmente do que as crianças que foram criadas por mães menos insistentes.

Para chegar a esta conclusão, pesquisadores acompanharam durante seis anos a vida de 15.500 meninas entre idades de 13 e 14 e descobriram que as meninas com as mães que estabeleceram padrões elevados na educação dos filhos tinham maiores chances de frequentar uma faculdade e ganhar salários mais altos.

Outro benefício de se ter uma "mãe chata", de acordo com o estudo, é de que as mesmas meninas analisadas eram menos propensas a engravidar na adolescência. Portanto, se manter a ordem e criar regras em casa parece algo difícil e pouco popular, tenha em mente de que, no futuro, seus filhos se tornarão adultos conscientes e independentes.


Fonte: Bolsa de mulher


Que vos parecem os resultados deste estudo?
Será que as "mães-chatas", serão mesmo o avatar para que os filhos cresçam e sejam bem-sucedidos?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Neste caso não seriam chatas.
Educar não é ser chato é ter amor pelos filhos.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Desde que chata não seja autoritária, plenamente de acordo.

Há diversos estudos que apontam para o sucesso de uma educação de estilo autoritativo versus laissez-faire ou autoritário.

Os filhos precisam de regras, de limites. Já era tempo de os pais e outros agentes da educação entenderem que as crianças não são seres auto-suficientes, e eles no seu íntimo têm plena consciência disso.

Sentir que o adulto não o supervisiona não é "fixe", é aterrorizador. O mundo é dos adultos, passam-se coisas que eles não compreendem. E a mãe pergunta-lhe a ele o que é que quer, ou o que quer fazer, quando e como?!

Não baralhem os putos, o mundo para eles já é suficientemente confuso.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

EU concordo com o este estudo.

Por razões óbvias não posso falar por experiência própria mas estas mães "chatas" são apenas mães que amam os filhos mais do que se amam a si próprias.

Compreendo que os filhos como criancas ou adolescentes que são querem liberdade para abrir os seus horizontes e que ter uma mãe sempre atras a dizer o que fazer não é nada divertido.
Mas o que é a vida sem amor?
O que somos nós sem saber sentir amor?

Essas mães galinhas apesar de chatas mostram e ensinam o que demais importante temos na vida o amor.

Qualquer pessoa com um coração cheio de sentimentos puros e verdadeiros como o amor é alguém preparado para enfrentar a vida.
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Talvez fosse importante compreender o que estudo identificou como sendo "rigidez", será o estilo democrático ou autoritário? Fiquei em dúvida, mas achei os resultados interessantes.
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Citação de: Faty Lee em 19 julho, 2015, 23:53
Talvez fosse importante compreender o que estudo identificou como sendo "rigidez", será o estilo democrático ou autoritário? Fiquei em dúvida, mas achei os resultados interessantes.

Pois, é importante compreender isso. Autoridade "a mais" não é sinónimo de crescimento saudável...

A minha mãezinha é muito chatinha... ;D em algumas coisas (não todas :P) ainda bem! ;)

Todas as crianças necessitam de limites. Se estes nunca forem deixados quebrar porque os pais não estão de acordo entre si, a criança não sentirá frustração e aceitará as regras de bom grado.
Ao serem quebrados os primeiros limites a criança, mesmo que pequenina, tentará impor a sua vontade através de choro, birras e chantagem emocional.

Ser chato/a nem sempre é o suficiente, porque certamente saberão, que também as crianças têm personalidades, umas mais fortes que outras.
Crianças com personalidades muito fortes, tendem a ser o "centro das atenções", seja na família, na escola ou com os amigos. Depois, com as birras infernais para fazerem impor as suas vontades e desejos a todo o custo, levando muitos pais a ficarem de cabeça perdida, com os seus filhos. Neste caso, creio que seja necessário impor alguma autoridade, criando castigos adequados, consoante a gravidade da indisciplina da criança.
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Eu sinto que tudo tem que ser devidamente equilibrado. Os limites, as regras e afins têm sempre que existir. Eu não consigo abdicar deles. Mas isso não tem nada que ver com o Amor. O meu filho mais velho está cansado de ouvir a sua mãe "chata" que sempre lhe disse: "vou castigar-te por causa disto e daquilo. Mas o meu castigo não tem nada que ver com o meu Amor por ti. São duas coisas completamente diferentes". Até ao momento tem resultado.

Indigo o que dizes é muito certo. E o que disseste fez-me lembrar um menino que conheci há uns anos atrás que era simplesmente um "terror dos rebanhos". A mãe, era uma pessoa rígida, de alguma forma, mas ficava completamente louca com aquela criança, pois tentava de tudo e era impossível controlar aquela criança. Uma vez, lembro-me que chovia torrencialmente, ele deveria ter 4 anos, e começou a correr pela rua, apesar da mãe chamar por ele para ele não o fazer. Entrou numa papelaria e meteu-se na montra da papelaria, com as galochas e roupas todas molhadas. A mãe quando o viu ali na montra, todo molhado e a molhar os livros todos, ficou estupefacta e super envergonhada. Tirou-o de lá, pediu desculpas e foi embora para casa. Creio que esta mãe teve a melhor atitude, pois este miúdo não ia com conversas nem com castigos, apenas sendo paciente e com limites que ela sistematicamente impunha. Hoje é um menino formado e muito bem-sucedido na vida.

Conheço outra menina, que não era tanto "terror" quanto o anterior e dava-lhe para fazer birras no meio da rua. A mãe era uma pessoa reservada e não achava graça a esta cenas diárias. Um dia, resolveu bater-lhe no rabo pela birra que ela estava a fazer e uma senhora que viu a situação, disse-lhe que não deveria bater na criança. A mãe estava tão cansada das birras da miúda e tão alterada que disse à senhora para ela se calar, porque senão quem levava era ela :(

Enfim, casos que mostram as dificuldades em saber-se onde estão esses limites :(
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Faty Lee, compreendo a sua ideia  :)
É certo que haverá pais muito rígidos com os seus filhos, mas também há aqueles pais e mães que não têm grande ligação aos seus filhos.
Não sei se aí na zona onde mora existam muitos pais novos, ou seja, idades inferiores a 20 anos...
Aqui onde moro existem muitos pais com idades abaixo dos 20 anos, inclusive mães solteiras de 16/17 anos.
Muitas vezes, nos hipermecados onde costumo ir para fazer as minhas compras do mês, deparo-me com situações caricatas com crianças de 3/4 anos, que ficam o tempo todo a mandar coisas para o chão para partir, outras ficam a chamar "nomes" às pessoas, e ainda há aquelas que se chegam ao pé de nós e nos agridem ou roubam coisas dos nossos cestos das compras... O mais preocupante, é que esses pais vêem essas atitudes nos filhos e nem tentam corrigir essas atitudes e muito menos pedem desculpa, pelos actos causados pelos filhos deles... E ai de nós, se confrontamos os pais dessas crianças... é uma "barracada" total. Pais e filhos todos a gritarem, humilharem e se for preciso ainda agridem.

Depois existem aqueles miúdos de 9/10 anos que ficam na rua até às 3/4 da manhã a correr nos corredores dos prédios, porque estão a brincar com os amigos, gritarias a noite toda, e ainda ameaçam as pessoas que reclamam com eles. A policia muitas vezes não sabe como actuar, uma vez que são crianças e escondem-se quando os vêem.
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Pois, isso é uma outra face da realidade mesmo!

Por aqui também os há... e esses para mim são os casos extremos. As regras não existem nas famílias, como poderão as crianças aprendê-las? :(
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Fui à procura e encontrei noutros sites uma frase no fim do texto que à partida esclarece o estilo parental:

CitaçãoNo entanto, é preciso ter atenção a uma coisa: É necessário que haja um equilíbrio. Criar regras não significa exagerar na rigidez, alertam os investigadores.

Autoritativo ou democrático, digo eu.  ;)


Os pais modernos têm aquele problema do velho sentimento de culpa por trabalharem até às tantas, tentando depois compensar os filhos com prendas, ou com o deixar fazer o que o filho quiser, o não ralhar ou castigar.
Eu percebo os motivos dos pais, mas os resultados não são brilhantes, como se comprova pelos vários exemplos já descritos.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

sofiagov
Citação de: cleopatra em 19 julho, 2015, 19:22
Neste caso não seriam chatas.
Educar não é ser chato é ter amor pelos filhos.

disseste tudo Cleo. ;)