Cruzamentos e Encruzilhadas

Vir ao PP e nunca ter lido uma referência sobre cruzamentos ou encruzilhadas é quase como "ir a Roma e não ver o Papa".
Tal como o Newton se pôs a pensar quando a maçã lhe caiu na cabeça... eu no mesmo tipo exercício (estupidamente mais simples), propus-me a olhar para cruzamentos\encruzilhadas com maior atenção a ver o que podiam ter em comum.
As conclusões são talvez um pouco óbvias para vocês:
Na minha zona cerca de 60-70% dos c\en onde existem habitações têm uma destas x coisas:
- Uma igreja;
- Uma capela;
- Aquelas "mini-capelas" com a imagem de um santo e velas; (as alminhas!! obrigado por me relembrarem)
- Imagens de santos na(s) casa(s) desse(s) cruzamento(s);
- Estátuas de santos na(s) casa(s) desse(s) cruzamento(s);
- Cruzeiros.
Ou seja, tudo construções de cariz religioso.
Melhor ainda... Se olhar para os cruzamentos onde existem habitações à muito tempo a percentagem deve rondar os 80%-90%.

Claro que eu vivo no meio pequeno (rural de litoral). Nas cidades não é assim.
E nas vossas localidades. Como é?
Será que "os mais antigos" faziam isto na crença de se defender de algo "do além"? Qual será o critério destas construções? Será que tem a haver exclusivamente com fenómenos paranormais?

Provavelmente são proteções feitas nas encruzilhadas.
Os locais mais pequenos são propensos a maior superstição.

As encruzilhadas são onde se cruzam duas linhas Ley. Por isso nesses locais as vibrações energéticas são mais intensas e promovem a interiorização e conecção com a espiritualidade. Daí as construções sobre as mesmas.
Mesmo grandes catedrais estão sobre as encruzilhadas, exemplos: Lurdes, Rosslyn church, basílica de S.Pedro, Convento de Cristo, Mosteiro da Batalha, pirâmides do Egipto, Machu pichu, Chichén Itzá,  etc.

Agora uma casa de habitação não deve estar nas encruzilhadas, para dormir é horrível (já experimentei.)

Nas cidades nunca vi nenhum. Mas sou do norte e lá na minha terra também existem essas capelinhas.
Não, não são superstições nem foram erguidas para afastar coisas más.

Do que sei, nos cruzamentos era frequente colocar imagens de Santos devido à forma aproximada da Cruz que os cruzamentos têm, para que, alguém chegado a essa cruzamento, se lembrasse de Jesus, ou da Virgem ou dos Santos.

Na minha terra, essas capelinhas que existem nos cruzamentos chamam-se "Alminhas" e são de cariz religioso devido à intenção por que foram feitas.

Na verdade, as pessoas piedosas construíram essas capelinhas para que quem por lá passasse rezasse pelos defuntos, pelas almas do Purgatório (sítio onde, segundo a Doutrina da Igreja Católica, as almas expiam os pecados leves e as consequências leves - penas temporais - dos pecados antes de entrarem no Céu).

Por isso é frequente ver mosaicos de pessoas em chamas e Nossa Senhora e Anjos a socorrê-los. Essas capelinhas são homenagens às Almas do Purgatório e é uma tradição cristã, mais propriamente católica, que convida as pessoas a rezarem pelos seus defuntos e acenderem uma vela pelas alminhas mais abandonadas do Purgatório.

Claro que entretanto os mais esotéricos/supersticiosos associaram esses sítios a "almas penadas", "sítios a evitar", "sítios de bruxas". Também há quem vai a esses sítios tentar "comunicar" com o além, fazer "trabalhos" e acender velas para outros propósitos.

Mas a origem dessas capelinhas é cristã e, como disse, o objectivo é lembrar e rezar as almas dos que já morreram e que ainda não estão no Céu, ou na Luz, em paz ou em Deus e precisam que se peça por elas.

Abraço

Essa da Igreja católica não sabia, devem ser então os "cruzeiros". Mas a história das encruzilhada é muito mais antiga que a Igreja. Já os Egípcios as usava, os nativos e possivelmente muito antes disso, a Igreja adaptou este conhecimento ás suas crenças.

Sim, é verdade Só me limitei a explicar a existência das capelinhas que o Credatis referiu

Sim aqui na minha zona também há muitas coisinhas dessas, os cruzeiros só de Dornes são 15, o mais forte tem uma torre dos templários e uma Igreja.

O caricato que queria referir é essa relação completamente evidente, entre construções religiosas e cruzamentosenc. Quem manda fazer? Porque? Com que motivações? Essas questões é que me assaltam neste momento.
Será para afastar os rituais desses locais?
Será para afastar entidades?
Será para afastar "criaturas"?

As encruzilhadas são onde se cruzam duas linhas Ley. Por isso nesses locais as vibrações energéticas são mais intensas e promovem a interiorização e conecção com a espiritualidade. Daí as construções sobre as mesmas.
Mesmo grandes catedrais estão sobre as encruzilhadas, exemplos: Lurdes, Rosslyn church, basílica de S.Pedro, Convento de Cristo, Mosteiro da Batalha, pirâmides do Egipto, Machu pichu, Chichén Itzá,  etc.

Agora uma casa de habitação não deve estar nas encruzilhadas, para dormir é horrível (já experimentei.)

Confirmo... a minha mãe viveu durante muito tempo com os familiares, literalmente, dentro de uma encruzilhada.. Tinham estrelas de estrelas desenhadas em todo o lado para suposta protecção

Nas cidades nunca vi nenhum. Mas sou do norte e lá na minha terra também existem essas capelinhas.
Não, não são superstições nem foram erguidas para afastar coisas más.

Do que sei, nos cruzamentos era frequente colocar imagens de Santos devido à forma aproximada da Cruz que os cruzamentos têm, para que, alguém chegado a essa cruzamento, se lembrasse de Jesus, ou da Virgem ou dos Santos.

Na minha terra, essas capelinhas que existem nos cruzamentos chamam-se "Alminhas" e são de cariz religioso devido à intenção por que foram feitas.

Na verdade, as pessoas piedosas construíram essas capelinhas para que quem por lá passasse rezasse pelos defuntos, pelas almas do Purgatório (sítio onde, segundo a Doutrina da Igreja Católica, as almas expiam os pecados leves e as consequências leves - penas temporais - dos pecados antes de entrarem no Céu).

Por isso é frequente ver mosaicos de pessoas em chamas e Nossa Senhora e Anjos a socorrê-los. Essas capelinhas são homenagens às Almas do Purgatório e é uma tradição cristã, mais propriamente católica, que convida as pessoas a rezarem pelos seus defuntos e acenderem uma vela pelas alminhas mais abandonadas do Purgatório.

Claro que entretanto os mais esotéricos/supersticiosos associaram esses sítios a "almas penadas", "sítios a evitar", "sítios de bruxas". Também há quem vai a esses sítios tentar "comunicar" com o além, fazer "trabalhos" e acender velas para outros propósitos.

Mas a origem dessas capelinhas é cristã e, como disse, o objectivo é lembrar e rezar as almas dos que já morreram e que ainda não estão no Céu, ou na Luz, em paz ou em Deus e precisam que se peça por elas.

Abraço

Bela resposta.. Bem plausivel

Já tinha respondido Credatis:

As encruzilhadas são onde se cruzam duas linhas Ley. Por isso nesses locais as vibrações energéticas são mais intensas e promovem a interiorização e conecção com a espiritualidade. Daí as construções sobre as mesmas.

Muitas eram locais de cultos pagãos que mais tarde adoptados pela Igreja Católica, com cruzeiros, oratórios, capelas e Igrejas. São locais onde a separação desta dimensão com outra é mais ténue, o fluxo energético entre estas duas realidades é mais forte. Não sei se a intenção das construções católicas será de afastar alguma coisa. Que coisas? isso é que não sei.

Credatis, bom tópico!

A semana passada estive a viajar pelo norte de Portugal, nomeadamente para os lados de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. Nessa minha viagem encontrei várias aldeias (Soajo, Eremita e Lindoso) e em todas elas, eram possíveis verem-se espigueiros e, em cima deles uma cruz e/ou um cálice. Curiosa como sou, andei a conversar com o pessoal dessas aldeias para perceber o sentido daquilo. Dessas conversas constatei que os espigueiros, há muito tempo atrás, estavam cheios espigas de milho que serviam de alimentação para todos os habitantes. Como são zonas do norte, o mau tempo faz-se sentir e o inverno é muito rigoroso. Para evitar que o "mal" descesse sobre os espigueiros, estes eram construídos com uma cruz ou um cálice, para que o conteúdo do seu interior fosse "abençoado" e não se estragasse.

Achei muito interessante estas minhas pesquisas, nomeadamente com pessoas com mais de 70 anos, em que todas elas afirmaram acreditar que esses "adornos" eram mesmo eficazes para as coisas do "acaso" ou "espirituais", mas não contra os ladrões

Nessa viagem, foi também comum encontrar muitas das coisas que abordou no seu tópico, nomeadamente os cruzeiros e as "alminhas" (que acho que era o nome que queria). Não deixam de ser crenças antigas interessantes e que ainda se mantêm e as pessoas respeitam.

Aqui no Porto, na cidade em si, não em estou a recordar que existam estes artefactos, mas muito perto, nomeadamente em locais mais limítrofes como a Maia, Senhora da Hora, Aldoar, etc... são muito comuns. Inclusivamente, na Senhora da Hora, na Rua do Senhor, que é uma rua grande com imenso transito, do lado direito num cruzamento, estão lá as "alminhas"

Bem-haja!

E relativamente a casas que estejam perto de encruzilhadas. Há algum problema assim de maior ou nem por isso?

Eu acho que o problema que possa existir não são as encruzilhadas em si. É mesmo o "aproveitamento", como disse no comentário anterior, de pessoas que vão para esses sítios fazer coisas menos convenientes (trabalhos de bruxaria, práticas de invocação de espíritos, etc...), fugindo ao propósito pelo qual as Capelinhas e os Santos foram colocados ali: protecção e lembrança de que aquela zona simboliza (horizontalmente) uma cruz e convite à oração pelos vivos e pelos mortos.

O véu entre os mundos é mais ténue nesses locais, portanto é natural que sejam procurados para todo o tipo de trabalhos energéticos, para o bem ou para o mal, servem para tudo.

I belive in fairies, quanto ás casas não me parece muito apropriado. Pois a possibilidade de acontecerem fenómenos paranormais será muito maior e como há mais actividade energética uma parte de nós está sempre em movimento.
Já dormi, ou tentei, numa casa construída em cima de uma encruzilhada. Era de uma senhora que tinha a conotação de "bruxa", mas ela mexia era com mesinhas, ervinhas e tinha sido a "parteira" da aldeia toda. Sempre a conheci velhinha, agora já morreu. Eu gostava muito dela das suas flores, ervas, do cheirinho na sua casa e da comidinha que ela fazia. E posso dizer que não consegui dormir, passos, vultos, sonhos demasiado reais, andei para lá a dormitar, mas muito superficialmente. Não foi só uma vez, foram várias.

Com as varas de vedor percebe-se muito bem onde estão estas linhas e onde elas se cruzam.

O véu entre os mundos é mais ténue nesses locais, portanto é natural que sejam procurados para todo o tipo de trabalhos energéticos, para o bem ou para o mal, servem para tudo.

I belive in fairies, quanto ás casas não me parece muito apropriado. Pois a possibilidade de acontecerem fenómenos paranormais será muito maior e como há mais actividade energética uma parte de nós está sempre em movimento.
Já dormi, ou tentei, numa casa construída em cima de uma encruzilhada. Era de uma senhora que tinha a conotação de "bruxa", mas ela mexia era com mesinhas, ervinhas e tinha sido a "parteira" da aldeia toda. Sempre a conheci velhinha, agora já morreu. Eu gostava muito dela das suas flores, ervas, do cheirinho na sua casa e da comidinha que ela fazia. E posso dizer que não consegui dormir, passos, vultos, sonhos demasiado reais, andei para lá a dormitar, mas muito superficialmente. Não foi só uma vez, foram várias.

Com as varas de vedor percebe-se muito bem onde estão estas linhas e onde elas se cruzam.

Uma pergunta,as varas de vetor resultam com qualquer pessoas, ou tem que ser alguém com alguma capacidade mediúnica ou de energias?

Sinceramente, não te sei responder, na minha família todos têm facilidade com as varas, talvez seja genético ou toda a gente consegue.