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  • O Espiritismo condena alguma coisa????
    Iniciado por Moreno Wilson
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O Espiritismo condena alguma coisa????

Vejamos essa observação de Kardec.
Quem viu práticas de magia nas evocações espíritas? Houve um tempo em que se podia crer na sua eficácia, mas hoje elas se tornaram ridículas. NINGUÉM MAIS CRÊ NESSAS COISAS E O ESPIRITISMO AS CONDENA. Na época em que a magia florescia tinha-se apenas uma idéia muito imperfeita sobre a natureza dos Espíritos, que se consideravam como seres dotados de poder sobre-humano. Eram evocados para obter-se, mesmo que ao preço da própria alma, os favores da sorte e da fortuna, a descoberta de tesouros, a revelação do futuro ou os filtros. A magia, com a ajuda de seus símbolos, fórmulas e práticas cabalísticas, era considerada capaz de revelar pretensos segredos para realizar prodígios, constranger os Espíritos a se submeterem às ordens dos homens e satisfazerem os seus desejos.
NINGUÉM MAIS CRÊ NESSAS COISAS E O ESPIRITISMO AS CONDENA.
Allan Kardec da obra o Ceu e o Inferno capitulo 10

O Espiritismo CONDENA as praticas da magia.

Vejamos outras observações de Kardec sobre a magia, crendices e supertições.

O Espiritismo e a Magia.

Para as pessoas que gostam de misturar o Espiritismo com a magia, misticismos e umbanda, deveriam ver essas observações Doutrinarias de Kardec.
Allan Kardec não manda ninguém usar velas, incenso, amuletos, talismã, imagens de santos, roupas brancas, exorcismos nada disso existe na Doutrina Espirita.
Sobre esses espiritos que pedem bebidas alcoólicas, cigarros, charutos, despachos e sacrifícios de pobres animais, são espiritos sem luz, espiritos inferiores ainda apegados a matéria.
Os espiritos de luz não pedem e nem precisam de coisas matérias como despachos, oferendas, cigarros, bebidas alcoólicas e nem pedem sacrifícios de animais.
Os espiritos de luz pregam somente as virtudes, a elevação moral, a caridade, o respeito pela vida, a honestidade, a fraternidade, o amor pelos animais.
Perguntamos.
Os espiritos de luz pedem sacrifícios  e pobres animais???
Os espiritos de luz pedem ou precisam de bebidas alcoólicas, cigarros, despachos, charutos????

Vejamos as observações de Kardec sobre essas questões.

Quem viu práticas de magia nas evocações espíritas? Houve um tempo em que se podia crer na sua eficácia, mas hoje elas se tornaram ridículas. NINGUÉM MAIS CRÊ NESSAS COISAS E O ESPIRITISMO AS CONDENA. Na época em que a magia florescia tinha-se apenas uma idéia muito imperfeita sobre a natureza dos Espíritos, que se consideravam como seres dotados de poder sobre-humano. Eram evocados para obter-se, mesmo que ao preço da própria alma, os favores da sorte e da fortuna, a descoberta de tesouros, a revelação do futuro ou os filtros. A magia, com a ajuda de seus símbolos, fórmulas e práticas cabalísticas, era considerada capaz de revelar pretensos segredos para realizar prodígios, constranger os Espíritos a se submeterem às ordens dos homens e satisfazerem os seus desejos.
NINGUÉM MAIS CRÊ NESSAS COISAS E O ESPIRITISMO AS CONDENA.

Nenhum objeto, medalha ou talismã tem a propriedade de atrair ou de repelir os Espíritos. As coisas materiais não tem nenhum poder sobre eles. Jamais um bom Espírito aconselha essas práticas absurdas. A virtude dos talismãs nunca existiu, a não ser na imaginação das pessoas crédulas. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
Não há nenhuma fórmula sacramental para a evocação dos Espíritos. Quem pretendesse oferecer uma poderia ser justamente chamado de charlatão, porque para os Espíritos a forma nada é. Entretanto, a evocação deve ser feita sempre em nome de Deus. (O Livro dos Médiuns, cap. XVII.)
Todas as fórmulas são charlatanices; não há nenhuma palavra sacramental, nenhum signo cabalístico, nenhum talismã que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porque eles só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.

Os Espíritos que marcam encontros em lugares lúgubres e a altas horas querem divertir-se à custa dos que lhes dão ouvido. É sempre inútil e freqüentemente perigoso atender a essas sugestões. Inútil porque nada se ganha em ser mistificado, e perigoso, não pelo mal que os Espíritos possam fazer, mas pela influência que isso pode ter sobre as pessoas de cérebro fraco (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
Não há dias nem horas que sejam mais propícios às evocações. Isso é completamente indiferente para os Espíritos, como tudo o que é material, e crer nessa influência seria simples surperstição. Os momentos mais favoráveis são aqueles em que o evocador pode estar menos preocupado com as suas ocupações habituais, ou em que o seu corpo e o seu Espírito se acham mais tranquilos. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)

A crítica malévola representa as comunicações espíritas cercadas de práticas ridículas e supersticiosas da magia e a necromancia. Se os que falam do Espiritismo sem o conhecer se dessem ao trabalho de o estudar, poupariam muito gasto de imaginação e evitariam alegações que só servem para demonstrar a sua ignorância ou a sua má fé. Para esclarecimento das pessoas estranhas a esta ciência diremos que, para se comunicar com os Espíritos, não há dias nem horas, nem lugares mais propícios do que outros, para evocá-los não há necessidade de fórmulas nem de palavras sacramentais ou cabalísticas. Nenhuma preparação e nenhuma iniciação também são necessárias. O emprego de qualquer símbolo ou objeto material, seja para os atrair, seja para os repelir, não tem nenhum efeito, bastando para isto o pensamento. Enfim, os médiuns recebem as suas comunicações sem sairem do estado normal, tão simples e naturalmente como se elas fossem ditadas por uma pessoa viva. Só o charlatanismo poderia afetar maneiras excêntricas e acrescentar acessórios ridículos a esses momentos. (O que é o Espiritismo, cap. II, nº 49).

Os Espíritos não podem levar ninguém à descoberta de tesouros. Os Espíritos superiores não se preocupam com essas coisas, mas os Espíritos brincalhões freqüentemente indicam tesouros inexistentes ou podem mostrá-los numa direção, quando se encontram na direção oposta. Isso, por sinal, tem a sua utilidade para mostrar que a verdadeira fortuna está no trabalho. Se a providência destina riquezas ocultas a alguém, este a encontrará naturalmente e não por meio dos Espíritos. (O Livro dos Médiuns, cap. XXVI.)

Esclarecendo-nos a respeito das propriedades dos fluidos, que são os agentes e os meios de ação do mundo invisível, constituindo uma das forças da Natureza, o Espiritismo nos dá a chave de uma infinidade de coisas inexplicadas e inexplicáveis por qualquer outro meio, e que passaram nos tempos antigos por milagres ou prodígios. À maneira do magnetismo, ele nos revela uma lei desconhecida ou pelo menos mal compreendida, ou melhor, da qual conhecíamos os efeitos porque foram produzidos em todos os tempos, mas não conhecíamos a lei que os produz. A ignorância dessa lei deu origem às superstições. Conhecida essa lei o maravilhoso desaparece e os fenômenos entram na ordem das coisas naturais.
Eis porque os Espíritos não realizam nenhum milagre ao movimentarem uma mesa ou nos transmitirem a escrita dos mortos, da mesma maneira que o médico ao devolver um agonizante à vida ou um físico ao provocar um raio. Aquele que pretendesse, com a ajuda da Ciência Espírita, produzir milagres seria um ignorante desta Ciência ou um charlatão interessado em enganar os outros. (O Livro dos Médiuns, cap. II.)

Estendemo-nos nestas citações para mostrar que os princípios do Espiritismo não têm nenhuma relação com a magia. Assim, nada de Espíritos às ordens dos homens, nada de meios para constrangê-los, nada de signos ou fórmulas cabalísticas, nada de descobertas de tesouros ou de processos para enriquecimento, nada de milagres ou prodígios, de adivinhações ou de aparições fantásticas. Enfim, nada do que constitui o fim e os elementos essenciais da magia. O Espiritismo não somente desaprova todas essas coisas, como demonstra o absurdo da sua prática e a sua ineficácia. Não há, pois, nenhuma analogia entre o fim e os meios da magia e os do Espiritismo. Querer assimilá-los só pode ser obra de ignorância ou de má-fé. E como os princípios do Espiritismo nada têm de secreto, estando formulados em termos claros e sem possibilidades de equívocos, nenhum engano a respeito poderia prevalecer.

Allan Kardec da obra O Ceo e o Inferno.