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  • Futuro Fragmentado.
    Iniciado por Galahad
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Boas pessoal.

Me cadastrei no site a alguns dias atrás e somente agora tive coragem de partilhar algo que anda a acontecer comigo.
Eu não tenho história de infância que justifique algo assim, nunca havia convivido com nada sobrenatural, até hoje.

Me mudei para uma cidade recentemente com minha família. A cidade tem uma energia diferente de todas as outras que eu já morei e a partir deste ponto eu já notei algo estranho, nunca havia sentido energia de nada e muito menos de uma cidade inteira.
Tudo ocorreu bem os primeiros meses, até eu começar a estudar (inicio deste ano). Fiz amizades e uma das primeiras coisas que notei na minha cidade, ela tem o maior índice de suicídio do país, isso registrado e oficializado. Outro 'ponto' importante que descobri é o feito que minha cidade, a muitos anos atrás, abrigou algumas famílias de satanistas, o caso mais famoso é de uma casa que pegou fogo com uma família inteira de satanistas dentro, símbolos (paredes) e objetos foram deixados na casa e intactos após o incêndio. Mas o fato que quero dizer aqui nesse tópico não é sobre isso.

Eu estudo em período integral, minha escola também tem algumas histórias antigas, como um suicídio e um assassinado que a fez ficar fechada por 15 anos. Enfim, eu estava relaxando um pouco no jardim e me esforçando para me manter acordado e fazer alguns deveres, eu não consegui e acabei adormecendo um pouco. Ao acordar minha mão estava firme na caneta e eu havia escrito algumas coisas em meu caderno, eu estava mais cansado do que antes de meu "cochilo", tenho essa folha e as palavras escritas foram:

"22:23" "Franchesca" "nua" "sua" "parda".

Eu não sei o que isso significa, somente sei que a diretora da minha escola, ao escutar eu falando este nome "Franchesca" para um amigo do qual mostrei o caderno, não gostou e me fez um alerta para nunca mais tocar no nome, assim eu fiz até hoje.
Nem para o meu amigo e nem para mais ninguém, nunca mais contei sobre o caderno, mas eu escrevi mais coisas que não fazem sentido, apenas uma que foi uma previsão do que iria acontecer no dia seguinte.

"Lados" "22:23" "Farto" "Carro" "Critico"

Um carro atropelou um conhecido, eu estava andando junto a ele e eu me lembrei do que eu havia escrito um dia antes e tomei cuidado extremo ao atravessar as ruas até a minha casa, o conhecido do qual eu estava andando junto me chamou de "lerdo" e foi andando mais apressado a frente e acabou sendo atropelado, ele está bem hoje em dia.

Como eu disse no inicio do meu tópico, eu nunca convivi com nada sobrenatural em minha vida, até hoje. Tudo está sendo muito recentemente.
E existe algo que escrevo todas as vezes que é "22:23" e "11:00". Eu não sei se isso são horarios ou apenas numeros, mas nunca aconteceu nada as 22:23 (horas) ou 11:00.

Alguém pode me ajudar ou explicar como posso melhor conviver com isso ?
Devo parar de "escrever" ?
Pois eu antes de escrever, sempre coloco minha mão relaxada segurando uma caneta sobre uma folha de papel, fecho os meus olhos e sinto-me "pesado", principalmente o meu pescoço, e consigo enxergar palavras e as escrevo, muitas vezes as escrevo sem perceber, apenas a primeira vez que escrevi adormecido.

Grato a quem me ajudar.

Olá, obrigada pela sua partilha.

Pelo que depreendo a cidade onde está tem uma energia estranha, no sentido de negativa... existem alguns eventos nessa cidade que fazem com que a mesma possua essa densidade. Mesmo que não tenha tido qualquer contacto com o paranormal antes, é normal que esteja, por algum motivo mais sensível e que, por esse motivo, mais recetivo às energias da cidade onde está.

Relativamente aos episódios que conta, talvez não fosse má ideia procurar indagar quem era a Franchesca, não? Isto porque pela atitude da sua professora me parece que se trata de um assunto "tabu", ou seja um assunto que ninguém quer tocar... qual será a razão?

Os horários em si, podem não ser muito relevantes sob o ponto de vista premonitório mas serem interpretados à luz de acontecimentos passados... por exemplo, 22:23 poderá ter sido a hora de morte da Franchesca, compreende?

Eu não teria medo numa situação destas e faria como se vê nos filmes... procurava informação por todo o lado, jornais antigos, histórias que se contam, falava com pessoas, etc... para tentar encontrar um fio condutor em tudo isso, claro.
Pelos vistos você faz psicografia, ou seja canaliza com entidades e estas comunicam através da escrita. Não vejo, por agora, necessidade de parar com essa comunicação a não ser que você não se sinta confortável com a mesma. Sugeria-lhe, no entanto, que se protegesse espiritualmente antes de o fazer, pois não sabe bem a "densidade" que poderá surgir... e portanto, estar protegido é pedra basilar.

Tudo de bom para si e vá-nos mantendo informados sobre as suas descobertas.
Bem-haja!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

#2
O amigo do qual citei, ficou bastante curioso em relação a esse nome, ainda mais após a diretora chamar dar o aviso, só que eu neguei em saber mais sobre, primeiro pelo aviso e segundo pelo medo de "mexer com o que está quieto" ou quieto até o momento em que escrevi algumas coisas em meu caderno.

Vou pesquisar mais sobre se comunicar com espíritos através da escrita, eu não sabia qual o nome que se dava a isso até ler seu comentário. Sobre o uso da internet para saber mais sobre minha cidade, é bastante estranho pois não acho absolutamente nada sobre ela, nem mesmo um evento que já teve, e ela não uma pequena cidade e sim mediana, cerca de 150-180 mil habitantes (apenas para teres uma ideia).
Já jornais antigos, eu realmente não sei onde procurar em minha cidade, não conheço muito bem ainda as coisas por aqui, mas irei atrás para saber mais sobre a história, a única coisa que tem registrado é o incêndio do qual eu citei, mesmo assim só há registros no corpo de bombeiros e foi complicado ver os registros, tive que insistir bastante e falar que era para a escola, sei que o senhor não acreditou, mas deixou ver já que não tinha nada demais, a não ser corpos carbonizados, mas essas fotos eu não vi.

Existe algo muito de errado com essa cidade, ela é um pouco fechada e a maioria das pessoas são diferentes das quais eu já vivi, não exatamente "sérias", são sim simpáticas e carismáticas, mas carregam uma energia diferente.

Normalmente estes "casos" ficam documentados na vida das pessoas... e elas tendem a não partilhar porque podem ser casos muito "maus". Talvez não fosse má ideia era socializar, conhecer pessoas novas de várias idades e ir questionando só por questionar sobre determinadas coisas, não?

E sim, há cidades assim... parece quase dos filmes de terror que nós vemos, hehehe

Tudo de bom para si!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Faty Lee estava certa.
Consegui informações sobre a escola, duas pessoas (adolescentes de 15 e 16 anos) se suicidaram no local em 1949, um é registrado por enforcamento e outro é sem registro, apenas diz ser do sexo feminino.

Vontade imensa de me mudar, mas até o próximo ano não irá dar pra mim. Essa cidade me assusta muito!

Boa descoberta!
Conseguiu saber se de entre esses suicídios a Franchesca seria uma delas? É muito "macabro" certamente... e imagino a sua vontade de sair dai... tente levar as coisas com calma... pense que apenas, por algum motivo, tinha que ter passado por esse local... focalize-se naquilo que é importante. E já agora veja as coisas pelo lado positivo, ou seja, você é, na verdade, uma pessoa sensível, que teve que passar por esta "experiência" para não ter dúvidas disso, não lhe parece? :)

Tudo de bom. Se descobrir alguma coisa mais, partilhe, pois este "caso" deixa-me algo "curiosa".
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Membro nr. 34334