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  • Espíritos presos na Terra
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sofiagov


ESPÍRITOS PRESOS A TERRA

Pode uma alma, após a morte, permanecer presa à Terra?

Sim, pode. Isso acontece muitas vezes. As almas presas à Terra são pessoas que, após a morte, não conseguiram desligar-se dos seus corpos físicos e da vida que levavam. Eles permanecem envolvidos pelo magnetismo terrestre, presos ao nivel da crosta planetária, e não conseguem se desprender do apego à existência que já se encerrou. Geralmente eles acreditam ainda estar vivos, e não entendem por que as pessoas não falam mais com eles. Essas almas possuem um acesso bem fácil aos encarnados, e podem mesmo se ligar psiquicamente a eles. Com isso, eles atrasam sua entrada nos planos mais subtis e permanecem em estado de perturbação e sofrimento.

O médium mineiro Franciso Cândido Xavier diz o seguinte: Quando o corpo é reclamado pelo sepulcro, o espírito volta à pátria de origem, e, como a natureza não dá saltos, as almas que alimentam aspirações puramente terrestres continuam no ambiente do mundo, embora sem o revestimento do corpo carnal.

É possível a alma evoluir nesse estado de prisão?

A evolução encontra-se em todos os estados e condições, mas pode-se dizer que ela é insignificante quando a alma está presa à Terra. O ser desencarnado atrasa muito seu desenvolvimento espiritual, fica quase que estagnado; é como se ele ficasse congelado ou cristalizado dentro dos parâmetros de mente e comportamento. Nesse sentido, eles tendem a repetir estereotipadamente os padrões da última personalidade e também do momento da transição. Por exemplo, um rapaz morre num acidente de carro e fica chamando pelos seus pais. Ele pode ficar invocando a presença dos pais por períodos bem longos, sem perceber que sofreu um acidente e não possui mais corpo físico. Também contribui consideravelmente para a prisão no plano da Terra uma morte rápida e trágica. A alma não tem tempo de perceber o que ocorreu e pode ficar confusa com o impacto da súbita transição.

O que uma alma faz quando fica presa à Terra?

Algumas vezes ela tenta realizar as mesmas atividades de quando estava encarnada; outras vezes fica próxima de parentes e amigos, tentando um contato. Em outras situações, como já dissemos, ela fica repetindo os mesmos padrões de ação e comportamento de sua última existência. Em casos não tão raros, ela fica perambulando por locais que lhe foram familiares em vida ou peregrina por locais desconhecidos. Quando isso ocorre, na maioria das vezes ela acaba se conectando com um encarnado, e participa de seus prazeres e de sua vida. Sem que o encarnado se dê conta, ela pode guiar seus pensamentos, desejos e até as principais escolhas de sua vida. Porém, o mais grave é a vampirização de energias vitais que se processa nessa conexão psíquica entre ambos. A alma presa à Terra necessita da vitalidade de pessoas para se manter no nível da crosta terrestre. Na maioria das vezes, suga as energias sem perceber o prejuízo que lhes causa.

E outro motivo da alma permanecer presa a Terra?

Geralmente, o ceticismo extremo ou mesmo o dogmatismo religioso podem ser a causa do aprisionamento. Os céticos conservaram ao longo da vida arraigadas concepções sobre a inexistência da vida após a morte, e, ao se deparar com uma realidade que negaram ao longo da existência corpórea, eles se recusam a enxergar sua nova condição. Não acreditam que possam estar mortos e ainda assim vivendo, pois sempre guardaram uma inquebrantável convicção que a morte é o encerramento definitivo da existência humana.

Os céticos da vida após a morte podem experimentar duas condições mais gerais: a primeira é um estado de perturbação pós-morte, uma firme negação de sua nova condição, o que gera confusão e até desespero. Por outro lado, os céticos podem unir-se a outros céticos, numa experiência coletiva, e podem acreditar que foram transladados para outro mundo, um local estranho que eles não sabe como chegaram ali, mas creem ainda estar vivos.

O mesmo ocorre com os fanáticos religiosos; a ortodoxia, o sectarismo e o dogmatismo são grandes entraves a visão da realidade pós-morte. O religioso fundamentalista crê firmemente que, caso estivesse mesmo morto, deveria estar agora nos céu, no reino de Deus que sempre almejou em sua passagem pela Terra. Ele acreditava na sua salvação, e não pode admitir que, após a morte, ele não fosse recebido pelo ícone do seu culto. Essa prisão é fato corrente para um número significativo de religiosos fanáticos, aprisionados em suas próprias concepções cristalizadas.

Por outro lado, ele pode encontrar-se frente a frente com suas convicções religiosas, que nada mais são do que suas próprias criações mentais produzidas quando encarnados. Ele pode envolver-se nessa ilusão de suas formas de pensamento e viver de acordo com elas. Porém, isso possui algo de providencial, pois a vida após a morte seria algo doloroso demais se as almas não pudessem, de certa forma, adaptar suas crenças ao novo ambiente e viver de conformidade com eles, caso ainda não estejam prontos para uma comunhão com estados sutis mais reais.

Há outros motivos para a fixação no nível da crosta terrestre?

Sim, esses motivos variam conforme a individualidade de cada alma. Mas existem motivos gerais a se considerar:

-Não cumpriram seu roteiro kármico (proposta encarnatória).
-Suicidaram-se e deixaram assuntos inacabados.
-Possuíam extremo apego a Terra e aos desejos materiais.
-Viciaram-se em álcool, fumo, comida, sexo, lazer, prazeres diversos.
-Tinham medo de morrer e após o desencarne continuaram negando a morte.
-Dificuldade de aceitarem que passaram pela transição e não têm mais corpo físico.
-Morte súbita (os espíritos não tiveram tempo de perceber que morreram).
-Ódio e vingança a algum desafeto.
-Apego a entes queridos ou a pessoas próximas.
-Ceticismo fortemente arraigado.
-Morte após deficiências mentais ou transtornos psíquicos graves.

Que dizer sobre as estórias sobre espíritos aprisionados em locais específicos?

Essas estórias podem ser reais. Alguns espíritos podem fixar-se em lugares em que eram muito afeiçoados durante a sua vida. Muitos ficam presos a sua própria residência; outros aos lugares onde ocorreu sua transição; outros ainda se unem a outras almas que escolhem um local propício a sua permanência. Esse é o fundamento das chamadas "casas mal assombradas", que reúnem grande número de almas perdidas e presas em locais específicos. Ocorre com certa frequencia uma ligação psíquica entre a alma recem-desencarnada e pessoas que compraram o imóvel onde a alma passou a maior parte de sua vida.

uma alma pode ficar presa à Terra em decorrência do ódio a desafetos?

Enquanto o ódio aprisiona, o amor liberta. No Novo Testamento está escrito: Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. (João 3: 14). Isso significa que, aqueles que não amam, permanecem presos no ódio e aprisionados no nível terrestre após o passamento. Não é possível neutralizar o ódio com o esquecimento, pois em épocas futuras esse ódio regressará numa outra roupagem, numa outra forma de manifestação. O ódio só pode ser dissipado com amor e o perdão. O amor vem da consciência de que todos nós estamos interligados, que somos uma mesma família universal e estamos numa mesma missão cósmica; todos somos almas ainda inferiores, dependentes, ignorantes e limitadas. Compreender isto é uma forma de libertação de todo o ódio. Devemos também compreender que ninguém pode nos tirar nada, nem destruir qualquer de nossos bens sem a nossa participação. Nosso corpo pode ser queimado, torturado, destroçado e morto; mas nossa alma só sera tocada se assim permitirmos. Esse foi o caso de Jesus: enquanto o corpo físico e a personalidade humana de Jesus estavam sofrendo dores lancinantes na cruz, sua alma, seu espírito imortal estava completamente ausente e invulnerável a mortificação de sua carne. Ele assistia tudo de fora, sem se envolver no sofrimento que lhe acometera. As maiores maldades podem ser realizadas conosco, mas uma alma de luz, um ser mais evoluído, não pode ser atingido, pois ele sabe que não é matéria, não é esse ego nem essa personalidade; ele é algo infinitamente maior e que não pode jamais ser destruído. O espírito é indestrutível, é perene; vive para sempre e não é subjugado pelo caráter transitório da matéria e do mundo da manifestação. As almas que carregam o ódio dentro de si invariavelmente se prendem nos liames da matéria e podem permanecer longos períodos esperando para consumar sua vingança. Ela desconhece que estará tão presa e ficará tão mal quanto aquele que deseja prejudicar.

Almas de luz não poderiam resgata-las se assim desejassem?

Já dissemos que uma alma pode fixar-se em seus pensamentos, imagens mentais e padrões após a morte. Pois bem, quando ela fica nesse estado, a comunicação com o que está a sua volta é perdida. Ela está tão envolvida por uma autohipnose, tão cristalizada dentro de suas repetições, está de tal forma mergulhada em suas tendências, criando ilusões atrás de ilusões, que seu pensamento e percepção ficam girando em torno de si mesmo. Dessa forma, ela se fecha em seu mundo psíquico e não entra em contato e nem enxerga o que está ao seu redor. Quando é este o caso, as almas de luz sequer conseguem chegar até ela. Muitas vezes, esse resgate, caso ocorresse, seria uma violação de seu livre arbítrio. Se a alma ainda deseja estar naquele nível, uma alma mais evoluída não poderia contrariar sua própria vontade, mesmo que ela esteja seguindo um caminho que lhe seja prejudicial. O mesmo ocorre na Terra.

Quando uma alma não fica presa à Terra, qual será o seu destino?

O grau de densidade de seu corpo etérico diminui, conforme ela vai se desvinculando de sua existência física. Os resíduos de materialidade do seu antigo corpo físico vão se dissolvendo, e ela aceita sua nova condição vibratória. Ela deixa para trás sua última vida, sem apego, assimilando as lições que necessita, revendo seus erros e compreendendo o que precisa fazer para melhorar-se. Conforme o tempo vai passando, seus níveis de maior densidade e materialidade vão sendo dissipados. Ela vai descartando os envoltórios menos pesados e adquirindo outros mais sutis. Muitas tendências grosseiras vão sendo depostas na matéria primordial de seu nível, e isso a permite ascender a planos mais sutis.

É correta a visão de algumas correntes esotéricas de que, após a morte, a alma vai ascendendo do corpo físico ao corpo etérico, do etérico ao astral, e do astral ao corpo mental?

Sim, é uma boa concepção, já que existem padrões de vibração diferentes para cada corpo, e nisso estão representados os corpos etérico, astral e mental. Porém, para efeito de melhor compreensão e simplificação, a ideia geral é essa: a alma vai sutilizando-se cada vez mais, desprendendo-se da matéria e dos resíduos de energias mais densas. Seus veículos mais próximos ao nível da matéria vão sendo descartados para que se torne possível a expressão de veículos mais sutis.

Tendo em vista essas considerações, podemos concluir que os contos e estórias sobre obsessões e possessões são reais, e não mera fantasia?

Sim, são reais e podem estimular a formação de diversos males ao ser humano.

Exemplos desses males causados pela ligação psíquica entre as almas presas a Terra e os encarnados?

As repercussões desse processo são bem numerosas, mas podemos citar os prejuízos mais gerais:

Sintomas físicos: doenças, dores, mal estar, náusea, dor na nuca, enjôo, arrepios, tontura, cansaço excessivo, estafa.
Problemas mentais: problemas de memória, desatenção, dissociação, falta de clareza, embotamento, parada do pensamento, confusão mental, ideias suicidas, despersonalização, pesadelos recorrentes, alucinações auditivas e visuais.
Descontrole emocional: ansiedade, angústia, medo, irritação, depressão, tristeza, choro sem causa aparente, impulsividade.
Inclinação às drogas: abuso de álcool, maconha, tabaco, drogas injetáveis, remédios.
Problemas com peso: Pelo estímulo à compulsão pela comida ou à perda de apetite, como obesidade, anorexia, bulimia.
Problemas de relacionamento: timidez, fobia social, introversão, dificuldade de comunicação.
Problemas sexuais: falta ou excesso de desejo sexual.
Fechamento dos caminhos: tudo parece dar errado, oportunidades não aparecem, dificuldade de expressar nosso potencial.

fonte:hugolapa

Gostei deste artigo, pois ao que parece, nem sempre temos consciência de que de facto morremos e tudo nos parece muito "igual", como se de um sonho se tratasse. A questão que sempre coloquei continua sem resposta. Na verdade, se uma pessoa possui algum tipo de perturbação mental, porque é que se esperaria que com a morte essa perturbação desaparecesse? Se bem que a perturbação mental surge decorrente do próprio carma acumulado, não seria mais "adequado" que estes seres, ao desencarnarem tivessem algum "tipo de ajuda especial?" ... Faz-me ainda confusão compreender isto. No caso dos suicidas, por exemplo, também se sabe que nem todos permanecem "presos" ao seu corpo e há quem consiga, mesmo depois do suicídio, evoluir para outra dimensão que não seja o umbral. Já li isto em diversos escritos espíritas, também.
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Um espírita uma vez disse-me (em conversa, nunca fui a nenhum centro) que uma vez contactou um espírito que estava perturbado. Precisamente não ainda não ter tido a percepção que tinha morrido. Então ele disse-me que era um homem, que foi mudo em toda a sua vida terrestre. E era mudo porquê? Porque noutra vida, havia sido uma jovem, donzela, que ao sofrer um desgosto de amor, tinha-se suicidado com um tiro na garganta (isto é, deve ter apontado a arma nessa zona). E depois reencarnou naquele homem que estava a contactar e a tentar ajudá-lo a perceber o seu novo plano.

Pergunto se esse espírito da jovem se considera preso à Terra, por ter encarnado num corpo impedido de usar a fala, pelo que tinha feito na vida anterior...

cepticooucrente essa tua pergunta é pertinente , mas na verdade um Ser que se suicida não pode reencarnar até que esteja novamente abençoado e estando abençoado é porque foi perdoado e o seu arrependimento foi sincero.
Eu acredito que quando Deus perdoa , perdoa tudo e como Deus é Pai não vai deixar um filho mudo ou coxo ou assim ou assado só porque teve mau comportamento na escola da vida.

Não creio que o Deus, sendo Pai, seja castigador, pois se fosse, o que Jesus veio fazer cá na terra, não veio falar de perdão ?


Quando um ser rejeita a vida vai directamente para um lugar no astral bastante doloroso. É muito complicado ter outro sentimento sem ser o de Dor na alma e por tudo o que está a sua volta, nem dá para arrenpendimentos sinceros porque o que existe é uma gritaria para sairem daquele lugar. Todos estão mais que arrependidos por tudo o que fizerem e não é por terem o descernimento de admitirem que erraram na vida que vão sair de lá, por menos, tão cedo.

A verdade doi, mas liberta

KALKI, compreendo o que dizes, e faz-me sentido. :)

O que o Sr. explicou (ou melhor, o que entendi, pois posso estar errada e ter percebido mal) é que aquele espírito, precisamente por ter feito o que fez, ainda teria de vir a este mundo muitas vezes naquela condição até "pagar" (não me ocorre melhor termo) essa rejeição voluntária da vida.


Citação de: Faty Lee em 19 janeiro, 2015, 14:55
(...) A questão que sempre coloquei continua sem resposta. Na verdade, se uma pessoa possui algum tipo de perturbação mental, porque é que se esperaria que com a morte essa perturbação desaparecesse? Se bem que a perturbação mental surge decorrente do próprio carma acumulado, não seria mais "adequado" que estes seres, ao desencarnarem tivessem algum "tipo de ajuda especial?" ... Faz-me ainda confusão compreender isto.

  Olá Faty Lee,
 
  Onde tirou a ideia que a perturbação continua depois do desencarne? Existe sim um auxilio, para certos casos mais complicados, aliás à escritos (tou a tentar lembrar-me... :) existe uma descrição de um tipo de hospital com três pavilhões enormes do tamanho de um hangar de aviões, onde estão espiritos a "dormir" que tiveram com uma vivência como "deficientes "mentais), e até descritivos de "instituições especializadas" na elucidação gradual da capacidade do Espirito, de se desabituar à influência da dificuldade da matéria qu teve na encarnação. No entanto é de realçar, que em todos os casos de atrofia mental, apenas o cerebro (matéria) é que é a causa dessa deficiência, pois o Espirito mantem-se "intacto", não tem qualquer tipo de "deficiência". No entanto, é variável a necessidade de habituação a essa liberdade para o Espirito.
  Se foi o que compreendi na sua questão.

Citação de: cepticooucrente em 19 janeiro, 2015, 15:07

Pergunto se esse espírito da jovem se considera preso à Terra, por ter encarnado num corpo impedido de usar a fala, pelo que tinha feito na vida anterior...

   Olá cepticooucrente,

   Se assim fosse, tornava-se um ciclo vicioso, tornando até um pouco injusto. Creio, e é apenas uma opinião, que a talvez a sua não evolução, em termos espirituais, onde no post da sofiagov tem alguns motivos, aquando da reencarnação como homem, seja a razão.

   Apesar de achar, que é necessário afirmar, que o tempo dessas fixações, são temporárias e variàveis. De minutos a anos. Não é de bom senso, afirmar, por exemplo, que todos os Espiritos que desencarnem por um morte violenta e rápida, esses Espiritos, estarão "fixados" na crosta terreste.

Citação de: KALKI em 20 janeiro, 2015, 15:39
(...) mas na verdade um Ser que se suicida não pode reencarnar até que esteja novamente abençoado e estando abençoado é porque foi perdoado e o seu arrependimento foi sincero.
Eu acredito que quando Deus perdoa , perdoa tudo e como Deus é Pai não vai deixar um filho mudo ou coxo ou assim ou assado só porque teve mau comportamento na escola da vida.

Olá Kalki,

   Nos suicidas, e para todos nós, pois todos nós ainda falhamos em algo, o que acontece perante um erro, é a sua tomada de consciência, o arrependimento e depois a reparação do mal com o bem. No entanto, essa do abençoado não pode reencarnar?
   
   O que acontece, quando Deus acha melhor para um Espirito que não tem nenhum arrependimento, que deambule por zonas inferiores, ser de maior proveito a reencarnação?
   Não existe as reencarnações compulsivas, de obrigação? Existe.
   E é nestes casos, um dos motivos, que o Espirito reencarna com o seu perispirito não regenerado, não recuperado, que produz casos de deficiências fisicas após o nascimento.
   Mas mesmo assim, é tomado em conta as vantagens ou indiferença dessa deficiência para a missão do Espirito.
   Mas isto é um dos motivos para as deficiências no corpo. Outras há provenientes da Espiritualidade, mas não esquecer que também existe a matéria, com seus "caprichos", e a falta de nosso conhecimento da totalidade para com ela. Por vezes, esquecemos que as Leis da matéria são leis divinas.
  Um espirito ignorante no papel de uma mãe, com certos comportamentos, na altura de uma gravidez, pode provocar muitos desajustes materiais no corpo que se forma para a vida, e a "culpa", não é de Deus, nem "karma" do filho, por exemplo.

Abraços
 

Olá João Paulo

Obrigada pelo seu comentário que me pareceu bastante pertinente. Na verdade, a questão que continuo sem resposta é muito específica. Supondo que quando partimos ficamos durante um período de tempo, numa dimensão intermédia entre o corpo físico e o corpo astral e se, de acordo com alguns escritos, esse momento pode aportar-nos alguma "confusão" até conseguirmos ter consciência de que partimos, como é que um ser com uma perturbação mental acentuada vivencia esse processo? Ou seja, nessa confusão intermédia não é suposto "esperar-se" que ele deixe de pensar como sempre pensou na sua vida terrena e que atinja a consciência da sua partida, assim sem mais nem menos, correto?. É aqui que intuitivamente aceito a ideia de que tem que existir uma ajuda espiritual, para que aquele ser vá tomando, pouco a pouco, consciência do ser que realmente é.

Esta minha dúvida nasceu após a leitura do livro de Joshua David Stone - Psicologia da Alma - onde é referido que existem fatores que dificultam o processo de passagem pelo bardo, nomeadamente a deficiência mental.  Por outro lado, ainda se acentuou mais, quando li no site do Mundo Espiritual que a perturbação mental, sob a perspetiva espírita, tem origem espiritual, pois o cérebro não pensa, quem pensa é o espírito!

O que lhe apraz dizer sobre isto?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

CitaçãoNa verdade, a questão que continuo sem resposta é muito específica. Supondo que quando partimos ficamos durante um período de tempo, numa dimensão intermédia entre o corpo físico e o corpo astral e se, de acordo com alguns escritos, esse momento pode aportar-nos alguma "confusão" até conseguirmos ter consciência de que partimos, como é que um ser com uma perturbação mental acentuada vivencia esse processo? Ou seja, nessa confusão intermédia não é suposto "esperar-se" que ele deixe de pensar como sempre pensou na sua vida terrena e que atinja a consciência da sua partida, assim sem mais nem menos, correto?. É aqui que intuitivamente aceito a ideia de que tem que existir uma ajuda espiritual, para que aquele ser vá tomando, pouco a pouco, consciência do ser que realmente é.

Eu respondo-lhe a isso...  ;)

Vamos por as coisas em termos "práticos"...

A amiga já fumou ou fuma? ...seja lá o que for...  ::)

Diga-me... todos os fumadores não sabem perfeitamente que FUMAR MATA, como diz em letras grandes na embalagem?

E os que os impede de parar de fumar?  ::)

agora... vá subindo...

os que bebem...

cocaina...

heroina...

ópio...

em ultima instância... a pior droga é a vida...

pergunto de novo... no fundo, não sabem todos os "drogados" que estão "errados"? e o que os prende aquilo?

::)

...quer dizer... secalhar até nem consegui responder...  :P
a minha religião é a verdade...

Com todo o respeito que tenho por si, a única coisa que me apraz dizer-lhe é que deve andar a fumar "umas coisas", lol
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Incertus , continua assim , para mim és Iluminado :) e uma grande "malha"

A verdade doi, mas liberta

 ;D

ai... ai...  ::) ...infelizmente já estou a ficar velho cara amiga...

seja como for...  ::)

a nossa sociedade leva toda a gente à duvida... sejamos honestos... poucos ou nenhuns acreditam na vida depois da morte...

os paradigmas da nossa sociedade não nos deixam acreditar nisso... não fomos educados dessa forma... ;)

então ficamos agarrados às coisas materiais, pois não queremos ir para o que julgamos ser a "inexistencialidade" (nem sei se a palavra existe)

Tal como os "drogados", precisamos de um tempo para nos adaptar à nova realidade e "pousar os pés no chão"... reaprender o que é... e não o que pensamos ser...
a minha religião é a verdade...

Citação de: Faty Lee em 21 janeiro, 2015, 21:32
Olá João Paulo

Obrigada pelo seu comentário que me pareceu bastante pertinente. Na verdade, a questão que continuo sem resposta é muito específica. Supondo que quando partimos ficamos durante um período de tempo, numa dimensão intermédia entre o corpo físico e o corpo astral e se, de acordo com alguns escritos, esse momento pode aportar-nos alguma "confusão" até conseguirmos ter consciência de que partimos, como é que um ser com uma perturbação mental acentuada vivencia esse processo? Ou seja, nessa confusão intermédia não é suposto "esperar-se" que ele deixe de pensar como sempre pensou na sua vida terrena e que atinja a consciência da sua partida, assim sem mais nem menos, correto?. É aqui que intuitivamente aceito a ideia de que tem que existir uma ajuda espiritual, para que aquele ser vá tomando, pouco a pouco, consciência do ser que realmente é.

   Olá Faty Lee.

   A sua intuição está correcta.
   Mas gostaria de diferenciar a palavra perturbação. Usarei a palavra "deficiência mental" como usa a "perturbação mental", pois terei que usar a palavra perturbação, no seu sentido normal.

   Não existe uma dimensão intermédia. Ou estamos encarnados, no chamado mundo fisico, ou estamos no mundo espiritual, com um respectivo "corpo", aquilo a que chama "corpo astral" e eu refiro-o como perispirito.

   Qualquer um de nós, quando desencarnamos, temos uma pertubação. Tenha em analogia, mais correcta, aquela perturbação que sentimos, quando acordamos e demoramos uns milessimos de segundos, a pensar onde estamos, e que horas são, que dia é.
   Essa perturbação, a aquando do desencarne, é variável. Pode demorar minutos, horas, ou anos, até o Espirito se mentalizar que já não pertence ao mundo fisico.
   A sua questão, sobre como será o desencarne, das pessoas com deficiências mentais? Se uma pessoa normal, passa por um tempo variável, como será dos irmãos com uma deficiência mental?
   Simples. Como as crianças.
   São acolhidos prontamente, e não andam a vaguear por ai, pela crosta terreste. São de imediato assistidos. Na maioria dos casos, "acordam" rodeados por benfeitores, por familiares. Nos casos mais graves, e falo aqui nos mais graves, pois existe uma diferença da causa dessa deficiência, esses, são os que passarão algum tempo num estado "dormitório", em que aos poucos, irmãos desencarnados, os tratam, na sua reabilitação para a nova realidade, para a habituação do uso da expressão normal, que como encarnados deficientes, estava obstruída pela matéria.

   Seria cruel, para um deficiente mental, mesmo após o desencarne, ficar a deambular por aqui, não era?
   Cruel é também, ver alguem que estude a espiritualidade (estou a referir-me a alguns "mestres espirituais", obviamente não a si), e afirma que os mesmos tenham mais dificuldades após a partida?! Será que tem coragem explicar isso a um familiar de um deficiente mental? Ou explicar a lógica de uma situação dessas?! A mim faz-me imensa confusão.
   Quando leio certas coisas espirituais, dá-me uma tristeza enorme, pois são usados parâmetros de visão humana, muita mistificação, sem o minimo bom senso.

   Mas pronto, está correcta, os deficientes mentais, são assitidos de pronto, tem auxilio.
   Conheço um caso, de uma comunicação de um após 15 dias do seu desencarne, e olhe que outros mais "saudáveis", levam anos e muitas vezes nem são eles e sim benfeitores a querer dar uma palavra de consolo aos parentes.

Citação de: Faty Lee em 21 janeiro, 2015, 21:32
Esta minha dúvida nasceu após a leitura do livro de Joshua David Stone - Psicologia da Alma - onde é referido que existem fatores que dificultam o processo de passagem pelo bardo, nomeadamente a deficiência mental.  Por outro lado, ainda se acentuou mais, quando li no site do Mundo Espiritual que a perturbação mental, sob a perspetiva espírita, tem origem espiritual, pois o cérebro não pensa, quem pensa é o espírito!

  Mas realmente, é o Espirito que pensa. É caracteristica do seu principio inteligente. O cerebro é o orgão, o intrumento, da manifestação dessa inteligência.   
  Quando se diz que tem a origem espiritual, é relacionado à correlação do perispirito ao corpo.
 
  Quando temos agressões ao nosso perispirito quando encarnados, usemos por exemplo o fumar, para alem de estarmos a danificar os nossos pulmões, estamos a danificar os fluidos do perispirito na região dos pulmões. As hipoteses de na proxima reencarnação termos problemas respiratórios serão reais, mas ainda ai, existe outras variàveis a ter em conta, como por exemplo, se um problema respiratório, como por ex, a asma, terá a utilidade na nova encarnação fazer com que o espirito evite o habito de fumar. :) Não se lhe faz sentido...

  Agora medite em relação à inteligência.
  Existe pessoas que usam mal a inteligência dada. Uns a danificam, a desperdiçam, outros usam-na para o mal.
  Depois ao reencarnar, a podem sofrer como expiação, a dificuldade de manifesta-la. Mas é agradável ver como transformam essa expiação numa missão. Brotam um Amor incondicional, que muitos de nós, não conseguimos.
 

Abraço,
   

#12
Amigo João soares...  :)

a sua resposta transmitiu-me paz.  :)

e vai de encontro ao que defende allan kardec no livro dos Espiritos...

Efectivamente a mente e o espirito são duas coisas diferentes.

Também concordo que alguém com deficiencia mental no termo mais "curriqueiro" da palavra é acolhido como a "criança mental" que é... teve que passar ou escolheu passar por essa experiencia para evoluir espiritualmente...

Já os outros "traumas" que "levamos" quando morremos, na minha opinião, são o que nos prende na roda da reencarnação... trauma atrás de trauma e karma atras de karma... mas acredito que a culpa pode não ser (toda) nossa...

Imagine-mos este mundo como um "sistema", em que o espirito pode experimentar as sensações da matéria... que lhe vão permitir evoluir através da experiencia...

CitaçãoMas realmente, é o Espirito que pensa. É caracteristica do seu principio inteligente. O cerebro é o orgão, o intrumento, da manifestação dessa inteligência.  
 Quando se diz que tem a origem espiritual, é relacionado à correlação do perispirito ao corpo.

 Quando temos agressões ao nosso perispirito quando encarnados, usemos por exemplo o fumar, para alem de estarmos a danificar os nossos pulmões, estamos a danificar os fluidos do perispirito na região dos pulmões. As hipoteses de na proxima reencarnação termos problemas respiratórios serão reais, mas ainda ai, existe outras variàveis a ter em conta, como por exemplo, se um problema respiratório, como por ex, a asma, terá a utilidade na nova encarnação fazer com que o espirito evite o habito de fumar. Smiley Não se lhe faz sentido...

 Agora medite em relação à inteligência.
 Existe pessoas que usam mal a inteligência dada. Uns a danificam, a desperdiçam, outros usam-na para o mal.
 Depois ao reencarnar, a podem sofrer como expiação, a dificuldade de manifesta-la. Mas é agradável ver como transformam essa expiação numa missão. Brotam um Amor incondicional, que muitos de nós, não conseguimos.

Agora imagine que um "hacker", consegue apoderar-se do sistema, implementando uma forma de comunicação com o espirito (que pensa) basicamente fazendo um "Bypass" ao orgão (cerebro) que basicamente nem percebe essa comunicação.

É aqui que entram certas teorias da conspiração que muitas pessoas recusam a aceitar que fazem parte de um mesmo "plano"...

Pondo as coisas de outra maneira...

O diabo (hacker), ao descer à terra e instalar-se como "Rei"... criou através das religiões no geral e outros sistemas de controlo social... que hoje em dia serão os partidos políticos eventualmente... um bloqueio à MENTE através de propaganda e menságens subliminares que são enviados ao ESPIRITO...

isso leva ao que eu estava a dizer atráz...

Citaçãoos paradigmas da nossa sociedade não nos deixam acreditar nisso... não fomos educados dessa forma... Wink

então ficamos agarrados às coisas materiais, pois não queremos ir para o que julgamos ser a "inexistencialidade" (nem sei se a palavra existe)

Tal como os "drogados", precisamos de um tempo para nos adaptar à nova realidade e "pousar os pés no chão"... reaprender o que é... e não o que pensamos ser...

então... na minha perpectiva... a partir do momento em que o diabo desceu à terra... todas as almas encarnadas nesta "matriz" perderam a capacidade de evoluir e foram cada vez mais ficando presas através dos karmas...

A "confusão" que o espirito sente quando desencarna, está ligada a toda a "propaganda" a que foi sujeito durante o tempo que esteve ligado à mente...

CitaçãoA maior façanha do diabo foi convencer a todos de que ele não existe

CitaçãoDisse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto! João 20:29

Basicamente...

Uma entidade, chame-lhe o que quiser... diabo, et, marmita... enfim...  ::) ...junto com os "amigos", chame-lhe demónios... ou mais uma vez o que bem entender... dominou a máquina de "realidade virtual" em que estamos todos metidos...

Agora, de cada vez que faze-mos "log off", estamos condenados a voltar para corrigir a ~porcaria~...  ::) ...que fizemos anteriormente...

pior ainda... é que querem-nos enfiar numa realidade virtual, dentro da realidade virtual...

então é que nunca mais saimos daqui...  ::)

Já se as pessoas acreditá-sem... a conversa era outra...  ::)
a minha religião é a verdade...

#13
João Paulo,

Aquilo que escreveu faz algum sentido dentro de mim, pois, na verdade, essa "consciência" reside em meu coração. O caminho da "espiritualidade" é um caminho árduo, que exige uma compreensão contínua e uma abertura de consciência ainda maior, em que o barómetro essencial que deverá conduzir a nossa ação é, na minha perspetiva, o Amor Incondicional. Deus, ou o nome que lhe pretender associar, é a fonte desse Amor Incondicional. Mas nós, somos, de alguma forma, também esse Amor Incondicional (nem que seja em potencialidade). As sucessivas reencarnações pretendem efetivamente dotar-nos de uma espiritualidade inquestionável, independentemente do plano onde nos encontremos. Certamente que, quando temos uma densidade de matéria como a nossa (como é a densidade corpórea), tenderemos a ofuscar essa espiritualidade que existe em nós, cedendo lugar às diversas paixões terrenas. É como se vivêssemos continuamente dentro da ilusão, dentro da Caverna de Platão (alegoricamente, claro), tomando a realidade existencial como sendo a realidade essencial, reduzindo o mundo inteligível ao mundo sensível.

Na minha opinião (e vale o que vale), a incompreensão das coisas espirituais reside na multiplicidade de aceções, teorias, contrastes, dissonâncias, ilusões, etc... que mesmo podendo roçar na "verdade", acabam por estar demasiadamente "humanizadas", pois a nossa consciência terrena não nos permite pensar no mundo espiritual de uma forma isenta dos contornos da humanidade que estamos habituados.

Obrigada!  ;)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Puca
As perturbações mentais manifestam-se fisicamente por deficientes ligações a nível cerebral que causam distúrbios na percepção do Universo durante esta vida. Logo como qualquer outro desequilíbrio orgânico só são "doença" em vida terrena. Após a morte o corpo físico é "descartado" com todas as suas patologias. Porém podem haver situações que mantém a sua marca nos corpos energéticos que pós morte serão rectificadas a nível do corpo astral.

Um doente com distúrbios mentais, de um modo geral tem poucos apegos á vida terrena e a sua subida para a Luz é mais eficaz e imediata do que a dos ditos "saudáveis" que ao longo da vida criaram apegos materiais e pessoais em relação aos mais diversos aspectos da vida tornando a sua libertação mais lenta e difícil.