Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.508
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • Sombra de um homem virado para nós
    Iniciado por JoãoBarreiro
    Lido 1.559 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Sempre fui uma pessoa céptica, na forma como encaro a vida e um dos meus defeitos é sentir uma necessidade de dar explicação a tudo, procurar encontrar razão para tudo!
Fui assim até o falecimento da minha mãe. A partir desse momento, a sensação que tenho é a de se ter aberto uma porta para o lado espiritual. Ou talvez a ideia de que há um fim, fosse avassaladora demais para mim. Bem...
Contudo, a experiência que quero aqui partilhar convosco aconteceu muito antes...
Hoje tenho 40 anos acabados de fazer e isto aconteceu tinha eu uns 5 anos e a minha irmã 4. Ainda dormíamos ambos no mesmo quarto, duas camas paralelas, com os pés para a janela e as cabeças para a porta que se encontrava à nossa esquerda.
O meu pai tinha acabado de nos deixar (período conturbado com um divorcio litigioso), por isso naquela altura, vivíamos só os 3 naquela casa. A minha mãe, eu e a minha irmã.
Numa certa noite, já a minha mãe tinha baixado a persiana da janela do nosso quarto, desligado a luz e deixado a porta entreaberta, com alguma luminosidade a incidir na parede à nossa direita, dado que a porta do quarto abria para dentro, como ela fazia habitualmente todas as noites... Eu e a minha irmã, por acaso nessa noite, olhamos ambos para a parede do lado esquerdo e vê-mos - os dois - a sombra de um homem alto, esguio e virado para nós... Olhamos aterrorizados um para o outro e escondemos a cabeça de baixo dos cobertores.
Só passado algum tempo, arranjamos coragem para baixar o cobertores e, ao olhar para a parede, constatamos que já não está lá nada.
Até hoje, não sabemos o que aconteceu naquela noite, que sombra era aquela...
A única coisa que sabemos é que tal não voltou a acontecer.     
ACTA NON VERBA

Boa experiência, pena não se saber mesmo o que era.  :)

Foi a única vez que aconteceu?
ILYM

Sim, foi a única vez que aconteceu ou pelo menos que me tenha apercebido.
O curioso aqui, foi ter partilhado a experiência com a minha irmã, que viu precisamente o que eu vi. Porque se fosse só eu, talvez até nem me tivesse apercebido...
A razão principal que me levou a partilhar isto convosco, é a busca por respostas e/ou encontrar alguém que tenha experienciado algo parecido.
ACTA NON VERBA

Citação de: JoãoBarreiro em 09 janeiro, 2015, 11:58
Sim, foi a única vez que aconteceu ou pelo menos que me tenha apercebido.
O curioso aqui, foi ter partilhado a experiência com a minha irmã, que viu precisamente o que eu vi. Porque se fosse só eu, talvez até nem me tivesse apercebido...
A razão principal que me levou a partilhar isto convosco, é a busca por respostas e/ou encontrar alguém que tenha experienciado algo parecido.

Vamos então aguardar mais alguém que opine.  ;)
ILYM

Existia mais alguma característica nessa sombra? Como sabiam que era um homem?

Ambos tivemos a percepção de que era masculino. E também de que não era bom. Mas foi tão rápido, olhar, constatar e meter a cabeça debaixo dos lençóis. Foram segundos!
Um dia destes, irei puxar o assunto com a minha irmã. Pode ser que ela se lembre de algo que me esteja a escapar.   
ACTA NON VERBA

Interessante situação. Não tem mais detalhes sobre a mesma? Por exemplo, a sensação de ser "masculino" foi partilhada pelos dois? A "sensação" sentida posteriormente foi positiva ou negativa, ou completamente influenciada pelo medo?

Eu já experiencei uma situação muito idêntica. Estava na casa com uma prima mais velha do que eu e dormimos no mesmo quarto. Quando estávamos prestes a adormecer sentimos que alguém estava a tentar colocar uma chave na fechadura da porta e as duas ficamos despertas. Eu deveria ter 10 anos de idade. As duas olhamos uma para a outra e pensamos que poderia ser a minha mãe que estava a tentar entrar, pois a casa é grande e tem duas partes divididas (direito e esquerdo). A minha prima resolveu levantar-se e ir até junto à porta e eu fui atrás. Ela perguntou "quem é?" e ouvimos uma voz rouca, de uma pessoa idosa a responder "sou eu". As duas ficamos muito assustadas e acabamos por correr para a cama, cheias de medo. Só no dia seguinte, quando a minha mãe se levantou é que lhe contamos o que aconteceu. Não foi a minha mãe. Depois conseguimos pensar sobre a situação e concluímos que teria provavelmente sido uma vizinha que tinha partido e que tinha por hábito fazer aquele barulho com as chaves, já que não via muito bem. Aquela voz ficou na minha mente durante muito tempo. Lembro-me que tinha imenso medo, porque não fazia sentido uma pessoa que já tinha morrido estar ali, como se estivesse viva. O que é certo é que ainda hoje, quando falo disto, fico completamente arrepiada, porque ainda esta experiência ainda está viva dentro de mim.
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

#7
boas

a respeito dessa situação, ocorre-me que poderia ser a sombra da vossa mae a espreitar pela porta entreaberta reflectida na parece... voçes não terão dado conta da presença dela e...  ::)

No entanto...

Quando eu tinha mais ou menos essa idade (5 ou 6 anos), o meu pai estava emigrado e por isso eu dormia na cama dos meus pais (com a minha mae) e a minha irmã mais nova dormia num berço ao lado da cama. Uma noite acordei e ao olhar para a porta do quarto que estava parcialmente aberta, vi um vulto (tipo sombra) a andar de um lado para o outro no corredor... lembro-me de ter visto passar para um lado e ter ficado um pouco curioso... fiquei a olhar para la e uns segundos depois passou para o outro lado... Eu sempre fui muito corajoso e não tive medo...  ::) mas como estava frio meti a cabeça debaixo dos lençois e acabei por voltar a adormecer.

No dia seguinte a minha mãe tentou convencer-me que tinha sonhado... a verdade é que até hoje eu não me esqueci dessa situação e lembro-me perfeitamente como se tivesse sido ontem.

Curiosidade: Essa casa onde vivia-mos era tipo um anexo à casa dos meus avós e onde durante muito tempo morou uma tia-avó que tinha morrido um ou dois anos antes...
a minha religião é a verdade...