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  • Confirmações Biblicas da préexistencia e Divindade de Jesus Cristo
    Iniciado por César Pedrosa
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A solução de dizer que só o Pai é Deus e que Jesus não é mais do que uma criatura de Deus, mesmo celestial, só na aparência resolve o problema do Deus único.
Se tal fosse verdade, estaríamos a dizer que uma criatura de Deus era digna de glória, honra e adoração, as quais só são devidas ao próprio Deus.•
Assim, estaríamos a adorar dois deuses em vez de um único.•
Seria um culto politeísta, em vez de monoteísta, como é reclamado pelo primeiro mandamento da Lei de Deus (Êxodo 20.3). Só Deus pode ser Salvador (Isaías 43.11).•
Sendo Jesus Salvador (Lucas 2.11), se ele não é também divino da mesma forma que o Pai, existe um problema de uma criatura estar a fazer o que só a Deus compete.•
No entanto, se Jesus era o Filho unigénito (único gerado) então Deus terá sacrificado muito mais do que apenas uma das suas criaturas, Ele sacrificou parte do seu próprio ser para redimir a Humanidade. A diferença entre a verdadeira e a falsa doutrina é que as interpretações erradas baseiam-se em alguns textos bíblicos sem terem em consideração toda a narrativa da Palavra Sagrada.•
A doutrina verdadeira analisa o todo e não apenas uma parte.•
As doutrinas verdadeiras toleram a complexidade e o paradoxo, enquanto o erro muitas vezes tende a simplificar excessivamente. Vejamos com mais pormenor as evidências da divindade de Jesus, o Cristo.
CONFIRMAÇÕES BÍBLICAS DA PREEXISTÊNCIA
E DA DIVINDADE DE CRISTO

Evidências no Evangelho de João

Um dos objectivos do Evangelho de João é mostrar que Jesus é o "Filho de Deus" (João 20.31).
"Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome."
João 20:31´
Assim como a expressão "Filho do Homem" se refere à humanidade de Jesus, a expressão "Filho de Deus" refere-se à natureza de Jesus igual à do Pai Celestial.
João salienta a pré-existência de Cristo (João 3.13; 3.31; 6.38; 6.51; 6.62; 8.58; 17.5).•
À semelhança do que faz nas suas cartas (1João 2.22; 2João 7; 1João 5.20), João combate as seitas gnósticas, nomeadamente uma delas chamada de Docetismo, ao afirmar que o Verbo Divino se fez carne (homem) (João 1:1-2,14). Este objectivo está expresso nos seguintes exemplos: Os judeus acusaram Cristo de querer ser igual a Deus (João 5.18). "Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não repeitava o Sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus."
João 5:18

A relação estreita que Jesus apresentava com o Pai foi claramente entendida pelos Judeus como uma blasfémia, ou seja, os Judeus perceberam que ali estava alguém que revelava a natureza divina (João 5.17-18; João 10.30-34). Jesus nunca nega essa interpretação.
A crucificação de Jesus acaba por ser, em parte, o resultado dessa suposta "blasfémia" de se considerar parte da natureza divina (João 19.7; Lucas 22.67-71; Mateus 26.63-66; Marcos 14.61-64). Tomé explicita essa condição divina e é confirmado por Jesus (João 20.28-29). "E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram." João 20:28-2
O Evangelho de João está repleto de afirmações de Jesus usando a expressão "Eu sou" (João 4.26; 6.35, 48,51; 8:12,24,28,58; 10.7,11,14; 11.25; 14.6; 15.1,5; 18.5,6,8).
O uso do verbo no presente indicativo (ego eimi) é indicativo que Jesus está a falar duma realidade actual e não apenas da sua existência prévia.
Para os Judeus estas expressões tinham o mesmo significado de "eu sou o que sou", expressão indicativa do próprio Deus.•
Jesus usa o nome de Deus de forma pessoal ("eu sou") – João 8.56-58.•
Esta expressão foi também reconhecida pelos Judeus da época como uma blasfémia de alguém que se estava a fazer igual a Deus (João 8.59). "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se. Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?
Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.
Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou."
João 8:56-59
Este uso só tem sentido se entendermos que Ele estava não só a falar da sua pré-existência, como também da sua identidade e natureza.•
O contexto deste texto tem a ver com a identidade de Jesus (versículos 12,19, 24,25,28,53), terminando o capítulo com Jesus a reclamar-se da eternidade, do poder da criação e da existência eterna em contraste com Abraão (Salmo 90.2) (comparar com Isaías 41.4; 43.10; 46.4; 52.6).•
Mais tarde, quando foi preso, só a expressão "eu sou", fez cair os seus opositores em terra (João 18.5-6).•
Na "Setenta", a tradução grega do Antigo Testamento, a expressão hebraica "eu sou" do livro de "Êxodo" (Êxodo 3.14) é traduzida por "ego eimi", a mesma usada no Evangelho de João. "E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós."
Êxodo 3:14
Dado Jesus Cristo ser alguém do mais alto carácter, ele não poderia ter deixado em branco e sem correcção, as interpretações que os Judeus faziam quanto à sua divindade (João 10.30-33; 8.58-59).•
Ele fez correcções em relação a outros assuntos (por exemplo o Sábado) como se vê no capítulo 23 de Mateus.•
O facto de não o ter feito em relação à acusação de querer ser divino, é a prova de que essa acusação era verdadeira e Jesus não a podia negar, se bem que também não desejava fazer anúncio dessa natureza. Pelo menos naquele momento
O que ainda gostaria de salientar é que não nos podemos agarrar a todos os ensinamentos que as igrejas nos dão acerca de Jesus pois, Jesus " deixou" de ser Deus para se adaptar ás formas que as várias linhas doutrinárias pretendem fazer Dele, por isso devemos conhece-las todas, resumidamente e mostrando esse interesse em entender, o próprio Jesus, nos apresenta a Verdade porque Ele é a própria Verdade.

Fontes Biblia, Textos vários, O Cristo De Deus - B. Olihger. ed. solera
Bem hajam :)
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam

TEm que se levar em considerações a quantidade de vezes que a bíblia foi alterada pelos concílios da Igreja Católica e os manuscritos apócrifos encontrados nos últimos tempos também.

E para lembrar a "divindade" de Jesus foi decidida em voto no Concílio de Nicéia (se não me engano), presidido pelo Papa PAGÃO Constantino (ele só se tornou cristão momentos antes de morrer).

Até então Jesus era visto por muitos cristãos como o maior dos Profetas, não como Deus....

Alguns dizem que isso só foi feito para distinguir a religião cristã das outras, pois nenhuma religião tinha uma Divindade "tão próxima" o que fez com que a Católica Romana "ganha-se" muitos adeptos, consagrando como a principal religião que era exatamente o plano "político" do Pagão Papa Constantino.
Na verdade, em um sentido mais profundo, nem nascemos e nem morremos. São as identidades e sonhos que vão mudando...

Citação de: Resurgam em 04 dezembro, 2009, 22:00
TEm que se levar em considerações a quantidade de vezes que a bíblia foi alterada pelos concílios da Igreja Católica e os manuscritos apócrifos encontrados nos últimos tempos também.

E para lembrar a "divindade" de Jesus foi decidida em voto no Concílio de Nicéia (se não me engano), presidido pelo Papa PAGÃO Constantino (ele só se tornou cristão momentos antes de morrer).


Até então Jesus era visto por muitos cristãos como o maior dos Profetas, não como Deus....

Alguns dizem que isso só foi feito para distinguir a religião cristã das outras, pois nenhuma religião tinha uma Divindade "tão próxima" o que fez com que a Católica Romana "ganha-se" muitos adeptos, consagrando como a principal religião que era exatamente o plano "político" do Pagão Papa Constantino.

Olá...
o Imperador Constantino nunca foi Papa...:) foi imperador Romano, César Augusto. Quando da abdicação conjunta de Diocleciano e Maximiano em 305, Constâncio seria proclamado Augusto (imperador sénior), mas Constantino seria descartado como César em proveito de Flávio Severo. Pouco antes da morte de seu pai, em 25 de Julho de 306, Constantino conseguiu a permissão de Galério para reunir-se a ele no Ocidente, chegando a fazer uma campanha juntamente com Constâncio Cloro contra os pictos, estando junto do leito de morte do seu pai em Eburacum (atual York) na Britânia, o que lhe permitiu impor o princípio da hereditariedade em seu proveito, proclamando-se César e sendo reconhecido como tal por Galério, então feito Augusto do Oriente.
o Senado Romano, ao erguer em honra a Constantino o seu arco do triunfo, o Arco de Constantino, fez inscrever sobre este que sua vitória devia-se à "inspiração da Divindade"(instinctu divinitatis mentis), o que certamente ia de encontro às idéias do próprio imperador. Até um período muito tardio de seu reinado, no entanto, Constantino não abandonou claramente sua adoração com relação ao deus imperial Sol, que manteve como símbolo principal em suas moedas até 315.
Cristograma de Constantino

Só após 317 é que ele passou a adoptar clara e principalmente lemas e símbolos cristãos,[8] como o "chi-rô", emblema que combinava as duas primeiras letras gregas do nome de Cristo ("X" e "P" superpostos). No entanto, já quando da sua entrada solene em Roma em 312, Constantino recusou-se a subir ao Capitólio para oferecer culto a Júpiter, atitude que repetiria nas suas duas outras visitas solenes à antiga capital para a comemoração dos jubileus do seu reinado, em 315 e 326.[9]

A sua adopção do cristianismo pode também ser resultado de influência familiar. Helena, com grande probabilidade, havia nascido cristã e demonstrou grande piedade no fim da sua vida, quando realizou uma peregrinação à Terra Santa, localizou em Jerusalem uma cruz que foi tida como a Vera Cruz e ordenou a construção da Igreja do Santo Sepulcro, substituindo o templo a Afrodite que havia sido instalado no local - tido como o do sepultamento de Cristo - pelo imperador Adriano.

Mas apesar de seu baptismo, há dúvidas se realmente ele se tornou cristão. A Enciclopédia Católica diz: "Constantino favoreceu de modo igual ambas as religiões. Como sumo pontífice ele velou pela adoração pagã e protegeu seus direitos." E a Enciclopédia Hídria observa: "Constantino nunca se tornou cristão". No dia anterior ao da sua morte, Constantino fizera um sacrifício a Zeus, e até o último dia usou o título pagão de Sumo Pontífice. E, de fato, Constantino, até o dia da sua morte, não havendo sido baptizado, não participou de qualquer ato litúrgico, como a missa ou a Eucaristia. No entanto, era uma prática comum na época retardar o baptismo, que era suposto oferecer a absolvição a todos os pecados anteriores - e Constantino, por força do seu ofício de imperador, pode ter percebido que suas oportunidades de pecar eram grandes e não desejou "desperdiçar" a eficácia absolutória do baptismo antes de haver chegado ao fim da vida.[10]
Qualquer que tenha sido a fé individual de Constantino, o facto é que ele educou seus filhos no Cristianismo, associou a sua dinastia a esta religião, e deu-lhe uma presença institucional no Estado romano (a partir de Constantino, o tribunal do bispo local, a episcopalis audientia, podia ser escolhida pelas partes de um processo como tribunal arbitral em lugar do tribunal da cidade[11]). E quanto às suas profissões de fé pública, num édito do início de seu reinado, em que garantia liberdade religiosa, ele tratava os pagãos com desdém, declarando que lhes era concedido celebrar "os ritos de uma velha superstição".

Claro que não faltarão hipóteses e ideias que vêem de todas as fontes e todas as vertentes mas embora tal como todos fazemos os textos que escrevo longe de pretender algo acima do que Deus queira com eles...:) não são escritos em cima dos joelhos...são trabalhos de uma vida de investigação:)
E sabendo que muitas vezes, como é óbvio, serão questionados, fundamento-me sabendo todos esse reparos que lhe fazes mas achando que o importante é sempre a essência do que fica e não o acessório que se perde no tempo. :)

Primeiro Concílio de Niceia ocorreu durante o reinado do imperador romano Constantino I, o primeiro a aderir ao cristianismo, em 325.
O Papa em exercício na época, Silvestre I, não compareceu ao Concílio. A causa de seu não comparecimento é motivo de discussões: uns falam que recusou o convite do imperador esperando que sua ausência representasse um protesto contra a convocação do sínodo pelo imperador, outros que Silvestre já ancião estava, impossibilitado, portanto de comparecer.
Os pontos discutidos no sínodo eram:
A questão ariana
A celebração da Páscoa
O cisma de Milécio
O baptismo de heréticos
O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Quanto aos evangelhos apócrifos que mencionas, escolhi um ao acaso e  deixo-te aqui do #Apocrifo_Evangelho_Gnostico_João este ultimo paragrafo
"Tu queres saber o que sou? Com a palavra revelei tudo, e não fui de modo algum revelado."
"Compreende bem: Eu estarei aqui. Quando tiveres compreendido, diz: Glória ao Pai !"-
Amém.
O que me move ? O Eterno!
Bem hajas na luz e com a luz
:angel: :angel: :angel:
Fontes: Evangelho Gnóstico de João, Biblia, Evangelho Essénio da Paz, Wikipedia
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam

Ok, vamos lá, realmente Constantino I nunca foi Papa no sentido formal mas ele mandava na Igreja, tanto é que foi ele que convocou o concílio (que decidiria pontos fundamentais da Igreja Católica Romana), por isso muitos o chamam de Papa, o livro Historia de la Iglesia Católica de Barnardino Llorca (Madrid, 1986, p 398) diz:


"O juízo que se deve formar sobre Constantino é, no conjunto, favorável. Politicamente foi um grande homem de Estado ... Para a Igreja católica, Constantino foi verdadeiramente magnânimo e, mais ainda, foi o homem providencial que pôs termo de uma vez às lutas seculares com o Império Romano e a favoreceu da maneira mais eficaz. Certamente Constantino teve defeitos capitais. ... Por sua intromissão em assuntos religiosos, o Imperador acabou causando danos irreparáveis à Igreja, inclinando-se em seus últimos anos em favor da heresia ariana.

Não obstante isto, os serviços incomparáveis que prestou ao cristianismo contrapesam superabundantemente estas deficiências, pelo que merecidamente recebeu o qualificativo de Grande; pois, com efeito, foi grande como Imperador e como protetor do cristianismo"

Com relação à Divindade de Jesus você mesmo diz em seu post, um dos pontos discutidos no Concílio de Nicéia foi a questão ARIANA, e qual era essa questão ? a própria Wikipedia diz:

"O Primeiro Concílio de Niceia ocorreu durante o reinado do imperador romano Constantino I, o primeiro a aderir ao cristianismo, em 325.
Considerado como o primeiro dos três concílios fundamentais na Igreja Católica[1], foi a primeira conferência de bispos ecuménica (do Grego oikumene, "mundial") da Igreja cristã. Lidou com questões levantadas pela opinião Ariana da natureza de Jesus Cristo: se uma Pessoa com duas naturezas (humana e Divina) como zelava até então a ortodoxia ou uma Pessoa com apenas a natureza humana."

Ok, agora a questão dos apócrifos, deixo aqui um trecho do evangelho de Tomé:

"O reino está dentro de vós e também em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, sereis conhecidos e compreendereis que sois os filhos do Pai Vivo. Mas, se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis a pobreza"

Mais um que questiona a legitimidade da Igreja Católica Romana, seus concílios e sua bíblia, ainda de Tomé:

"eu não deixei nenhuma ordem senão o que eu lhe ordenei, e eu não lhe dei nenhuma lei, como fez o legislador, para que não seja limitada por ela"


;)
Na verdade, em um sentido mais profundo, nem nascemos e nem morremos. São as identidades e sonhos que vão mudando...

#4

olá outra vez :)
Pergunta: em que ficamos ;) ;D?
Citação da teu 1º post: em voto no Concílio de Nicéia (se não me engano), presidido pelo Papa PAGÃO Constantino
Citação do teu 2º post: Ok, vamos lá, realmente Constantino I nunca foi Papa no sentido formal...
;D(olha que estou a brincar e não a fomentar nada) ;D
Quanto a isto dou-te o Exemplo de Henrique VIII...temos sempre de integrar os factos históricos NO SEU contexto e nós aqui gostamos muito de falar destes assuntos trazendo-os para os dias e forma de pensar de hoje....mesmo por ter sido o Imperador a convocar o concílio é que o papa da altura não foi...mas isso não o faz papa...já agora muitas vezes ele é designado como sumo pontífice porque até o último dia usou o título pagão de Sumo Pontífice Sacerdote que prestava culto ao Sol e chefe máximo desta vertente religiosa. Só com o Iluminismo seu legado começou a ser pesadamente criticado, e o historiador inglês Edward Gibbon, no seu livro clássico sobre a "A história do declínio e queda do império romano" o caracteriza como um general romano de velha cepa a quem o poder absoluto (e, por extensão, o Cristianismo) havia convertido num déspota oriental

Henrique VIII queria casar e descasar e como o papa "não deixava" ele "formou" uma nova religião...Calvino não concordou com uma bula papal e hoje temos os protestantes (calvinistas) e o que isso prova? quem tá certo ou menos errado e o que efectivamente importa isso? :) a mim nada porque os conceitos dos homens não figuram nas ideias de Deus...

mas desculpa... só te respondo a esta questão porque me parece a única pertinente, para mim, e a minha postura de Ser (não de estar) ;)

cito:
"Mais um que questiona a legitimidade da Igreja Católica Romana, seus concílios e sua bíblia, ainda de Tomé:"

Depreendo que falas do evangelho...:)

Mas a minha questão vai noutro sentido... que legitimidade? ao escreveres essa frase "anexas" essa legitimidade que questionas...pois és tu que falas nela. Logo deves "sentir" isso da parte dessa Comunidade Cristã...:)
Onde me viste dar-lhe essa propriedade de legitimidade que tu lhe dás nesta frase?
Meu irmão, escuta-me :) só me move o AMor, mas não o dos homens, como verás no nosso fraterno trato, não discuto nem esgrimo, "meros pontos de vista" de pares entre nós ( falo acerca das tuas citações; como sabes e bem, agora de seguida iria buscar mais meia dúzia para atestar o contrário... mas não é isso que faço:) ) e onde isso nos levaria? uma vez mais iríamos discutir o acessório deixando de lado o essencial...e o essencial é que a mensagem chegue onde tem de chegar e depois, cada um, se assim achar, deve fazer o seu processo de crescimento, indagando e buscando para além do que o "outro escreveu"...
:)

Deus é uma causa para a ciência; uma ideia para a filosofia; e para a religião é uma pessoa ou mesmo o Pai celeste, cheio de amor. Para o cientista, Deus é uma força primordial; para o filósofo, uma hipótese de unidade; para o religioso, uma experiência espiritual viva. O conceito inadequado que o homem tem, da personalidade do Pai Universal, pode ser aperfeiçoado apenas
pelo próprio progresso espiritual do homem no universo; e tornar-se-à verdadeiramente adequado apenas quando os peregrinos do tempo e do espaço finalmente alcançarem o abraço divino do Deus vivo no Paraíso. Nunca percas de vista os aspectos antípodas da personalidade: como concebida por Deus e como vista pelo homem. O homem vê e compreende a personalidade, olhando do finito para o infinito; Deus olha do infinito para o finito. O homem possui o tipo mais baixo de personalidade; Deus, o
mais elevado, supremo mesmo, último e absoluto. Portanto, os melhores conceitos da personalidade divina tiveram de esperar pacientemente o surgimento de ideias mais evoluídas da personalidade humana; especialmente pela revelação acentuada tanto da personalidade humana,como da personalidade divina, como da sabedoria que nos vai sendo doada.
Não posso deixar de "citar" desse livro que é A Biblia esta passagens... e penso que assim com este exemplo te explico o que quero dizer quando falo de discutir o acessório em detrimento do Efectivo real, que é a essência...repara...podem dizer o que quiserem da bíblia (grande parte que fala nem a leu) e isto é discutir o acessório, repleto de ideias, opiniões, e acima de tudo discussões que nos estagnam...e depois nesse mesmo livro, quando o olhamos sem preconceitos (como fazemos com outros tantos que nada sabemos sobre eles :) ) e lemos tantos textos como estes que te entrego na Paz do Eterno, Vemos que só nos fala de AMOR e isto é a essência que quero transmitir...

Também eu, quando fui ter convosco, irmãos, não fui com o prestígio da eloquência nem da sabedoria anunciar-vos o testemunho de Deus.
2. Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.
3. Eu me apresentei em vosso meio num estado de fraqueza, de desassossego e de temor.
4. A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloquência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino,
5. para que vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
6. Entretanto, o que pregamos entre os perfeitos é uma sabedoria, porém não a sabedoria deste mundo nem a dos grandes deste mundo, que são, aos olhos daquela, desqualificados.
7. Pregamos a sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para a nossa glória.
8. Sabedoria que nenhuma autoridade deste mundo conheceu (pois se a houvessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória).
9. É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
10. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus.
11. Pois quem conhece as coisas que há no homem, senão o espírito do homem que nele reside? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.
12. Ora, nós não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou
13. e que pregamos numa linguagem que nos foi ensinada não pela sabedoria humana, mas pelo Espírito, que exprime as coisas espirituais em termos espirituais.
14. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar.
15. O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém.
16. Por que quem conheceu o pensamento do Senhor, se abalançará a instruí-lo (Is 40,13)? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo.

I Coríntios, 3
1. A vós, irmãos, não vos pude falar como a homens espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo.
2. Eu vos dei leite a beber, e não alimento sólido que ainda não podíeis suportar. Nem ainda agora o podeis, porque ainda sois carnais.
3. Com efeito, enquanto houver entre vós ciúmes e contendas, não será porque sois carnais e procedeis de um modo totalmente humano?
4. Quando, entre vós, um diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é isto modo de pensar totalmente humano?
5. Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles:
6. eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer.
7. Assim, nem o que planta é alguma coisa nem o que rega, mas só Deus, que faz crescer.
8. O que planta ou o que rega são iguais; cada um receberá a sua recompensa, segundo o seu trabalho.
9. Nós somos operários com Deus. Vós, o campo de Deus, o edifício de Deus.
10. Segundo a graça que Deus me deu, como sábio arquiteto lancei o fundamento, mas outro edifica sobre ele.
11. Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo.
12. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha,
13. a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstrá-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um.
14. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa.
15. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo.
16. Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?
17. Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós.
18. Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio,
19. porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois (diz a Escritura) ele apanhará os sábios na sua própria astúcia (Jó 5,13).
20. E em outro lugar: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, e ele sabe que são vãos (Sl 93,11).
21. Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso:
22. Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso!
23. Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.

Porque a minha existência é serviço....
bem hajas no inefável Amor do Eterno
:angel: :angel: :angel:
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam

César meu amigo, gosto de discutir pontos de vista, estes tópicos que respondi, por coincidência alguns seus, respondi pois gosto do debate e sei que gostas também e isso é muito bom pois nos leva a pesquisar e entender mais sobre o assunto, e considero pelo pouco que andei vendo aqui hoje que você é um estudioso do tema.

Respondi este tópico esperando sinceramente sua tréplica pois me anima o bom debate.

Mas vamos lá. ;)

A "legitimidade" da Igreja Católica "Romana" (pois católico significa universal, e católica romana é a designação dessa igreja) que questiono é realmente a da bíblia. Não estou discutindo o acessório, estou discutindo realmente o principal que pra mim é o conceito de Deus da bíblia cristã.

A bíblia cristã, usada por diversas religiões cristãs, foi alterada diversas vezes pela Igreja Católica Romana. Alterada SUBSTANCIALMENTE e propositadamente. A própria Igreja Romana, depois dos evangelhos apócrifos é questionada, pois diversos deles citam que Jesus havia confiado à Maria Madalena e não a Pedro a edificação da Igreja.

Os conceitos de Deus, da trindade, da divindade de Jesus, todas as datas importantes da Religião Cristã (a maioria tem sua origem em rituais pagãos), tudo isso foi alterado pelos Concílios ao longo dos tempos APENAS PARA ATENDER INTERESSES DOS GOVERNANTES E DA IGREJA ROMANA À ÉPOCA.

Por isso questiono a Divindade de Jesus, razão deste tópico, e questiono o conceito do Deus cristão.

Na verdade, em um sentido mais profundo, nem nascemos e nem morremos. São as identidades e sonhos que vão mudando...

AbelhaMaia
Um pequenino promenor... Não há nenhukma prova histórica que confirme a existência de Jesus Cristo. Os Envangelhos e outros doc bíblicos foram todos escritos 70 a 200 anos após a morte Deste, apesar de pessoalmente acreditar que ele existiu. A única personagem ligada a vida de Jesus, cujas provas das sua existência é irrefutável, mais proprimente ao seu julgamento e morte, é Pôncio Pilatos.

Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem