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  • Jogo do Copo: Primeira Experiência
    Iniciado por Madison Pears
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Bom dia a todos.

Vou começar por ser muito sincera com todos vocês. Eu sempre fui daquelas raparigas que se dizia completamente céptica no que toca a espíritos, fantasmas e esse género de coisas. Para mim, tudo isso eram coisas de filmes de terror. Mas, claro, no dia ou noite em que eu visse um filme de terror, não podia deixar de ficar a pensar no assunto do paranormal e de colocar questões a mim mesma. Contudo, sempre apoiei muito a teoria da existência das energias positivas e negativas; aliás, as mesmas estão provadas existirem e nós começamos a estudar sobre elas durante o nosso ensino básico com Física e Química, certo? Sou também uma rapariga que gosta muito de consultar o horóscopo e que acha piada, e digo isto com todo o respeito, à cena dos signos, mas nem sempre sei se hei-de facto de acreditar no que leio ou se aquelas mensagens astrológicas não serão meramente escritas de forma a que possam abranger um inúmero dado de momentos do nosso dia-a-dia para depois pensarmos: "Oh meu Deus, isto aconteceu mesmo como dizia no horóscopo!" Mas, bem, deixemos este assunto para outro tópico, pois o mesmo não interessa para esta conversa.

Ontem à noite tive a minha primeira experiência a sério do muito conhecido Jogo do Copo. E digo experiência "a sério", porque das poucas vezes que experimentei anteriormente tinha sido de forma tão amadora - sem energia suficiente, sem qualquer concentração, sem o copo indicado, sem a base indicada - que nunca tinha dado em nada. Pelo menos, nada de que me tivesse apercebido.

Foi a minha namorada quem me ensinou as regras que ela conhece e diz terem de ser obrigatoriamente respeitadas, sendo elas as seguintes:

- Superfície plana onde o copo possa andar à vontade sem correr o risco de virar;
- Letras do alfabeto de A a Z (nós incluímos o K, o W e o Y);
- Números de 0 a 9;
- E as respostas "Sim" e "Não";
- Velas podem ser úteis para acrescentar mais energia (principalmente se estiverem poucas pessoas a participar no jogo);
- O copo deve ser como um daqueles copos utilizados para os shots devido ao seu peso minimamente leve;
- O copo utilizado deve ser quebrado no final do jogo;
- Não devemos rir nem dizer palavrões durante o jogo - se o fizermos (é normal devido ao nervosismo), devemos pedir desculpa;
- Os papéis usados para criar o círculo na mesa devem ser rasgados e deitados fora no final;
- Quando colocada uma questão, devemos usar um tom de voz que seja imperativo, no entanto, sem ser agressivo, e devemos dizer sempre no final de cada questão "volta ao centro da mesa" para continuarmos com o controlo sobre o que se passa no jogo;
- Para acabar o jogo devemos sempre pedir autorização "Podemos acabar o jogo? Se sim, responde e volta ao centro da mesa.";
- Para acabar o jogo, quem levantar o copo deve fazê-lo de forma muito rápida logo após os dedos terem sido retirados do mesmo.

E creio que estas foram as regras/informações básicas que ela me especificou.

Jogámos o jogo 3 vezes. Porquê, perguntam. Passo a explicar.

A primeira vez que jogámos utilizámos um copo normal. Não extremamente pesado, obviamente, mas notou-se que o peso era demasiado para que a energia que nós tínhamos para a primeira experiência fosse suficiente para mover o copo. Éramos só nós as duas e nem velas utilizámos e nem apagámos as luzes, porque não achámos ser extremamente necessário. Contudo, o copo mexeu-se. Muito, mas muito ligeiramente, havendo apenas um momento em que o mesmo se dirigiu na minha direcção quando a minha namorada perguntou "Queres falar com alguma de nós? Se sim, dirige-te à pessoa e volta ao centro da mesa." Depois disto, pouco ou mesmo nada aconteceu. E depois de ser colocada a questão se poderíamos acabar o jogo, não tendo obtido qualquer resposta durante imenso tempo, a minha namorada explicou em voz alta o porquê de acabar o jogo e prometeu que voltaríamos a tentar com outro copo. Dito isto, tirámos os dedos do copo e ela voltou-o rapidamente para cima.

Ela não tinha copos de shot na casa dela, mas tinha um pequeno copo branco que acabou por ser o utilizado para a segunda experiência. Começámos a segunda ronda faltando uns poucos minutos para a meia-noite. E desta vez apagámos as luzes dos candeeiros do tecto deixando apenas a luz da cozinha acesa (porque há na sala uma porta que tem um vidro que dá para ver essa zona da casa) e a luz de um candeeiro de chão ao lado da cama (para quem estiver a ficar confuso com a casa, devo informar de que a mesma se trata de um t0, pelo que a sala e a zona de "quarto" não têm divisão). Nesta segunda ronda utilizámos também velas. Não contámos especificamente o número de velas que colocámos na mesa, mas dispusemos umas do lado direito e outras do lado esquerdo (com atenção e cuidado tendo em conta que os movimentos dos nossos braços podiam ser amplos e podíamos queimar-nos). E digo-vos... desta vez, fui surpreendida. A sério. Não estava nada à espera do que estava para acontecer. Nada de mal, não se preocupem, mas para quem nunca teve uma experiência destas antes é natural que o que aconteceu me tenha deixado num estado de... "wow". Nem sei que melhor adjectivo aplicar neste momento.

O copo mexeu-se com uma velocidade incrível! Dois truques que a minha namorada referiu para verificar se alguém estava a manipular o copo ou se era a sério era pedir que quem quer que o estivesse a fazer desenhasse um círculo perfeito ou um oito perfeito na mesa. E depois ela disse-me para não olhar para o copo enquanto isso estivesse a acontecer. Ficámos a olhar uma para a outra e o copo ganhou uma velocidade enquanto desenhava imensos círculos perfeitos que foi qualquer coisa de extraordinário! Nem vos consigo explicar através da internet o quão extraordinário aquilo foi! Eu arrepiei-me toda! E depois, mais à frente no jogo, desenhou também oitos perfeitos.

Porque é que pedir que se desenhe um círculo ou um oito perfeito na mesa pode ser um truque? Simples. Peguem num copo (pequeno, também) e tentem fazê-lo. Coloquem apenas a ponta do vosso dedo indicador na beira da base do copo (nunca colocar o dedo todo!) e tentem fazê-lo. Agora tentem fazê-lo sem olharem para o que estão a fazer. E agora tentem fazê-lo a uma velocidade incrível. Mais difícil do que um círculo é desenhar um oito. Se não acreditam no círculo, tentem fazê-lo com o oito.

A sério, pessoal, isto é uma cena incrível. Eu nunca pensei vir a assistir de facto a uma cena destas. Ainda estou em estado de incredibilidade. Acabei de acordar, fui beber um iogurte líquido como pequeno-almoço e vim logo para aqui partilhar esta experiência com vocês, porque eu tenho de dizer isto a mais alguém, a alguém que acredite em mim e que não fique a olhar para mim com cara de "coitadinha, ela acredita mesmo nisto, deve ser maluquinha."

As respostas que obtivemos durante o segundo jogo foram as seguintes:

- Estavam 3 espíritos connosco, dois rapazes e uma rapariga;
- Quem estava a falar connosco era um dos rapazes;
- Quando lhe perguntámos a idade, primeiro respondeu "4", mas depois perguntámos se estava a falar a sério e disse que "Não". Voltámos a perguntar a idade e respondeu "25";
- Perguntámos "Queres falar com alguma de nós? Se sim, dirige-te à pessoa e volta ao centro da mesa" e ele dirigiu-se à minha namorada;
- Entretanto, perguntámos-lhe que mensagem é que ele tinha para ela e várias respostas nos foram dadas como "1 oportunidade", "Londres", "A (nome da pessoa) ama-te", "Sempre" e mais qualquer coisa que agora não tenho a certeza;
- Ele também chegou a dirigir-se a mim dizendo gostar muito de mim, porque me achava "linda" e que gostava muito sempre que eu vinha cá a casa;
- Nós temos um gato e perguntámos-lhe também se gostava do nosso gatinho ainda bebé e ele respondeu "Não" e acho que foi das respostas que mais nervosa me deixou.

Isto é o que eu me lembro da segunda ronda. Para terminarmos (passámos cerca de uma hora ou mais nisto!), pedimos para acabar o jogo e prometemos voltar para uma terceira ronda mais tarde. E assim o fizemos.

Pouco tempo depois de termos terminado a segunda ronda, como a minha namorada hoje tinha de ir cedo para a faculdade e não queria deitar-se de madrugada (e estes jogos podem durar muito, muito tempo), iniciámos a nossa terceira e última ronda.

Desta vez, falámos com a rapariga. E esta foi a ronda mais longa de todas. Eu reparei que a rapariga era mais impaciente, porque mesmo que nós lhe pedíssemos que voltasse ao centro da mesa, ela nem sempre obedecia ou, se obedecia, não parava quieta, estava sempre a mexer-se; por vezes a fazer pequenos círculos, outras vezes a desenhar coisas imperceptíveis na mesa. No início, ela começou por nos dizer que não sabia escrever e que por essa razão estava a dar-nos respostas confusas (tanto ia para um número como depois juntava um M com um K e um Y e depois um J). Mas mais à frente respondeu que (afinal) sabia escrever e começou a dar-nos palavras específicas.

- Ela referiu também as palavras "Londres", "Sempre", "A (nome da pessoa) ama-te", "1 oportunidade" e, para além destas palavras, acrescentou outras como "Fica" e "Lisboa";
- Ela referiu o nome da minha mãe (vieram-me as lágrimas aos olhos) e depois "Ama-te";
- Eu perguntei-lhe se ela conseguia prever o futuro e ela disse que "Sim";
- Perguntei-lhe também quantos filhos ia ter e a resposta foi "3" e perguntei a seguir se ia ter raparigas e a resposta foi "Não";
- Depois perguntei qual ia ser o nome do meu primeiro filho e ela começou a escrever o nome do meu (falecido) pai e eu juro que não estava a pensar nesse nome e levei a minha mão (livre) à boca e tudo, porque fiquei completamente chocada (a minha namorada não sabia o nome do meu pai até então);
- Ela não quis falar muito com a minha namorada, dizendo que queria falar mais comigo;
- Ela disse gostar do nosso gatinho e depois escreveu a palavra "Mães", referindo-se a nós as duas como as mães do gatinho;
- Perguntei-lhe se ela sabia coisas sobre mim e a resposta foi "Sim" e depois perguntei-lhe se sabia tudo sobre mim e a resposta foi "Não", ao qual eu perguntei o que é que ela sabia sobre mim e ela apontou "22" (a minha idade);
- Esta parte é muito importante (e esta foi a parte que mais me arrepiou ao longo da noite): eu estava a acreditar no que estava a acontecer, mas por outro lado não conseguia deixar de estar a questionar-me sobre como é que aquilo estava a acontecer e se era mesmo, mesmo, mesmo real, por isso, coloquei perguntas às quais apenas eu pudesse saber a resposta. Perguntas como: "aponta para o número que eu estou a pensar". Fiz isto duas vezes e das duas vezes apontou quer para o "8" quer para o "4" e estava correcto. Por fim, o que mais me impressionou foi quando eu perguntei "diz-me que horas são no meu telemóvel" e a resposta foi "2 51" e eu pedi autorização para ver o meu telemóvel e não estava correcto. Eu disse: "não está correcto" e rapidamente o copo apontou "48" e eram, de facto, 2h48 no meu telemóvel e quando a minha namorada foi ver o telemóvel dela ao mesmo tempo, no dela eram 2h51. Caiu-me tudo naquele momento. Fiquei petrificada a olhar para a minha namorada. Nenhuma de nós as duas tinha como saber as horas exactas quer de um telemóvel quer do outro. Não tínhamos! Os telemóveis estavam pousados no armário ao nosso lado. Ainda agora me arrepio ao pensar nisto...

Não vos sei explicar o que aconteceu. Nem como aconteceu. Mas... estou... sem palavras.

Chegámos a colocar questões como "a morte é vida?" ao que a resposta foi "Sim." Também perguntámos se Deus existe. O rapaz respondeu que "Sim" e a rapariga respondeu que "Não" duas vezes. Pelo que, não conseguimos uma resposta definitiva. (Foi inevitável; a curiosidade foi maior que nós naquele momento).

Nem eu nem a minha namorada sabemos dizer se realmente estavam 3 espíritos connosco ou se estava apenas um. Não sabemos dizer se ele/ela estava a brincar connosco ou a dizer a verdade. E é isto que torna este jogo tão... assustador, por um lado. Pensas que controlas o que está a acontecer, mas na verdade não fazes ideia com quem te podes estar a meter. Eu quero acreditar que realmente estivemos com 3 simpáticos espíritos (ou o que quer que eles sejam) e que eles não têm a intenção de nos magoar. Mas não consigo assegurar com toda a certeza de que sei o que se passou durante aquelas horas.

Eu só sei que não movi o copo. E eu controlei o dedo da minha namorada; não tirava os olhos de cima dele. E mesmo que tirasse... sinceramente... com a ponta do dedo, mexer o copo àquela velocidade, controlá-lo daquela maneira... eu sei que há uma explicação para tudo. Só não sei se esta explicação poderá ser ou não científica, sou-vos sincera.

No final da terceira ronda, jogámos os copos fora para um quintal abandonado nas traseiras do prédio onde mora a minha namorada. Eu até fiquei com vergonha de jogar os dois copos pela janela fora não fosse alguém acordar com o barulho e espreitar pela janela. Rasgámos também todos os papéis utilizados para fazer o círculo e deitámo-los fora.

Conseguimos dormir bem. Aliás, aterrámos assim que nos deitámos. A minha namorada disse-me que uma das consequências de jogar este jogo podia ser ficar-se completamente exausto a seguir.

Bem, pessoal, acreditem ou não nestas coisas, só vos peço que ao jogarem tenham o maior respeito possível por este tipo de coisas e não brinquem com isto à toa. Eu própria nem sei se não terei feito perguntas a mais ou se podia realmente ter colocado certo tipo de questões, mas o que é facto é que houve respostas. Sinceras? Não sei. Se calhar.
(Não revelo o meu verdadeiro nome por desejar manter uma certa privacidade).

Olá Madison Pears,

bem vinda :)

Gostava só de te dizer que, apesar de ser uma experiencia muito interessante e surpreendente, o oui-ja pode ter contrapartidas.
Dá uma vista de olhos nos inúmeros tópicos de Oui-ja.
Toma cuidado  :-\
Não te deixes entusiasmar porque numa dessas sessões, nunca há maneira de saber quem  ou pior, o quê que voa aparece.. mesmo que vos diga que é a avó de tal pessoa que tem muitas saudades, etc.... Não há como confirmar nada.

Obrigada, hoopsy.

Eu nem contei tudo o que se passou, como é óbvio. O jogo durou horas e horas seguidas (se contarmos com todas as 3 rondas). Mas foi de facto uma experiência surpreendente. Contei, ainda assim, o que me pareceu mais interessante e relevante, porque houve também muitas partes repetitivas e outras em que simplesmente deixavam de responder e de repente mexiam o copo novamente.

Eu tenho muito respeito pelo que não conheço, céptica ou não. Acho que é o mínimo que qualquer pessoa pode fazer, é respeitar o que não conhece por muito descrente que seja.

Eu, supostamente, não acredito nestas coisas. E, no entanto, aqui estou eu a escrever-vos a minha mais emocionante experiência de sempre com o paranormal. Incrível, não é?

Fica bem. :)
(Não revelo o meu verdadeiro nome por desejar manter uma certa privacidade).

O vosso relato é impressionante sobretudo pela sorte que tiveram em vos sair espiritos brincalhões mas pouco fiáveis, contudo, e abstraindo nos do fato de já aqui por várias vezes referenciado o quanto essa experiência é perigosa, quer seja o jogo do copo, quer seja a tábua ouija, convém esclarecer duas coisas: nunca se deve levantar o copo em circunstância alguma durante a sessão (supostamente estais a libertar os espíritos que haveis chamado, podendo eles ficar encostados a uma de vocês ou á casa) e nunca se pede permissão para terminar a sessão. Quem a iniciou diz, pura e simplesmente, que a vai terminar. São vocês quem comanda a sessão e não o espírito visitante. Podeis agradecer as presenças, mas a decisão de iniciar e terminar é vossa. E só depois se arruma o equipamento utilizado.
"Que minha porta se abra àqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio. Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega à minha porta....
Que o lugar onde habito seja como uma floresta. Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor." A Bruxa, Rae Beth

Obrigada pela resposta, Bela!

Pois, talvez devêssemos ter terminado o jogo do copo de outra forma. Contudo, quando se pesquisa sobre as regras aparecem-nos sempre diversas formas de iniciar ou terminar ou ambientar o jogo. Há sempre certos pontos que nunca são definitivamente certos para toda a gente e para pessoas que não são de todo especialistas com este tipo de coisas, acabamos por nos orientar de acordo com as regras que nos são mais conhecidas e recomendadas por pessoas com quem já partilhámos este tipo de experiências ou em quem confiamos plenamente.

Eu desconhecia as regras essenciais, sou sincera. Apenas o básico dos básicos. A minha namorada é que me contou sobre outras experiências que tinha tido e, segundo ela, estas foram as regras seguidas de todas as vezes que ela e outras pessoas jogaram juntos este jogo.

De qualquer das formas, agradeço a informação e tê-la-emos em conta caso qualquer dia voltemos a fazer este jogo. (Não sei se será assim tão cedo...)

Tem um bom dia. :)
(Não revelo o meu verdadeiro nome por desejar manter uma certa privacidade).

Confesso que sempre que ouço falar no "jogo do copo" arrepio-me toda e até me fico a sentir enjoada capaz de "lançar a carga ao mar"  :-\
Quando era miúda "joguei" algumas vezes mas nunca foi nada sério, excepto da última vez que o fiz! Já foi há alguns aninhos, tinha eu uns 12/13 anos e posso dizer que poderia ter acabado de forma trágica... Uma das minhas amigas esqueceu-se de tirar o fio que tinha à volta do pescoço e no meio da sessão o fio começou a estrangulá-la e ele não era assim tão curto. Entrou tudo em pânico sem saber o que fazer e eu lá peguei no copo e atirei-o contra a parede e foi a salvação dela. Desde dessa experiência, nunca mais quis voltar a fazer o "jogo do copo"...