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  • A falácia dos Sentidos
    Iniciado por Shammash Ha-Chayim
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Shammash Ha-Chayim
Tsohora'im Tovim


Observar... e não ver.

É moda vigente e quase intelectual afirmar: Acredito naquilo que vejo.

E esta afirmação é feita de uma forma cabal, com intuítos de superioridade, perante os Místicos que percebem as realidades mais subtís através da percepção extra sensorial.

Muitos refutam esta percepção dizendo que ela é enganosa e que o seu método de observação é superior ao nosso.
Dizem, confiar apenas naquilo que podem sentir e tocar, naquilo que podem ver e experimentar com os sentidos e que tudo o resto são ilusões.
Coloca-se-lhes então a seguinte questão.

Será que a visão e os sentidos são sempre tão bons aliados? Serão que são assim tão objectívos e infalíveis?

Veremos.

Peço que olhem para a figura abaixo.






E se vos fosse dito que os quadrados A e B têm exactamente a mesma cor?

Só um místico para dizer tamanho absurdo... Deve ser uma filosofia qualquer...

Mas não é. É a pura realidade: são da mesma cor

Assim é. Isto é uma realidade. Afinal, a tão confiável visão e os tão confiados sentidos podem falhar, enganar, iludir e levar a aquele que experimenta a erros grosseiros. Aqueles que possuem a doença de só confiar naquilo que vêm, andam, sem saber, muito iludidos.

O facto é que os sentidos são muletas que o cérebro tem para perceber a realidade que o rodeia, fazem o melhor que podem, mas também são falíveis.



Vamos quebrar a ilusão.










Pois muito bem, aqui se vê, claramente que os quadrados são, de facto, iguais.
So much for the objective sight.
O facto é que também os sentidos podem ser iludidos, percebemos um mundo físico através de inúmeras aproximações, correcções e ajustamentos que o cérbero faz para que possamos dar conguência à realidade.

Se mesmo no que diz respeito à experiência do físico, os sentidos são ilusórios, onde estão a trabalhar com as realidades para as quais foram concebidos e sofream uma evolução eliminatória durantes milhões de anos, como podem estes ser fiáveis para experimentar realidades que estão no território do âmago do ser huamno, da mente profunda e daquilo que é, o QUEM habita o corpo?

Não são.


A realidade é que os sentidos físicos não são bons pareceiros no que diz respeito à experiência da realidade Mísitca, bem pelo contrário, são empecilhos. Os sentidos são distracções que impulsionam a mente para fora do seu foco orbital de concentração. Dái que os Mísitcos usem estrados de relaxamento ultra-profundos para superar a barreira que os sentidos colocam.
Existem sentidos para além dos sentidos, cuja residência não é o corpo físico.
Desta maneira, temos A Clarivisão, a Clariaudiência, a Psicometria (Clarisensiência), a Telepatia, e a Intuição Superior.

Todos estes sentidos não físicos são desenvolvidos e potenciados pelos Místicos, já que se os sentidos físicos falham na percepção da sua própria realidade, como podem estes aceder a realidades que ultrapassam os parâmetros do seu funcionamento?

Não podem.


Brevemente vou expôr algumas formas de conseguir aceder aos sentidos que estão para além do corpo físico.

Shalom ub' Baracha

Shammash ha-Chayim

Tópico muito interessante. Deixaste-me curiosa :)
Como já mencionei antes, acredito que a nossa intuição possa dar respostas "cirúrgicas" para muitos dos males que nos afectam no dia a dia. Muitos de nós (eu incluída) não sabemos apenas manusear essa capacidade... Gostava de aprender algumas técnicas.

Obrigada pela partilha.
"Listen: this world is the lunatic's sphere,
Don't always agree it's real,
Even with my feet upon it
And the postman knowing my door...
My address is somewhere else."

Olá!

Concordo que a Sensorialidade só por si é falaciosa.Mas o assunto não deve ser tratado assim de forma tão superficial para justificar,enfim outros pontos de vista seja quais forem.

A nossa relação com o meio constitui o binomio Sujeito-Objecto.Compreende que entre eles exista o que se chama Campo da Consciencia,onde Sujeito e Objecto establecem uma relação de Projecção no sentido Sujeito para o Objecto e de Introjecção no sentido Objecto para o Sujeito.

A este processo Jean Piaget chamou Construtivismo e é usado amplamente em processos Pedagogicos.

O Sugeito enquanto portador do EU,o centro do Campo da Consciencia,uma vez,que a Consciencia não é apenas um processo psíquico mas também externo á propria psique,utilisa quatro funcoes pelas quais permite situar o Objecto bem como suas propriedades.

Assim o Eu utlilisa como funçoes:

A Sensação é a função que vem dos sentidos, a informação que captamos deles.Foco no Objecto enquanto se destaca dos demais.

O Pensamento é a função que utilizamos para descobrir o que é. A capacidade descritiva e analítica, racional .Foco na "medição" e comparação do objecto


O Afecto é a função que nos dá uma noção de valor. Julgamos a partir da interacção e do respectivo valor que tem para nós. É relacional.Foco na relação.


A função intuitiva é representada na consciência  por uma atitude de contemplação, de atenção.
Fornece imagens ou impressões de relações com grande influência sobre o agir.A Intuição nos mostra uma direção.Foco nas possibilidades.


Concluimos apartir daqui que referenciar as "armadilhas" sensoriais e neglegenciar as restantes funçoes é simplismo,reducionismo e unilateralidade.
...E não sabendo que era impossivel foi lá...e fez

Shammash Ha-Chayim
Citação de: Blackstar em 08 agosto, 2013, 19:02
Tópico muito interessante. Deixaste-me curiosa :)
Como já mencionei antes, acredito que a nossa intuição possa dar respostas "cirúrgicas" para muitos dos males que nos afectam no dia a dia. Muitos de nós (eu incluída) não sabemos apenas manusear essa capacidade... Gostava de aprender algumas técnicas.

Obrigada pela partilha.

Layla Tov,

Focaste a linha de raciocínio que estou a seguir com o post que fiz e o que farei posteriormente.
Amanhã escreverei um tópico sobre isso. Como aguçar o sentido de intuição e pressentimento. Pertencem ao campo da Psicometria. Todos temos esta capacidade, uns mais, outros menos, mas todos a podemos desenvolver.

Shalom

LANCELOT
Saudações.

Entendo o raciocínio, a linha mestra.

Penso que ao levar este tópico em frente, não só vai trazer o devido conhecimento, mas acima de tudo um esclarecimento enorme, para muitos que andam perdidos.

Shammash Ha-Chayim
#5
Citação de: mysterium coniunctionis em 08 agosto, 2013, 21:32
Olá!

Concordo que a Sensorialidade só por si é falaciosa.Mas o assunto não deve ser tratado assim de forma tão superficial para justificar,enfim outros pontos de vista seja quais forem.

A nossa relação com o meio constitui o binomio Sujeito-Objecto.Compreende que entre eles exista o que se chama Campo da Consciencia,onde Sujeito e Objecto establecem uma relação de Projecção no sentido Sujeito para o Objecto e de Introjecção no sentido Objecto para o Sujeito.

A este processo Jean Piaget chamou Construtivismo e é usado amplamente em processos Pedagogicos.

O Sugeito enquanto portador do EU,o centro do Campo da Consciencia,uma vez,que a Consciencia não é apenas um processo psíquico mas também externo á propria psique,utilisa quatro funcoes pelas quais permite situar o Objecto bem como suas propriedades.

Assim o Eu utlilisa como funçoes:

A Sensação é a função que vem dos sentidos, a informação que captamos deles.Foco no Objecto enquanto se destaca dos demais.

O Pensamento é a função que utilizamos para descobrir o que é. A capacidade descritiva e analítica, racional .Foco na "medição" e comparação do objecto


O Afecto é a função que nos dá uma noção de valor. Julgamos a partir da interacção e do respectivo valor que tem para nós. É relacional.Foco na relação.


A função intuitiva é representada na consciência  por uma atitude de contemplação, de atenção.
Fornece imagens ou impressões de relações com grande influência sobre o agir.A Intuição nos mostra uma direção.Foco nas possibilidades.


Concluimos apartir daqui que referenciar as "armadilhas" sensoriais e neglegenciar as restantes funçoes é simplismo,reducionismo e unilateralidade.


Layla Tov,

Caro mysterium, antes de mais, permita-me dizer que é raro encontrar um post tão bem fundamentado como o seu.

O seu interessante e elucidativo post com as teorias de Piaget, extrapola para além da bioquímica e funcionamento neurológico do Cortex cerebral, nomeadamente o Cortex Visual, na região occipital do cérebro.

É muito correcto o que explica e concordo com vários aspectos, discordando de um deles, cujas explicações nos levariam muito para fora do âmbito do que se discute neste Forum.

Compreendo a sua análise, correcta sob todos os aspectos. Compreenda também que uma pessoa que afirma "só creio no que vejo" é ainda mais simplista do que eu fui. Um investigador na área da Psicologia, nunca dirá tamanho absurdo, exactamente pelos motivos que enumerou.

Referi-me exclusivamente à função visual, tal como aquele que afirma "apenas acredito no que vejo", se refere. Para uma pessoa desse tipo, a Psicologia é uma perda de tempo e uma pseudo-ciência e saiba que já vários mo disseram. Referi-me à função visual, apenas, sendo por isso que o título do post é falácia dos sentidos.

Refiro-me à área visual secundária, responsável pelas associações que o cérebro faz quando processa as informações que recebe da área visual primária.

Seja como for, uma vez que referi a forma como o experimentador usa e experimenta a informação proveniente dos sentidos, percebo o enquadramento da sua crítica. Seria igualmente falacioso rebater a sua crítica, com o título do que escrevi. Não o faço, sendo que o meu argumento é o destinatário, ou seja o objecto da atitude que critico: "creio somente naquilo que vejo"; e a visão simplista que tal afirmação implica. Ambos, de formas diferentes, criticamos o mesmo: o simplismo, o reducionismo e a unilateralidade.
Digo isto respeitando o conceito de Honestidade Intelectual, próprio de um debate científico.

Neste forum, não abordo os temas de forma médica, a minha área de formação, pois a minha intenção é que sejam acessiveis a todos os leitores, mas se procura uma tertúlia científica, creio que este não é o local indicado. Seria presunçoso da minha parte escrever em termos clínicos, na área da percepção sensorial humana, nem tampoco é minha intenção fazê-lo aqui.  

Conheço bem a obra de Piaget, especialmente no que diz respeito à Psicologia do Desenvolvimento. A verdade é que sou muito próximo de uma das maiores autoridades portuguesas sobre o assunto, o Prof. Dr. Orlando Lourenço. Somos familiares, de facto.

Se a minha intenção fosse a abordagem científica, lida apenas por uma elite, não escolheria este forum, mas uma revista da especialidade, para a publicar, com as merecidas referências bibliográficas e temáticas.

Porém, por uma questão de bom-senso e por estar ciente daquilo que os leitores regulares procuram, e conseguem ler, evito ser demasiadamente complexo na abordagem dos temas.

Este espaço não visa ser, nem poderia ser, um espaço onde "passeassemos" a nossa vaidade científica, tenhamos nós Mestrado, ou Doutoramento, em qualquer área específica. Sendo o meu caso, escolho debates próprios, em locais indicados para expor as ideias de maneira científica, foruns esses, frequentados por técnicos e especialistas da área.

Desde muito novo que conversei demoradamente com o Professor Lourenço, uma pessoa de inteligência e perspicácia fora do normal, para mim, bem como para a Comunidade Científica internacional, um verdadeiro fenómeno da Psicologia em Portugal e sempre debatemos vários temas nos quais o Misticismo e a Psicologia tocam. A carreira brilhante do Professor Lourenço demonstra bem o extraordinário homem que ele é a todos os níveis.

Tendo um ponto de vista suspeito por estar muito próximo dele, devo dizer que este homem não é um místico (leia a minha apresentação, por favor, para entender porque me classifico e classificam, como Místico), mas os seus valores pessoais e conhecimento sobre a alma humana superam muitos místicos, alguns deles de renome.

Resta-me rebater o seu argumento, salientando que em nenhuma parte do meu post "não técnico", refiro a experiência do Eu, bem como a compreensão que o mesmo reflecte da realidade, com as funções que tão bem descreveu. A sua crítica é interessante, mas, academicamente está deslocada. Suponho que saiba o que isso significa, depreendendo que é portador de um Doutoramento e está habituado a debates no campo da Ciência.
Aceito a sua argumentação, muito válida, mas a mesma não se pode aplicar ao que escrevi.
Como, muito bem sabe, se tem a noção daquilo que é um debate científico sério (caso publique com regularidade em revistas técnicas, não tem como não saber), o que acabei de escrever invalida por completo, em termos académicos, a sua dissertação. Fosse este um debate científico e o mesmo estaria automaticamente encerrado.
Não pode rebater o meu documento, usando argumentos que estão fora do campo de abordagem daquilo que eu foquei, tanto em termos estritos, como em termos latos.
De acordo com as Regras de Debate Científico, tal atitude tem um nome técnico: Chama-se Falácia e mais especificamente Conflação.
Como deve saber, a falácia científica não é um argumento válido, porque contorna as questões focadas no assunto e objecto de estudo, interpolando o mesmo com factores extrínsecos ao tema. Cientificamente, o seu argumento é completamente inválido, pelas Regras de Debate.

Uma vez que não considero estar num debate científico, permita-me fazer uma consideração Ad Homine, algo que não é correcto, nem cordial, fazer num debate científico e que não tem qualquer validade argumentativa, tal como a Conflação.
Vejo que o meu caro amigo apresenta alguma formação científica,certamente ao nível da Licenciatura, ou Mestrado Integrado, mas pela forma indirecta e falaciosa como rebateu o meu tópico, deduzo que não é um autor publicado, pois caso fosse teria em consideração as regras de publicação e debate. Não teve.

Ora, ou faz como eu e não entra em debates científicos, ou se o deseja fazer, por favor, peço-lhe que, pelo menos comigo, cumpra as regras de debate científico sério.

Quero também perguntar, porque refere, na sua frase final (conclusiva), a indicação de conclusão em termos plurais.
Não me parece que seja correcto postar individualmente e apresentar uma conclusão em termos plurais.
"Concluímos", subentende uma equipa de trabalho, ou pelo menos um Investigador Assistente, no mínimo, convidado.
Se me contrapõe em termos científicos, deve saber elaborar um documento científico.

Ora, se quer usar "vaidade" científica, aconselho que o saiba fazer. Postar em termos científicos, como muito bem tentou fazer, pode elevar este forum a um nível interessante, mas se tenciona postar, com qualidade científica, deve aprender a fazê-lo.

Contrapor um argumento com um método falacioso, que se afasta do tema e cuja ligação ao mesmo é objectivamente nula, com uma conclusão plural sem identificação da equipa, e com quatro erros ortográficos, não é nem científico, nem correcto.


Voltando ao meu tópico.
Limito-me a explicar que os sentidos físicos, provocam distracções à prática do místico e que falham na observação concreta da realidade. Se estuda psicologia, certamente que conhece o conceito de "Câmara de Privação Sensorial". Vários estudos (e não farei referências bibliográficas porque este não é um Forum Académico) indicam que, mediante a privação dos estímulos sensoriais, o sujeito, experimentando o estado de passividade, consegue uma introversão que diminui eficazmente as suas ondas de actividade eléctrica a nível cerebral, sendo estas diminuídas, tanto em frequência, como em amplitude.

Não é incomum que pacientes desçam para o padrão Beta e Theta, inclusivamente. O místico, produz, através de práticas específicas, o mesmo fenómeno. Se deseja saber mais, aconselho vivamente que procure informação junto do Mind and Life Institute.

Como consideração pessoal, e já que neste espaço não me apresento como um Investigador, quero salientar-lhe, caro mysterium, que quando rebate alguém cientificamente, é sempre boa ideia tentar saber quem está a rebater, de forma a apresentar a sua tese em termos correctos e próprios.

A ideia que um forum místico como este, só contém pessoas afastadas da Ciência, é muito errada e tendenciosa. Pessoalmente, não faço posts de qualidade e regulamentação científica aqui, mas se o meu amigo se arroga em fazê-lo, considerando a minha abordagem simplista, reducionista e unilateral (algo ofensivo em termos científicos), lamento mas "põe-se a jeito" para ser criticado ao mais mínimo detalhe. Erros ortográficos são inadmissíveis em qualquer publicação, ou forum académico. Se apresenta "vaidade" científica, deve ter em atenção este aspecto. Para não passar o corrector sobre o seu post, refiro que onde escreve binomio deveria  escrever binómio, onde escreve Consciencia, devia escrever Consciência, onde escreve establecem deveria escrever estabelecem e, finalmente, onde escreve "utilisa", deveria ter escrito utiliza. De notar, também, que falha na concordância da pessoa singular para plural quando escreve " outros pontos de vista seja quais forem" e deveria ter escrito sejam.

Este é um forum interessante e coloquial, mas se decidir que vai rebater as minhas teorias de modo científico, esteja ciente que lhe responderei ao mais alto nível de critério.

Neste caso particular, gostaria que soubesse que sou uma pessoa dentro da comunidade científica com obras e artigos publicados, antes de me dedicar plenamente ao estudo e prática da Ma Assei' Merkabbah e Kabbalah.

Quero, no entanto, salientar que é bom ver uma pessoa tão clara e conhecedora nos seus posts. Tive o gosto de ler alguns e alegra-me saber que contribui para este forum, caro mysterium.

Shalom ub' Baracha

Shammash ha-Chayim


Citação de: Blackstar em 08 agosto, 2013, 19:02
Tópico muito interessante. Deixaste-me curiosa :)
Como já mencionei antes, acredito que a nossa intuição possa dar respostas "cirúrgicas" para muitos dos males que nos afectam no dia a dia. Muitos de nós (eu incluída) não sabemos apenas manusear essa capacidade... Gostava de aprender algumas técnicas.

Obrigada pela partilha.


Blackstar, junto-me a ti  :laugh:
Também fiquei curiosa  ::)
Colo-me sempre nos tópicos do Shammash  ;D
Patrícia

Shammash Ha-Chayim
#8
Citação de: cPbnM em 09 agosto, 2013, 03:08

Blackstar, junto-me a ti  :laugh:
Também fiquei curiosa  ::)
Colo-me sempre nos tópicos do Shammash  ;D

Lamento em ainda não ter continuado o meu post, mas enquanto místico e académico, tive de lidar grande parte da minha vida com debunkers, com má ciência, ou ciência de má qualidade e com muitos "cientistas de-trazer-por-casa", que nada mais fazem senão criticar o que não estudam.

Não aceito críticas mal fundamentadas, nem falaciosas, de índole pseudo-científica (teorias válidas, mas desenquadradas do âmbito do objecto abordado pela tese exposta), por parte de pessoas que, certamente não têm sequer grau académico para debater a nível universitário. Prezo muito o meu tempo, tenho dedicado aqui algum desse tempo e custa-me ser perturbado por "opiniões".

Infelizmente é um mau hábito a que nos vamos acostumando quando escrevemos em fóruns coloquiais.

Jamais se critica um colega com uma técnica de conflação.

Num forum científico, de grau Universitário, qualquer Investigador que o fizesse, estaria imediatamente descredibilizado e exposto ao ridículo.

Como quero evitar críticas sem sentido naquilo que escrevo, lamento mas tive que perder tempo para me defender, senão, nada me garante que não volte a ser criticado com teorias correctas, mas que não estão no âmbito daquilo que escrevo.

Quem me quiser criticar, está no inteiro direito de o fazer, mas deve fazê-lo de uma forma correcta, de maneira a que a crítica tenha validade.

Uma crítica válida seria, por exemplo, uma objecção fundamentada, explicando em que medida é que os sentidos físicos podem ser desenvolvidos para suportar a prática mística. Haveria lugar para essa crítica. Poderiam citar exemplos de Hatha Yoga, ou de Qi Gong.

Outra poderia ser uma contraposição, na qual o cérebro desenvolvido através de técnicas de específicas de alternância de hemisférios, entre outras, cuja função fosse o desenvolvimento de áreas específicas do lobo frontal, ajudaria o místico a experimentar estados de êxtase. Também haveria lugar para essa crítica.

Agora, Falácia pseudo-científica?!

Não aceito. Não aceito, nem admito, tenham paciência.

Pode ser um defeito meu, mas não gosto que me critiquem sem fundamento e muito menos com críticas falaciosas.
Fazem-me perder tempo que não tenho para evitar que leitores menos atentos não aprendam porque dão "ouvidos" a criticas dessa natureza.

Não se pode rebater um tema com outro que não foi focado. Para rebater um assunto,são necessários dados contraditórios à tese apresentada e conclusivos dentro desse âmbito. Aquela crítica tem tanta validade como se um fundamentalista qualquer me viesse citar a Bíblia e dizer que por desenvolver capacidades psíquicas vou parar ao inferno...  ou de alguém que interviesse num debate científico e rebatesse uma das partes afirmando algo como "está mas é calado que a tua mulher foi para a cama com outro!"  ;D Bom, isso era o cúmulo do Ad Homine, pelo amor de Deus, mas o facto é que não se podem rebater dados concretos com dados exteriores, percebem? Por muita razão que se tenha, um argumento exterior, que não foque o âmago dos dados de uma tese científica, não pode ser utilizado. Se forem atentos, percebem que eu não rebati o que foi escrito como crítica. Não há necessidade de o fazer, já que uma falácia de conflacção é auto-exclusiva, ou seja, irrelevante para o assunto. Não se rebate, não há porque o fazer.

Lamento ter estado a escrever uma defesa, em vez de vos continuar a dar conhecimentos. Por favor, o meu tempo é escasso... Peço-vos que me critiquem e comentem com opiniões fundamentadas e relacionadas com aquilo que escrevo.

Shalom

Boa noite Shammash Ha-Chayim

Venho apenas me pronunciar porque ao colocares o post acima, citaste a minha resposta.
Creio que esse post não tem nada a ver com a minha resposta, pois eu só menciono que tal como a Blackjack fiquei curiosa, o que é normal e por fim digo que me "colo" sempre aos teus post, quis com isto dizer que sou uma fã e seguidora dos teus tópicos por serem ricos de assunto e sabedoria.

Se de alguma forma entendeste como critica, peço desculpa mas não foi nada disso que quis dizer.
Jamais eu iria criticar algum post/tópico teu, principalmente porque não tenho conhecimentos para sequer discordar de ti, porque acho que nem numa próxima vida consigo chegar aos conhecimentos que tens. Mesmo que fosse um assunto que não gostasse não me pronunciaria. Respeito todos e todas as opiniões.

Bom, pela resposta que deste, entendo que não foi diretamente para mim, mas mesmo assim quis deixar a minha palavra para evitar mal entendidos.

No seguimento disto, fico a aguardar a continuação deste tópico com o tema "algumas formas de conseguir aceder aos sentidos que estão para além do corpo físico."

Bjs
Patrícia
Patrícia

Shammash Ha-Chayim
Citação de: cPbnM em 10 agosto, 2013, 02:08
Boa noite Shammash Ha-Chayim

Venho apenas me pronunciar porque ao colocares o post acima, citaste a minha resposta.
Creio que esse post não tem nada a ver com a minha resposta, pois eu só menciono que tal como a Blackjack fiquei curiosa, o que é normal e por fim digo que me "colo" sempre aos teus post, quis com isto dizer que sou uma fã e seguidora dos teus tópicos por serem ricos de assunto e sabedoria.

Se de alguma forma entendeste como critica, peço desculpa mas não foi nada disso que quis dizer.
Jamais eu iria criticar algum post/tópico teu, principalmente porque não tenho conhecimentos para sequer discordar de ti, porque acho que nem numa próxima vida consigo chegar aos conhecimentos que tens. Mesmo que fosse um assunto que não gostasse não me pronunciaria. Respeito todos e todas as opiniões.

Bom, pela resposta que deste, entendo que não foi diretamente para mim, mas mesmo assim quis deixar a minha palavra para evitar mal entendidos.

No seguimento disto, fico a aguardar a continuação deste tópico com o tema "algumas formas de conseguir aceder aos sentidos que estão para além do corpo físico."

Bjs
Patrícia

Não Patrícia, de forma alguma pensei que me estavas a criticar! Estou a explicar porque fiz aquele post maçudo acima do teu, dada a crítica do mysterium! Claro que não me referia a ti, nem numa palavra, a ti, apenas estou a justificar porque ainda não segui o tópico! Lamento se te gerei confusão. Lê o post em que rebato a critica totalmente infundada do mysterium, porque nem sequer se aplica ao que escrevi.

Shammash
Estamos esclarecidíssimos  ;)
Patrícia