Doença do corpo ou do espirito?

Ola a todos,ja ha muito que ando para relatar aqui uma coisa que me aconteceu ja ha bastantes anos.Sempre fui uma pessoa saudavel,embora fraquita,mas houve uma altura em que,do nada,comecei a sentir dores na região da barriga e estomago,a dor foi-se alastrando a toda a zona do abdomen a pontos de eu não me poder sequer dobrar.Apesar disso continuei sempre a trabalhar,mas com dificuldade.A par disto comecei a sentir uma angustia dentro de mim e a perder a vontade de tudo .Fui a varios medicos,hospitais,fiz exames e nada acusou.Comecei a emagrecer e a ficar sem forças para nada,so me sentia bem deitada.Nessa altura a minha cunhada andava naquele culto brasileiro o reino de Deus,e um dia veio a minha casa e estava eu deitada,acho que me fez uma reza,não me lembro bem e viram um fumo escuro sair de ao pe de mim e sair pela janela,isto contou-me ela um dia destes,porque eu não me lembro.Levaram-me a uma reunião dessas e ai não posso esquecer o que aconteceu.Foi num cinema,e quando pastor começou a falar  e a gritar para o mal sair das pessoas, eu comecei a chorar sem conseguir parar.Levaram-me para o pe do palco onde ja estavam outras pessoas,com outros sintomas que nem vou descrever e eu não parava de chorar.So la fui uma vez e não estou aqui a fazer publicidade de uma coisa que nem gosto,mas a verdade e que tudo o que eu tinha desapareceu.Depois disto não pensei muito no assunto, foi como se não fosse comigo que isto se tivesse passado,mas agora olhando para tras acho tudo muito estranho.Penso mesmo que o meu mal não era do corpo mas do espirito ou algum mal que me fizeram e a ida a uma coisa dessas fez com que o mal saisse de mim.Tudo isto e veridico e penso que por acaso fui aquele sitio,mas se tivesse ido a outro parecido em que houvesse aquela intensidade de palavres o resultado tinha sido o mesmo.

Impressionante 
Felizmente estás bem e tudo passou.
Então, não chegaste a saber o que era realmente?

Nunca soube o que aconteceu,mas acredito que um dia saberei,coisa boa não era decerto.So sei que sentia,alem do desconforto uma grande angustia,como se tivesse algo quebrado no meu coração.

Infelizmente era um encosto, e esse encosto te fazia sofrer, o que ele sofreu em vida. Já aconteceu com o meu pai, quando ele era pequeno, O meu pai não comia nadinha, sempre a vomitar e diarreia, e dores terríveis abdominais, e o meu pai já parecia um morto, Estava muito pálido, olheiras fundas e muito magro, e já nem forças tinha para andar. Até que a minha avó chamou uma benzedeira, e ela fez umas rezas, e no outro dia o meu pai, já tinha fome, e quele aspeto que ele tinha de quase morto desaparecera, Foi mesmo um milagre de um dia para o outro, ele ficar curado. E a benzedeira, disse á minha avó que o meu pai, tinha um encosto de um epirito de um homem, e que esse espirito queria levar o meu pai com ele. E que se demorasse mais tempo a ser socorrido, o meu pai teria mesmo morrido. Ainda bem que você se livrou desse  encosto amiga. Fique com a paz e o amor de DEUS.

E mesmo isso amiga,eu acho que se não me tivessem levado naquele dia eu morreria,pois estava a definhar.Quantas pessoas havera que lhes acontece o mesmo e pensam que são problemas de saude.Na verdade ha muita coisa neste mundo que esta oculta e o melhor e confiarmos em Deus e pedirmos a sua proteção com muita fe.Muita luz amiga.

Olá li atentamente o seu caso, e poderei esclarece-la sobre isso, pois tenho enviado pessoas para vários lados onde isso funciona dessa forma. A violencia com que se dirigem ao espirito, e a sua forma energética (exorcismo) faz com que a entidade espiritual em alguns casos seja expulsa, e a pessoa fica bem.
Porem eu não trabalho assim, isso é uma forma religiosa de entender os espiritos como demónios e portanto fazem a expulsação. O médium deverá encaminhar o espirito/s e esse sim é valorizado pelo amor prestado. De um modo geral esses espiritos ficam como que acobardados ou amedrontados dentro da pessoa e não sairam como que amarrados, podem muito mais tarde retornarem.

Falo com base no nosso trabalho de mediunidade, e porque já passei por essas igrejas, conheço o assunto, felizmente.

Caro João,

Tenho lido os seus comentários e não consigo compreender essa distinção que faz entre espiritismo 'laico' e espiritismo 'religioso'. Porque qualquer noção de vida além da morte e de existência da alma ou espírito implica necessariamente uma crença religiosa. Pois em termos sociológicos, a religião pode ser definida como um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a Humanidade com a espiritualidade e com um conjunto de valores morais.

O João pode não pertencer a uma religião organizada, mas acredita na vida espiritual e no transcendente. No mínimo, terá a sua própria religião "pessoal". E se for seguidor de Alan Kardec, como muitos Espíritas desta fórum, então será seguidor de uma corrente que se define a si mesma como uma doutrina filosófica de inspiração cristã.

Quanto ao que diz sobre a forma como as igrejas lidam com estes problemas, creio que a sua resposta é inexacta. Já vi um padre convencer um espírito a seguir caminho, apenas com bons modos e palavras brandas. Os exorcismos e outras formas mais duras aplicam-se apenas a situações mais complicadas.

saudações

Olá li atentamente o seu caso, e poderei esclarece-la sobre isso, pois tenho enviado pessoas para vários lados onde isso funciona dessa forma. A violencia com que se dirigem ao espirito, e a sua forma energética (exorcismo) faz com que a entidade espiritual em alguns casos seja expulsa, e a pessoa fica bem.
Porem eu não trabalho assim, isso é uma forma religiosa de entender os espiritos como demónios e portanto fazem a expulsação. O médium deverá encaminhar o espirito/s e esse sim é valorizado pelo amor prestado. De um modo geral esses espiritos ficam como que acobardados ou amedrontados dentro da pessoa e não sairam como que amarrados, podem muito mais tarde retornarem.

Falo com base no nosso trabalho de mediunidade, e porque já passei por essas igrejas, conheço o assunto, felizmente.

Caro João,

Tenho lido os seus comentários e não consigo compreender essa distinção que faz entre espiritismo 'laico' e espiritismo 'religioso'. Porque qualquer noção de vida além da morte e de existência da alma ou espírito implica necessariamente uma crença religiosa. Pois em termos sociológicos, a religião pode ser definida como um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a Humanidade com a espiritualidade e com um conjunto de valores morais.

O João pode não pertencer a uma religião organizada, mas acredita na vida espiritual e no transcendente. No mínimo, terá a sua própria religião "pessoal". E se for seguidor de Alan Kardec, como muitos Espíritas desta fórum, então será seguidor de uma corrente que se define a si mesma como uma doutrina filosófica de inspiração cristã.

Quanto ao que diz sobre a forma como as igrejas lidam com estes problemas, creio que a sua resposta é inexacta. Já vi um padre convencer um espírito a seguir caminho, apenas com bons modos e palavras brandas. Os exorcismos e outras formas mais duras aplicam-se apenas a situações mais complicadas.

saudações

Fialves, sempre me surpreendes! Mostras-me um Igreja Católica bem diferente da qual vivi durante 20 anos! Um padre encaminhando um espírito a seguir caminho! Jesus realmente é soberano sobre tudo e a Igreja, pelo que mostras, já não distorce a verdade como na época em que dela participei. (digo isso em relação à comunicação entre vivos e mortos).

Abraços,

Olá,

a questão é que a Igreja não é um bloco monolítico, como frequentemente se pensa. Existem muitas pessoas na Igreja Católica -- tanto na chamada hierarquia como entre os 'fiéis' -- que estão preparadas para lidar com estes problemas.

Mas fazem-no com uma perspectiva diferente daquela que é partilhada pela maioria dos utilizadores deste fórum: o objectivo não é satisfazer a curiosidade ou estabelecer um contacto com o mundo espiritual para tentar aprender algo, mas sim resolver os problemas das pessoas.

O objectivo não é comunicar com os espíritos, mas somente fazer com que não nos atrapalhem a vida. Diria que, para além das diferenças doutrinárias (divindade e ressurreição de Jesus, reencarnação, etc), esta será a grande diferença entre um Católico e um Espírita.

Claro que existem também místicos católicos (como o foi o célebre Padre Pio), mas não se afastam da linha da Igreja.

saudações

Fialves, sempre me surpreendes! Mostras-me um Igreja Católica bem diferente da qual vivi durante 20 anos! Um padre encaminhando um espírito a seguir caminho! Jesus realmente é soberano sobre tudo e a Igreja, pelo que mostras, já não distorce a verdade como na época em que dela participei. (digo isso em relação à comunicação entre vivos e mortos).

Abraços,