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  • Universos paralelos
    Iniciado por Anitacleo
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O conceito antigo, numa visão estreita e bloqueada, não conseguia dimensionar nada além da Terra e achou que o nosso orbe era o centro do Universo, que o Sol foi feito para iluminar o planeta, somente, e que os inúmeros planetas espalhados pelo Cosmos, eram simples estrelas criadas também em função da Terra. Fez dessa concepção equivocada uma regra e impôs ao homem crer dessa maneira, chegando ao absurdo de mandar para a fogueira ou apelidar de loucos quem se atrevesse a discordar, como aconteceu com o sábio Galileu e muitos outros.  Por incrível que pareça, ainda existe muita gente que acredita nisso, quando já entramos no terceiro milénio, o da mudança do planeta para um mundo de regeneração.

A Ciência, que é merecedora de todo o respeito, conseguiu comprovar, até o momento, a existência de mais de quarenta milhões de galáxias, e todos podemos observar o resultado demonstrado pelo telescópio Hubble, comprovando também que a galáxia em que vivemos, a Via Láctea, é uma das menores que existem, e que dentro dela existem aproximadamente duzentos biliões de estrelas... Somos realmente pequenos!
Raciocinemos: Se dentro desta "noz" em que moramos existem mais de duzentos biliões de sóis, quantos biliões, triliões ou não sei quantos iões de planetas não existem dentro de todas as outras mais de quarenta milhões de galáxias maiores que a nossa, sem contar com as que ainda não foram descobertas pelos cientistas terrenos?
E como podemos admitir qualquer afirmativa absurda de que só existe vida no Planeta Terra? Seria uma ridícula pretensão do homem, porque Deus não poderia ser inconsequente a ponto de criar tantas Galáxias para usar apenas um "grãozinho de areia", que é o que representa o planeta Terra diante de toda essa imensidão.

A matéria, apresenta-se em amontoados geológicos e siderais espalhados pelo Cosmo. O nosso universo físico é constituído pela Via Láctea, um sistema completo e limitado, a cujo diâmetro podemos dar o valor aproximado de cerca de meio milhão de anos-luz, segundo estudos recentes. O sol, sob o qual orbitam os planetas, rege este sistema. A via Láctea é, exactamente, um vórtice sideral em evolução. A espectroscopia permite informar a res¬peito da composição e idade das várias estrelas. Com a análise das radia¬ções estelares, podemos estabelecer sua temperatura, porque à proporção que esta aumenta, vemos aparecer no espectro as várias cores, do vermelho ao violeta, que é o último a aparecer. O ultravioleta revela as temperaturas mais altas. Quanto mais o espectro se estende nessa área, mais quente é a estrela observada. Então o espectro revela, sempre, a constituição química e a temperatura. Os cientistas baseando-se nestes critérios, tornam possível uma classificação das estrelas, quanto ao tipo, e uma graduação em relação ao seu grau de condensação, chegando-se daí à sua idade no processo evolutivo. Entretanto, outros acontecimentos há para observar e que se desen¬volvem paralelamente aos quatro já observados: constituição quí-mica, temperatura, condensação e idade. As estrelas afastam-se da Via Láctea à proporção que envelhecem. Bastaria este facto, para de¬monstrar que na Via Láctea está o centro genético do nosso sistema, pois é exactamente nela que encontramos as estrelas na primeira fase de evolução. As vermelhas, mais velhas, encontram-se afastadas das regiões mais jovens da Via Láctea. Noutras palavras: existe um processo paralelo de maturação da matéria e de afastamento do centro, porque as mutações químicas, o resfriamento das crostas, a condensa¬ção e o envelhecimento significam evolução, e corresponde a um processo de abertura do sistema, que vai do centro à periferia.

Como vamos verificar no capitulo seguinte, no processo de construção de um novo sistema por Deus e assistido pelos engenheiros siderais, participam novos seres, princípio inteligente no estado simples e ignorante, contribuindo para a sua sustentação. Parece uma frase retirada de nobre conto mas é a pura realidade: o ser tem de se prender na matéria para aprender a desmaterializar-se.

"In principio erat verbum" – assim começamos este estudo. Pelo princípio de tudo. O Verbo, isto é, o estado inicial, é um sistema espiritual pronto a transformar-se em acção, dando origem a um segundo momento,  pura energia, e depois na forma concreta, na consolidação da obra , a matéria.

Há, portanto, dois universos, ou duas realidades, como melhor se ajustar ao nosso entendimento: o verdadeiro, de natureza espiritual, perfeito nas regras e concepções,  e uma contrafacção, imperfeita, o material, em evolução para essa perfeição. O primei¬ro é o absoluto, imóvel; o segundo é o relativo, indo ao encontro do primeiro. Este evoluirá tanto que, chegados os tempos, se sobreporá ao primei¬ro e com ele coincidirá, harmonizando-se em sintonia perfeita. Os dois universos existem para se fundi¬rem, porque são um só que se desfragmentou pela condensação do primeiro para que pudesse haver evolução e que agora está de volta à união. Este processo é possível porque os fragmentos permanecem intimamente ligados por um fio que é a imanência de Deus, a tal divindade latente na humanidade que Jesus falou no sermão. O segundo universo, o material, não ficou só, não foi abandonado por Deus transcen¬dente, Que continua a considerá-lo o Seu universo, e a trabalhar, no seu íntimo para restabelecê-lo. Deixa os filhos amados trabalhar neste campo que é Escola de Ascensão. O quadro é completo, o sistema perfeito.
E verificada a perfeição no quadro da Criação, vamos passear pela mecânica de formação do sistema que conhecemos.

Deus é o centro de toda a existência. Todos os Universos, todos os mundos, rodam em torno da Sua Lei Imutável e entendemos perfeitamente a evolução mais rápida num ser que em outro. Isto irá criar sistemas onde os seres evoluídos moral e intelectualmente convivem com práticas de cariz vibratório inferior havendo uma estagnação natural. Os seres involuídos não se afinizarão com aquele local e, através da reencarnação, são levados a planetas menos evoluídos em todos os sentidos para aí continuarem a caminhada de evolução. A estes Edgar Armond chamou, sabiamente, de "exilados", assunto que ainda abordaremos. E aqui entendemos o motivo por que o Pai cria novos mundos continuamente. E como tudo se encontra ligado como corrente, escolhemos as conclusões de Johann Friedrich nos inícios do século XIX, refutando com abundantes provas as apriorísticas pretensões dos evolucionistas: "Se compararmos os dados científicos com a narração bíblica da criação, concluímos que estão de acordo tanto como é possível conceber. Descobrimos, em efeito, na ciência e na Bíblia os mesmos reinos, entre eles a mesma diferença. É dada por Moisés exactamente a sequência cronológica da sua aparição. O 'caos' primitivo, inicialmente a terra coberta pelas águas, depois emergindo, a formação do reino inorgânico, a seguir o reino vegetal, depois o reino animal tendo como representantes, primeiro os animais viventes nas águas, e depois deles, os animais terrestres. Aparece por fim o homem o último de todos. Tal é a verdadeira sucessão dos seres; bem assim são os diversos períodos da história da criação, períodos designados sob o nome de dias".
E aproveitando, reportamo-nos ao reino inorgânico, para o entendimento, ainda que limitado, da formação do que existe que será uma meta inatingível por enquanto, mas à qual podemos ir adiantando algumas teses em relação ao nosso nível de entendimento e às obras que nos trazem a sustentação.

A partir da teoria da relatividade, chegou-se à conclusão que o Universo está em expansão. Esta teoria foi formulada inicialmente na década de 20 mas só na década de 60 é que pode ser comprovada através do uso de aparelhos em laboratório. Se o Universo está em expansão significa que em alguma altura todo o Universo estava no mesmo ponto, comprovando que houve, inicialmente, uma grande explosão chamada comummente de Big Bang.
No livro "A Génese", Allan Kardec fala-nos de centros de criação primária, e apesar de não serem conhecidos à época, observámos na exposição acima que tem paridade científica com os "berços de estrelas", vulgo científico das nebulosas. E se nos adentrarmos na obra observamos que, mais uma vez em paridade com a ciência convencional, o Universo conhecido pela Humanidade é resultado no Fluido Cósmico Universal que se encontrava condensado e que por vontade amorosa do Criador se deu a grande explosão dando origem a todos os elementos desde o simples hidrogénio até ao complexo urânio. No entanto, temos no raciocínio que esta grande explosão serviu para o inicio da condensação da energia.

Mas o estudo da criação só é possível à medida que se vão descobrindo os átomos. Faz parte de uma lei antiga... estudar o micro (átomo) para entender o macro (Cosmo).
Como temos lido algumas conclusões científicas que atestam que o envelhecimento do planeta acabará por resultar numa explosão, também consideradas em algumas profecias, pusemo-nos a pensar na coerência perante a Doutrina Espírita. Na verdade, a nossa sustentação planetária, que estudamos para entender os outros planetas e satélites do universo, está enfraquecida. Os recursos que dispomos no planeta acabarão por se esgotar com o passar dos milénios e é coerente que o planeta se consuma a partir do núcleo criando uma explosão.

Na teoria de Hawkins no livro O Universo numa Casca de Noz, o autor informa a possibilidade da existência de outros universos, já que o nosso apresenta uma curvatura que lhe dá um aspecto de uma noz. E se estes existem e o Pai está em constante transformação e criação é possível que o nosso sistema passe por uma renovação depois de explodir, sendo criado um novo início, cíclico, proporcionando novos recursos e novo ambiente para os seres da criação evoluírem. Tal qual o processo de renovação através da palingenia, também os planetas, os sistemas mergulhavam num plano cíclico de evolução. Eram criados, consolidados, envelheciam pela exaustão dos seus recursos naturais e rebentariam numa explosão libertadora e criadora que proporcionaria um novo ciclo, uma nova criação. Isto num infinito de sistemas e universos mergulhados em Deus, coração pulsante de tudo o que existe...

Fonte:forum espirita
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