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  • Guerra psicológica
    Iniciado por TinaSol
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Guerra Psicológica

Actualmente, muito se fala e conjectura acerca de teorias da conspiração e em guerras disto e daquilo, deixo-vos alguns excertos de um, que me despertaram a atenção, para mais um tipo de guerra, a psicológica. Parece-me que estão aqui postados temas parecidos, mas não sob esta abordagem.

   As técnicas de conduta de guerra psicológica que tinham começado na  Wellington  House foram aperfeiçoados no  Tavistock  Institute  for  Human  Studies. Essas técnicas estão descritas por  Edward  Bernay:
Com o auxílio dos serviços de informação, da imprensa, dos jornais, do telefone, do rádio, que são todos controlados pelos  Illuminati, as idéias e as opiniões podem ser expandidas rapidamente através de todo o país.  A manipulação consciente e inteligente do comportamento e da opinião das massas é um dos elementos mais importantes da sociedade democrática.
Aqueles que se servem desses mecanismos constituem o verdadeiro poder dirigente deste mundo.

     A  importância  do  papel  da  mídia  não  é  mais  uma  dúvida  em  nossos  dias.
     A televisão, por exemplo, põe claramente em evidência como as mensagens negativas, tais como as informações, os filmes de terror e de violência, influenciam o comportamento do telespectador.  A televisão é, no entanto, principalmente utilizada para sugerir opiniões.  Como pensar, agir e parecer.  O que é preciso possuir para ser  in  e qual orientação política tomar.  Hussein é mau, mas Bush, Clinton e Khol são bons.  A astrologia, a imposição das mãos, os OVNIs e a telecinésia são bobagens, mas os filmes pornôs, o futebol do domingo à tarde e a bebedeira no fim de semana não constituem problemas...  Somente poucas pessoas ousam afirmar que pensam ao contrário.  Pela única razão que arriscariam ser ridicularizadas por outros que sofreram uma lavagem cerebral . O fato é que, em nossos dias, somos ridicularizados ou olhados de través quando se tem uma opinião  própria  que  vai  contra  a  corrente, enquanto  que  na  verdade  deveriam  felicitar-nos.   Outro exemplo encontra-se no cinema onde uma imagem, por exemplo, uma garrafa de coca-cola, é sobreposta na tela graças a uma técnica especial;  o olho não percebe a imagem mas esta é captada pelo subconsciente a fim de que sejamos incitados ao consumo.  É o que se denomina  " mensagem  subliminar".
   Mas o melhor exemplo encontra-se na indústria de música e de disco.  Já há décadas, exerce-se uma influência sobre o ouvinte como  backward  masking, servindo-se de gravações de alta freqüência e de rituais mágicos.  Com as gravações em alta freqüência registram-se mensagens sobre a faixa sonora escolhendo uma freqüência muito alta para que ela não seja audível pelo ouvido, mas para que ela atinja ao mesmo tempo o subconsciente  (mensagens  subliminares).
   Por ocasião da  backward  masking, as mensagens são gravadas ao contrário e captadas também no subconsciente.  Se  tocarmos  a  faixa  ao  contrário, as  mensagens  são  bem  claras.

Eis aqui alguns exemplos:
Kiss  (Kings in Satan Service)
Canção:  Good of Thunder
Mensagem:  O diabo, ele mesmo é o teu Deus!
Madona
Canção:  Like a Virgin
Mensagem:  Eu me chafurdo no pecado!
Queen
Canção:  Crazy Little Thing Called Love
Mensagem:  Ao diabo a Bíblia!  Eu só quero é magia!
Police
Canção:  Every Little Thing She Does is Magic!
Mensagem:  São os maus que têm o poder!
Rolling Stones
Canção:  Tops
Mensagem:  Eu te amo, diz o diabo.
Prince
Canção:  Purple Rain
Mensagem:  O céu vai explodir!
Cindy Lauper
Canção:  She Bop
Mensagem:  Está  sem  defesa  ante  o  mal  e  obrigado  a  suportar as mensagens que te 
                    enviamos. Ha! Ha! Ha!
The Beatles
Canção:  Revolution n.º 9
Mensagem:  Start smoking marihuana!  (Experimente fumar maconha!) e
                    Turn me on dead man!  (Ilumina-me, homem morto  =  Jesus!).
   É interessante saber o que John Lennon disse a Tony Sheridan em 1962 no  Starclub de Hamburgo:
Sei que os Beatles terão sucesso como nenhum outro grupo.
Eu o sei bem, pois vendi minha alma ao Diabo para isso.


Fonte: in "As sociedades secretas" de Jan Van Helsig,

Mephisto
Tinasol!!!!!!  ;D Rendeste o teu pragmatismo à força da teoria conspirativa! Não posso crer!!!!  ;D Brincadeira  ;)
A mensagem subliminar foi sempre explorada pelo homem desde que existe comunicação. Essas que remetem ao satanismo são mato, abundam por tudo o que é canal de comunicação (via). Basta ir ao youtube e verificar a quantidade de vídeos desmascarando essa realidade. Nem a Disney se coibiu de dissimular essa paixão do Walt pelo satanismo. Mas há processos bem mais complexos e eficazes no controlo das massas, através da informação.

Aproveitando o post, vou sugerir no teu tópico, um livro de enorme relevância para a compreensão dos mecanismos de comunicação (desinformação).



Sinopse: Desde sempre que o homem compreendeu a possibilidade (e a importância) de tirar vantagem de qualquer informação, por mais ligeira e inocente que seja. Como a dose de veracidade existente na informação não é fixa, nem garantida, nada mais fácil, pois, do que juntar-lhe um bocado de falsidade ou fabricá-la por inteiro. Nesta obra, o autor analisa as grandes operações de desinformação da História, desde o mitológico Cavalo de Tróia à globalização com a rede mundial de computadores. Largamente difundida e altamente especializada, a produção de informações fraudulentas, a serviço de interesses estratégicos, políticos e ideológicos, parece cada vez mais comum, mais fácil e mais eficaz. Este livro causará muitas perplexidades e que despertarão consciências.

Sobre o autor: Vladimir Volkoff nasceu em Paris em 1932, tendo se licenciado em Literatura Clássica na Sorbonne em 1954. Cumpriu serviço militar na Argélia, de cuja guerra participou; em 1963 recebeu o Prêmio Júlio Verne com "Metrô para o Inferno", de ficção científica. Em "Os humores do mar" e "A Montanha" retrata os métodos e as redes da desinformação soviética na Europa. Escreveu ainda ensaios anticonformistas e biografias históricas.


Excertos da obra:

"A antiga língua de pau se utilizava de imagens lingüísticas e figuras de retórica para fazer propaganda ideológica, como a alegoria, o eufemismo, a prosopopéia, a metonímia, a metalepse. Utilizava-se do maniqueísmo simplista para exaltar suas próprias virtudes e demonizar o inimigo. Com o tempo, o idioma russo foi se empobrecendo, tornando-se minimalista. "O dicionário de Dahl contém 22000 palavras; os escritores soviéticos utilizavam 1500" (pg. 68). Enfim, o "idioma fantasma" assume a confissão de Goebbels: "Não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um determinado efeito" (cit. pg. 68)."

"Goerge Orwell, no grandioso 1984, desenvolveu com muita propriedade uma língua de pau imaginária, a Newspeak (Novalíngua). Nessa obra, havia um tirano em Oceânia, chamado Big Brother, que impunha à população uma doutrina totalitária, o Ingsoc (Socialismo inglês), de modo que "um pensamento herético, ou seja, um pensamento divergente dos princípios do Ingsoc, se torna literalmente inconcebível, pelo menos na parte em que o pensamento depende das palavras" tão logo a "Oldspeak", a língua atual, seja esquecida. Tal resultado era alcançado "parcialmente, com a invenção de novas palavras, mas sobretudo através da eliminação de palavras indesejáveis e despindo as restantes de qualquer significação heterodoxa e, tanto quanto possível, de significado secundário, seja ele qual for. Reduziu-se o número de palavras, pois "cada redução era um ganho, pois menos escolha havia e menor era a tentação de pensar" (pg. 69-70)."

O uso da comunicação social para iludir e manipular a opinião publica já é muito conhecida, e cada vez mais, felizmente há mais consciência disso.

Vou dar um exemplo especifico que apanhei, não vou referir o Jornal porque não interessa.

O governo Francês queria legalizar os bordeis, e as prostitutas fizeram uma manifestação contra, não gostavam de tal ideia.
Um dos jornais portugueses manipulou complectamente a noticia, referindo que elas vieram para a rua porque queriam legalizar a prostituição. O nosso governo português queria legalizar a prostituição.

Influenciar a opinião? claro que foi.

Cump
"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

#3
 ;D Nada disso... o pragmatismo já faz parte ;D
O problema é haver  demasiada tendência em teorizar, chega-se a um ponto... fala, fala ...  às tantas mais soa a show off. Mas não quer dizer que não goste.
Voltando ao pragmatismo, não foi à toa que pus-me a ler acerca do tema, primeiro porque acabei à uns dias de ler um livro do Rafeiro perfumado, devo estar em alta na escala do emburrecimento (peço desculpa a quem gosta), tenho que voltar à minha posição, à linha de água...  
Agora para valer, porque a parte psicológica e da psique, observar situações de manipulação e coação...  seja em pessoas ou grupos (quanto mais em massas), desperta-me o interesse. Não foi à toa que pus uma parte do texto a negrito, é porque estas situações existem na prática.
As músicas, publicidade, media, políticos... até podem querer vender o peixinho, mas só o compramos se nos parecer bem, ou até podemos levar, mas quando começas a mexer e a ver bem, se não agradar ... põe-se de parte.

Aproveito para agradecer a sugestão, parece-me bastante interessante, provavelmente vou anotar para ler após o 2º livro do Rafeiro (pois, estavam em promoção)... 8)

Citação de: Azarenta em 19 setembro, 2012, 15:02
O uso da comunicação social para iludir e manipular a opinião publica já é muito conhecida, e cada vez mais, felizmente há mais consciência disso.

Vou dar um exemplo especifico que apanhei, não vou referir o Jornal porque não interessa.

O governo Francês queria legalizar os bordeis, e as prostitutas fizeram uma manifestação contra, não gostavam de tal ideia.
Um dos jornais portugueses manipulou complectamente a noticia, referindo que elas vieram para a rua porque queriam legalizar a prostituição. O nosso governo português queria legalizar a prostituição.

Influenciar a opinião? claro que foi.

Até pode ter sido, mas dada a qualidade do jornalismo actual, que voluntariamente põe na capa uma notícia, e ao lermos no interior (após já se ter comprado) e não é nada assim... já não digo nada :-X

Obrigado pelos v/ comentários.

Citação de: TinaSol em 19 setembro, 2012, 15:34
;D Nada disso... o pragmatismo já faz parte ;D
O problema é haver  demasiada tendência em teorizar, chega-se a um ponto... fala, fala ...  às tantas mais soa a show off. Mas não quer dizer que não goste.
Voltando ao pragmatismo, não foi à toa que pus-me a ler acerca do tema, primeiro porque acabei à uns dias de ler um livro do Rafeiro perfumado, devo estar em alta na escala do emburrecimento (peço desculpa a quem gosta), tenho que voltar à minha posição, à linha de água...  
Agora para valer, porque a parte psicológica e da psique, observar situações de manipulação e coação...  seja em pessoas ou grupos (quanto mais em massas), desperta-me o interesse. Não foi à toa que pus uma parte do texto a negrito, é porque estas situações existem na prática.
As músicas, publicidade, media, políticos... até podem querer vender o peixinho, mas só o compramos se nos parecer bem, ou até podemos levar, mas quando começas a mexer e a ver bem, se não agradar ... põe-se de parte.

Aproveito para agradecer a sugestão, parece-me bastante interessante, provavelmente vou anotar para ler após o 2º livro do Rafeiro (pois, estavam em promoção)... 8)

Até pode ter sido, mas dada a qualidade do jornalismo actual, que voluntariamente põe na capa uma notícia, e ao lermos no interior (após já se ter comprado) e não é nada assim... já não digo nada :-X

Obrigado pelos v/ comentários.


Neste caso não foi, mas sim tens razão, há muitos títulos que não coincidem com o corpo da noticia, mas tambem há muita gente que só lê os títulos por falta de tempo, e eles sabem.

Cump.
"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

Temos de admitir que quem não tem cabeça fica muito estudificado com a tv que nem mudar de canal consegue... Bom tópico

UP.

Pessoal daqui de 2018 e quase 2019 que pensam? Qual a vossa opinião?