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Hoje comi uma sandes de mortadela. Esta é a frase correcta quanto à mortadela, mas é errado quanto à sandes, que deveria ser sande .

De facto parece-me que a sande terá derivado da palavra inglesa sandwich, que deu sanduiche e depois sande, no singular e não no plural como tu escreveste.


António, por favor, traz-me aqui um cinzeiro!

António, por favor, trás-me aqui um cinzeiro!
Templa - Membro nº 708

Citação de: Templa em 01 setembro, 2012, 21:43
Hoje comi uma sandes de mortadela. Esta é a frase correcta quanto à mortadela, mas é errado quanto à sandes, que deveria ser sande .

De facto parece-me que a sande terá derivado da palavra inglesa sandwich, que deu sanduiche e depois sande, no singular e não no plural como tu escreveste.



Não querendo discordar, e correndo o risco de passar por analfabeta, apenas vi usar a palavra "SANDE" aqui no norte, em todo o resto do país se diz "SANDES".
Penso que é como Lápis, Ténis, Pénis, etc...
Quando sou boa, sou boa, mas quando sou má, sou melhor ainda.


"Hoje comi uma sandes de mortadela. Esta é a frase correcta quanto à mortadela, mas é errado quanto à sandes, que deveria ser sande .

De facto parece-me que a sande terá derivado da palavra inglesa sandwich, que deu sanduiche e depois sande, no singular e não no plural como tu escreveste."


Na realidade as duas palavras estão correctas e são sinónimos. No caso de sande o seu plural é sandes e sandes tem a mesma forma para o singular e para o plural.


António, por favor, traz-me aqui um cinzeiro! - Correcta


Foi acusado de ter morto um homem.
Foi acusado de ter matado um homem.


Citação de: Iris em 02 setembro, 2012, 00:06
"Hoje comi uma sandes de mortadela. Esta é a frase correcta quanto à mortadela, mas é errado quanto à sandes, que deveria ser sande .

De facto parece-me que a sande terá derivado da palavra inglesa sandwich, que deu sanduiche e depois sande, no singular e não no plural como tu escreveste."


Na realidade as duas palavras estão correctas e são sinónimos. No caso de sande o seu plural é sandes e sandes tem a mesma forma para o singular e para o plural.


Iris Obrigada pelo esclarecimento, na minha terra diz-se.

"Hoje comi uma sandes de mortadela", sande era gozo na certa ;)

"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

#19
Citação de: karoxa em 01 setembro, 2012, 22:24
Não querendo discordar, e correndo o risco de passar por analfabeta, apenas vi usar a palavra "SANDE" aqui no norte, em todo o resto do país se diz "SANDES".
Penso que é como Lápis, Ténis, Pénis, etc...

Eu realmente sempre ouvi "sandes" e por acaso também fui ensinada assim, mas nunca fiando, podia ter sido ensinada mal, não seria a primeira vez.lol

Correcta - Foi acusado de ter matado um homem.

O verbo matar possui dois particípios passados, um regular (matado) e um irregular (morto).
a forma regular usa-se com os verbos ter e haver (ter matado, haver matado) e a forma irregular, aplica-se com os verbos ser e estar (ser morto; estar morto)


Hoje estás muito rabujento.
ou
Hoje estás muito rabugento

Citação de: Templa em 01 setembro, 2012, 16:08


Não me acreditei no que vi

Não acreditei no que vi.

Estão as duas correctas, embora, sob o ponto de vista do estilo, a segunda seja a melhor, uma vez que o me é redundante e não precisaria de lá estar.


Peço desculpa Templa mas não concordo. A 1ª está literalmente a dizer que não acredita nele próprio "Não me acreditei...", enquanto a 2ª está a dizer que não acredita no que viu. O "me" não é redundante" é um erro e muito comum  ;)
"Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." - Friedrich Nietzsche
"There's one thing i couldnt do: sacrifice myself to you"

Citação de: wollpidia em 02 setembro, 2012, 13:06
Peço desculpa Templa mas não concordo. A 1ª está literalmente a dizer que não acredita nele próprio "Não me acreditei...", enquanto a 2ª está a dizer que não acredita no que viu. O "me" não é redundante" é um erro e muito comum  ;)


Ok. Não discuto, continuo a querer aprender sempre, mas vou estudar o assunto ;D ;D ;D ;D, embora, presentemente não o possa fazer pois emprestei a minha velha gramática a um amigo moçambicano que está a doutorar-se na Universidade de Aveiro... E já temos duas discordâncias: sandes e não me acreditei no que vi . Um dia destes voltaremos aqui, ok?

E qual é a tua proposta para o jogo na questão do rabugento e rabujento??

Abraço
Templa - Membro nº 708

#22
Citação de: Templa em 02 setembro, 2012, 15:22

Ok. Não discuto, continuo a querer aprender sempre, mas vou estudar o assunto ;D ;D ;D ;D, embora, presentemente não o possa fazer pois emprestei a minha velha gramática a um amigo moçambicano que está a doutorar-se na Universidade de Aveiro... E já temos duas discordâncias: sandes e não me acreditei no que vi . Um dia destes voltaremos aqui, ok?

E qual é a tua proposta para o jogo na questão do rabugento e rabujento??

Abraço

Enquanto a gramática não vem eu transcrevo uma coisinha que encontrei:

"A frase que apresenta, "Não me acredito que alguém use tal expressão", está sintacticamente errada, porque nela existe a associação de duas construções sintácticas do verbo "acreditar" que são distintas..."

Fonte: http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=6789

Citação de: karoxa em 01 setembro, 2012, 22:24
Não querendo discordar, e correndo o risco de passar por analfabeta, apenas vi usar a palavra "SANDE" aqui no norte, em todo o resto do país se diz "SANDES".
Penso que é como Lápis, Ténis, Pénis, etc...
Porque aqui no Norte estamos sempre corretos   ;D ;D
Agora fora de brincadeira: lapis, ténis, etc são palavras que se escrevem sempre no plural, ou seja, não têm singular (o singular é apenas dado pelo prefixo "o" lapis), mas sandes é um diminutivo de sanduiche por isso é que o mesmo é correto aplicando o termo "sande" para singular e "sandes" para plural   ;)

rabugento - Correta  

Se eu pudesse
ou
Se eu podesse
"Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." - Friedrich Nietzsche
"There's one thing i couldnt do: sacrifice myself to you"

Zen
Citação de: Templa em 01 setembro, 2012, 16:08

Não me acreditei no que vi

Não acreditei no que vi.

Estão as duas correctas, embora, sob o ponto de vista do estilo, a segunda seja a melhor, uma vez que o me é redundante e não precisaria de lá estar.

Citação de: wollpidia em 02 setembro, 2012, 13:06
Peço desculpa Templa mas não concordo. A 1ª está literalmente a dizer que não acredita nele próprio "Não me acreditei...", enquanto a 2ª está a dizer que não acredita no que viu. O "me" não é redundante" é um erro e muito comum  ;)

Mediante o contexto/propósito da frase, na minha opinião, a frase correcta é a segunda, "Não acreditei no que vi".

A redundância significa quando á um excesso de palavras que transmitem a mesma ideia, de uma outra já existente na mesma frase, tornado-se assim inútil/desnecessário aplicar duas palavras na mesma frase para transmitir a mesma ideia, neste caso, não considero que haja um erro de redundância própriamente dito.

Por exemplo, "A minha empresa exportou para fora, mais material este ano", este é um caso de redundância, onde ocorre um erro como referido no parágrafo anterior, ou seja, ao dizer que exportou, automáticamente a expressão para fora torna-se desnecessária, porque ao dizer que exportou, está já a dizer que mandou/enviou/vendeu "para fora", resumindo, é claramente um exemplo de excesso de palavras, ou seja, um erro de redundância.

No exemplo da frase da Templa, á primeira vista parece fácil responder qual é a frase correcta, mas na verdade poderá não ser assim tão fácil, a nossa gramática é muito rica, mas ao mesmo tempo dificil de compreendê-la porque gera um bocado de confusão ao absorver tudo.

Vou tentar explicar o meu ponto de vista em relação a isto, o me é um pronome pessoal, e os pronomes servem para substituir nomes ou substantivos, mas o pronome me apenas pode substituir objectos directos ou indirectos e nunca um sujeito, o me também pode ser considerado um pronome oblíquo átono, por ter acentuação tónica fraca.

Na frase da Templa, o me surge atrás do verbo "acreditar", que no exemplo da frase, está conjugado no indicativo da 1ª pessoa do pretérito perfeito (acreditei), ou seja estando na 1ª pessoa é como se estivesse "Eu", o "Eu" é um pronome que substitui o sujeito, logo o "acreditei" traz consigo o sujeito. 

Sendo assim, se o pronome me nunca pode substituir um sujeito, e se ele está antes de um verbo conjugado na 1ª pessoa (Eu = sujeito), a intenção de ele estar ali então não poderia ser a de substituir o sujeito, mas talvez de exercer a função de objecto complementando o verbo de certa forma, mas como o me aparece antes do verbo, na minha opinião, ele torna-se inadequado para complementar o verbo.

Não sou "expert" em gramática e sintaxe, mas parece-me que o pronome me está ali a mais, por dar um contexto diferente ao propósito da frase, tal como a wollpidia referiu e bem, mas na verdade, também ainda não tenho a certeza absoluta, se pode mesmo ser considerado um erro de sintaxe, ou se também pode ser uma opção válida, foi apenas o meu ponto de vista, mas que a forma como o "me" está integrado na frase poderá dar um contexto diferente, lá isso é verdade  ;)




#24
Citação de: Zen em 02 setembro, 2012, 20:26
Mediante o contexto/propósito da frase, na minha opinião, a frase correcta é a segunda, "Não acreditei no que vi".

A redundância significa quando á um excesso de palavras que transmitem a mesma ideia, de uma outra já existente na mesma frase, tornado-se assim inútil/desnecessário aplicar duas palavras na mesma frase para transmitir a mesma ideia, neste caso, não considero que haja um erro de redundância própriamente dito.

Por exemplo, "A minha empresa exportou para fora, mais material este ano", este é um caso de redundância, onde ocorre um erro como referido no parágrafo anterior, ou seja, ao dizer que exportou, automáticamente a expressão para fora torna-se desnecessária, porque ao dizer que exportou, está já a dizer que mandou/enviou/vendeu "para fora", resumindo, é claramente um exemplo de excesso de palavras, ou seja, um erro de redundância.

No exemplo da frase da Templa, á primeira vista parece fácil responder qual é a frase correcta, mas na verdade poderá não ser assim tão fácil, a nossa gramática é muito rica, mas ao mesmo tempo dificil de compreendê-la porque gera um bocado de confusão ao absorver tudo.

Vou tentar explicar o meu ponto de vista em relação a isto, o me é um pronome pessoal, e os pronomes servem para substituir nomes ou substantivos, mas o pronome me apenas pode substituir objectos directos ou indirectos e nunca um sujeito, o me também pode ser considerado um pronome oblíquo átono, por ter acentuação tónica fraca.

Na frase da Templa, o me surge atrás do verbo "acreditar", que no exemplo da frase, está conjugado no indicativo da 1ª pessoa do pretérito perfeito (acreditei), ou seja estando na 1ª pessoa é como se estivesse "Eu", o "Eu" é um pronome que substitui o sujeito, logo o "acreditei" traz consigo o sujeito.  

Sendo assim, se o pronome me nunca pode substituir um sujeito, e se ele está antes de um verbo conjugado na 1ª pessoa (Eu = sujeito), a intenção de ele estar ali então não poderia ser a de substituir o sujeito, mas talvez de exercer a função de objecto complementando o verbo de certa forma, mas como o me aparece antes do verbo, na minha opinião, ele torna-se inadequado para complementar o verbo.

Não sou "expert" em gramática e sintaxe, mas parece-me que o pronome me está ali a mais, por dar um contexto diferente ao propósito da frase, tal como a wollpidia referiu e bem, mas na verdade, também ainda não tenho a certeza absoluta, se pode mesmo ser considerado um erro de sintaxe, ou se também pode ser uma opção válida, foi apenas o meu ponto de vista, mas que a forma como o "me" está integrado na frase poderá dar um contexto diferente, lá isso é verdade  ;)






Ok. Estou a adorar as contribuiç~~oes, mas estou convencida que, se procurarmos na nossa literatura, vamos encontrar a frase em causa - n~~ao me acredito no que vi -  talvez em Miguel Torga ou Aquilino Ribeiro. Quem como eu é oriunda de uma regi~~ao como Trás-os-Montes, n~~ao é assim t~~ao peremptório a refutar a express~~ao.

E desculpem o que se está a passar com o computador que n~~ao me está a p^^or o til correctamente.

Se eu pudesse é a forma correcta. Pretérito perfeito do indicativo do verbo poder, que é irregular.

O computador n~~ao me está a p^^or os tils correctamente

O computador n~~ao me está a p^^or os tis correctamente

Templa - Membro nº 708

Zen
Citação de: Templa em 02 setembro, 2012, 20:59

Ok. Estou a adorar as contribuiç~~oes, mas estou convencida que, se procurarmos na nossa literatura, vamos encontrar a frase em causa - n~~ao me acredito no que vi -  talvez em Miguel Torga ou Aquilino Ribeiro. Quem como eu é oriunda de uma regi~~ao como Trás-os-Montes, n~~ao é assim t~~ao peremptório a refutar a express~~ao.

E desculpem o que se está a passar com o computador que n~~ao me está a p^^or o til correctamente.

Se eu pudesse é a forma correcta. Pretérito perfeito do indicativo do verbo poder, que é irregular.

O computador n~~ao me está a p^^or os tils correctamente

O computador n~~ao me está a p^^or os tis correctamente



Templa, e até podes ter razão ;) , eu também não tenho a certeza absoluta, só dei a minha opinião ;) e tentei explicar mais ou menos como sabia o meu ponto de vista.

Existem muitos exemplos semelhantes ao dessa frase, por exemplo: "Não me casei" é um deles, e nós por vezes inconscientemente ou não, costumámos espetar um "me" antes do verbo, muito provavelmente este tipo de exemplos que leva o "me" antes do verbo, até pode ser considerado válido, mas talvez não seja o mais adequado.


É verdade, há muitos exemplos. E tudo deve ter uma justificação qualquer. Olha, até é capaz de ter a ver com esta frase em castelhano, que eu certamente não vou escrever correctamente:

Non me lo creo

E quanto aos tils ou tis, tens alguma sugestão?
Templa - Membro nº 708

Zen
Quanto a essa frase em castelhano, não faço a mínima ideia  ;)

Em relação aos tils/tis, como assim? ...queres resolver o problema do teu teclado?  :D

Se fôr isso, parece que já está a funcionar bem...ou então não está e simplesmente passaste o corrector ortográfico do fórum, é isso?

Se sim, tens de correr um software Anti-Spyware e Anti-Virus, ambos actualizados, e depois poderás ou não, ter de reinstalar o software do teclado.

#28
Citação de: Zen em 02 setembro, 2012, 22:16
Quanto a essa frase em castelhano, não faço a mínima ideia  ;)

Em relação aos tils/tis, como assim? ...queres resolver o problema do teu teclado?  :D

Se fôr isso, parece que já está a funcionar bem...ou então não está e simplesmente passaste o corrector ortográfico do fórum, é isso?

Se sim, tens de correr um software Anti-Spyware e Anti-Virus, ambos actualizados, e depois poderás ou não, ter de reinstalar o software do teclado.


Não quero resolver o problema do teclado porque isso já resolvi.

Quero,  siml, saber o plural correcto ndo TIL ;) ;D
Templa - Membro nº 708

Zen
Citação de: Templa em 02 setembro, 2012, 22:22

Não quero resolver o problema do teclado porque isso já resolvi.

Quero,  siml, saber o plural correcto ndo TIL ;) ;D

...que confusão :laugh: ,desculpa, não tinha percebido.

Eu acho que o plural de Til, tanto pode ser válido "Tiles" como "Tis"  ;)