Como Rezar

Acho que entendi. no fundo existe muito mais entre o céu e a terra do que possamos imaginar. As coisas só acontecem como e quando têm de acontecer.

Creio que é isso, embora não seja uma questão de tempo, mas somente de sucessão de acontecimentos e relações de causa-efeito. O livre-arbítrio é inquestionável, mas está contido entre as leis da criação. Tens toda a liberdade para as contrariar mas, se o fazes, sofres as consequências porque elas têm de ser naturalmente repostas. Por outro lado também tens o livre-arbítrio para não as quebrar, logo, de as coisas te correrem bem.

Chacal discordo de ti nalgumas coisas.

Por que é importante rezar nalguns locais específicos?

Até aos séculos XIV/XV, a escolha dos templos obedecia a certos critérios muito específicos. Não só a escolha, mas também a arquitectura. A localização do templo tinha em linha de conta critérios esotéricos/ocultistas. Não era uma escolha aleatória. Não é por acaso que muitos locais de culto celta foram convertidos em templos romanos e depois em templos cristãos. Não é por acaso o interesse dos Templários em certos locais de culto celta ou vales franceses, a sua insistência para ficar em Reims, etc. É fundamental, dizia eu, ir ao local rezar, se queremos que a operação tenha o máximo efeito, por dois motivos: maior probabilidade de ser atendido por entidades, que se concentram preferencialmente em locais de culto; importância esotérica da localização geográfica.

A reza pode servir vários propósitos. É uma alternativa à meditação, serve para treinar a concentração e assim é uma técnica que ajuda à evolução espiritual. Mas também pode servir para «pedirmos ajuda» a seres mais evoluídos, entidades espirituais externas, e ao nosso guia interno.

O que é o "guia interno" Gens?

O que é o "guia interno" Gens?

É o verdadeiro eu iinterno, ofuscado pelas vozes incutidas, externas, e pelos egos internos.

Chacal discordo de ti nalgumas coisas.

Por que é importante rezar nalguns locais específicos?

Até aos séculos XIV/XV, a escolha dos templos obedecia a certos critérios muito específicos. Não só a escolha, mas também a arquitectura. A localização do templo tinha em linha de conta critérios esotéricos/ocultistas. Não era uma escolha aleatória. Não é por acaso que muitos locais de culto celta foram convertidos em templos romanos e depois em templos cristãos. Não é por acaso o interesse dos Templários em certos locais de culto celta ou vales franceses, a sua insistência para ficar em Reims, etc. É fundamental, dizia eu, ir ao local rezar, se queremos que a operação tenha o máximo efeito, por dois motivos: maior probabilidade de ser atendido por entidades, que se concentram preferencialmente em locais de culto; importância esotérica da localização geográfica.

A reza pode servir vários propósitos. É uma alternativa à meditação, serve para treinar a concentração e assim é uma técnica que ajuda à evolução espiritual. Mas também pode servir para «pedirmos ajuda» a seres mais evoluídos, entidades espirituais externas, e ao nosso guia interno.

Sim, Gens as principais igrejas não eram construídas ao acaso. A edificação de uma grande igreja medieval dependia em grande medida da afluência de peregrinos, quer fosse proporcionada por alguma relíquia cristã, quer por se tratar de um santuário ancestral importante. No entanto, a localização de igrejas cristãs, em lugares de culto antigos, não se deve à "mágica" intuída nesses lugares, mas a uma questão muito prática. A apropriação e cristianização do espaço para evitar que naqueles sítios volte a haver cultos "pagãos". É uma espécie de: "se não os podes vencer, junta-te a eles". Não tenho a certeza se é Paulo Orósio, na Historiae adversus paganos, se Martinho de Dume em de correctione rusticorum, que refere isso mesmo, como se fosse um grande feito, apropriar-se desses lugares com o intuito de cortar o fio condutor com praticas religiosas pré-cristãs. E devo dizer que ambos viveram (apesar de as suas vidas terem 100 anos de diferença) exactamente no momento da cristianização da Hispânia.
Já agora, para ti que te interessas por magia, são bons compêndios para rituais pré-cristãos aqui no nosso cantinho à beira-mar plantado.
Relativamente às dimensões e orientação das igrejas pois, quando há abundância de recursos e espaço suficiente, obedecem a um plano prévio, geralmente a partir de formas geométricas precisas, como o quadrado e dimensões e proporções calculadas a partir das descrições do templo de Jerusalém ou da Jerusalém celeste, do Apocalipse. A orientação canónica é ocidente - oriente. Já foram feitos estudos destes para o Mosteiro de Alcobaça, S. João de Tarouca e Sé de Évora (de que tenha conhecimento).
Quando há pouco dinheiro e espaço para construir, instala-se a "bandalheira": o eixo de Jerusalém é desrespeitado e as dimensões e as proporções são pouco consideradas.

Quanto às igrejas templárias, é um facto que são quase sempre redondas ou octogonais. Mas isto deve-se ao formato da Cúpula do Rochedo, em Jerusalém, que lhe serviu de modelo. No entanto, os templários esqueceram-se que o templo nunca teve esta forma e a Cúpula do Rochedo foi construída pelo califa 'Umar ibn Muwawiya, no séc. VII.

Relativamente a rezar nesses sítios, é uma prática que pode beneficiar a oração no sentido da sintonia e de acreditar que isso faz bem. De outro modo, não acredito que hajam propriedades benéficas intrísecas aos locais em si.

Em tudo o que foi dito aqui, eu estou mais virado para concordar com o Chacalnegro. Posso-vos dar o exemplo em fazermos uma reza para essa noite chegar e para amanhã a claridade voltar de novo. A reza não fará nada, isso é um processo natural do Universo. Entre outros muitos exemplos...

Eu concordo uma coisa com o Gens, existe sim Locais de Poder e esses locais certamente não são os que mencionaste. A meditação é sempre mais bem vista do que a reza no mundo Oculto e na maioria dos caminhos ocultos.

A oração é só meditação focalizada num ponto específico

Sim, Gens as principais igrejas não eram construídas ao acaso. A edificação de uma grande igreja medieval dependia em grande medida da afluência de peregrinos, quer fosse proporcionada por alguma relíquia cristã, quer por se tratar de um santuário ancestral importante. No entanto, a localização de igrejas cristãs, em lugares de culto antigos, não se deve à "mágica" intuída nesses lugares, mas a uma questão muito prática. A apropriação e cristianização do espaço para evitar que naqueles sítios volte a haver cultos "pagãos". É uma espécie de: "se não os podes vencer, junta-te a eles". Não tenho a certeza se é Paulo Orósio, na Historiae adversus paganos, se Martinho de Dume em de correctione rusticorum, que refere isso mesmo, como se fosse um grande feito, apropriar-se desses lugares com o intuito de cortar o fio condutor com praticas religiosas pré-cristãs. E devo dizer que ambos viveram (apesar de as suas vidas terem 100 anos de diferença) exactamente no momento da cristianização da Hispânia.
Já agora, para ti que te interessas por magia, são bons compêndios para rituais pré-cristãos aqui no nosso cantinho à beira-mar plantado.
Relativamente às dimensões e orientação das igrejas pois, quando há abundância de recursos e espaço suficiente, obedecem a um plano prévio, geralmente a partir de formas geométricas precisas, como o quadrado e dimensões e proporções calculadas a partir das descrições do templo de Jerusalém ou da Jerusalém celeste, do Apocalipse. A orientação canónica é ocidente - oriente. Já foram feitos estudos destes para o Mosteiro de Alcobaça, S. João de Tarouca e Sé de Évora (de que tenha conhecimento).
Quando há pouco dinheiro e espaço para construir, instala-se a "bandalheira": o eixo de Jerusalém é desrespeitado e as dimensões e as proporções são pouco consideradas.

Quanto às igrejas templárias, é um facto que são quase sempre redondas ou octogonais. Mas isto deve-se ao formato da Cúpula do Rochedo, em Jerusalém, que lhe serviu de modelo. No entanto, os templários esqueceram-se que o templo nunca teve esta forma e a Cúpula do Rochedo foi construída pelo califa 'Umar ibn Muwawiya, no séc. VII.

Relativamente a rezar nesses sítios, é uma prática que pode beneficiar a oração no sentido da sintonia e de acreditar que isso faz bem. De outro modo, não acredito que hajam propriedades benéficas intrísecas aos locais em si.

Informação interessante esta 
O sítio da reza acho que é relativo, pessoalmente prefiro fazê-lo em casa, e não me sinto confortável em igrejas, estas deprimem-me e a reza para mim é algo "libertador". Mas tendo em conta as igrejas na minha zona; as pessoas que vão à igreja comum, normalmente saiem de lá quase como vieram, meio em baixo; uma outra religião, a jeová, que não tem igreja mas uma sala comum, mas as pessoas saiem de lá animadas; existe aqui uma mesquita muculmana, que demorou anos a construir porque foi feita com dinheiro e donativos da comunidade, nota-se que as pessoas saiem de lá como se tivessem ido a um spa. Por isso acho que nem é tanto o local, mas o que este signifique para cada um, assim como as palavras e todo o ritual envolvente.

Em tudo o que foi dito aqui, eu estou mais virado para concordar com o Chacalnegro. Posso-vos dar o exemplo em fazermos uma reza para essa noite chegar e para amanhã a claridade voltar de novo. A reza não fará nada, isso é um processo natural do Universo. Entre outros muitos exemplos...

Depende da intenção e do ponto de vista: a questão da noite chegar e a claridade de amanhã voltar pode significar para continuar a viver, se a pessoa morre já não assiste a tal uma vez mais. Ou pode ser um agradecimento pelo dia...

A meditação é sempre mais bem vista do que a reza no mundo Oculto e na maioria dos caminhos ocultos.

O momento de oração pode perfeitamente ser uma forma de meditação, desde que estejas concentrado nas palavras e no momento.

A oração é só meditação focalizada num ponto específico

E a meditação também pode ser concentrada num ponto específico, aliás, é a melhor forma para se iniciar.

A reza é um caminho do místico. Há dois grandes caminhos, o místico e o oculto.

Como recomenda Eliphas Levi, a reza não deverá ser feita em casa, mas sim num local de culto. Recomenda-se por isso a deslocação a um santuário antigo, como Santiago de Compostela, Sé de Braga, Mosteiro de Leça do Balio, Notre-Dame de Paris, etc. Há razões profundas para citar estes locais, mas fiquemos por aqui.

Nisso eu concordo, dependo do lugar, a possibilidade de alcançar uma 'graça ou benção', por assim dizer, é bem maior... porém, se a pessoa sabe como "trabalhar a reza", ou seja, fazer o ritual adequadamente - pode sim - obter bons resultados mesmo em casa.