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  • Como saber se sofro de uma maldição?
    Iniciado por Black Diamond
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#15
Maltratar talvez não, mas é provável que recorram a clichés e falsos-moralismos e, para ser sincero, não me apetece submeter-me a uma avaliação potencialmente injusta. Ainda assim vou fazer um resumo do que se passa.

Basicamente sou alvo de discriminação social. Quando saio à rua ou frequento espaços públicos, como lojas, a maioria das pessoas que se cruzam comigo olham-me com persistência e só param quando perdem-me de vista ou olho directamente para elas. Também acontece ser apontado e gozado quando as pessoas estão em grupo. Isto começou em dois mil e seis, de repente, sem um motivo aparente, e desde esse ano as coisas têm vindo a piorar. Por vezes a situação melhora durante uns dias/semanas, mas passado esse tempo volta tudo ao normal e com uma intensidade maior. Coloquei várias vezes a hipótese de ser impressão minha, mas como já tive a oportunidade de experimentar a naturalidade das pessoas consigo distinguir quando estou a ser olhado com diferença e quando estou a ser olhado ocasionalmente.

Já falei disto com várias pessoas e até hoje nenhuma conseguiu (ou quis) encontrar explicações lógicas para o que acontece, uma vez que, segundo elas, não tenho defeitos físicos marcantes que justifiquem ser perseguido. Na minha opinião as explicações podiam ser várias se elas não se anulassem umas às outras quando o contexto das ocorrências muda.

Vamos por partes:

- Tenho um defeito facial que pode despertar reacções de estranheza: o meu músculo glabelar está ligeiramente descaído e as caudas das minhas sobrancelhas são um pouco levantadas, o que me confere uma expressão tensa, zangada e, de certa forma, cómica (tenciono fazer uma pequena cirurgia para corrigir esse problema, não pelos outros, mas por mim). Como tenho alguns complexos comecei a usar óculos de sol em público a partir de dois mil e nove (o que pode causar reacções de surpresa em espaços fechados, mas não em espaços abertos). No entanto continuei a ser alvo de olhares e risos, quer usasse óculos quer não.

- O meu andar era desequilibrado porque eu possuía (e possuo) dois problemas articulares chamados Geno Varo, que se caracteriza pelas chamadas "Pernas Arqueadas", e Pés Cavos, que são pés cujo arco plantar é maior do que o normal. Estes dois problemas juntos conferem aos pacientes uma marcha inestética em que as pernas fazem um movimento arqueado. Esse problema também é passível de ser mal visto pela sociedade, principalmente em homens. Como queria resolvê-lo corri vários médicos, até que encontrei a especialidade certa. Comecei a fazer alongamentos especiais em casa e, num espaço de um ano, a minha situação melhorou a 90%. No entanto a quantidade de vezes em que sou olhado com diferença continua a ser maior do que as vezes em que corre tudo bem. Eu podia achar que era por ainda não estar completamente bem se estas coisas não acontecessem também quando ando de carro.

- Como não tenho uma grande actividade física, o meu corpo está flácido e indefinido. Apesar de não ser, nem de perto nem de longe, gordo, tenho algumas gorduras acumuladas na barriga e nas ancas (gordura ginóide, para mal dos meus pecados), além de que os meus ombros são estreitos. Essa situação é mais visível no Verão, quando uso menos roupa, do que no Inverno, quando uso mais roupa, inclusive casacos volumosos. No entanto a quantidade de olhares que recebo é igual no Verão e no Inverno, pelo que também não posso usar a minha "indefinição" como motivo (até porque seria um motivo mesquinho).

- Entre dois mil e seis e dois mil e nove desenvolvi alguma tensão social devido ao meu problema e perdi a descontracção em público. Em dois mil e nove consegui superar essa dificuldade e hoje em dia considero-me uma pessoa relativamente descontraída. Inclusive ganhei confiança quando superei os problemas articulares de que sofria. Ainda assim continuo a ser discriminado, pelo que não posso associar o que me acontece ao meu comportamento social.

- Considero-me um rapaz bonito se não contar com o facto de as minhas sobrancelhas estarem mal posicionadas: tenho um nariz perfeito, uma boca bem torneada, um queixo relativamente pequeno, mas normal, não tenho muitos cravos e espinhas na pele, uso cabelo curto... Os meus traços faciais são algo delicados, mas nada que justifique ser discriminado (pelo menos na minha opinião), até porque muitas vezes sou olhado de distâncias onde é difícil percepcionar os traços faciais das pessoas ao pormenor.

Como podem ver já considerei todas as hipóteses possíveis. Apesar de não me considerar um protótipo de beleza penso que os meus "defeitos" não justificam o magnetismo que tenho sobre as pessoas. Creio que não atraio os olhares por ser bonito porque as reacções que recebo são marcadamente negativas (não é necessária muita perspicácia para percebermos quando estamos a ser ostracizados). Penso que é impossível ficar indiferente a algo que compromete a minha auto-estima de uma forma continuada. No dia-a-dia tento ignorar as coisas, mas é inevitável ficar constrangido a magoado. Afinal, sou um ser humano e tenho amor-próprio (e não estou disposto a abdicar dele para sofrer menos, como já me sugeriram). Posso arranjar todas as ocupações e mais algumas, mas jamais tirarei proveito delas num contexto tão nocivo.

anokidas
Em primeiro lugar quero felicitar a tua maneira de expressar as tuas emoções e este elogio não é para que penses que estou a glorificar alguém que não gosta de ser vitimizado,mas sim porque gosto da tua maneira de escrever.
Segundo lugar,fico feliz que tenhas dado passos para resolver os teus problemas o que significa que estás num bom caminho.Compreendo perfeitamente a tua situação,convivi alguns anos com um problema de um familiar próximo que teve um acidente e ficou bastante deformada.
Os tais olhares de que falas são os olhares de pessoas normais que passam na rua que sempre que vêem algo diferente ou fora dos parâmetros ditos normais do prototipo físico do ser humano,olham por curiosidade ou porque é diferente. É perfeitamente  compreensível que te sintas assim,mal seria se não o sentisses pois isso significava que não tinhas coração.

A beleza não está por fora e sim por dentro e o que está dentro é o que conta.Seja aos nossos olhos aos olhos dos amigos,familiares e até de Deus.Foste marcado por essa diferença e podes escolher dois caminhos,isolar do mundo porque não consegues lidar com a situação,ou enfrentar o mundo porque és superior a isso tudo.Eu sei que estás a pensar ...há falar é fácil,porque não estás a viver o mesmo que eu...Acredita sei do que estás a falar,as pessoas costumam por rótulos em tudo.Mas ao deixares de conviver também estás a deixar de viver,de experimentar emoções mesmo que elas te magoem isso chama-se viver em plenitude.
Tenho a certeza que não é isto que queres para ti nem mesmo Deus,espiritualmente podes estar a pagar por algo que fizeste noutra vida mas isso podes tentar remediar nesta e como? Vivendo a vida seja lá de que maneira for,nem que seja de rastos.Pode não ser em qualidade como gostarias mas lutas para que ao menos seja em quantidade.

Penso também não ser auto-estima uma vez que te consideras um rapaz bonito,talvez seja um pouco de ressentimentos marcados por uma vida cheia de olhares inconvenientes.Espero sinceramente que consigas encontrar alguém que te encaminhe e te consiga ajudar espiritualmente pois pode muito bem ser o caso,energias negativas á tua volta podem estar a provocar tudo isto.Já experimentaste fazer banhos de descarrego ou algo assim?

#17
Eu sei perfeitamente como a sociedade funciona: o que foge aos estereótipos sociais é apontado e posto de parte. Há excepções que confirmam a regra, mas são poucos os que respeitam as pessoas à partida, independentemente das suas características físicas, psicológicas, intelectuais, culturais, étnicas e sexuais. Dói-me que haja algo na minha aparência que desperte reacções hostis, mas dói-me ainda mais não saber o que é em concreto. É como se estivesse a lutar contra um ser que não vejo, não conheço e não posso tocar.

A beleza interior é muito importante. No entanto a beleza exterior tem imenso valor no contexto em que vivemos e eu, talvez influenciado pela cultura a que pertenço, também lhe dou importância. Ela pode não nos definir totalmente, mas é o nosso cartão-de-visita e, na maioria dos contactos sociais, a primeira impressão é que conta. É pouco ético e injusto, mas é assim que o Mundo funciona.

Faz-me impressão que certas pessoas condenem as cirurgias plásticas, argumentando que cada um deve assumir o que é, e no dia-a-dia façam juízos de valor sobre os outros baseados na aparência. É a hipocrisia no seu pior.

Eu não vou ficar em casa para sempre, mas só tenciono reintegrar-me na sociedade quando me sentir suficientemente bem comigo mesmo para encarar os outros de frente. Isso só vai acontecer quando corrigir as pequenas coisas que me incomodam em mim. Tenho consciência de que poderei continuar a ser olhado por alguns, mas quando estamos cem por cento seguros de nós temos mais facilidade em enfrentar as dificuldades.

Todavia, repito: acho que, apesar de todos os defeitos físicos que tenho, nada justifica a persistência com que me olham. Algo está errado e mal contado. Infelizmente já perdi a esperança que deslindar este caso, dada a quantidade de portas nas quais bati com o nariz.

Há cerca de três semanas recorri aos serviços da Clínica Espiritual da Alexandra Solnado por telefone. Telefonei e marquei uma limpeza espiritual, que, segundo o que está no site, é indicada para pessoas com os seguintes sintomas:

- Ansiedade
- Ataques de pânico
- Cansaço, falta de energia
- Crises não diagnosticadas
- Depressões
- Doenças físicas, psíquicas ou psicossomáticas
- Doenças generalizadas
- Dores nas costas
- Falta de sono
- Fobias
- Hiperactividade
- Mal estar generalizado
- Medos
- Mudanças constantes de humor
- Ouvir vozes
- Pressão no peito
- Problemas recorrentes (quando as mesmas coisas estão sempre a acontecer)
- Quando há uma hipersensibilidade a um ou mais assuntos
- Quando há uma perda
- Stress
- Tristeza

O único sintoma com o qual me identifiquei foi o “Problemas recorrentes (quando as mesmas coisas estão sempre a acontecer)”. Ainda assim tentei a minha sorte, não convicto de que iria encontrar o Santo Gral da cura, mas de que, pelo menos, iria descobrir algo importante e ser compreendido, mas saiu quase tudo ao lado.

Primeiro o custo do telefonema ficou a meu cargo (cerca de 2€ e alguns cêntimos). Depois tive que contar praticamente tudo sobre mim antes de a médium fazer o diagnóstico. Enquanto falei senti que a senhora estava solidária comigo e compreendia a minha posição, mas mudei de opinião quando ela me disse que via no meu mapa astral que eu era extremamente sensível aos problemas e que, por isso, os acontecimentos marcavam-me mais do que era normal, e que também via que eu era desconfiado por natureza e esperava sempre o pior das pessoas. A seguir ela usou a uma pergunta para me testar: “Se você me pedisse boleia de carro e eu recusasse, o que é que pensava?”. Eu respondi: “Pensava que me tinha negado a boleia por não confiar em mim e temer que eu lhe quisesse fazer mal” e ela “Exacto! Vê como espera sempre o pior das pessoas? Eu não lhe dava boleia porque não tinha gasolina”. Contive-me para não me rir e respondi-lhe que “Qualquer pessoa adulta ficaria de pé atrás se um indivíduo que não conhecia de lado nenhum lhe pedisse boleia sem mais nem menos” e ela argumentou “Ah, mas nós conhecíamo-nos!”. Eu tentei reformular a minha resposta, mas como não lhe convinha interrompeu-me. Seguiram-se umas quantas lições de moral (na realidade não me lembro muito bem do que ela me disse depois). Por fim disse que era provável que eu tivesse prejudicado alguém numa vida passada e que agora o Universo estivesse a cobrar-me. (Pá, até acredito no Karma e na Lei da Atracção, mas não acredito que eu tivesse sido uma pessoa assim tão má na minha vida anterior, visto que nesta fui sempre um rapaz correcto, simpático, respeitador e compreensivo. Além disso, se essa lei fosse justa, já estava na hora de eu receber a recompensa pelas coisas boas que fiz durante os últimos vinte e três anos: os colegas de escola que ajudei, as pessoas que ouvi e aconselhei, a lealdade que tive e tenho com os que me foram/são próximos, etc. “Ah e tal, as coisas devem ser feitas de coração e não por interesse”. Claro, mas se estou a colher o que fiz de mal também tenho o direito de exigir colher o que fiz de bem. É uma questão de justiça.)

Depois desligámos a chamada durante vinte minutos para ela fazer a suposta limpeza espiritual. Ao fim desse tempo voltei a ligar e ela contou-me um episódio que supostamente viu de uma vida anterior: eu era um rapaz com uma corcunda. Um dia abordei um miúdo porque queria brincar com ele, mas ele assustou-se e fugiu. Entretanto contou à mãe que tentei fazer-lhe mal e ela espalhou a notícia pela vizinhança. Passado pouco tempo fui apedrejado em praça pública. Segundo ela, foi por causa deste episódio que eu nasci nesta vida com uma enorme sensibilidade e insegurança (sim, eu fui um miúdo suuuper inseguro na minha infância ::)). Não sabia se havia de rir ou chorar, mas decidi não me alongar, dado que é inútil argumentar com este tipo de gente. Durante a conversa ela acusou-me de fechar-me sobre mim próprio e de reprimir os meus sentimentos. Disse-lhe que isso não era verdade, mas ela ficou muito melindrada por ter interrompido o raciocínio dela. Deixei-a falar até ao fim e só depois argumentei. No fim disse-me qualquer coisa como: “Já pensou que as pessoas que o discriminam actualmente podem ter sido prejudicadas por si num passado distante?”. Não me ocorreu outra coisa que não ser irónico, mas ela, coitada, ficou ofendida. Acabei por pagar 45€ pela consulta e ficar traumatizado durante uma semana. :D

LANCELOT
Saudações.

Estava lendo seu relato e me veio algo em mente.

Vc já experimentou regressões a vidas passadas?  consciente ou inconsciente???

Passe os olhos pelos trabalhos do Dr. brian weiss.

Pode não ajudar, mas tentar não custa.

Lancelot

#19
Olá Lancelot.

Já experimentei hipnose, mas foi um desastre, uma vez que não entrei em transe (bem que tentei). Nunca experimentei Regressões e, para ser sincero, duvido que conseguisse visualizar algo, pois, pelos vistos, não sou uma pessoa sugestionável. No entanto já li várias coisas sobre essa terapia e achei-a muito interessante. :)

O que vou dizer a seguir não tem nada a ver com o que perguntaste, mas também já tentei provocar uma projecção astral, inúmeras vezes, mas nunca estive perto de sair do corpo.

LANCELOT
Porque não procuras a ajuda de um profissional nesse campo.

Se a hipnose não der, tenta fazer de forma consciente.

Mas mesmo assim não desistas, tudo tem uma explicação. Seja ela qual for.

A resposta até pode estar perto de ti.

Paz e Luz companheiro.

Como é que isso funciona de forma consciente?

Buwayh, já experimentaste confrontar alguma dessas pessoas que olham para ti dessa forma? Perguntar qual o motivo? Eu sei que não é nada fácil mas podia ser que descobrisses.

Não faças é como uma amiga minha há uns anos atrás  ;D. Ela desde miúda que sempre foi bastante gordinha e o feitio dela também não era o melhor (um pouquinho mal encarada  :D). Até que uma vez estavam umas fulanas a olhar para ela de lado, no gozo. Não é que ela se vira para elas e diz "c@ralh*, devo de ter o pit* na testa que aquelas gajas não param de olhar!"  ;D ;D ;D Foi remédio santo, virou tudo a cara para o outro lado. Eu é que fiquei toda envergonhada com a situação, não estava à espera que ela se saísse com essa alto e em bom som  ;D

#23
Peço desculpa por ter demorado duas semanas a responder, mas esqueci-me completamente deste tópico.

Marlene, eu fiz isso durante uns tempos, mas apenas recebia como respostas “Não sei do que está a falar”, “Não há nada na sua aparência que o diferencie dos demais”, “Olhei para si ocasionalmente”, “Não pense assim”, etc. Também pedia a opinião das pessoas que ia conhecendo e todas me diziam que não percebiam por que é que me olhavam com diferença, visto que eu era uma pessoa comum e com bom aspecto. Apesar de eu não duvidar da sinceridade de alguns desses conhecidos, a verdade é que existe muito preconceito velado. Geralmente os que tecem comentários discriminatórios fazem-no à revelia dos seus objectos de troça e quando são confrontados optam pelo caminho do politicamente correcto para ficarem bem vistos. Quando percebi isso desisti de tirar nabos da púcara.

Apesar de eu lutar diariamente contra a negatividade que me cerca (e a angústia que advém dela), as coisas têm vindo a piorar e eu começo a ficar esgotado. Elas são tão más que continuo convencido que ou fizeram-me mal, ou estou a ser vítima de uma maldição de família. Uma das minhas tias é fascinada por rituais espirituais perigosos, como o jogo do copo (e outras coias), e a minha bisavó paterna recorria a bruxos para prejudicar terceiros. Quem sabe se os actos delas não se viraram contra mim?

Buwayh compreendo ou pelo menos tento compreender o melhor que posso (visto que só quem está ou esteve na mesma pele realmente compreende) que a tua situação deve ser extremamente esgotante psicológicamente. Mas existem tantas possíveis respostas que é dificil explicar ou perceber se isso é uma maldição, extremo mau-olhado, más energias ou outra coisa qualquer. E também hoje em dia e é uma coisa que tenho vindo a reparar as pessoas de facto olham exageradamente e à descarada, sem qualquer respeito, umas para as outras, isso também me aconteçe, mas pelo que li dos teus post muito provavelmente não com a mesma intensidade nem com a mesma carga negativa do que te aconteçe. Mas também compreendo o teu despero em encontrar alguém decente que te possa ajudar (médiuns e etc) Eu nem nunca recorri a nada disso porque já sei que não vale a pena. Mas a minha situação, mesmo para quem não acredita, preocupa-me. A última conversa que tive com a minha irmã, e para quem não sabe já tinha escrito noutro post a minha história mais detalhada, confirmou o que a minha mãe contou quando alguém a tirou do berço quando era pequena. A minha irmã sempre se lembrou de tudo até memórias de bebé (que correspondiam sempre à verdade) e diz que se lembra de sair para fora do berço e ir para ao chão suavemente, como que a levitar vá, mas ninguém estava no quarto. E pelo que tenho ouvido tudo isto se centra à volta do nascimento da minha irmã...Por tanto como suspeitava isto vai de geração em geração e ironicamente relacionado com a familía da minha mãe ( a minha irmã é muito semelhante fisicamente e em termos de personalidade ao lado da minha mãe enquanto eu correspondo ao do meu pai.) Não sei o que tirar disto tudo...Eu nunca sofri nada directamente na pele, a não ser prever uma coisa miníma ou outra em sonhos de vez em quando ou quando estou acordada momentos antes de a coisa aconteçer (tudo coisas sem importância). Agora não sei sequer como tirar a verdade disto muito menos como resolver ou em que acreditar.
That's the Way I like it.

Buwayh sem duvida que se podera tratar de algo que te fizeram directa ou indirectamente, no entanto só o simples facto de em 2009,se nao me engano, a tua situação ter mudado para melhor tambem indica que tu como pessoa es quem mais controle tem na tua vida!
Aconselho te a tentares procurar as respostas dentro de ti.. fortalece te, potencializa te, enormifica te e acima de tudo traz energias  positivas a ti mesmo.. Pode não ter o resultado que esperas mas mal não fará concerteza!

Que o teu caminho se encha de luz.

Ana
Once upon a time.. We ll be all little pieces of love..

Acho que interpretaste mal o que eu disse. Em dois mil e nove consegui superar parte da minha inibição social, mas a minha realidade não mudou nem melhorou. Todas as coisas que me aconteciam desde dois mil e seis continuaram a acontecer. A intensidade pode ter diminuído durante períodos esporádicos, mas ao fim desse tempo voltou tudo ao normal e, infelizmente, isso continua a acontecer.

Eu tento relativizar o meu problema e encará-lo uma forma positiva de modo a manter algum equilíbrio mental, mas a verdade é que eu perdi o controlo da minha vida. Vou dar um exemplo: neste momento já não está nas minhas mãos controlar e resolver os meus problemas articulares, porque, apesar de eu manter uma disciplina diária e fazer exercícios posturais duas vezes por dia, não só deixei de evoluir como entrei numa rota descendente. Aquilo que conquistei com empenho e disciplina está a desmoronar-se à minha frente: as minhas pernas estão a voltar a ficar arqueadas e o meu arco plantar está a crescer. Resultado: o meu andar voltou a ficar desequilibrado e isso inibe-me de andar na rua, por motivos óbvios. Aquilo que devia ser um percurso evolutivo é um percurso inconstante: observo melhorias, mas passado um tempo volto lentamente à estaca zero. Volto a melhorar e depois volto a piorar. É uma montanha russa de acontecimentos e sentimentos e eu preciso de estabilidade. Preciso saber com o que posso contar.

Infelizmente o que acontece neste campo acontece noutros. Não consigo manter nada de bom na minha vida durante muito tempo, por muito esforço que empregue. Eu estabeleço objectivos, defino métodos e eles tanto funcionam como de um momento para o outro deixam de funcionar. Entretanto surgem outros problemas que se também se custam a resolver. Isto não é normal e eu não acredito que estes infortúnios sejam frutos das minhas acções, de um mapa astrológico complicado ou de um Karma pesado. Há qualquer coisa de errado. Sinto-me como se estivesse a nadar num lago de areias movediças e não só não conseguisse vir à superfície como ainda me estivessem a empurrar para o fundo.

Neste momento não falo com ninguém sobre estas questões porque as pessoas não só não se disponibilizam para ouvir e ajudar como ainda retiram importância aos meus problemas e recriminam-me por perder tempo a tentar resolvê-los, já que, segundo elas, eu devia aceitar a realidade como ela é e rever as minhas prioridades. É triste e irónico constatar que o tempo que perco a tentar ajudar os outros não é recompensado nem reconhecido. Ainda dizem que as acções são proporcionais às consequências. ~bulls**t~!

Desculpem o desabafado, mas precisava de descarregar "o cálice da minha amargura", como diria a Paola Bracho de A Usurpadora. Não tive a intenção de me vitimizar nem de despertar pena em vocês.

Quando uma maldição passa de família em gerações, é porque esta maldição lançada deve estar ligado a valores passados de geração a geração, que faz formentar a origem da maldição, descubra qual valores são cultuados durantes gerações, sendo estes valores cabíveis de ser criado uma maldição, e não cultive mais estes valores  ;)
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

Bachor, desculpa-me por não te ter respondido mais cedo, mas não percebi exactamente onde quiseste chegar com esse comentário. Não estou a cultivar valores errados absolutamente nenhuns nem a contribuir, de alguma forma, para a continuidade deste problema. Muito pelo contrário: dentro das minhas possibilidades económicas, tenho feito de tudo para resolver o que está mal, mas não só não tenho conseguido, como ainda têm aparecido outros problemas igualmente difíceis (ou impossíveis) de resolver. Se em Abril já estava afundado em problemas, agora estou ainda pior, mas penso que a culpa não é minha. Só nestes meses gastei, ainda que em vão, mais de 300€ em especialidades estéticas e holisticas. Não ando a chorar pelos cantos à espera de milagres, por isso ninguém pode acusar-me de comodismo nem culpar-me pela inércia da minha vida.

Se conhecerem alguém credível que saiba detectar e desfazer enguiços, indiquem-me, por favor! Neste momento o meu optimismo e a minha persistência não chegam para quebrar este mal.

Citação de: Buwayh em 08 novembro, 2013, 13:26
Bachor, desculpa-me por não te ter respondido mais cedo, mas não percebi exactamente onde quiseste chegar com esse comentário. Não estou a cultivar valores errados absolutamente nenhuns nem a contribuir, de alguma forma, para a continuidade deste problema. Muito pelo contrário: dentro das minhas possibilidades económicas, tenho feito de tudo para resolver o que está mal, mas não só não tenho conseguido, como ainda têm aparecido outros problemas igualmente difíceis (ou impossíveis) de resolver. Se em Abril já estava afundado em problemas, agora estou ainda pior, mas penso que a culpa não é minha. Só nestes meses gastei, ainda que em vão, mais de 300€ em especialidades estéticas e holisticas. Não ando a chorar pelos cantos à espera de milagres, por isso ninguém pode acusar-me de comodismo nem culpar-me pela inércia da minha vida.

Se conhecerem alguém credível que saiba detectar e desfazer enguiços, indiquem-me, por favor! Neste momento o meu optimismo e a minha persistência não chegam para quebrar este mal.

Não estava falando de tua pessoa mas o que faz a maldição passar de geração em geração. Explicarei melhor:
Exemplo de Maldição, é um exemplo apenas para elucidar o que é maldição.
Uma pessoa fofoqueira inventa um estória que o vizinho esta sendo traído e conta que ele é traído pela sua esposa, logo o marido muito revoltado vai e fere a sua mulher que vai parar no hospital, daí ela procura uma bruxa para que ela faça um feitiço que cada vez que esta vizinha fofoqueira falar da vida dos outros, fazer que essa vizinha caia em desventura por ser uma fofoqueira. Logo a maldição foi lançada e esta vizinha fofoqueira cada vez que vier a falar da vida dos outros irá ter desventura e esta maldição pode ser passada de geração em geração, e "não fere o livre arbítrio".
Este é um exemplo simplificado de maldição, não estou dizendo que você esta com uma, mas existem pessoas que por desconhecimento não sabe o que é maldição.
Para se livrar da maldição pelo meu conhecimento existe duas formas, simplesmente evitar a ação que gera a maldição (como o exemplo acima não fazer a fofoca) ou realizar um ritual de quebra de maldição que é trabalhoso.

Sobre gastar dinheiro com  especialidades estéticas e holísticas, isto não adianta se você não estiver com estes consagrados por pessoa que possa consagrar e você também deve ter fé na consagração destes matérias e na pessoa que vai realizar a consagração, se não for assim é só rasgar dinheiro.
Poço estar certo? Sim! Poço afirmar isto? Depende da fé!
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19