Jogo do copo

Como todos os jovens que experimentam este jogo fiquei viciada. Eu e 2 amigas jogávamos todos os dias. Numa dessas vezes, em casa de uma delas o copo respondeu que era o Vasco. O Vasco tinha sido namorado da dona da casa e tinha morrido num acidente de automóvel há cerca de um mês. De repente o telefone tocou e ela foi atender. Ninguém falou e ela desligou. Tentámos continuar o jogo mas não dava nada. O telefone tocou mais três vezes, sempre sem ninguém falar. Passado um bocadão o copo lá começou a mexer-se e era o Vasco novamente. Perguntámos-lhe onde tinha ido porque tinha desaparecido por muito tempo. Respondeu: telefonar-te.

Sempre que jogava o jogo tinha uma regra, quem perguntasse alguma coisa não podia estar com o dedo no copo. Para verificar a credibilidade fazia perguntas de coisas que só eu sabia a resposta, por exemplo qual é o nome todo do meu avô, que nota tive a portugês no 2º período do 11º ano, nº do meu B.I., coisas assim e não podia tocar no copo.

Muito importante, perguntar sempre se o espírito precisa de alguma coisa, uma missa, velas...

A minha avó tem 96 anos e quando era nova também chegou a jogar isto. O padre lá de Leça almoçava todos os Domingos lá em casa e, um dia ela perguntou-lhe qual era a vericidade deste jogo. Ele só lhe disse para não brincar mais com estas coisas porque é muito perigoso. 

História engraçada....Será que, por este processo, tamborim se pode comunicar com o espírito de pessoas vivas mas, por exemplo, adormecidas? Não sei porquê,  ao menos teoricamente, tenho a impressão que será possível....

História engraçada....Será que, por este processo, tamborim se pode comunicar com o espírito de pessoas vivas mas, por exemplo, adormecidas? Não sei porquê,  ao menos teoricamente, tenho a impressão que será possível....

Já ouvi falar nisso. Um amigo meu diz que estava numa aula enquanto umas amigas jogavam o copo. Ele diz que só se lembra de estar com elas, de repente despertou na sala de aulas e sentiu-se muito mal e muito cansado.