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  • Uma "talvez médium" procura ajuda para reequilibrar e evoluir
    Iniciado por Catarina10
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Boa noite a todos!

Ontem tomei a decisão de procurar ajuda, contactei um site de onde não recebi resposta - nem vou receber - e entretanto encontrei este forum. Aqui estou para partilhar a minha experiência e conhecimento e pedir ajuda.

Vou tentar ser o mais sintética possível na exposição do meu "caso", por muito que ele seja uma "odisseia" com vivências muito variadas onde a mágoa, a traição e a solidão são para mim o denominador comum.

Eu nasci em África e passei a primeira infância com a minha avó materna, uma mulher que além de ser ocupar com as plantações para criar os netos era curandeira. Conhecedora da medicina natural e das quezílias dos homens e dos espíritos - como ela dizia - era consultada e respeitada como médium e mestre I Ching. (Não gostava de búzios nem de cartas). Contra a vontade dela, a minha mãe foi buscar-me quando fiz três anos e trouxe-me para Portugal mas, cedo se arrependeu e só vivi com ela uns meses. Fui para casa de um casal português, familiar de uma vizinha, que cuidou de mim como sua filha. Este afastamento geográfico não impediu que comunicasse e passasse férias com a minha família biológica até a minha avó falecer, tinha eu quatorze anos.

Sempre foi complicado para mim conciliar as duas famílias e experiências de vida tão diferentes. Numa face da moeda a liberdade, o conforto de me sentir entre iguais, a consciência da vida e do mundo sem tabus ou limitações ideológicas. Na outra face uma vida com regras que não me eram explicadas mas sim impostas, as exigências que se prendiam com aspectos fúteis tanto de natureza social como religiosa, as manifestações do racismo... Como não queria desiludir ninguém, sempre fui boa aluna e cedo aprendi a "esconder-me" por trás do que esperavam de mim.

A minha avó dizia-me que eu não poderia ser feliz se optasse por viver da forma que aqui me queriam impor, em vez de seguir o meu destino e cumprir a minha missão, mas, era uma miúda, não soube dar-lhe ouvidos. Dei... mas não compreendi o alcance do conselho. Ela dizia que eu devia dedicar-me ao I Ching e ensinou-me. Só há pouco tempo atrás, num sonho, percebi que ela achava que essa seria uma forma de eu me realizar e de me manter nesta sociedade, de um modo geral "quadrada", evitando rótulos de bruxa.

Desde a sua morte até aos meus dezasseis anos fui perdendo o chão debaixo dos pés pois as pessoas que amava, que eram também por quem me sentia compreendida, faleceram e eu desatei a ocupar os meus dias estudando para disputar o lugar de melhor da turma, fiz ballet, teatro, natação, estudei desenho e pintura no atelier de um pintor conhecido na praça, dinamizei um clube de filosofia e escrevia para o Diário de Notícias Jovem, tendo ganho vários prémios literários.
Só acalmei quando terminei o 12º ano e passei a acumular o emprego de professora primária num colégio e a Faculdade.

Nesta altura começaram verdadeiramente os meus problemas porque passei a ter muita dificuldade em esconder o que ia dentro de mim, o que só eu parecia sentir e ver. Acontece também que com a entrada no mercado de trabalho começaram as invejas e, ao contrário do que se deveria esperar, eu era ingénua não me sabendo defender do cinismo e do mau-olhado. Como se trata de um colégio grande e eu estudei na Clássica na Cidade Universitária, não me faltavam colegas para me atazanar.

Não tenho problema nenhum em dizer que hoje vejo que isso se deveu a ser inteligente, alta e magra, bem vestida, informada, viajada e como pensavam... menina da mamã. Tive uma colega que namorava com um fulano desde o liceu, um dia quando foi buscá-la à Faculdade fomos apresentados e desde aí começou um disparate. Ele ia esperar-me à saída do Colégio e passava a vida atrás dela na Faculdade, que é como quem diz, atrás de mim. De tão inexperiente que era, resolvi falar com ela e contar-lhe o que estava a acontecer. Pela primeira vez comecei a sentir-me péssima; estava sempre exausta, deprimida, entrava na cozinha ou na casa-de-banho e as torneiras abriam-se sozinhas, desmaiava, perdi imenso peso e tinha horríveis visões e sonhos enquanto que as minhas amigas, um grupo de umas minúsculas luzinhas que me costumavam visitar, desapareceram. Nessa altura descobri quase acidentalmente que se cansasse muito o corpo, três ou quatro horas de ginásio e jogging e bebesse uns copos não sonhava. Para mim a universidade era uma chatice, sentia que estava a desperdiçar o meu tempo trabalhando imenso para objectivos que não eram os meus. Passei a sentir-me tão mal que nunca concluí o curso e fui para Londres. Não saí por insucesso intelectual mas por insucesso na vida mundana.

Tudo isto me perturbou tanto que ganhei medo, rezava para não ver nada, para não sonhar e quando os episódios aconteciam, quando me abordavam cerrava os olhos e se pudesse fugia. Também descobri que dormir com a televisão acesa e com som afastava essas presenças. Só me sentia bem destro de igrejas mas várias vezes me senti mal durante a Eucaristia. Ainda hoje passo muito tempo na igreja de S. Domingos aos pés da Senhora da Piedade. As minhas férias regeneradoras foram no Mosteiro de Santa Maria do Mar, em Sassoeiros. Mas não é só em espaços católicos que me sinto muito bem. Já estive na Índia, no Nepal e Tibete, vivi no Médio Oriente e em África. Independentemente da religião sinto que são assoalhadas da Casa de Deus e lá só há harmonia, espíritos de Luz que cultivam o silêncio. A meu ver, pela minha experiência, o que os sacerdotes dizem e fazem raramente é importante. Ou antes, é o menos importante.

Agora começam as minhas dúvidas porque não sei o que vêm os médiuns e se é isso que eu sou.
Sempre vi , desde muito criança que me lembro de ficar sentada em cima da cama a conversar e a brincar com "coisas" que a minha avó me disse para em Portugal não contar a ninguém. Desde que ela morreu que sempre tive uma poltrona no meu quarto para quando ela aparecesse se sentar a conversar comigo. Só a minha empregada sabia disso porque ela também a via. A minha avó pedia-lhe para tomar conta de mim e por vezes estava largos meses sem aparecer.

Em 2000, após dez anos de casamento separei-me do meu primeiro marido - um homem que se revelou horroroso e que há anos queria deixar mas, era como se estivesse cristalizada naquela relação. Ele disse-me que se ia vingar de mim à maneira dele, à maneira africana, e disse à minha irmã mais velha que se ela me ajudasse se vingaria dela também. Um facto incontornável é que quem me apoiou começou a ter imensos problemas, eu tive várias doenças graves, perdi a minha casa e fiquei sem nada. Era perseguida pelo espírito da falecida mulher do meu namorado. Ela tinha morrido há seis anos com cancro e aparecia-me  tal qual faleceu. Dizia-me para largar o marido dela e voltar para o meu. Pela primeira vez apareciam há minha frente grandes bolas de fogo e a minha filha sentia e via cobras na cama. Senti-me na obrigação de me afastar dos amigos de quem gostava imenso, que tinham ficado a meu lado, para não as prejudicar com a negatividade que ele enviaram para mim. Nunca disse a ninguém o porquê. Só a minha empregada sabia de tudo, levou-me a mim e à minha filha para casa dela e cuidou de mim até lhe ser possivel. eu tenho 1,75m e cheguei aos 47Kg. Transpirava tanto que ensopava o colchão.

Perdi a minha estabilidade material mas também a emocional, a alegria de viver, a capacidade de trabalhar e de me dedicar a alguma coisa que me captasse a atenção por mais do que um par de semanas. Comecei a ter umas brancas, amnésias e convulsões. Tenho uma pilha de exames médicos dessa altura e fiz três cirurgias. Foi a minha ruína.

Posso dizer que perdi o Norte e o Sul. Rendi-me à magoa e à desilusão e portanto cometi erros graves e refugiei-me na solidão. Mergulhei na noite mais escura mas sem nunca ter desejos de vingança, sempre na solidão mas nunca só, porque Deus é meu e eu sou de Deus.

Com a ajuda dos meus sonhos consegui encontrar as três bonecas zuzu que o meu ex me fez, lavei-as no mar e devolvi-lhas por correio expresso de uma empresa que já não existe e que tinha um nome irónico para a situação - SOS Kanguro. Soube depois que no espaço de dias ele ficou com o corpo coberto de feridas e com um cheiro nauseabundo que ninguém suportava. Desapareceu e por mais de um ano e nem a filha sabia onde ele vivia. Também ele perdeu tudo.

As coisas para mim acalmaram mas nunca mais tive estabilidade, nem física nem espiritual.

Até hoje, os namorados que tive revelaram-se sempre homens desequilibrados e preguiçosos.
Tive outro casamento desastroso e hoje vivo para os meus filhos com dezasseis e três anos de idade. Faço um esforço que sinto sobre-humano para criar os meus filhos e é o amor que lhes tenho que me mantém vertical.

Passei por experiências horríveis no intervalo entre os casamentos e agora, separada há ano e meio sinto que cheguei ao limite das minhas forças. Passo dias sem sair à rua, pior, passo dias soterrada em angústia a fazer coisas que só são importantes para mim; leio, escrevo, estudo... outros dias volto a deitar-me quando as crianças vão para a escola e levanto-me pouco antes de chegarem. Como sei fazer muita coisa tenho sempre forma de ganhar algum dinheiro só que nos últimos meses sinto-me paralisada, não consigo mover-me e fazer algo por mais que uns dias seguidos e o que faço fica muito aquém do meu nível de exigência e capacidade. Sei que o problema também está em não ser obrigada a um ritmo diário porque não tenho um emprego. No entanto mantenho uma vida "normal" com os meus filhos.

Envergonha-me que me achem preguiçosa porque não consigo cumprir prazos mas... Das pessoas com quem me tenho cruzado raras são as que vêem um esboço do que se passa. Regra geral acham-me calona e burra. O que não sou nem nunca fui. Muitas vezes sentia que tentavam usar-me e quando não conseguiam e eu as confrontava viravam-se contra mim de uma forma destrutiva. Se eu fosse metade do que me pintam... era um monstro.

Eu sei onde se gera a má língua e sei quem diz e faz o quê porque aparece sempre um espírito que me conta nos meus sonhos. Pode demorar mas, acabo sempre por ver. Por um lado é bom ser esclarecida, por outro é difícil fazer de conta que não sei, continuar a lidar com as pessoas como se não soubesse o que não poderia saber porque não estava lá.
Ás vezes não consigo interpretar o que dizem os sonhos, mas basta a imagem em si e algo que acontece para eu vir a perceber o que se passou ou vai passar. O facto de andar extremamente preocupada, cansada e cheia de dores também me impede de interpretar e a maioria das noites vejo frames de filmes que acordada não consigo montar. É isso que se passa comigo; estou a dormir, sinto uma presença que me quer falar, começo a sonhar e penso que tenho que acordar para comunicar. Então torno-me um participante passivo, uma espectadora que sobrevoa o sonho e muitas vezes vejo-me a mim própria a duplicar. Vejo a Eu que é personagem no sonho e vejo a Eu que está colada ao tecto a observar o sonho.

Nunca é como nos filmes em que as pessoas têm sonhos premonitórios como se estivessem a ver a telenovela. Onde tudo lhes aparece como um reflexo da realidade. Eu depois tenho que relembrar o sonho, a imagem, as cores, os cheiros e o que diziam as vozes. Sei que não sou esquizofrénica não só porque o despistei clinicamente como isto de ouvir vozes só me acontece a dormir. Acordada só sinto e vejo, não ouço. Também não sou clinicamente considerada sonâmbula, há uns anos fiz aquele electroencefalograma em que se tem que ficar acordado 48h com os eléctrodos na cabeça. Fiz tudo para ter uma resposta/explicação da medicina.

Estou só com os meus filhos e é por eles que vivo pois não consigo desabafar inteiramente com ninguém, não quero que se assustem, quem não sente e não vê tem medo. Tenho imensas visões, ajudo muito antecipando coisas más que estariam para acontecer e rezando para que nunca aconteça. Conheço bem o poder da oração.

Acho que só continuo viva porque aquando do segundo divórcio pus-me nas mãos de Deus, tenho uma fé inabalável, rezo as orações que a minha avó me ensinou e ajudo quem posso. É incrível porque tenho ajudado quem se cruza com o meu caminho e necessita mas depois as pessoas voltam-se contra mim, fazem-me acusações irracionais para as quais não encontro fundamento, e não consigo reencontrar o meu próprio equilíbrio.

Faço os defumadores e os banhos, fecho os olhos e os ouvidos mas como não consigo deixar de sonhar estou exausta. A minha avó aparece-me mais nos sonhos mas raramente me fala. Por vezes, estou a dormir e sinto alguém abraçado a mim. Tenho que fazer imensa força para acordar e libertar-me.

Fiz duas tentativas para encontrar ajuda. A primeira foi há uns cinco anos mas afinal era um charlatão e assim que percebi cortei o contacto. Vou explicar: telefonei-lhe por indicação de alguém, ele foi uma primeira vez a minha casa e contei-lhe o meu percurso. Mostrou-se muito interessado, garantiu poder ajudar-me e ficou de voltar no dia a seguir pois tinha um compromisso.
Quando tocou à campainha, eu abri a porta e passou por mim um cão enorme em fúria que se lançou para o atacar. Foi uma visão horrível e não o deixei entrar. Pedi desculpa, inventei uma história e nunca mais lhe atendi o telefone até que deixou de telefonar. Percebi que aquele cão tinha aparecido para me proteger e de vez em quando vejo-o deitado à minha porta.
O ano passado estava tão mal depois da separação que procurei um neuropsicólogo. É um Prof. Dr. que tudo o que fez foi tirar partido da minha vulnerabilidade de uma forma "nojenta" e quando eu percebi que estava a ser manipulada, contei-lhe uma história horrível dizendo que era toxicodependente e sei lá mais o quê. Queria ver a reacção dele como clínico e como homem. Correu comigo e fez-me ameaças caso eu revela-se o sucedido. É um homem vil e perigoso, muito mais que o charlatão.

Também ele me tem perseguido por via do oculto embora se apresente como alguém de bom coração. É um manipulador nato que dorme com uma arma pendurada na cabeceira da cama, tem outra escondida no carro, etc. Inclusive serviu-se de mim para fazer experiências sem o meu consentimento.

Depois disto pensei que nunca mais ia confiar em ninguém. No entanto ainda me sobra o discernimento para saber que tenho que encontrar ajuda. Senão por mim, pelos meus filhos.
Tudo o que faço é mimá-los, acompanhá-los e produzir o mínimo para que eles tenham um lar. Ninguém imagina o meu estado porque quando saio, arranjo-me e enfrento a vida como se tivesse saído de um resort. Quando volto a casa venho de rastos mas não deixo transparecer.

Já não aguento este cinismo comigo própria, sinto que a qualquer momento posso perder o controle e "vaporizar-me". Não me quero esconder mais e dissimular, quero calar este choro, parece que há alguém permanentemente a chorar dentro de mim. Não tenho paciência nenhuma para as conversas das pessoas. Nem sei... olho para trás e não sei como ainda consigo manter a minha casa e, por pouco que seja, trabalhar. Só a minha dedicação aos meus filhos pode alicerçar a minha capacidade para interagir neste mundo, estar alerta e combater o que nos queira perturbar.

As preocupações não me permitem sair da depressão. Não tenho acompanhamento médico nem acredito na solução química. Só acredito no amor verdadeiro, na amizade sincera, nos valores de Jesus, na Natureza e nas leis do cosmos e da vida que são muito bem demonstradas e explicadas no Livro do I Ching. Nunca me servi dos meus conhecimentos para fazer mal a ninguém e já me prejudiquei muito utilizando-me como escudo para proteger quem merece. Quem faz o mal vira-se depois contra mim e recebe-o de volta porque é assim que as coisas funcionam. Eu digo sempre: que Deus leve o mal para onde ele se transforme em luz mas, começo a achar que esse sítio não existe, ou pelo menos não é uma viagem directa para a terceira dimensão. Na quarta já só há seres de luz.

Este insucesso todo para encontrar ajuda prova-me que ainda sobrevivo pelo meu compromisso com a Luz, a poderosa protecção que tenho e quando está ao meu alcance ajudo quem sei que não me pode pagar.

Por exemplo, há imenso tempo que um espírito me dizia que havia Hudu no armazém da minha amiga. Disse-lhe mas como ela se revelou muito céptica e havia umas intrigas pelo meio, deixei morrer o assunto. No entanto, muitas das vezes que ia ao armazém via um vulto, um homem vestido de preto com sobretudo e um chapéu de aba enfiado na cabeça para não mostrar os olhos. A experiência já me ensinou que quando os espíritos escondem a cara é mau sinal. Como a dona da loja estava num período de negação embora tivesse deixado de vender, telefonei a uma tarologa vidente para ver se ela a convencia a fazer alguma coisa para controlar. Sem me dizer, ela foi lá, (fiquei a saber que ela é menos sensível que eu pois na loja em si não sentiu a presença), quando subiu para o armazém há-de tê-lo visto, diz que começou a arrotar, e deu-lhe uma receita para limpar o armazém mas nada foi logo feito. Um domingo fui lá para rezar. Demorei duas horas para encontrar concentração e mesmo assim não consegui porque a dita entidade estava sempre a tentar arrancar-me o livro de orações da mão. Não me tocava, (nunca nenhum me atacou), as minhas mãos é que desatavam a tremer e não conseguia ler. Foi um dia para esquecer com um "clima" péssimo! Aquilo lá em cima a trabalhar pela discórdia, desconfiança...
Tentei que a minha amiga fizesse a decoração de Natal no dia 1 de Novembro porque assim ia-se mexer no armazém e talvez aparecesse o zuzu para ela fazer a limpeza e começar a vender. Foi difícil convencê-la porque é uma pessoa muito teimosa que por vezes não vê o que está à sua frente e distrai-se com pressupostos infundados. Por outro lado, quem não vê só gosta destas coisas na televisão e mesmo as que acreditam e se protegem negam fazê-lo. Fiz força para na 2ª ir tratar do armazém, apareceu a cabeça do zuzu, ela fez a limpeza e o negocio voltou a girar. Aquilo estava tão estagnado e carregado de negatividade que o hexagrama da loja era o 23 sem qualquer linha mutável. O problema é que eu fiquei ainda mais carregada e não poderei lá voltar para poder procurar o corpo do zuzu e ela não ter que lhe mexer pois não tem protecção para isso. Esta parte ainda nem lhe disse. Tenho muita pena de perder mais esta amiga porque gosto muito dela mas, mais uma vez, não existe a confiança para eu poder ser quem sou e ela é alguém que não fala impossibilitando o diálogo, opta sempre pelo silêncio e pelo fingir que não se passa nada o que é péssimo. Sinto que cumpri a minha missão e ela tem a tarologa para qualquer aflição que tenha porque é uma excelente pessoa que merece ser protegida e bem sucedida.

O dinheiro que me venha parar à mão fica tão carregado que de imediato surge qualquer coisa para o levar. Por vezes parece-me que é melhor não fazer nada pois assim também não surgem problemas. Esta consideração traduz bem o meu desespero e exaustão.


Peço desculpa pelo longo desabafo, acho que é o mínimo para fazer uma exposição honesta e para que possa(m) avaliar se me podem ajudar. Ultimamente quando consulto o I Ching ele diz-me que tenho que encontrar ajuda, já, ou um grande infortúnio virá.
A minha avó chora e nada diz.

Despeço-me com parabéns pelo Forum, muita luz e desculpas pelo longo (e mal redigido) contacto.

Muita Luz para todos.

Li o teu relato e fiquei deveras impressionada. Espero que encontres aqui uma resposta que te ajude.... E muita força.


Templa
Templa - Membro nº 708

#2
Cara amiga, tive que cortar imensa coisa pois torna-se difícil responder a tudo, em primeiro lugar quero felicita-la pela grande mulher que realmente é, mas realmente tudo o que é espiritual está tudo ao contrário na sua vida. Irei responder conforme os assuntos que expôs, ou melhor escrever não é bem o meu forte, pois toda esta área me ocupa bastante tempo.
Como já lhe tinha dado resposta, que faço parte de um grupo de estudo e ajuda, também passei por várias religiões, também sou artista plástico, etc
O facto de ter mediunidade e todas as informações que me deu, não é nada de bom, pois é preciso muita experiencia para lidar com eles, tem muitas coisas contrárias que lhe estão a fazer mal e muito, nada disso é novidade para mim, embora me emocionasse com toda a sua narração.
Até sempre, e coragem.

Olá, agradeço a leitura das regras do fórum.
obrigado


Mensagem alterada por estar em desacordo com as regras Fórum.Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 2.





2)   É expressamente proibido qualquer tipo de publicidade directa ou indirecta, a sites, produtos, empresas, fóruns, pessoas ou outros, em mensagens. É visto como publicidade convidar outros membros a visitar sites, produtos, empresas, fóruns, pessoas ou outros. Se pretender anunciar no nosso portal, entre em contacto com a administração. Publicidade gratuita e não solicitada por mensagem privada dá direito a expulsão.

#3
oi querida irmã...


Aqui há muita coisa para se conversar...

minha amiga me diga uma coisa como pode ajudar alguém se não se consegue ajudar a si própria .. primeiro nos aprender estudar crescer espiritualmente.. depois vem ajuda..

Muita luz...


e não acredite no que você vê...

nem tudo é o que vê.. é a realidade...  nunca esquecer que os espíritos   aparecem como querem ... tenha atenção  a isso...

Olá, agradeço a leitura das regras do fórum.
obrigado




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Mensagem alterada devido à reincidência de erros ortográficos.Por favor utilize o verificador ortográfico que o Fórum dispõe.Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 24. Obrigado.

Realmente uma vida complicada,e um relato rico em detalhes e impressionante.
Deveria procurar um centro espírita em Portugal,temos no fórum uma lista dos vários centros que existem(idóneos,de confiança e gratuitos)
Aqui:
https://portugalparanormal.com/index.php/topic,1673.0.html

:)

#5
Citação de: Nita em 26 abril, 2012, 14:39
Realmente uma vida complicada,e um relato rico em detalhes e impressionante.
Deveria procurar um centro espírita em Portugal,temos no fórum uma lista dos vários centros que existem(idóneos,de confiança e gratuitos)
Aqui:
https://portugalparanormal.com/index.php/topic,1673.0.html

:)


:D    um centro   seria uma ajuda 5 estrelas.. embora muita gente pense o contrário...    

mas prontos  cada qual entende como quer..

#6
Boas,
Em primeiro lugar quero aqui deixar o apoio moral à Catarina10,
pois na realidade o processo por que passa não é minimamente fácil.

Eu costumo dizer, que depois de  " chegar ao fundo, só há um caminho a seguir... para cima !! "
Ok, sei que não é fácil nem animador apenas por haver "alguém" que o diz,  mas a realidade. passa por aí, e pelo que li,
creio que já tens alguns conhecimentos sobre a mediúnidade que possuis, faltam-te os conhecimentos ou experiências,
para que te defendas de uma forma mais eficaz ...
Para isso, podes contar com o apoio de todos aqui, seja nas opiniões ou conselhos ou mensagens de apoio, uma coisa é certa ...
Não estarás sozinha ...
Acredito que o facto de a tua avó não comunicar mais , se deve ao facto de "sentir", o seu cansaço, e a aflição que está a passar,
preferindo talvez, manter uma distancia "presente", de modo a não sobrecarrega-te ...
Esse caminho não é fácil, não é rápido, como já deves ter percebido, mas tens de o fazer ...

Boa sorte  ;)

Citação de: joao lourenco em 10 novembro, 2011, 01:17
... Irei responder conforme os assuntos que expôs, ou melhor escrever não é bem o meu forte ...
O facto de ter mediunidade e todas as informações que me deu, não é nada de bom, pois é preciso muita experiencia para lidar com eles, tem muitas coisas contrárias que lhe estão a fazer mal e muito, nada disso é novidade para mim, embora me emocionasse com toda a sua narração.
Até sempre, e coragem.


Caro amigo João, deixe-me em primeiro lugar, dizer-lhe que "escrever", é o forte do PortugalParanormal, senão não era um fórum,
mas sim, uma banal e comum blog na net.
Logo, é aconselhável, que escreva em apoio/conselho, aqui,
pois foi esse o caminho que a Catarina10, procurou, ao entrar no PP.

Em segundo lugar, explique lá, porque é que ser Médium, não é nada de bom ... não entendo !!
Entendo que não é fácil, entendo que se sacrifica muita coisa, mas também entendo que pode ser gratificante e espiritualmente enriquecedor .. (mas isto sou eu), há quem veja mal em tudo, diga que se tem que fazer coisas de determinadas formas,
quiçá aproveitando a carência do apoio correcto, para outros fins ...
Julgar à partida e precipitadamente, algo que é comum ao ser humano, não é de todo correcto ...

Fica bem

Citação de: nandolux em 26 abril, 2012, 13:17
oi querida irmã...

Aqui á muita coisa para se conversar...
minha amiga me diga uma coisa como pode ajudar alguém se não se consegue ajudar a si própria .. primeiro nos aprender estudar crescer espiritualmente.. depois vem ajuda..
Muita luz...

e não acredite no que você vê...

nem tudo é o que vê.. é a realidade...  nunca esquecer que os espíritos   aparecem como querem ... tenha atenção  a isso...


Olá Nandolux,

A parte do "crescer em harmonia com o conhecimento e a prática", é de facto o caminho.
Agora, quero lhe dizer que um(a) médium, pode sentir imensas dificuldades em se ajudar, em se apoiar,
em se restabelecer quer física, quer mentalmente da "carga" que transporta !

O que não significa que não seja capaz de ajudar outras pessoas das mais variadas formas ...

Fica bem


Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Ligeia
#7
Citação de: jãozito em 25 setembro, 2012, 23:22
ou muito me engano ou já li esta história noutros lugares...sempre a mesma história...pessoas que querem ajudas grátis...



Mensagem alterada devido à reincidência de erros ortográficos.Por favor utilize o verificador ortográfico que o Fórum dispõe.Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 24. Obrigado.



Desde quando é que ajudar não pode ser gratuito? A palavra altruísmo tem algum significado para si, Joãzito?...

Cara Catarina10,

li o seu testemunho e alguns dos relatos que fez, também eu já passei por situações semelhantes. Gostei muito da mensagem do Seth "depois de  " chegar ao fundo, só há um caminho a seguir... para cima"

Sei que é muito difícil ultrapassar o dia-a-dia com todas essas adversidades, mas fica aqui a minha palavra de ânimo, força, fé, Deus ajuda-nos.

Se se sentir confortável, por favor, gostaria de saber notícias suas, através deste tópico, se se dirigiu a um centro espírita e se encontrou a ajuda necessária ao seu bem estar. Acho que todos ficámos impressionados com o seu relato e gostaríamos de ler boas notícias suas.

Tudo de bom para si.

Um relato impressionante, Catarina gostava de saber noticias suas agora que já se passaram estes anos.
"My darling girl, when are you going to realize that being normal is not necessarily a virtue? It rather denotes a lack of courage." Practical Magic