Cobra do barranco da vinha.

 Reza a lenda no baixo Alentejo , mais precisamente em Mertola concelho de Beja ,existia e existe um barranco junto ao rio Guadiana onde haviam plantações de vinha ,frutos silvestres selvagens e zonas arenosas tipo pequenas praias , ora , era um sitio onde se faziam piqueniques ,onde as pessoas iam passear ,isto nas décadas de 40,50 e 60 onde muitas pessoas juram terem avistado uma cobra gigante espécie de jibóia cuja a cabeça se assemelhava a de um carneiro, esta historia foi-me relatada pelos meus pais e tios , houve também quem relatasse na altura outros avistamentos no concelho junto de poços , hortas e zonas de mato frescas !
Teoricamente falando talvez fosse um animal com alguma espécie de mutação , na altura não existia a barragem do Alqueva e as cheias eram monstruosas ,quem conhece mertola pode constatar onde chegou a agua em certas alturas no antigamente, e uma bonita vila 
Os meus pais contaram me que a própria GNR chegou a fazer batidas na altura, com o passar dos anos a morte da agricultura e a pouca utilização das zonas de mato ,estas e outras lendas dissiparam se.
Verdade ou ilusão do povo nunca se saberá.

Cumprimentos a todos ! Este fórum e excelente.


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Espectacular... vivo em Cascais, mas todos os anos vou pra essa regiao, para uma aldeia perto de Mertola. É capaz de ter sido mesmo espectacular esse "bicho".

Quanto á agua, vi num restaurante de Mertola, uma foto antiga em que a agua estava mesmo alta naquela zona perto da ponte, na saida da vila.

Vrika, estas histórias de jibóias ou cobras de grande envergadura com partes de outros animais ocorrem noutras zonas do Alentejo e, possivelmente, também do país.

Os meus avós são da zona de Aljustrel e lá também há uma história igual, só que a cabeça é de rapariga e muitas vezes só se vêm os cabelos. Eu suspeito que tenham forte relação com lendas de mouras encantadas. Eles também me relataram um avistamente de um ser desses, enrolado à volta de um tronco de sobreiro, não muito longe da aldeia onde vivem. Era uma cobra enorme, nem conseguiram perceber o comprimento pois estava toda enrolada em torno da árvore, mas o mais impressionante era a espessura ("era da largura de uma pessoa") e afirmaram ter visto cabelos castanhos. Estariam outras pessoas presentes e todos fugiram, claro. Quando voltaram, já não havia nada. Outras pessoas mais velhas, na altura, já a haviam visto também.

Não sei bem o que pensar, é claro que até ponho isto em causa porque foram os meus avós que me disseram o que viram pois caso contrário consideraria instantaneamente uma questão de consciência colectiva, do folclore das aldeias e etc. Não que a palavra deles seja mais ou menos verdadeira mas pode ter sido uma alucinação conjunta, não sei... Uma das coisas que mais me intriga nestas histórias é que estas coisas actualmente já não aparecem ou pelo menos não se ouve falar nelas. Parece que foi algo que aconteceu muito até à época dos nossos avós/pais, mas nós já não tivemos direito a nada 

Sei que na zona de Alcácer do Sal circulavam relatos iguais pois eles trabalhavam lá nos arrozais nalguns meses do ano e os colegas de trabalho diziam-lhes coisas parecidas. Será a mesma criatura, que se deslocava por aí assumindo diferentes formas?

Pois, já ouvi falar de montes de lendas nessa zona!

A minha avó é da Mina da Juliana, Beja que também é conhecida por Mina da Jibóia porque dizem que viram uma jibóia com cabeça de porco! No cafézinho que lá há antes até tinham uma pintura na parede com a tal cobra com cabeça de porco!

Fascinante no meu canal no Youtube me dedico a este tipo de "lenda' gostei muito

É pena as pessoas terem deixado "morrer" este tipo de lendas...

Pelos vistos era comum no Alentejo ver-se essa dita cobra. A minha avó contava uma história muito semelhante às aqui já descritas.

Jibóia com cabeça de carneiro?

Combinação estranha.

Por um lado parece um completo absurdo, por outro acho que se a intenção das pessoas fosse inventar uma história teriam tido melhor imaginação, já que esta história estaria quase que praticamente condenada à chacota.