Como Fotografar Fantasmas

A Máquina de fotografar o passado

O geólogo e geofísico Henry Silanov apareceu na edição electrónica do Pravda, em Agosto de 2004, como inventor de uma máquina capaz de fotografar o passado, o que significa fotografar fantasmas. A lentes de uma objectiva e outros instrumentos ópticos convencionais bloqueiam a passagem de raios de luz ultravioleta. Silanov acredita que é justamente essa frequência permitiria ao filme captar o que ele chama de "memória do campo", campo constituído de uma matéria subtil: a luz quanta, que retém as imagens do passado.

O pesquisador desenvolveu lentes adequadas, usando minúsculos grãos de quartzo natural na fusão para vidro. Essas lentes são polidas manualmente. O filme também é especial, desprovido da camada de gelatina que funciona como um outro filtro anti-ultravioleta. Silanov, que já fotografou seu próprio espectro, obtém a maioria das imagens nos meses de verão, quando lidera um grupo de estudos do paranormal na região do rio Hopyor. Ali ele obteve do registo póstumo: de uma unidade militar de soldados tchecos que estiveram no local em 1943, durante a Segunda Guerra; de guerreiros Cítas, de Cítia, terra do povo que habitou a Eurásia na antiguidade [700 a.C.] e um dinossauro, que somente pode ter vivido a milhões de anos.

É impossível escolher o período histórico capturado nas fotografias. O cientista não sabe sintonizar sua ghost-photocam. Ele tentou usar cinco câmaras de uma vez; e cada câmara registou uma época diferente. Especialistas não encontraram fraudes ou defeitos nas fotos. Se a interpretação de Silanov para a captação dessas imagens estiver correta, então, este tipo de fantasma, a memória do passado, não depende dos vivos para existir: elas, as memórias, estão lá, invisíveis, e percebe-las através de um recurso tecnológico apenas confirma sua existência. Resta saber se estas são as únicas modalidades de espectros que se ocultam nas subtilezas das frequências ópticas, sonoras e tácticos da realidade.




Fotografia Kirlian e o registo da aura

A fotografia Kirlian segundo se alega representa a "aura" do corpo, um suposto "campo energético humano" que se diz não ser comummente visível. Durante o procedimento, o objecto, como a mão de uma pessoa, é colocado em uma emulsão fotográfica dentro de um aparelho que gera uma corrente eléctrica de alta frequência, baixa amperagem e alta voltagem (15.000 a 100.000 volts). A foto resultante mostra uma luminescência felpuda ao redor das linhas do objecto. Os proponentes correlacionam esses padrões com os meridianos da acupunctura e alegam que as qualidades "áuricas" revelam mudanças no estado emocional e de saúde. Também tem se alegado que a fotografia Kirlian é útil para demonstrar mudanças antes e após a manipulação da coluna pelo quiropata. Entretanto, investigadores científicos mostraram que os efeitos Kirlian dependem de factores físicos que são bem compreendidos.

A fotografia Kirlian recebeu esse nome devido a Semyon Davidovich Kirlian (1900-1980), um electricista russo que observou que uma faísca eléctrica podia "tirar sua própria foto" conforme fosse passada através de uma emulsão fotográfica. Este fenómeno era bem conhecido dos físicos e engenheiros eléctricos desde os primeiros dias da fotografia. Mas em 1939, Kirlian proclamou que ele estava fotografando um campo energético humano sobrenatural.

O processo fotográfico Kirlian requer um suprimento de corrente alternada de alta frequência e alta-voltagem. O processo básico -- um fenómeno de descarga coronal -- ocorre quando um objecto aterrado electricamente descarrega faíscas entre ele mesmo e um eléctrodo gerando o campo eléctrico. Duas estruturas podem ser usadas para tirar fotografias Kirlian. Na primeira, uma extremidade do circuito é anexado a um eléctrodo acima de um pedaço de filme, a outra em um eléctrodo idêntico abaixo do pedaço de filme. O segundo método envolve aterrar um eléctrodo do suprimento de força e colocar uma placa dieléctrica no outro. Um pedaço de filme é então colocado na placa. Qualquer objecto colocado entre os dois filmes no primeiro método, ou sobre o filme no segundo método, produzirá uma fotografia bonita como "uma aurora boreal" de partículas descarregadas desviando-se de qualquer aspecto "protuberante" do objecto e passando através do filme.

O próprio Kirlian não compreendia a ciência envolvida. Para ele, o campo "felpudo" ao redor de qualquer objecto era uma fotografia de sua "aura". Ele foi ignorado por cientistas russos, mas durante o início dos anos 60 a imprensa e revistas populares russas o promoviam como um "grande descobridor". Jornalistas e pseudocientistas americanos e europeus se reuniam para vê-lo e retornavam para casa prontos para "estudar a aura" e "investigar o campo de bioenergética".

Alega-se que a fotografia Kirlian detecta todos os tipos de doenças (mesmo antes de aparecerem sinais físicos) e estados emocionais. Muitos "curandeiros por energia", "videntes", e outros praticantes do ocultismo ainda hoje confiam nela. Alega-se que pessoas "com dons sobrenaturais" geram fotos notavelmente dramáticas. Entretanto, a investigação científica descobriu que o resultado depende do tipo de filme, da voltagem, da resistência da pele (que pode ser afectada por transpiração e a quantidade de pressão do dedo sobre o filme), quão bem o sujeito está electricamente aterrado, da humidade da sala, do tempo de exposição, do tempo de desenvolvimento fotográfico, e mesmo da ordem da fotografia em uma série [3,4]. Além disso, moedas e gotículas d'água podem gerar "auras" Kirlian tão eficazmente quando seres vivos. De fato, pelo menos 22 características físicas, químicas e fotoquímicas podem influenciar as descargas coronais vistas nas fotos Kirlian.


Fonte:occultfiles.blogspot.com

A Máquina de fotografar o passado
(...)

O texto é interessante, mas devia ter sido divulgado o autor, a obra, editora e local e data de impressão.
É sempre importante conhecer quem escreve, o quê, quando e onde.

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Cumprimentos

Boas pessoal, colocava de boa vontade, o problema é que já não me lembro de onde tirei isto.

Boas pessoal, colocava de boa vontade, o problema é que já não me lembro de onde tirei isto.

, pois, mas, se possível, tenta encontrar