Directamente do túnel do tempo

Em 1957 a Chrysler lançou uma campanha enterrando um Plymouth Belvedere numa cápsula do tempo para promover seu veículo e convidou os habitantes de Tulsa (Oklahoma, Estados Unidos) a adivinhar quantos habitantes a cidade teria em 2007. O desenho do veículo "rabo-de-peixe" era tão revolucionário que a montadora usou como slogan publicitário a frase: "de repente, é 1960". Quando o carro foi enterrado, há 50 anos, actualizaram o slogan: "de repente, é 2007". O Belvedere seria um presente dos anos dourados para as futuras gerações, equipado com tudo o que se acreditava, antigamente, que seria necessário para sobreviver em 2007.






No porta-luvas do carro, foram deixadas coisas que uma mulher moderna usaria em 1957: um batom, rolos de cabelo, um frasco de tranquilizante e US$ 2,43 (na época valor suficiente para pagar um almoço). Além disso, o carro foi enterrado com 40 litros de gasolina, pois se imaginava que no futuro haveria um outro combustível qualquer. A data para trazer o passado de volta ao futuro foi marcada para sexta-feira, 15 de junho, mas o sonho resistiu pouco à passagem do tempo. Tulsa parou para ver o Plymouth ser retirado do buraco onde passou os últimos 50 anos, mas o revestimento de concreto - que era para resistir a um ataque nuclear - permitiu a infiltração de água e o carro mandado para o futuro acabou chegando todo enferrujado.



O belo rabo-de-peixe dourado acabou como os sonhos dos anos 50: perdido para sempre. Ainda não se sabe quem acertou a população da cidade, mas o ganhador vai receber as chaves do carro em breve. Caso o vencedor já tenha falecido, o carro irá para os herdeiros.

Fonte:Inusitatus