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  • Vudu - É verdade? Como se faz?
    Iniciado por jony44
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é preciso primeiro uma pessoa saber o que está a fazer, e mesmo assim tem de se ter muito cuidado...
"O futuro está oculto atrás dos homens que o fazem."

BodeVelho

Voudoun é perigoso exactamente porquê?

Porque pode ter consequências irreversíveis...
"O futuro está oculto atrás dos homens que o fazem."

PiperHaliwell
O meu primeiro Post!  ;D

O que posso dizer, é para te afastares desse assunto.

Isto porque, não se deve mexer com algo "so porque sim", "vamos ver no que dá" etc....

O vudu pode ser praticado mesmo por quem não percebe patavina do assunto, mas, as repercussões, por vezes nem mesmo pessoas "calejadas" conseguem resolver....

Conselho:

Estuda o assunto, lê uns livros, diverte-te com a cultura, não com a prática...

E como já foi referido, o vudu é algo negro, logo não se ajuda ninguem com isso....


Nunca pense em fazer vodu mas ja que voce qr saber como se faz...tudo começou com algumas velhinhas(vou resumir a história)que queriam vencer um concurso de costura mas outra ganhou então essas velhinhas costuraram bonecas com a cara dela,amaldiçoaram,e epetaram jogaram,amassaram.mas não aconteceu nada com a velhinha até que um dia a velhinha vítima do vodu estava no hospital como se tivesse sido estrangulada!a partir daí o vodu é conhecido como magia negra pra se vingar de inimigos!não se meta nisso porque vc vai alcançar poderes mas vai estar fazendo um  pacto com o  >:D   <-- diabo

;D smile ;D, por favor não escrevas com linguagem de chat, se precisares usa o corrector ortografico quando responderes.
"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana." Teilhard de Chardin

Spectrum... O que é 1 grimoire?
Beijo.

Grimoire é uma especie de diário onde o mago/bruxo escreve os feitiços e rituais, e alguns conhecimentos mesmo acerca das suas magias.
Homem!... Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.»

Viktor
Citação de: Edhelar em 03 agosto, 2010, 18:24
Grimoire é uma especie de diário onde o mago/bruxo escreve os feitiços e rituais, e alguns conhecimentos mesmo acerca das suas magias.

Exacto. É uma das partes constituintes de um livro das sombras, que contém informações relativas a ervas, essências, incensos, ingredientes mágicos, objectos, etc. No fundo, tudo o que um praticante da magia necessita para elaborar as suas práticas. Também podem constar experiências, ou qualquer outra coisa relacionada com a vertente prática da magia.

Citação de: jony44 em 08 março, 2010, 16:22
Olá pessoal do PortugalParanormal eu queria saber se o vudú  se é verdade e como se faz.
Não é que eu queira magoar alguém mas para experimentar. >:D









Título alterado devido à sua constituição pouco elucidativa. Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 19. Obrigado.




Ola Jonny44
Já deu para perceber que é um curioso... eu também sou! Contudo eu canalizo a minha ânsia de saber para coisas verdadeiramente uteis e interessantes como, o estudo das religioes, as teorias da conspiraçao, os grandes mestres da literatura... Vudu é perigoso, logo nao se deve mexer naquilo que vai concerteza magoar alguém... Olhe, leia o Kundu, um romance de Morris West. É muito elucidativo e não lhe mostra nada que lhe possa fazer mal... Boa sorte!
Beijinho

Booble_head_vampiro
É verdade mas é considerada magia negra pode acabar mal para o lado de quem o faz

Na Magia e Feiticaria, diz-se que o que se faz volta a triplicar para nós.
Cuidado...

#42
Aqui vão algumas informações que encontrei sobre o vodu:

O Vodu haitiano, chamado de Sèvis Gine ou "serviço africano" no Haiti, tem também fortes elementos dos povos Ibo, Congo da África Central, e o Yoruba da Nigéria, embora muitos povos diferentes ou "nações" da África têm representação na liturgia do Sèvis Gine, assim como os índios Taíno, os povos originais das ilhas agora conhecidas como Hispaniola. Formas crioulas de Haiti de Vodu existem no Haiti (onde é nativo), na República Dominicana, em partes de Cuba, e nos Estados Unidos, e em outros lugares em que os imigrantes de Haiti dispersaram durante os anos. É similar a outras religiões da diáspora africana, tais como Lukumi ou Regla de Ocha (conhecida também como Santería) em Cuba, Candomblé e Umbanda no Brasil, todas essas religiões que evoluíram entre descendentes de africanos transplantados nas Américas.
O vodu é uma crença sincrética, que combina elementos do catolicismo e de religiões tribais da África com raiz semelhante ao candomblé praticado no Brasil .
No vodu se venera um deus principal, o ´Bon Dieux´ e aos antepassados. Como esta crença é pouco conhecida, seu nome costuma invocar ritos tribais nos quais um feiticeiro crava agulhas em um boneco para fazer com que alguma vítima, talvez a muitos quilômetros de distância, sofra dores horríveis, ataques cardíacos ou doenças incuráveis. O vodu é associado com frequência ao Haiti, dado que os sanguinários ditadores François e Jean-Claude Duvalier usavam tais rituais para amedrontar suas vítimas. A palavra vem do vocábulo africano "Dahomey vodun" ou Vodun da África Ocidental, que significa espírito ancestral.

PRÁTICA

Após um dia ou dois de preparação de altares, preparando ritualmente e cozinhando galinha e os outros alimentos, etc., um ritual de Vodu haitiano começa com uma série de preces e de cantigas católicas em francês, e então uma litania em Kreyol e no "langaj africano" que abrange todos os santos e lwas europeus e africanos honrados pela casa, e depois em uma série dos invocações para todos os espíritos principais da casa. Isto é chamado o "Priyè Gine" ou o prece africana. Após mais canções introdutórias, começando com saudar o espírito dos tambores nomeado Hounto, as cantigas para todos os espíritos individuais são entoadas, começando com a família de Legba com todos os espíritos de Rada, a seguir há uma ruptura e a parte Petro do ritual começa, terminando com as cantigas para a família de Ghede. Ao serem entoadas as cantigas os espíritos virão visitar os presentes através da possessão dos indivíduos, falando e agindo com eles. Cada espírito é saudado e cumprimentado pelos noviços presentes e dará consultas, conselhos e curas àqueles que solicitarem por sua ajuda. Muitas horas mais tarde nas primeiras horas da manhã, a última canção é entoada, despede-se os convidados, e todos os hounsis, houngans e manbos esgotados podem ir dormir.
Individualmente, um voduista ou um "sevité"/"serviteur" pode ter um ou mais altares preparados para seus antepassados e o espírito, ou os espíritos, a que serve com retratos ou estátuas dos espíritos, de perfumes, de alimentos, e de outras coisas preferidas por seus espíritos. O altar mais básico é apenas uma vela branca e um copo de água e talvez flor. No dia de um espírito particular, acende-se uma vela e então sauda-se e fala ao espírito particular como um membro mais velho da família. Os antepassados são chamados diretamente, sem mediação de Papa Legba, já que são "do sangue".

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Outro texto que encontrei foi:

O Vodu é um sistema de magia negra e branca, muito antigo e primitivo, que deriva da teologia e cerimonial africano. É um complexo de crenças e rituais religiosos africanos e católicos que estabelece uma ligação vital entre o mundo material e o mundo dos espíritos e governa em grande extensão a vida dos camponeses haitianos.
As diversas deidades da religião Vodu chamam-se loas. (Loa significa "espírito", na língua congo.) O propósito último do Vodu é permitir que os loas, que possuem o poder das forças naturais, se manifestem no corpo humano vivo, de modo que a pessoa possuída possa ser fortalecida por sua energia e sabedoria divina.
Dizem que, quando um homem ou uma mulher fica sob a possessão de um loa, o espírito sobe em seus ombros, da mesma forma que um cavaleiro monta no cavalo.
Cada loa deve ser reverenciado em seu dia próprio e "alimentado" com uma oferenda de galinhas ou cabras sacrificadas, frutas e outros alimentos.
Sem a posse dos corpos físicos e as oferendas dos animais sacrificados, que são tradicionalmente deixados em encruzilhadas à meia-noite, os loas perderiam seus poderes sobrenaturais e desapareceriam para sempre.
Há duas categorias principais de deidades no Vodu: os loas Rada e os loas Petro.
Há também classes menores de loas, que incluem o Congo, o Ubo, o Nagô e o Wangol.
(O Vodu foi criado nas Antilhas por escravos africanos que tinham sido vendidos para os comerciantes de escravos pelos seqüestradores africanos e transportados para o Caribe. O comércio de escravos ocorreu em diversas tribos africanas, cada uma com suas próprias práticas e crenças religiosas. Isso explica a razão para que as deidades do Vodu sejam agrupadas em diferentes categorias.)
Os Rada são loas protetores, principalmente os de origem beninense e nigeriana, sendo invocados principalmente nos rituais de magia branca. (O nome Rada deriva de uma aldeia em Benin chamada Arada.)
Os Petro são loas agressivos que foram trazidos para o Haiti, em 1768, por um houngan (sacerdote do Vodu) espanhol chamado Dom Pedro, que era bem conhecido por ter introduzido a prática de beber rum misturado com pólvora bem moída. O houngan espanhol também introduziu uma variedade de novos ritos de Vodu entre os escravos haitianos, incluindo uma arrebatada dança dos espíritos, mais violenta que as antigas danças Rada executadas pelos sacerdotes e sacerdotisas da ilha. Portanto, o culto Petro de magia negra e seus loas são denominados, segundo Dom Pedro, o "mensageiro divino" responsável por sua adoração.
A adoração do loa é dirigida pelos houngans e mambus, os respectivos sacerdotes e sacerdotisas do Vodu. Usando a magia branca, eles curam pessoas doentes ou machucadas; usando magia negra, eles conseguem fazer um morto retornar à vida como zumbis para trazer problema ou até mesmo a morte a um inimigo.
A previsão é outra função importante dos houngans e mambus, e é como videntes que costumam se empregar. A vidência geralmente acontece enquanto sob a posse de um loa, mas outros métodos são usados, como o da leitura do cristal.
Na cerimônia haitiana de invocação do loa, veves (intrincados emblemas simbólicos de vários loas a serem invocados) são desenhados com farinha ou cinzas, no chão da clareira onde dois santuários peristilo (um para os loas Rada e um para os loas Petro) foram erguidos. No centro do peristilo fica o poteaumitan, o mastro central dedicado ao loa Legba através do qual surgem os loas. As velas coloridas apropriadas para cada loa são fixadas sobre os veves, e orações especiais, que incluem a Ave-Maria e o Pai-Nosso, são rezadas.
Ao final das orações, os tambores do Vodu começam a tocar, e uma galinha, cabra ou outro animal é sacrificado e entregue ao cozinheiro, que o prepara para o altar do loa. Canções especiais são entoadas para os loas, enquanto os tambores seguem um ritmo apropriado, e a invocação se inicia.
Os tambores estão entre os símbolos centrais do Vodu haitiano. São considerados sagrados, por serem importantes no ritual de invocação do loa.
O tocar dos tambores tem muitas funções no ritual de Vodu. Pela combinação de ritmos tocados pelas baquetas, tambores médio e mestre e um par de pratos de metal chamado ogan, os dançarinos conseguem entrar em transe. Geralmente esse estado é atingido pela manipulação de ritmo e métrica, incluindo poderosas interrupções rítmicas chamadas casses, executadas pelo mestre dos tambores. A música de percussão também é essencial para manter o cenário do ritual depois que os dançarinos foram possuídos pelos loas. É da maior importância que os músicos mantenham os loas dançando e usem ritmos especiais para expulsar qualquer espírito indesejado.
Numa cerimônia Vodu, os devotos possuídos pelos loas podem aconselhar os problemáticos e executar milagres, como curar os doentes e adivinhar acontecimentos.

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Outro:

O vodu ou vudu teve origem na África, foi trazido pelos escravos e, para sobreviver, incorporou elementos da cultura dos dominadores, como o batismo católico. A religião tornou-se oficial no Haiti.
É uma religião que cultua os antepassados e entidades conhecidas como loas. O vodu é parecido com o candomblé.
Os rituais são marcados pela música, a dança e muita comida. Quem conduz o ritual é um líder homem (hougan) ou uma líder mulher (mambo).
Na cerimônia, os participantes entram em transe e incorporam os loas (existem os bons e maus) e, além disso, comem animais sacrificados.
A religião já foi marginalizada pelos EUA, pois é voltada à magia negra e isso foi feito como forma de reprimir a religiosidade dos negros.
Desde 2003, no entanto, o vodu é reconhecido formalmente pelo governo como uma religião legítima no país.
No Brasil, a mesma matriz religiosa, trazida pelos negros da África Ocidental, misturou-se com outras práticas religiosas, sobretudo o catolicismo que ganhou expressões na Bahia, que foi chamada de candomblé jeje e no Maranhão e Amazonas foi batizada de tambor de mina. O vodu influenciou a cultura brasileira.


Citação de: vergueiro em 09 março, 2010, 15:59
E o problema é que estas pessoas quando querem aprender é para fazerem mal........

Concordo contigo!
As pessoas só pensam em aprender coisas para depois fazerem mal a alguem.

Mephisto
Faz-se assim. O encode de som está um pouco estranho mas dá para perceber bem.
Agora ponham-se a inventar. Por estas e por outras é que os psiquiatras facturam à grande. Pensem nisso  >:D
RITUAL DE VODU E PACTO COM SATÃ REAL ( NO BRASIL)