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    Iniciado por santos
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Olá
A casa do meu avô tem bem mais de 200 anos, é uma casa tipicamente "saloia", modesta. Foi restaurada e tem razoáveis condições e habitabilidade. É uma casa pequena de rés-e-chão e primeiro andar, com ligação ao antigo estábulo, onde tinha a minha sala de estar/escritório (sou professora).

É uma casa onde aconteceu violência doméstica, suicídio, demência e mortes prematuras.

Eu sou a única descendente desde os meus bisavós maternos, proprietários dessa casa.

Os vizinhos dizem que esta casa tem um "dom".
Vivi lá sózinha, entre os meus 25 e 31 anos. Vivi momentos de medo, mas que, mais ou menos poderei sempre atribuir a causas subjectivas e portanto não as posso comentar.

Essa "sala-de-estar/escritório" tinha o computador e o telefone fixo( na altura era fixo, mesmo fixo). A porta de ligação desta sala para a casa, é uma porta interior, cuja estrutura seria para levar quadrados de vidrinhos pequenos, na parte superior. Não é uma porta compacta e de bloco único.

Nessa sala, a luz central, dependurada do tecto, só acendia quando lhe apetecia, e geralmente não acendia mesmo, mas enfim, ainda assim atribuo isso à humidade. E estava há alguns meses que não acendia, mas como tinha outros candeeiros ( na secretária e na camilha) já nem lhe ligava.

Uma situação para a qual não encontro mesmo nenhuma explicação "normal" foi a seguinte:
Numa noite fui-me deitar (1º andar) por volta das onze e tal, e como faço sempre, fecho à chave todas as portas interiores. Todas sem excepção. Já estava deitada, e os meus cães (2 machos- um pastor de berna e um golden retriever , nada de cães "lulu"), dormiam no meu quarto; quando o telefone desata a tocar, era dos antigos muitos barulhentos e irritantes.
Eu calculava que seria uma amiga minha e como já estava lá em cima, não ia lá para baixo. Não era exactamente "medo", mas... estava frio e descer, abrir as portas, enfim, demoraria e quando lá chegasse ela já teria desligado e também, a verdade seja dita, a conversa dela era "de chacha", ainda por cima aquela hora e eu não estava com pachorra de lá ir abaixo. Pelo que, não fui. Continuei deitada e ela insistir e insisitir com a ligação.

Bom, mas a certa altura... um barulho assustador e inexplicável. Os meus cães levantaram-se e desataram a ladrar.

O som, que eu reconheci, era da tal porta de ligação a abanar imenso (ela tem uma folga no caixilho e na estrutura, por causa dos tais vidrinhos que nunca levou). Abanou! abanou! abanou! Com imenso barulho!
Fiquei assustadíssima, mas que podia eu fazer? enterrei-me mais na cama e aninhei-me nos meus cães.

No dia seguinte, quando desci, vi que a luz dessa sala estava acesa.
O que eu penso (e que poderei estar errada, claro): o barulho do telefone a tocar insistentemente, irritou... enfim... a "casa". Tipo: "Não estás a ouvir este barulho? Irrita-me! vem cá abaixo que até te acendo a luz!"

Não sei mais o que pensar. Ainda se os meus cães não tivessem ladrado poderia sempre pensar que teria sido um pesadelo, mas... não posso ignorar o comportamento deles.
Só posso acrescentar que não havia vento, mas as janelas também estão sempre fechadas e com as trancas, não houve tremor de terra, e pelo som, eu tenho mesmo a certeza que era dessa porta.

Não encontro qualquer outra explicação para esta situação que não seja de carácter paranormal.
Qual a vossa opinião?



Giro, há possibilidade de existir uma explicação racional, não havia uma simples janela aberta nem nada?

impossível...
alem disso, nessa sala, a janela tem portadas exteriores e interiores com tranca (que eu tenho sempre colocadas) e dá para uma divisão que nem janelas tem...
e como disse eu fecho sempre todas as janelas e as portas todas à chave.
pois... é estranho...

é normal se a casa tem tanta história,a casa dos meus avós(Deus os tenha em paz) também tem mais de 200 anos e também tem histórias...ui...
desde mãos invisíveis nos ombros,a armários a cair para a frente,a vozes a chamar,e visões,tem também de tudo um pouco...
por isso acho mesmo não acho nada estranho o teu relato ;)

pois...
só que eu tenho medo, e gostaria de poder ir lá passar férias, fins-de-semana, etc, sem ter medo...
Tenho medo que faça mal aos meus cães e a mim. Embora eu ache que a casa me permite lá estar.

Citação de: santos em 28 fevereiro, 2010, 20:12
pois...
só que eu tenho medo, e gostaria de poder ir lá passar férias, fins-de-semana, etc, sem ter medo...
Tenho medo que faça mal aos meus cães e a mim. Embora eu ache que a casa me permite lá estar.

percebo-te bem...a casa dos meus avós está inabitada e fechada,é no Algarve e eu há anos que não vou lá porque além de estar em muito mau estado,também tenho medo,apesar de nunca ter visto nada enquanto passava lá férias,quando eles eram vivos :P
Parece parvoíce,mas pronto :laugh:

Mas será que não há nada que possa ser feito?
A "história" dos incensos e orações é que nem pensar, quando o fazia os meus cães adoeciam e com "coisas" graves. Por isso incensos nunca mais. Uma vez foi lá uma senhora, com uma "técnica" de limpeza Essénia e Atlante... mas não sei não....
A mim faz-me pena porque tenho cuidado da casa, já pintei as divisões com cores alegres e gosto de lá ( é em sintra), mas já tenho medo, porque como não vivo lá as minhas ausências são longas e tenho receio que "aquilo" agora esteja descontrolado e maior...

#7
o ideal mesmo seria um/a médium que te acompanhasse a essa casa e "visse" as energias,ele/a podia melhor que ninguém,aconselhar-te... :)


ia mesmo aconselhar-te umas orações e umas rezas mas pelo que sei há espíritos que em vez de se acalmarem,só ficam ainda mais fortes e violentos.

Moon*
Olá,

De facto o que conta é algo curioso e não me parece que seja de todo um caso grave e/ou extremo. Se quem lá "habita" (digamos assim), é os teus antepassados, a casa de facto pertence-lhes mais a eles do que a ti visto que devem ter sido os fundadores da casa e porque vivem lá a mais tempo (vida/após morte).

Quando acendes incenso e acontece isso aos seus cães é curioso, visto eles de facto serem os mais sensíveis em relação a essas coisas. Claro que certamente teria vários "episódios" que ocorreram nessa casa e que devem ter sido curiosos contudo há algumas questões que me vem a mente. A primeira é se algo aconteceu especifica nessa divisão ou se houve alguma espécie de guerra por esse pedaço da casa. A segunda questão que coloco é se o chão já foi de madeira ou semelhante e se poderá ter havido alguém "enterrado" em baixo da casa após a sua construção, no caso de encobrir um assassínio (de facto é algo um bocado macabro). Por último, há aqui no fórum um programa da computador para tentar gravar EVP, eu se calhar aconselhar-lhe-ia a fazer duas coisas, primeiro ou acendia uma vela e fala com a sua voz e explica o que se anda a passar os seus medos o que acontece a casa e que gostaria que as pessoas lá encontrassem paz de espírito e partissem (se for a sua intenção, certamente saberá o que gostaria de dizer, estou só a supor), ou então fazer a mesma coisa mas antes tentar gravar uns EVP fazendo questões, e/ou na altura da vela e falar o que quiser fazer uma gravação a ver se depois capta respostas. 

Faça uma pesquisa no fórum, analise comentários, pondere algumas situações e de facto faca principalmente o que sentir que estará mais correcto ou aquilo que acha melhor, pois certamente será o melhor caminho.

Cumprimentos.

Olá

Bem, lá aconteceram várias coisas, quanto ao suicídio, sim, creio que foi nessa divisão, quando era estábulo e nem sei de quantos anos estamos a falar, mas creio que cerca de 70/80 anos.
Quanto à morte violenta, que será tb dessa data, foi considerada um acidente e a pessoa em questão foi ilibada.

Quando lá vou eu "falo" para a casa, um pouco para ter uma "aliança", procuro dizer que me devem ajudar, pois sou a única descendente da família... Mas a sensação que tenho para mim própria quando fazia esses "discursos" é que eu estava malukinha...
Várias pessoas sensíveis disseram-me para não ir para lá. Que onde vivem os mortos não devem habitar os vivos. Mas não posso abandoná-la nem deixar que entre em ruínas e como posso lá vou pintando aqui e acolá e cortando as ervas, mas agora a minha saúde já não me permite... mas ainda gostaria de estar lá descontraidamente.
E não sei o que faça... :(

Não, eu não me meto com mais experiências...
O que me aconselham? Onde poderei ir, local de pessoas idóneas e sem que me levem dinheiro que eu não tenho?

Moon*
Se calhar quem lá está não considera que tenha sido acidentalmente, além disso é curioso ter sido antes um estábulo, ou seja, não foi uma parte da casa de raiz.

Falar para a casa não é algo mau. Tente lá ir, acender uma vela, falar para a casa tentar compreender e falar com essa pessoa que lá foi assassinada e dar-lhe algum conforto, e poderá ser que a pessoa comece a sentir-se melhor e que encontre o seu caminho. A gravação só ajudaria a tentar captar alguma voz do além alguém que quisesse dizer algo para depois partir em paz.

Veja aqui o que é um EVP:

https://portugalparanormal.com/index.php/topic,26.0.html

Software para gravar um EVP:
https://portugalparanormal.com/index.php/topic,395.0.html

... com o seu tutorial:
https://portugalparanormal.com/index.php/topic,687.0.html


Aqui encontrará exemplos de pessoas que gravaram EVP e colocaram no fórum:
https://portugalparanormal.com/index.php/board,9.0.html


Tente fazer primeiro algo assim a ver se obtém algum resultado mas não desista a primeira ou segunda tentativa de gravar algo. Quando sentir "algo" estranho ou vontade de gravar ou algo assim, se calhar será a melhor altura para o fazer. Pode ser que obtenha alguns resultados e que seja algo que lhe ajude.

as coisas não acontecem só nessa divisão, este episódio que contei é que aconteceu...
As outras coisas, como espelhos que partem e se estalam na parede, quadros que caem, os barulhos, aconteceram noutros sítios. Mas claro que sempre se poderá encontrar explicações para estas coisas.
Outra coisa estranha que também me impressionou muito, foi, quando lá vivia, uma vez andei lá em limpezas e depois coloquei na porta do meu quarto, uma daquelas placas, que se colam nas portas, e aquela dizia o meu nome. Estava toda vaidosa daquela placa e claro que continuei as limpezas. Mais tarde, quando subi, fiquei enregelada, porque a porta estava a escorrer uma espécie de resina vermelho escura. Fiquei arrepiada, mas claro que posso sempre pensar que foi uma reacção química com o spray de limpar o pó que usei, não é? Alguns desses pingos ainda lá ficaram, secos.

Muitas vezes tinha de dormir de luz acesa e sentir quando vinha o frio, e tive reacções físicas, mas posso sempre dizer que era a gastrite, depressão ou o prolapso da mitral...

Por isso, não, não me meto com mais experiências... tento passar o mais despercebido possível quando agora lá vou.

Moon*
O que disse pode a mesma fazer, se sentir algo especifico numa divisão colocar o portátil por exemplo e tentar gravar algo estando sempre a fazer questões para ouvir mais tarde.

Mas também poderá optar por esperar outras opiniões e de facto pode ser que alguém ajude como pediu a pouco, ou saiba de alguém que não cobre dinheiro e seja de confiança e que lide com esse tipo de coisas.

Sim, Moon isso era o ideal... alguém que perceba e saiba lidar com essas coisas "a sério", porque depois quem lá ficava era eu e aquilo podia ficar mais irritado comigo.

muito obrigada por acreditarem em mim e me ajudarem com as vossas sugestões.

que susto!  :o
bem, não estás sozinha em casa, isso podes ter a certeza. e quando digo isso, falo mesmo de entidades que tenham ficado presas à casa e que não queiram sair tão cedo.
fiquei com uma duvida que achei curiosa, porque é que fechas as portas interiores da casa à chave?
"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana." Teilhard de Chardin