in: sluizalves.wordpress.com/2011/04/25/vagabundo-do-tempo-2/


O tempo passou lento, lento...

E nova verdade se revelou

O amor, a vida, os momentos

Teve o seu principio alegre

Inédito no retrato passado

Acabado por razões instantâneas

Ao parecer dos antigos amantes

Que desdobram essa selva de pedra

A agonizar o ser apressado, pobre

A correr, a voar em outro mundo.

Que sempre foi o mesmo, o próprio

Desencarnado na garganta solitária

A desembocar um triste abalo

Na sismidez de uma mente ilusiva

Fanática aos pensamentos sonhadores

Desse mim que não foi um nada.

Nada... Somente o comum vagabundo

A caminhar de cidade em cidade

Aprendendo, dialogando, ensinando

Eternas esperanças idealizadas

A contribuir com tudo e todos.

Que passaram no tempo lento

Na lentidão do sofrimento agarrado

Amordaçado por várias atitudes

A desmoralizar sonhos à frente

Presente aos que me acompanhar

Nessa procura zonza e cansativa

Pois o tempo não é tempo

O tempo passa... Passa...

Passa o tempo lento

Como vagabundo do tempo.

Por momentos pensei que ia conhecer a veia poética do Incertus... Afinal é poesia de  fonte certa.

  juro que pensei isso no momento em que postei...

mas a esse respeito... se ela existe... deve ser uma arteríola muito bem escondida... 

mas não se preocupe que voce não vai ser o unico a "cair"... 

abraço

Citação de: incertus em 07 fevereiro, 2015, 04:17
juro que pensei isso no momento em que postei...

mas a esse respeito... se ela existe... deve ser uma arteríola muito bem escondida... 

mas não se preocupe que voce não vai ser o unico a "cair"... 

abraço

Pois não foi, não senhor 

Deixe lá Incertus, para haver quem escreva, também tem de haver quem saiba ler com determinados olhos e seleccionar ..

Cumpts

Oh pá! Eu aqui à espera do momento poético do incertus!!!