Gostaria de vos contar a minha primeira experiência "paranormal", algo que ainda hoje me faz alguma confusão.

Estava eu no secundário (10º ou 11º ano), o meu avô pela segunda vez que tinha ido sido hospitalizado devido aos diabetes e a uma infecção grave num pé, que lhe provocou anemia... Esta segunda hospitalização resultou com a amputação do pé que tinha a infecção (desculpem estou a escrever este texto e parece que olhando para a palavra infecção, tive um déja vu...), mas continuando, após a amputação ainda no hospital, ele ia ter alta pois tudo tinha corrido bem, a casa dele já tinha sido preparada para a cadeira de rodas... num domingo antes da sua alta, infelizmente não consegui que os meus pais fossem lá visita-lo pois estávamos a uma distancia de 500km do hospital de coimbra, eis que segundo a minha avo, a minha tia (irmã da minha mãe), e o marido dela, ele estava muito bem disposto, sorridente, e começou a falar de todos nós, e deu uma especial atenção a mim, mesmo sem eu estar lá, disse que tinha muita pena minha, que gostava muito de mim, que adorava a forma como nos assávamos castanhas e eu só lhe dava as pequeninas... (fiquei com ele e com a minha avo, durante um ano quando tinha 11 anos)... Ele olhava muito para o teto, estava com uma boa cor, como nunca se tinha visto há muito tempo e As ultimas palavras da visita deles tinha sido para mim, ao outro dia, ele faleceu 

Até aí, nada de muito estranho... se não fosse 3 dias antes de ele falecer eu ter este sonho:
Encontrava-me no balnear na escola para ter ginástica, e no meio do balnear estava um caixão, e só estava eu, o balnear era igual apenas estava lá uma escadas castanhas perto da porta ao qual eu não conseguia ver onde elas iam ter, pois cada vez que tentava levantar a cabeça, eu não conseguia... De repente vejo a minha avó nesse mesmo balnear... e a decoração mudou, vejo o terreno em frente a casa dos meus ditos avôs, e vejo a minha avó a empurrar uma cadeira de rodas onde estava o meu avô, para a minha direcção, mesmo como se eu fosse um pano que eles atravessassem, e quando olhei para trás, só via a cadeira vazia, e a minha avó a empurrar e olhou para mim...

Nesse momento acordei, assustada, com muito medo, aflita... estava tão confusa... O melhor de tudo, é que foi precisamente depois de me ir vestir nos balneares do ginásio da escola e quando ia a preparar-me para fazer ginastica, que recebo um telefonema do meu pai na escola, a dizer que tinha acontecido uma coisa grave para eu ir para casa, o meu avô tinha falecido... 

Não me deixaram assistir ao funeral dele, ele era um pai para mim e ainda hoje fico triste ao pensar nisso...