Primeiro post a seguir à apresentação, claro

Ora bem, a minha história com o jogo do copo começou muito novinha, nem eu tinha noção do que estava a fazer. Tinha cerca de 7 anos e estávamos na altura do Carnaval, a minha família "emprestada" estava a fazer horas para alguma coisa, então decidiram jogar ao jogo do copo. Eu era pequena e nem sabia o que era aquilo, e então os adultos deixaram-me participar (se estivesse no lugar deles, não deixaria, mas passando à frente!). Não me lembro de nada do jogo, apenas uma pessoa que não estava a participar gritar de dentro da sala (estávamos a jogar na cozinha, fechadas à chave) para perguntarmos ao espírito a que horas é que íamos jantar! Não sei porquê, mas aquilo mexeu mesmo comigo, comecei a chorar, porque eles não acreditavam, e tinham de acreditar, e chorava, chorava, chorava. Nessa mesma noite, estava a dormir com uma das raparigas que fez o jogo e acordei a meio da noite para ir à casa de banho, e ao fundo da cama vi algo. Eu própria tenho muitas dificuldades em acreditar no que vi, era pequena, estava sugestionada, mas nunca se sabe. Era uma espécie de mulher, acho eu, pequenina, a flutuar, ao fundo da cama, como já disse. Tinha um vestido comprido e cabelo comprido, e parecia que estava uma ventania desgraçada, pois tanto o cabelo como o vestido ondulavam bastante. Só que não tinha cara, apenas a forma da cara, mas sem olhos, narizes, nada. Fiquei em pânico, acordei a Mónica para ir comigo à casa de banho porque tinha medo, mas quando voltei a olhar não tinha lá nada O.o

Tal como disse, até este relato me deixa um bocado duvidosa. No entanto, tenho um mais recente, e certamente o meu último! Cheguei a fazer mais jogos durante a adolescência, mas (felizmente) nunca deram em nada de mais. Esta situação aconteceu em 2004, tinha eu acabado de mudar de casa. Um pequeno aparte, a primeira noite que passei nesta nova casa, tive um sonho em que um espírito habitava naquela casa, mais precisamente na garagem, resultado, durante todo o tempo morria de medo de estar na garagem à noite. Adiante, na altura tinha 14 anos, e decidi jogar ao Jogo. Estava com a minha melhor amiga, fechámos a porta do meu quarto e baixamos a persiana. Fizemos o jogo todo com os papeizinhos do costume, e começamos a jogar, como iluminação tínhamos duas velas (tea lights). Não houve preces nem orações nem nada de mais, apenas a pergunta "está aí alguém?". Até aqui, nada de mais... A minha amiga estava contra a porta, e eu vejo a passar pela frincha da porta uma sombra, rápida, as duas chamas das velas começaram a dançar, e eu olhei para a minha amiga e ela estava a revirar os olhos. Só me lembro de dizer "Filipa, tu tás bem???" e ela muito naturalmente olha para mim e disse que sim... Apaguei o raio das velas, abri a persiana e nunca mais joguei!

Ainda hoje nos rimos desse dia, até porque ela não se lembra de estar a revirar os olhos. Hoje rimo-nos, mas na altura não achamos piada nenhuma. A verdade é que nessa casa aconteceram as coisas mais estranhas... Histórias para outros tópicos gigantes Não sei se fomos nós que despertamos a entidade, pois tanto quanto fiquei a saber depois, a casa já tinha "inquilinos" antes de nós, mas ele só se manifestou depois do jogo. Mas a mesma fonte que nos assegurou a existência da entidade, disse também que ele tinha respeito por nós, já lá estava antes de nós e ia ficar depois de sairmos, estava apenas apegado à casa e não a nós.

Não tenciono voltar a jogar, pois agora tenho consciência dos problemas que posso ter por causa destas brincadeiras, e eu sou muito fraca para estas coisas! De qualquer das maneiras, espero que tenham gostado dos relatos

Porreiro, mas acho que no meu perfeito juízo não fazia isso em casa. Sei la, não sou experiente nestas coisas do jogo do copo mas pelo que li que pode acontecer, não recomendo a fazê-lo em casa. Mas conta mais, faz uns tópicos sobre a casa, estou interessado em saber mais.

Amigos, sendo um bocado chato e repisando o que já foi dito em outros tópicos, o jogo do copo é uma forma de invocação. Para haver invocação não é necessário extensas fórmulas em latim, basta a vontade de chamar um espírito à nossa presença. Nenhum espírito com boas intenções produz efeitos desagradáveis nas pessoas, sejam eles quais forem, portanto, não é de nenhuma forma bom chamar o que quer que seja. A invocação é semelhante a abrir a porta de casa a um desconhecido sendo que esse desconhecido pode ser um potencial ladrão. Depois de "entrarem dentro de casa" é muito difícil expulsá-los. Se eles já estão à espreita para aproveitarem os nossos pontos fracos e passar para o lado de cá, agora imaginem quando são convidados... Os efeitos são variáveis, desde "simples" vultos até possessões demoníacas. E não se pense que a brandura deles é constante, geralmente ficam cada vez mais agressivos no prejuízo de pessoas e  bastante irritados quando se tenta expulsá-los. Não embarquem em teorias New Age que dizem que banhos de descarga e defumações são eficazes, porque não são. Seres que não têm 5 sentidos como nós não se deixam afectar por odores, sabores ou sensação de tacto.
Outro erro frequente é o de que como não aconteceu nada no primeiro jogo, não há perigo nenhum. Às vezes o resultado de um jogo do copo pode levar anos a produzir efeitos. Façam da forma que acharem melhor, mas a minha opinião é a de não voltarem a fazê-lo.

Citação de: MrJonny em 28 março, 2012, 16:42
Porreiro, mas acho que no meu perfeito juízo não fazia isso em casa. Sei la, não sou experiente nestas coisas do jogo do copo mas pelo que li que pode acontecer, não recomendo a fazê-lo em casa. Mas conta mais, faz uns tópicos sobre a casa, estou interessado em saber mais.

Pois, eu na altura não tinha perfeito juízo. Foi a última vez que o fiz, pois só depois me apercebi das consequências graves que podia decorrer daquilo. Não tenciono mesmo fazer de novo! Em relação à casa, será um tópico mais extenso, mas prometo que irei postar

Ah, e Chacal, não estás a ser chato Eu deixei de o fazer porque ganhei consciência. Não muita, mas a suficiente para não repetir o jogo, nunca mais Quando digo que não estás a ser chato, digo-o porque há sempre pessoas que por mais que leiam as coisas, os avisos, as recomendações, ignoram. Mais vale prevenir do que remediar, e com coisas que não se sabe mexer, a prevenção nunca é suficiente.

Citação de: Nadya em 28 março, 2012, 21:08
Pois, eu na altura não tinha perfeito juízo. Foi a última vez que o fiz, pois só depois me apercebi das consequências graves que podia decorrer daquilo. Não tenciono mesmo fazer de novo! Em relação à casa, será um tópico mais extenso, mas prometo que irei postar

Ah, e Chacal, não estás a ser chato Eu deixei de o fazer porque ganhei consciência. Não muita, mas a suficiente para não repetir o jogo, nunca mais Quando digo que não estás a ser chato, digo-o porque há sempre pessoas que por mais que leiam as coisas, os avisos, as recomendações, ignoram. Mais vale prevenir do que remediar, e com coisas que não se sabe mexer, a prevenção nunca é suficiente.

Só para terem ideia, após algumas sessões do jogo do copo, uma das pessoas que mais regularmente estava presente, teve um surto psicótico do qual nunca mais recuperou a 100%. Era a mais racional dos que praticaram o jogo, talvez a mais céptica. Até arranjou uma explicação "mecânica" para a deeslocação do copo. Foi a primeira a passar-se. Passado 1 ano deixei de a ver e já passaram 10 anos depois disso. Voltei a vê-la no mês passado, não me reconheceu. Parecia um espectro, portanto continua desequilibrada...